Isso é
continuísmo
O título
do artigo refere-se a velhos políticos de F. do I. que querem retornar ao poder
municipal (com prefeito e vereadores) e que, no entanto, a política mesma, de
hoje, é a mesma de antes, quando esteve no governo. O que existe de diferente é
a própria ação pessoal no sentido assistencialista/eleitoral, no contexto de
uma situação caótica nos modelos
econômicos mantidos e orquestrados por eles mesmos, desde um pouco antes de 2004 e anos
seguintes.
Isso é o
continuísmo ... desde 2004. Não que, individualmente, os políticos que são 'pais-de-família, boas pessoas e tal
[...], alguns são cristãos [...] não que, não haja 'boa-intenção, mas francamente, disso, o ‘inferno-está-cheio! Bem, isso é um ‘dito-popular e acrescento outro, no mesmo: “as coisas começam com
boa-intenção e na maioria das vezes, não terminam assim – e isto, é uma frase
cínica de um ‘movimento político como
o que seria, tudo, o que vêm do ‘iluminismo.
Não se trata de
boa-intenção, não se trata de amizades ou, grupos de amigos com
imposições políticas e econômicas que favoreçam a si próprios; quando se
obrigam a considerar em suas consciências [...] coletivas, própria de fundações
e etc., que tudo o que fazem é para o bem-comum, quando na verdade delimitam grupos
determinados de pessoas, enquanto restringem outros grupos muito maiores de pessoas sem acesso
econômico, tecnológico e, de ‘títulos de
nobreza [...] como ‘selos ou marcas d’água de pertinência a um grupo
inevitavelmente corporativo. De fato, não se trata de nada disto, mas se trata de
inteligência política [...] que é impossível ser ou ter o caráter coletivo.
Inteligência política em poder administrar e equilibrar ou ajustar os conflitos
inevitáveis de luta econômica de discretas oligarquias dos territórios, de cada
território. Oligarquias que controlam a vida econômica e política das cidades,
quando não deveriam controlar nada que não fosse a compreensão dos limites
naturais de seus próprios negócios [...], ou seja a diferença concreta entre
negócios, diria, históricos e artificiais, quando veriam os enormes entraves impostos, aos
empresários e empregados (setor privado), desde coletivos políticos do qual também fazem parte e que são os partidos, sindicatos e ‘associações. Caberia a um
político, se usando
destes aparatos ‘políticos, sem
distinção de empresários e empregados [...], mas com a distinção, inicialmente com o intento de
equilíbrio, de: privado e estatal [...] como oposição: um do outro, oposição
que é contraditória a qualquer desenvolvimento do conjunto e não, de seus
grupos, digamos, ‘politizados. Portanto,
caberia ao político: primeiro,
identificando-se como político que está na posição de Estadista desde o Estado,
Estado, que sempre pareceu ser mais hostil a determinados setores privados que
a outros, em função da evolução distorcida e francamente oportunista – todos querem
... ser funcionários públicos – das corporações ou ‘sindicatos
do Estado. Segundo,
todo Estadista deve ter em mente a realidade do território que lhe foi entregue
para governar: a população, as terras, os meios de produção e ocupação próspera
e equilibrada e isso sim, o estudo
dos diversos recursos, existentes ou por existir deveriam ser
estruturados pelos institutos políticos [...], por sua vez, se usando dos
recursos estatísticos e de pesquisa das faculdades. Terceiro, as influências ‘internacionais, como a ONU a OMS que
são uma e a mesma coisa, elas devem ser respeitadas no mesmo contexto de cinismo
em que se apresentam: de forma superficial e, de imposição de um governo
mundial. OU seja, não se pode prescindir do teatro internacional pelos recursos em questão e
menos ainda, quando o misero distrito, como se diria no popular: entra-de-cabeça, na perspectiva ‘mundial (leia-se Ocidente) e anula o
próprio distrito. Um exemplo disso, é o projeto ‘Água Boa [...] que envolveu
parcelas políticas de quase 50 cidades do PR, com o intuito de promoção dos
programas da ONU de governo mundial. Imagine se tal organização que reuniu
tantos municípios, pensasse cada um dos 50 municípios em termos de integração
econômica e ocupação do solo? Por
exemplo, porque o lixo na cidade de F. do I. é 'comandado por empresa de outro Estado? É uma questão de
competência ou, de interesses corporativos?
A
eleição existe para tirar do poder o que não é bom, mas, parece que isso não
tem funcionado, os políticos se revezam, os partidos se revezam e sempre estão
no poder. Isso, porque o ‘plano de
ocupação do poder é o mesmo e não permite alterações ou mudanças pelos
acordos feitos. Veja o PP, que não tem diferença nenhuma do PT, ambos deveriam
ser rejeitados e são rejeitados, mas, um acordo de estratégia de poder os
mantém incólumes em seus objetivos originais, enquanto <<criam>>
alternativas outras, outros partidos substitutos, com os mesmos objetivos, mas,
discretos e mais propícios ou ‘dados [...]
à aventura política eleitoral, do momento que se apresenta. A grande diferença
entre os partidos, quando todos parecem um só, seria uma proposta concreta de futuro
econômico à cidade, mas isso não existe. O que existe são factoides de um
turismo, ora, decadente e creio que não melhore com o tempo. O que existe são
as obras de décadas, passam anos se usando delas: 'desta vez sai a duplicação; 'olha
as obras do aeroporto; ‘finalmente
a segunda ponte (e fronteira fechada). Mas, nada disso diz respeito à existência real e
econômica do povo, de forma permanente, estável, segura e previsível.
Isso diz mais a respeito as 'supostas
oligarquias no poder econômico e político. NO caso da eleição, verifique se
há alternativas. Creio que exista, ao menos uma alternativa de aparência de
DIREITA ou, que apoie JB, pode ser uma alternativa, não de mudança a curto
prazo, mas, de seriedade com a existência dos mais humildes, a maioria do povo.
Ou seja, que, dá mais valor à vida do que a adereços de propaganda política,
como são as tais 'obras de décadas ou
as alusões a tecnologias futuristas e sem fundamento para as bases da
existência da maioria.
Claro
que, se deve continuar com o que já foi criado e adaptá-lo à nova realidade do
País e perceber os entraves econômicos, por exemplo, no turismo que já demitiu
milhares de pessoas. Entretanto, para um governo, é inconcebível não existir
planos de atuação diplomática e não fiscal (!), junto aos possíveis produtores,
dando a estes últimos a liberdade de trabalho, trabalhos que são contestados de
forma autoritária e até ingênua, quando não, insidiosa e
corporativa/monopolista. Afinal, devemos nos perguntar, para que serve um
governo, se não, para equilibrar poderes? Nivelando-os, não às pessoas, mas,
aos excessos de poderes de uns contra outros. Por exemplo, a prefeitura se
obriga a cuidar de mais de 300 imóveis ... e ainda, há galpões abandonados,
afinal, o que isso significa? Porque o dinheiro público deve fazer as vezes do
equilíbrio econômico das classes e coletivos privilegiados? Quem os privilegia,
senão eles próprios, 'em bando?