terça-feira, 6 de agosto de 2019

Vereador Anuncia Hotéis para Funcionários Públicos


Vereador Miranda Anuncia uma Nova Concorrência aos Hotéis Privados de F. do Iguaçu



Orindiuva é uma cidade nos confins do Estado de São Paulo. Uma população diminuta e voltada a agricultura basicamente e, um caudaloso rio que passa pela cidade, onde os comerciantes locais praticam a pesca amadora regada a cachaça. Na verdade, se reúnem porque não tem nada mais o que fazer. E nessa cidade tem um Banco do Brasil, o único, que fez o <<seu clube>>, quando gerente do Banco é o presidente do Clube e os funcionários os sócios. É a cena de uma família em final de semana. Bem, falo de algo que acontece antes, do jagunço da esquerda o senhor FH Cabuloso. Disso, ele não tem culpa. Talvez, seu pai!
Talvez os vereadores e entre eles o senhor J. Miranda, que são eleitos e são do governo e não, necessariamente, do Estado. Portanto, em um primeiro mandato, são viajantes forasteiros da política municipal e talvez eles não saibam que cada  instituição pública: PF, Receita do Estado, Receita Federal,  PRF, BB, CEF, Petrobras, Juízes, fiscais, ascensoristas, porteiros, etc., tem o <<seu clube>> em cada bendita cidade. Inclusive o Banestado que foi fechado há muito, mas está sempre na mídia da corrupção, junto com todos os outros bancos dos Estados, o Banestado (e creio que todos os outros bancos), ainda tem o <<seu clube>> de ex funcionários públicos: aposentados, na ativa, sabe-se o Criador.
O que sustenta isso, não faço ideia, mas, quem conseguiu verbas para construir essa monstruosidade de aparatos de “diversão pública prive do Estado”, foi dinheiro de impostos. E esses clubes não tem nada a ver com os sindicatos, que são outros tantos aparatos!

Mas, foi uma associação de funcionários públicos do Paraná, que segundo o vereador J. Miranda, que conta com 50 mil funcionários filiados, foi ela quem decidiu construir um prédio de apartamentos em F. do Iguaçu para os pobres funcionários que vêm visitar as Cataratas e não querem gastar o seu rico dinheirinho nos hotéis da cidade ou, no nojento capitalismo. 
Esclarecendo, a Associação é uma corporação dentro de outra corporação maior. Claro que, o dinheiro da associação de funcionários públicos, fundamentalmente, é dinheiro de impostos dizer o contrário disso é ignorância.
 Claro também, que toda instituição Norte Americana como faculdades enquanto <<Instituto>>, elas recebem verbas do Setor Privado para funcionarem. E, logicamente, em um País capitalista e civilizado, ela investe o dinheiro que sobra e, aumenta o capital. E assim mesmo, os capitalistas continuam investindo. Com esse dinheiro excedente, no caso de ser uma Universidade, ela dá bolsa de Estudos a alunos que não possam pagar e que tenham vocação.
Mas falamos de Brasil e há um momento ingênuo, pueril, quando o Vereador Miranda, diz: “Este é mais um benefício para os funcionários públicos”. Lá no fundo da câmara, não resisti e ao mesmo tempo em que ele disse: funcionários públicos – disse: povo! Disse isso, porque há muitos anos venho acompanhando a câmara municipal de F. do I. e eles não tem noção do que seja o “Setor Privado”.
Creio que ainda acreditem que no Setor Privado só tem burgueses e eles defendem o povo! E seria uma vergonha eles tratarem de assuntos de pessoas que estão “bem-de-vida”, ricos. E realmente, nem os empresários querem ter relações com políticos! Más, acontece, que 20 mil pessoas entre município, estado e federação, são funcionários públicos, segundo o veador M. Rosa e, acredito que a força ativa na economia em F. do I. deva girar em torno de 70 mil. Sendo 50 mil, em tese, do Setor Privado.
E a caso, os “pobres” não estão entre estes 50 mil? Não são eles os "serviçais" da Área de Serviços e o Turismo? E todos não são empregados do Setor Privado? E não tem milhares de familiares em casa em situação duvidosa?
Agora, vejamos por outro lado. Neste País de mocambos e serviçais que foi o que virou o setor privado do afamado <<Turismo>>, que se iguala à mão-de-obra em China! Nesse País, raramente alguém do Setor Privado se arvora em passeios turísticos em cidades onde não tem parentes. O que acontece de forma diferente com relação ao serviço público, onde parece que há um certo compromisso corporativo.  
Uma grande parte do turismo em determinadas temporadas é essencialmente de funcionários públicos. Bem, eles que deveriam se hospedar em hotéis privados e pagarem passeios, caçar passarinhos, jogar pedras em dinossauros, brincar de “pirata do caribe”, próximo das cachoeiras etc., agora, tem o seu hotel prive!
Creio que algum hotel privado devesse se manifestar no jornal. E o fará depois que o hotel estiver pronto. De fato, houve algum comentário sobre a construção de um prédio de apartamentos da ACIFI, mas, ficou por ali.
Esperei o que pude para ouvir o que N. Rafain teria a dizer, mas, não consegui falar com ela. Creio que o Sindhoteis devesse se manifestar e certamente, este último, o fará com fez a Câmara Municipal de F. do I., que na verdade, nem se deu conta de mais essa ação ...
que, se não ameaça o setor privado tirando-lhe dinheiro e cliente, certamente não ajuda em nada a cidade, portanto, cria-se uma situação insustentável quando se cobra ao setor privado uma “Ação Social”, quando o próprio Estado, que se diz protetor dos fracos e oprimidos, faz o contrário.
Um último detalhe, é que isso não é “função de vereador”, segundo o que eles dizem quando dizemos a eles, para falar sobre a exploração do trabalho no setor privado (do empresário e, do empregado), pelo Estado e o que parece e é, é que eles falam o que querem quando querem. 




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