Resumo de atividades 2017 J. Brayner e, Comentários
No resumo de
atividades de 2017 do 1º mandato no Legislativo de F. do I. de J. Brayner do
PRB, publicado em uma página dupla de boa qualidade, que deve ter sido
distribuída e se encontra na entrada de seu gabinete, ele destaca: Trabalho na
Juventude, Área da Saúde, Segurança Pública, Patrimônio Público, Pessoas com
Deficiência e Programas de Profissionalização, Crianças e Brincadeiras, Mulher
e 8 de março e, Educação e o dia do Professor.
Consta no panfleto
duas considerações: “Integração entre o poder público e a população ... que é a
detentora de conhecimento dos problemas e necessidades do nosso Município”. E,
“Força de trabalho de uma cidade resulta em seu equilíbrio econômico”.
Lembremos que J.
Brayner também é pastor da Igreja Universal que tem jornal próprio, onde
levanta temas políticos e religiosos.
Comentários
O Cristianismo nos diz: “amai-vos
uns aos outros assim como Eu Voz-Amei. Creio eu, que isso é valido para todo o
sempre, assim como 10 mandamentos e se refere à HUMANIDADE (jovem, velho,
homem, mulher).
A sociedade humana Ocidental nos
diz: “A lei é igual para todos”.
Platão no seu livro A República,
nos prova a IMPOSSIBILIDADE da sociedade perfeita. Mesmo convivendo com as
palavras certas, do Cristianismo e das Sociedades Humanas.
Há uma linha tênue entre o bem e
o mal.
Um parêntese: Os países
Ocidentais, o Cristianismo, se saíram muito bem antes das guerras e depois das
duas grandes guerras. Nunca se concebeu
a ideia de “regimes políticos assassinarem pessoas”. O que não se pode
dizer do Oriente e sua vocação
totalitária de poder, já que ignora
os fundamentos Ocidentais. O caso
mais gritante de extermínio de um povo foi o caso de Holodomor na Ucrânia. Foi
uma decisão política que assassinou
por fome 6 milhões de pessoas. Inclusive impedindo que outros países levassem
alimentos. O resultado é que, tanto a URSS quanto a Alemanha Nazista se
consumiram pelo ódio; uma no fim da Guerra, outra, décadas depois. Considerando
ainda, que o sistema Nazista em tese,
era oposição
comunismo na questão do internacionalismo,
quando ele próprio era nacionalista e
ambos “socialistas e totalitários”. Não era, algo do Ocidente!
De fato, o Oriente havia saído
vitorioso da guerra. Agentes da URSS, infiltrados no governo Americano de F.
Delano Roosevelt (Livro de Diana West: “A Traição Americana”), haviam prolongado a guerra por mais dois anos e conseguiram dos EUA, as armas para combater a Alemanha e
anexar a Europa Oriental. Quando disseram a Winston Churchill, que a URSS havia
engolido a Europa ele respondeu:
Engolir engoliu, vejamos a digestão! Dito e feito, anos depois, a URSS somando
a crise da Ucrânia, entra em colapso econômico. Na verdade, isso era a prova
cabal de que o Estado não deve jamais ser “agente econômico”. O sistema
econômico, requer a necessidade de um Estado precisamente para que a lei
seja igual para todos e que, na medida do possível se harmonize os modos de produção e trabalho, para que, eventualmente
a Paz e o Amor, possam acontecer espontaneamente e sem caricaturas. Isso é
máximo.
O leitor deve estar se
perguntando por que, dei-essa-volta? Pois bem. Sai do pequeno círculo dos vereadores de 1/6000
cidades, para um círculo de fundamentos
da sociedade e lá, vimos dois modelos
básicos de civilização: Oriental e
Ocidental. E demos a Ocidental um voto-de-confiança, o que não dèmos à
Oriental. E também fizemos um comentário sobre a “Traição Americana”, que é um
fato, aconteceu e, há “arquivos” a respeito do assunto. Então, podemos supor
que o sistema, político econômico Ocidental, segundo a civilização Oriental,
têm necessariamente, pelo amor-ao-próximo (genérico) e a lei-igual-para-todos,
necessariamente, tem “uma sociedade
aberta e, os seus inimigos” ou, aos seus inimigos [01].
