Os
limites do Turismo
Para
sair fora desses argumentos de políticos, jornalistas e escritores da “nova era”
[...], desde Frei Beto, Leonardo Boff etc., posso dizer que o maior problema da
economia brasileira são os monopólios
privados e mistos ou, o espírito de monopolização de um setor da
economia, ou vários setores, através de um cartel para impor preços e regrar
mercados [...], segundo a “conversa-mole” de protecionismo Et cetera e, as corporações do Estado
para defenderem os “seus direitos inimagináveis”, direitos impensáveis ao ser humano que ainda
não está contaminado pela “união desses poderes velhacos” e seu controle sob os meios de
comunicação. Mas, não é sobre os monopólios e corporações que vou falar,
mas sobre o porquê de eles
existirem e serem tão camuflados na sociedade. Cumplicidade?
Bem,
para tanto vou usar uma cidade como referência. Uma cidade que conheço bem e
que, devido suas
características (1) de fronteira e (2) contrabando dos produtos do mercado chinês (tema vencido é verdade, mas já causou o estrago que queria causar).
Outra característica (3) de imposição de poder político e direcionamento
político nessa cidade, digamos, com suas corporações e monopólios [...] é a
influência de uma Estatal controlada pela <<esquerda>>, quando não
há direita [...] e que <<essa esquerda>>, tem uma agenda política
internacional, voltada ao que chamam de “meio ambiente”, “mudanças climáticas”,
“água boa, no sentido de controle das bacias fluviais” e “sustentabilidade”,
tudo voltado à uma agenda internacional, com propósitos políticos definidos que
fortalecem as corporações e os monopólios ou, “fundações”. Outra
característica, (4) seria a ação das corporações dos políticos da Assembleia Legislativa e os
monopólios privados e mistos da agropecuária do estado [...] sobre as cidades,
o que direciona um modelo de economia indivisível e concentrador.
Tendo
dito isso, volto à essa
cidade e constato uma (5) quinta característica, que é comportamento
empresarial, ladino,
conspirativo e especulativo. São três adjetivos que definem a atual situação
econômica na cidade. Uma situação deprimente. Uma cidade onde não se encontram Matérias Primas. Aqui não
cabe expor o que são e a importância das matérias primas, mas acredite, elas
são a principal alavanca da economia plural. Mas isso, é o que eles não querem!
Poderia classificar isso como egoísmo [...]. Outra contradição é a quantidade de prédios
abandonados [...] e o aluguel especulativo. A questão dos “alugueis” se divide em
duas mãos conflitantes: uma, aqueles que pagam o aluguel “forçado” no sentido
amplo do termo: forçado; outra, aqueles que cobram três meses antecipados e
ainda exigem do locatário que pague seu imposto anual do imóvel. Esse é o caráter especulativo. O que faz com que os “empresários e
políticos” locais, se unam para construírem “prédios suntuosos”, a título de
desenvolvimento e aluguel de salas, o que lhes dá uma renda anual de alguns
milhões (R$) e, não arriscarem muito menos que isso, para construírem uma
indústria de pescados ou, de barcos, precisamente pela falta de matérias primas e máquinas. Esse “modus
operandi” da economia local, voltado à construção civil, quando adensado pelo
turismo (ora, decadente) e ainda o comércio local é e não é, uma astúcia; é uma astúcia no
sentido em que ninguém mais entra nos “negócios”, considerando a dificuldade e
não é uma astúcia, porque eles próprios seguem juntos ao mesmo precipício.
Agora
mediante a isso que foi dito, uma coisa
é, esse “meio empresarial” que age como inimigo
de si mesmo (pseudo-concorrência) e outra coisa são as ações do Estado
corporativo e dos Monopólios privados e mistos, dando
direcionamento à economia, segundo orientações internacionais! E isso me faz lembrar
de um “líder político”; “líder”, por estar no lugar certo, na hora certa e ter
dinheiro e tempo [...], que disse que: “a cidade não precisava de indústria e
que já tinham uma indústria sem chaminés: a indústria do turismo! [...],
esqueceu-se das fornalhas dos hotéis [...]. Nesses poucos dias que são apenas o
começo do que virá daqui para diante [...], pudemos ver a decadência imediata
do turismo! Ele estava errado, mas continua achando o mesmo, porque deu certo
para ele e sua família, que mantém um “certo monopólio” de alimentação Et
cetera.
Bem, o tema é complexo e isso que está
escrito é apenas uma nota, que nem será observada [...] pelo limite de visão, intrínseco a essa realidade
que se apresenta e também aos objetivos de
agendas [...] desde fora da cidade, <<agendas>> que
demonstram uma opulência, mas, sem consequência útil à cidade econômica. Mas, funcional à cidade política, por isso a
cegueira política, como, a do “grande líder do turismo”. Infelizmente, assim
como os sindicatos lutaram contra “moinhos de ventos”, as várias associações e
conselhos [...], da cidade, apenas reverberam, apenas refletem essa realidade e
não fogem disso com receio de desagradar; é interessante uma observação nessas
alturas: muitas vezes ouvi pessoas dizendo sobre tal pessoa, ser boa eu diria,
normal. E que essa pessoa boa, deveria ser eleito para atuar na política. E
isso existe. Existem pessoas boas na política. Mas, sinto em informar que
política, ciência política, está alguns patamares acima, da condição de estar sujeita, à qualidade ou não qualidade da
pessoa [...], se boa ou má. Ou seja, tal vereadora é uma pessoa boa, no
entanto, como pessoa boa ela quer criar uma lei a que deu o nome de “IPTU Verde”.
No projeto, tudo parece favorável, não obstante, na aplicação real, os efeitos
são desastrosos, além de sugerir o desdobramento do imposto. Então, não
importou o fato de ela ser boa, porque, mesmo os maus aprovaram o seu projeto.
De fato, a única consciência desses deslizes políticos, econômicos, seria uma imprensa, segundo o próprio termo.
Se isso não existe, não existe também a condição de ser bom ou mau, não há parâmetros para medir isso.
Salve [...] a imprensa e crie parâmetros! Alguém pensou nisso?