A Fila da Habitação
Bols e Lula, enquanto emblemas da luta
pela dominação, não tem nada a ver com isso que vou dizer, mas sim, tem a ver
com os grupos de amigos organizados (amigos no sentido oportunista) do
município com o Estado e a Federação, que no percurso v. descobrirá qual Estado
a que me refiro, neste caso. E o leitor vai perceber que, quem se locupletou,
não se importa com ‘direita ou esquerda. Pois
bem, lá por 2006/2010 criou-se ou recriou-se o plano de habitação, não importa
o nome. Claro que, a habitação popular interessa aos construtores, às
empreiteiras. Entretanto, desta feita e, neste modelo de plano habitacional,
digamos, do governo federal para o governo municipal, passando pelo governo
estadual, favorecendo as construtoras que, em tese gerariam empregos, acontece um
outro fenômeno. O que é preciso para se construir casas populares?
TERRENO!
É preciso abrir um parênteses, para expor um modelo
econômico de uma cidade, onde se aplicou o plano de habitação. Neste caso e
nesta época, os terrenos (do município), por exemplo, da área industrial, desta
cidade, foram vendidos a 1,50 reais o metro quadrado e revendido a 6,00 reais o
metro quadrado. O pagamento do terreno era à prazo, o prazo dependia da
quantidade de terreno comprada, se 1.500 metros quadrados ou, 15 mil metros
quadrados.
Considerando que
conforme dados [...] a cidade tenha entre 500 e 609 km² e uma população de 250
mil – aproximado, o que daria obrigatoriamente, a ocupação de 250 km² dos 609
km², se os dados são corretos... o restante dos km²s, são ocupados por vias
expressas! para os carros que ocupam 4 mts². Evidente que ‘o negócio da Área Industrial, o
próprio termo: industrial, já descrimina o objeto da ação econômica.
Foi um negócio ‘fechado entre as ‘associações, executivo e
organizações estatais e federais. E isso era para desenvolver uma suposta área
industrial de forma artificial e sem máquinas de produção: torno, fresa,
fundição etc. Conclusão abriram cento e tantos galpões, cada um tendo uma média
de 6 empregados. E o que restou da aventura, foram os TERRENOS.
Obviamente a proposta
<< industrial >> era apenas o nome código da ação política para
inibir quaisquer outras iniciativas de se produzir qualquer coisa,
especialmente tijolos que seriam para casas. E nisso tinha a interveniência das
empreiteiras, para que se desestimulasse o que existia e impedisse novas
iniciativas. Ora, como o lixo da cidade que é recolhido por uma empresa de fora
da cidade. Nada contra a empresa de fora da cidade, a princípio, é uma
prestadora de serviços, mas é a cidade quem tem que ter a sua auto suficiência,
caso contrário, o dinheiro de impostos arrecadados e cada vez mais
insuficiente, além de ‘sumir da cidade, alimenta sistemas
empresariais que vivem de um sistema de carteis, trustes. Desta forma, suas
fortunas, pois que atuam em várias cidades ... crescem e são deslocadas para
outros países a título de investimentos. Na melhor das hipóteses.
O modelo econômico da cidade é fundado em ALUGUÉIS.
A prefeitura aluga uma centena de prédios e galpões do que antes, deveria ser galpões
e prédios de negócios. Funcionários públicos estaduais e federais aliados aos
empresários e associações, devido à informação privilegiada arrematam casas em
leilões e as modificam em quitinetes, para alugar a estudantes do novo ‘modelo de
medicina de internet. O grosso do
dinheiro da visitação das Cataratas, no turismo, vão para a Federação em nome
de ONGS. O comércio ‘mirabolante da
cidade surgiu em função do modelo econômico do mercado CHINO no Paraguai para o Brasil.
Parte grande das
indústrias que foram para a China estavam no Brasil, incluindo “Brinquedos
Estrela”, Philco, Phillips, Olivetti (fechou sua fábrica em Guarulhos),
fábricas enormes por onde circulavam centenas de ônibus para levar e trazer
funcionários. Várias vezes andei nesses ônibus. Um fato é que, as milhares de
pessoas demitidas, receberam ‘uma bolada de dinheiro, outro fato, é que ‘as indústrias e
governo [...], haviam encontrado uma forma de recuperar grande parte
desse dinheiro, portanto, tudo teria um fim, como teve. Da mesma forma e na
cidade em questão, aqueles que haviam se aproveitado – desse momento econômico –
do movimento econômico do mercado chino, haviam aberto enormes galpões, a
preços módicos, com enormes fachadas e isso também acabou! Doravante, não
imagino porquê? a prefeitura seria solidária e alugaria seus galpões, ‘a preço de
mercado [...]. O que indica que havia um acordo, entre as “Associações”
e Governo, mesmo antes da vinda do mercado chino. Na verdade eles próprios constituíam
e constituem o governo municipal, o que inclui convidados de outros locais para
descaracterizar a obviedade de modelo de governo e economia.
Outro fato, é que a cidade se dedicou ao turismo. ‘Um corredor de
turismo! Daqueles que ‘escondem sem
esconder, os bairros! e disputam o comércio da cidade, nas discretas
lojas dos hotéis, assim como são os Aeroportos. Um turismo com destino às
Cataratas de interesse, especialmente, do Governo Federal com sua ONG coletora.
Recife é um clássico! A
propaganda anuncia coisas maravilhosas, uma cidade limpa etc. Porém nas
periferias a coisa muda para pior, muito pior. Quase comparado a uma periferia
de GAZA ou, os famosos Guetos de Polônia.