Quando o Mercado Chinês entrou no
Ocidente pelas portas do Paraguai, com a conveniência do Ocidente, algo havia mudado na conclusão dessa
conjuntura internacional até Karl Popper. Para tanto, bastou que a URSS
deixasse de existir naquela forma.
Doravante o Oriente entraria no Ocidente pelas vias ditas por Karl Popper para alterar substancialmente
a economia Capitalista pelo viés do “meio ambiente”. Na política usariam da
estratégia de Gramsci pela <<tomada>>
das instituições privadas e públicas. De fato, tudo isso acontece. O Foro
de s. Paulo, creio, já no seu XXV encontro, por criar essa perspectiva de golpe e conspiração na América do Sul, é um órgão que devia ter sido extinto, [02] extingo
legalmente, segundo as leis do Ocidente, e não foi.
Agora, volto ao vereador de
1/6000 municípios. São cerca de 50 mil vereadores em todo o País, dirigidos por
32 agremiações políticas de esquerda (...), somente agora, se afiguram umas
duas ou três de direita (...). A total maioria dos partidos têm em mente as
questões que se fizeram (que a
esquerda fez) mais candentes como o meio
ambiente (vários nomes, vários termos para a mesma coisa, diria, uma legião,
com conotação cristã), o movimento
social e seus vários nomes: racismo, homofobia, deficientes, mulheres
(feminismo), ideologia de gênero, gaysismo, feminicídio. E, um discreto e
atuante fascismo entre o Estado como
corporação e as corporações privadas como aliadas
de um plano de desenvolvimento
econômico (...), voltado à agricultura, segundo uma suposta vocação agrícola, alentada em 1980 quando se disse que o
“Brasil era um País eminentemente Agrícola” (e todos no governo
acreditaram), a que o governo de Ratinho Jr faz referência, quando diz que o
Paraná será um Grande Celeiro!
Logo, definido (...), os destinos
econômicos do País, do ponto de vista desses 32 partidos de esquerda que
dirigem 50 mil vereadores, só resta a eles, uma posição de defensiva, nada mais.
E são obrigados a seguir a lógica
do socialismo e não podem falar nada diferente desse caminho que já foi
traçado. Assim, resultam as evocações
dúbias e defensivas como “integração entre o poder e o povo”, ou “a força
do trabalho de uma cidade e o seu equilíbrio”.
E tudo isso é dito no Estado Municipal e não só por um vereador, mas
todos. Como pensar diferentemente disso?
Hipóteses e sonhos tendo uma realidade pujante à sua frente que sua pobre visão
não alcança!
A resposta é simples, não
pensando! Basta dizer, que as Câmaras Municipais, e essa não é diferente,
objetivamente, ela tem regulamentos fortíssimos que impedem quaisquer evoluções
na política, a Câmara existe para inibir e diminuir o vereador. O vereador se
mostra como <<paredão>> ou tradutor daquilo que fazem na política
maior.
Não obstante, o vereador e, o
executivo, é quem elegem o deputado e senador e os partidos existem em função
de cada um dos 50 e tantos mil vereadores. Portanto, eles têm poder. Mas abrem-mão
de seu poder, quando se pautam pela “estranha realidade do mundo estatal e
político”, que possivelmente, tenha se transformado em um gigante corporativo e
tenha adquirido vícios anti-humanos. E não é por conta do “volume” de
funcionários públicos, que mal chega a 10%.
É simples, o Estado (geral) em
Foz do Iguaçu, concentra 20 mil funcionários públicos. Creio que a força ativa
do município chegue a 70 mil. Portanto 50 mil, devem estar “lotados”, no Setor
Privado. E, no entanto, a Câmara Municipal, que evidentemente tem a
representação de uma ou outra
corporação privada, se sente à vontade para não levantar questões econômicas do
Setor Privado.
