Vereador Miranda Anuncia uma Nova Concorrência aos Hotéis Privados de F. do Iguaçu
Orindiuva é uma cidade nos
confins do Estado de São Paulo. Uma população diminuta e voltada a agricultura
basicamente e, um caudaloso rio que passa pela cidade, onde os comerciantes
locais praticam a pesca amadora regada a cachaça. Na verdade, se reúnem porque
não tem nada mais o que fazer. E nessa cidade tem um Banco do Brasil, o único, que
fez o <<seu clube>>, quando gerente do Banco é o presidente do
Clube e os funcionários os sócios. É a cena de uma família em final de semana. Bem,
falo de algo que acontece antes, do jagunço da esquerda o senhor FH Cabuloso.
Disso, ele não tem culpa. Talvez, seu pai!
Talvez os vereadores e entre eles
o senhor J. Miranda, que são eleitos e são do governo e não, necessariamente,
do Estado. Portanto, em um primeiro mandato, são viajantes forasteiros da
política municipal e talvez eles não
saibam que cada instituição pública: PF, Receita do Estado, Receita
Federal, PRF, BB, CEF, Petrobras, Juízes, fiscais, ascensoristas,
porteiros, etc., tem o <<seu clube>> em cada bendita cidade. Inclusive
o Banestado que foi fechado há muito, mas está sempre na mídia da corrupção,
junto com todos os outros bancos dos Estados, o Banestado (e creio que todos os
outros bancos), ainda tem o <<seu clube>> de ex funcionários
públicos: aposentados, na ativa, sabe-se o Criador.
O que sustenta isso, não faço
ideia, mas, quem conseguiu verbas para construir essa monstruosidade de
aparatos de “diversão pública prive do Estado”, foi dinheiro de impostos. E esses clubes não tem nada a ver com os
sindicatos, que são outros tantos
aparatos!
Mas, foi uma associação de
funcionários públicos do Paraná, que segundo o vereador J. Miranda, que conta
com 50 mil funcionários filiados, foi ela quem decidiu construir um prédio de
apartamentos em F. do Iguaçu para os pobres funcionários que vêm visitar as
Cataratas e não querem gastar o seu rico dinheirinho nos hotéis da cidade ou,
no nojento capitalismo.
Esclarecendo, a Associação é uma corporação dentro de
outra corporação maior. Claro que, o dinheiro da associação de funcionários
públicos, fundamentalmente, é dinheiro de impostos dizer o contrário disso é
ignorância.
Claro também, que toda instituição Norte
Americana como faculdades enquanto <<Instituto>>, elas recebem
verbas do Setor Privado para funcionarem. E, logicamente, em um País
capitalista e civilizado, ela investe o dinheiro que sobra e, aumenta o capital. E
assim mesmo, os capitalistas continuam investindo. Com esse dinheiro excedente,
no caso de ser uma Universidade, ela dá bolsa
de Estudos a alunos que não possam pagar e que tenham vocação.
Mas falamos de Brasil e há um
momento ingênuo, pueril, quando o Vereador Miranda, diz: “Este é mais um
benefício para os funcionários públicos”. Lá no fundo da câmara, não resisti e
ao mesmo tempo em que ele disse: funcionários públicos – disse: povo! Disse
isso, porque há muitos anos venho acompanhando a câmara municipal de F. do I. e
eles não tem noção do que seja o “Setor Privado”.
Creio que ainda acreditem que no
Setor Privado só tem burgueses e eles defendem o povo! E seria uma vergonha
eles tratarem de assuntos de pessoas que estão “bem-de-vida”, ricos. E
realmente, nem os empresários querem
ter relações com políticos! Más, acontece, que 20 mil pessoas entre município,
estado e federação, são funcionários
públicos, segundo o veador M. Rosa e, acredito que a força ativa na economia em F. do I. deva girar em torno de 70 mil.
Sendo 50 mil, em tese, do Setor Privado.
E a caso, os “pobres” não estão entre estes 50 mil? Não são eles os "serviçais" da Área de Serviços e o Turismo? E todos não são
empregados do Setor Privado? E não tem milhares de familiares em casa em
situação duvidosa?
Agora, vejamos por outro lado.
Neste País de mocambos e serviçais que
foi o que virou o setor privado do
afamado <<Turismo>>, que se iguala à mão-de-obra em China! Nesse País, raramente alguém do
Setor Privado se arvora em passeios turísticos em cidades onde não tem
parentes. O que acontece de forma diferente com relação ao serviço público,
onde parece que há um certo compromisso corporativo.
Uma grande parte do turismo em
determinadas temporadas é essencialmente de funcionários públicos. Bem, eles
que deveriam se hospedar em hotéis privados e pagarem passeios, caçar
passarinhos, jogar pedras em dinossauros, brincar de “pirata do caribe”,
próximo das cachoeiras etc., agora, tem o seu hotel prive!
Creio que algum hotel privado
devesse se manifestar no jornal. E o fará depois que o hotel estiver pronto. De
fato, houve algum comentário sobre a construção de um prédio de apartamentos da
ACIFI, mas, ficou por ali.
Esperei o que pude para ouvir o
que N. Rafain teria a dizer, mas, não consegui falar com ela. Creio que o
Sindhoteis devesse se manifestar e certamente, este último, o fará com fez a
Câmara Municipal de F. do I., que na verdade, nem se deu conta de mais essa
ação ...
que, se não ameaça o setor privado tirando-lhe dinheiro e cliente,
certamente não ajuda em nada a cidade, portanto, cria-se uma situação
insustentável quando se cobra ao setor privado uma “Ação Social”, quando o
próprio Estado, que se diz protetor dos fracos e oprimidos, faz o contrário.
Um último detalhe, é que isso não
é “função de vereador”, segundo o que eles dizem quando dizemos a eles, para
falar sobre a exploração do trabalho no setor privado (do empresário e, do
empregado), pelo Estado e o que parece e é, é que eles falam o que querem
quando querem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário