segunda-feira, 24 de junho de 2019

Sobre o 142 e, o 1º


Sobre o 142 e, o 1º


Existem outros elementos a se considerar. As três forças não são unidas, nem, para o bem da nação, na verdade verdadeira, hoje, a grande maioria são funcionários púbicos com farda!  No passado, ajudaram a esquerda e ferraram a direita, para agradar a esquerda e serem esquecidos. Hoje não sabemos o que eles tramam nas casernas, entre os oficiais e suboficiais. Já vi uma declaração de um oficial (da 4a. força PM) muito bravo com a reforma da previdência. Lembro 74, quando na caserna tinham muitos “buchichos” e nenhum deles afirmavam com convicção o regime militar. " 2) O Estado Maior é um enigma, depois, tem a inteligência ABIN criada pelo PT. A <<inteligência>> que Bolsonaro simulou criar, esta dentro da ABIN. 3) O Ministério dos Exércitos vem sendo comandado pelo PCdoB. O PCdoB, os seus deputados no NE, estão <<evocando>> a construção do submarino e puxando o saco da Marinha; como se estivessem “trocando figurinhas”. 4) A esquerda só sobe ao poder, com "movimentos". E este que se apresenta com o artigo 142 ou 1º é um movimento nacional. E quanto maior o envolvimento de outras classes melhor para a esquerda fabiana, pois são eles, que estão na linha de frente (não na presidência da república), mas no senado, no congresso, em assembleias do Estado, nas prefeituras etc. (O PMDB tem mais ou menos 1200 prefeituras e tem a Usina de Itaipu). 5)  Outro dado a considerar é a reunião do Foro de s. Paulo no próximo 25 de julho, eles não vão lá para discutir religião! E continuam mantendo a “chama acesa” em torno da liberdade de Lula, enquanto Heleno afirma que ele mereceria uma perpétua. Sobre religião, o PT vem fazendo reuniões com os pobres evangélicos, que acreditam que possam enganar o demônio.  6) Depois, os governos (Venezuela, Paraguai, Colômbia, Argentina, etc.) aliados e alinhados com a esquerda.
Aí você inclui na conta da esquerda, que não quer Bolsonaro, as empresas de comunicação, as corporações e empreiteiras, as “universidades”, os bancos que ganharam muito dinheiro com FHC e Lula .... e você chega à conclusão de que, se você conseguir eleger uma câmara municipal que-preste em 2020, no seu município, terá sido uma grande vitória! E isso sim, só é possível com Bolsonaro e o crescimento dos partidos de direita. Assim como, para atrair a atenção do povo concretamente, <<o capitalismo das cidades>>, não os corporativos que já assumiram a sua parcela de oportunismo econômico, <<devem agir>>, naquilo que lhes compete e liberar o mercado ao povo, por exemplo, um exemplo, mudando o horário de trabalho, dando mais tempo a outras ocupações, pedindo redução de impostos, investindo em shoppings de máquinas, através de cotas e dar ao povo a chance de criar outros trabalhos. Sem abrir mão de nada, apenas acrescentando e subir do patamar da economia para a política. Isso seria perfeito. Isso seria político e favorável ao governo que favorece isso. Basta iniciativa!

O Vale das Sombras



O Vale das Sombras



Vale das Sombras
Estou me usando desse título, <<Vale das Sombras>> que é um termo bíblico para constatar que o <<Vale das Sombras>> é mais real, do que imagina a vã filosofia que se ensinam nas faculdades. O <<Vale das Sombras>> não se refere a uma pessoa, mas quase, a totalidade delas e ao ambiente que elas constroem, com exceções, raras. Uma dessas exceções estão nas religiões com uma existência histórica em todo o mundo, traduzido na luta contra o mal. As religiões "congregam pessoas", para tirá-las, o quanto for possível, dependendo de cada pessoa, do limbo das relações humanas e ao mesmo tempo forjar uma sociedade sóbria e temente de si mesma, enquanto "in natura", e nascidas nesses dias infernais de civilizações sem rumo e materialista.
Pisando o chão e cheirando o pó da terra ou, sentindo o cheiro do petróleo no asfalto e dos gases dos veículos automotores, todo sentido espiritual se dispersa e funde e se confunde a outros espíritos vagantes. Cada um, com sua crueldade ou falsa humanidade, para sobreviver nesse mundo, tornado, hostil à vida plena.
É fácil entender as dimensões do Vale das Sombras, teria dois exemplos imediatos e bem delineados a China – como uma substituição High-Tech do que foi a URSS e em outra, na mesma medida: o III Reich - e, os seres que habitam o Oriente Médio, onde ambas as civilizações, criaram uma forma " de ajudar os cegos a permanecerem cegos "..., uma observação de Salman Rushdie para o islamismo.