Questões que poderiam
mudar-a-face da cidade, para melhor e o vereador em questão, não perderia seu
tempo com temas tão secundários ou, de frações de situações que resultantes de
um processo maior e que alia à salvação de alguns grupos sociais minoritários,
quando a maioria, apenas parece, estar salva!
E
certamente esses temas, que o vereador acredita que o povo saiba como resolver,
não estão presentes no vocabulário do povo em geral, quanto
não estão presentes tão pouco, nas organizações políticas. Porque não lhes
interessa. Ou seja, temas econômicos e não indicações, aprovação de verbas e
moções de aplausos ...
Lembro de o Vereador Brayner
haver entrado no tema dos “galpões abandonados” na cidade de F. do I. E lembro
igualmente de haver expandido esse tema, chegando a uma estrutura
econômica da cidade. [03]. Quando fiz uma matéria sugerindo que o vereador
explorasse esse tema pela sua importância, pois que isso poderia criar grandes
perspectivas econômicas mediante uma diplomacia e ajustes do Estado Municipal
junto ao Setor Privado. Pois que, o Estado municipal, ele já faz isso, mas, o
faz de forma defensiva e sem
objetividade aos interesses do povo e, obviamente, cidade.
E para situar, o peso das
questões das ciências humanas, os vereadores, assim como os professores, eles são
pequenos “artigos e incisos” de uma lei maior e que certamente, não me parece
ser, a constituição brasileira.
Ora, se não fazem a distinção
econômica entre construir um prédio de salas de aluguel que concentra recursos
e não gera empregos e não cumpre nenhuma função social, se não conseguem
distinguir essa estrutura econômica que tem um fim em si mesma, da necessidade
de organização, segundo critérios econômicos capitalistas dos catadores e metalúrgicos
da cidade para construir máquinas para os primeiros ..., então, estão na
economia municipal, assim como “cegos em tiroteio”. Evidentemente há outras
estruturas e outras questões de extrema importância e que fariam diferença com
relação à estabilidade e, a prosperidade municipal. Mas, esperar isso dessa gestão é pura perda
de tempo. Não vão pensar em mais nada que não seja eleição. A única coisa que a sociedade mais consciente pode fazer é indicar
vereadores para 2020, com um novo conceito
de política e economia, que não seja esse, com viés ideológico. Onde tudo
já vem pronto e acabado!
____________________________
[01] - A
sociedade aberta e os seus inimigos - Karl Popper sinaliza o anti-humanitarismo
("fechar a porta a todas as ideologias igualitárias, democráticas) e o
antiuniversalismo (sustentar a diferenciação entre a própria tribo e as outras)
como tendências maiores destes sistemas, por oposição às sociedades abertas,
radicadas na razão, na liberdade e na fraternidade entre os homens.
[02] - Também
teriam que ser extintos, os partidos que congregam a mesma organização do Foro
de s. Paulo: PDT, PT, PPH, PSB, PSOL, PCdoB, PCB. A totalidade são organizações
comunistas, quase duas centenas delas, são clandestinas.
[03] - Como,
“uma estrutura da cidade”, me refiro à principal delas, a que envolve os
terrenos, as construções de prédios e os alugueis. Exemplo: neste mês de agosto
J. Bolsonaro sugere que F. do Iguaçu, crie “Tilápias”. Ele não pode dizer mais
nada que isso. Mas, sugere um incremento na estrutura produtiva, quando, ao
invés de construir prédios de alugueis – esgotados – se construam pequenas
fábricas de enlatados de peixe e afins. Disso tratam as “estruturas econômicas”
de uma cidade. O economicismo vulgar das universidades, trata da macro-economia
com bases na economia internacional, bolsa de valores, estatísticas,
administração de empresas e matérias primas. O que francamente não reflete em
nada nas cidades, exceto no aumento dos preços e isso não é reflexo, é um
desastre econômico, uma anomalia à realidade. Seria como “adivinhar” os “rumos
do mercado” e por prevenção, nada produzir e nada ter.
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