E, se aproveitando do período de muamba, quando si,
se perguntava ‘se
era turista ou muambeiro! ou ambos, se chegou a ter quase dois
milhões de turistas ao ano, por quase uma década. Não obstante, o RESET, com
sua pandemia, batizada
por MP por Cova da Vida, mudou o cenário. E os turistas ficaram
raros.
Digamos assim, Israel
tinha o seu turismo religioso, países com cristãos e os cristãos desses países,
organizavam caravanas para visitação do Muro das Lamentações. Isso também
acabou! E não só por conta da atual lamentação de Israel e Gaza, mas pelos propósitos
de uma ação política pela recriação do Império Otomano, o que gera uma
instabilidade no Oriente Médio. O Hamas é ‘um pedra do jogo, Israel é outra.
O Outro Fenômeno político econômico!
O outro fenômeno é ao que me refiro no início, antes
do parêntese, parêntese que serviu para mostrar de forma precária, características
de um movimento econômico, cuja perspectiva teria e tem que satisfazer a muitos
Estados [municipal, estadual e federal]
diferentes e com ambições políticas e econômicas duvidosas.
Pois bem, o fenômeno foi que, aconteceu uma enorme ‘Mercancia dos
terrenos, na cidade, aqueles,
terrenos de 6 reais o metro quadrado, em prol de um desenvolvimento das classes
abastadas, investidoras, considerando ... que o progresso [...] das classes
abastadas, gerariam, não! ocupação
e renda, aos mais fracos, ao povo, más subsídios dadivosos do Estado, além de
doações, promovidas por campanhas de promoção política, daquelas que elegem
políticos e informam a cidade, diariamente, religiosamente. A ‘ladainha é sempre a mesma.
Se o governo Lula foi enganado, ou se sabia o que
fariam, com os terrenos que o governo federal subsidiava à preços ‘de mercado
[...], segundo indicações de sua representação na cidade ... que subsidiava
em nome do projeto habitacional, isso não é possível saber e nem o governo
Bolsonaro, que no meio do caminho governou por quatro anos, saberia, e nunca
soube! E nunca discordou! e quem? discordaria?
Não há o que culpar, nem a quem culpar é o sistema, o
que restou de sociedade, econômica, moral etc. ... aos mais fracos, se resume
da seguinte forma: ‘não existe a fila de operações do SUS em cada
cidade? e não chegam a números loucos, essas filas? e não dizem ao suposto
paciente, que é uma impossibilidade? Alguns malvados, dizem que é a fila da
morte! Então, da mesma forma, existe a fila da habitação! Isso não lhes parece ‘a mesma forma aplicada a casos diferentes? Pois é!
Falamos dos mais fracos, da maioria da população,
será? E a fila da habitação, só se move se houver interesse dos dominantes na
cidade, dominantes, que ainda praticam o velho capitalismo no socialismo!
Parece contraditório, entretanto, se você separar as classes sociais os mais
fortes e os mais fracos, sem contar com a classe média instável ... v. verá que
os mais fortes ainda acreditam em investimentos privados, no socialismo! O
socialismo para eles é como uma ferramenta junto ao Estado para conseguir bons
negócios. Entretanto, há um ponto fraco, me refiro à habitação, os preços praticados
são ilusórios, fictícios, enganosos e dizem seguir [...] as leis do mercado
[...] quando as AÇÕES do Mercado estão no estilo cômico: ‘balança, balança, mas não cai!
Não obstante, quando vemos Bill Clinton (e tantos
outros) transformarem [...] suas fortunas em FUNDAÇÕES ... é quando, surge lá
no fundo, o aspecto socializante e ninguém mais pode dizer que Bill é um
capitalista carniceiro ‘dos últimos tempos, do capitalismo selvagem, ao
contrário, parece mais um ser benemérito, um homem do bem! E quando Clinton faz
isso ele não faz por decisão própria, nascida de sua inteligência genética dos
clãs e dinastias, mas por um projeto de <velha> nova ordem mundial. É um
aviso aos grandes proprietários, quer dizer, é o ue
não vai substituir o capitalismo que se perdeu, sem autoridade moral, mas vai
retroceder no processo de produção, ou algo pior.
Considerando o novo cenário mundial de desumanidade
provocada, instigada, considerando o uso DAS FILAS, como
estratégia de dominação regional seguindo o Estado, o que caracteriza uma das
facetas do socialismo (social forçado) é de se supor que o objeto ECONÔMICO,
mude de mãos, não mais para um capitalismo propriamente, mas para organizações
de poder econômico (stakeholders), quando os próprios dominantes regionais,
concorrerão pelo poder de controle da população local e mesmo assim, se
obrigarão a um movimento econômico de sobrevivência econômica em suas regiões
ou, o crescimento vertiginoso de todo tipo de criminalidade ou totalitarismo
forçado contra o povo e não mais a sociedade extinta pela ambição do indivíduo isolado.
O que poderia ser possivelmente realizado, uma
mudança razoável e controlada contando com o povo nas atuais circunstâncias de
desestimulo na produção, segundo ex critérios de produção para consumo,
seguindo exemplos históricos das cidades feudais, do império Chinês que
acomodou bilhão de pessoas e também teve fome! O fato é que, o atual sistema
não tem saída! As cidades populosas serão restringidas e as pessoas serão
objeto de uso político enquanto houver o ‘mundo político, como o conhecemos, que obviamente não tem autoridade moral, ao
contrário tem autoridade mortal.