Bento XVI
Para o Brasil, seria o mesmo que escrever para semianalfabetos e analfabetos funcionais, considerando que a religião no mundo secular, corre à par com a alta filosofia em busca da verdade. Logo, em não sabe ler,  ou ler com pré-disposição de turvar a leitura, seja da filosofia ou religião, ignora à ambas, quando elas tomam - para a sociedade nesciente - uma forma caricatural e que, como resultado disso, quando o papa Bento 16 disse que a crise da Europa nasceu da rejeição a Deus, abriu (uma caixa de pandora) um precedente mais estranho ainda, a outro papa, Francisco, que daria boas-vindas aos ateus em rejeição aos modos dos cristãos que vivem de caricaturas pela absoluta incompreensão do cristianismo em suas vidas. (O que foi arte de Santo Agostinho para igreja e os fiéis e, de São Tomás de Aquino para a igreja e o mundo.
Carlos Fernando

O exemplo do Vale das Sombras é sempre atualizado e agravante. No Brasil, neste final de junho de 2019, um procurador aposentado e ex-integrante da força-tarefa da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, usou as redes sociais para enviar uma mensagem bastante emblemática para o Brasil. Carlos foi bastante crítico daqueles que, que fazem de tudo para ver Lula nas ruas e não pagando pelos crimes que cometeu contra a nação. Disse ele: “Para libertar Lula e destruir a Laja Jato, vale até ser conivente com o crime”.
Qual o emblema? senão, um sinal distintivo dos membros de uma associação, irmandade et cetera. E precisamente, uma irmandade (comunistas, dinastias et cetera) ateia, que por princípio quer destruir a família (dos outros – das massas). E não, por ódio à família, mas porque a família pode acordar para si mesma e se tornar forte e ser uma forte concorrente – nas cidades – às famílias cínicas dos maiores magnatas da terra e seus lacaios que se valendo “das sombras” e da ignorância do outro, ocuparam posições importantes na sociedade.

Observe em sua cidade e o leitor os encontrará com facilidade, àqueles que iludem e aqueles que são iludidos. Outro dia, “abri a ferramenta de comunicação, face book a pessoas indiscriminadas – na cidade”. Qual não foi a minha surpresa ao ver que algumas pessoas se sentiam necessitadas de defender algo que se quer sabiam o histórico daquilo que defendiam. O que lhes importavam, era se impor como pessoa que tinha fundamentos que ninguém mais, além dela, poderiam ter; fosse por sua origem de nascimento, fosse por suas amizades especiais, fosse pelo seu coletivo partidário, fosse por aquilo que pensava saber em meio a uma miscelânea de superficialidades informativas, feitas para confundi-los e, todos os outros, para ela, seriam sempre incompreensíveis. Ora, isso é um símbolo que representa uma das facetas do “Vale das Sombras”.
Chego a pensar que historicamente houve uma liberação das comunicações, precisamente quando as pessoas – as massas falantes – precisam externar o seu “lixo mental”. De outra forma, a ferramenta foi usada também, por outros estudiosos que teriam o que dizer. E que estes, assim como Carlos, os papas (...), desnudam as facetas, as tramas do mal e logo, são cercados por todos os lados e até ameaçados de morte.
Evidente, que houveram muitas tentativas e haverá muito mais tentativas para cercear a comunicação e a nivelar por baixo, no porão dos dejetos mentais. Mas até isso acontecer, pois que vem acontecendo, as forças do bem se aninham e podem surpreender ou, sucumbir de-vez. Como já aconteceu, quando parte do regime militar favoreceu à esquerda em detrimento da direita.

O Vale das Sombras equivale a um formigueiro invadido pela água. Se inteligência lógica houvesse e a visão alcançasse, os líderes do formigueiro se abrigariam em terrenos altos, fora do nível das águas. O curioso, é que o mesmo acontece com os seres que se consideram lógicos e o são na medida mesmo que fazem uso apenas da lógica mais elementar e próxima de seus interesses.
É lógico (e desumano) que você pode tapear um velho senil e tomar-lhe a aposentadoria em nome das próprias despesas dele, que você julgue quais sejam. É logico (porém, nojento), que alguém roube as ideias de outro para si, apenas com algumas alterações insignificantes e ao mesmo tempo esconde, aquele que foi o berço das ideias roubadas, por simples concorrência. É lógico (porém, criminoso) que um grupo de pessoas idealize uma sociedade perfeita, segundo o seu modo de entender a existência, que pode ter sido artificial, e que para consegui-lo, tenha que assassinar os opositores.
Logo se vê que a lógica (ou analítica), sozinha, não é uma boa companhia e se presta como uma prostituta, pois pouco se lhe importa a quem se entrega, ou que uso vão fazer dela e para que público. Digo isso, como se lógica tivesse alma e de fato têm, quando se completa com a dialética, a poética e a retórica. (O. de Carvalho, Aristóteles em Nova Perspectiva).
O Vale da Sombras é o ambiente cultural em que uma cidade é enredada, por sistemas de governos autoritários que acreditam que saibam o que é “ o melhor para o povo “.  Mas, não fazem isso por caridade, pois que não alcançam o sentido disso. Fazem isso para impor o seu controle e a segurança do seu modo de vida – econômico. Seria por exemplo, a seguinte relação: o que realmente faria circular um volume de dinheiro em uma cidade? Um simples enlatado de filé de peixe produzido na mesma cidade e com excedente para vender a outras cidades ou, a construção de um edifício majestoso, com 100 salas de aluguel?
Se a resposta for o enlatado de peixe, a pergunta seguinte é: porque isso não acontece, no contexto dos diversos modos de produção, na sua cidade? Obviamente cria-se uma “sombra” no ambiente social que inibe, que cala, que faz calar sobre isso. E o volume desse insidioso modo de “dirigir uma cidade” é contagioso e corrompe as pessoas, que se vendem e, se entregam por qualquer tostão, para estarem do lado certo do poder, segundo o próprio desprezo que sentem não só pelo poder, mas, por sua própria existência. Disso resulta a senilidade precoce, as mais variadas depressões e toda sorte de crimes.
Lembro quando disseram o Brasil era “eminentemente agrícola”, e as indústrias partiram para China e vieram os produtos chineses. Também lembro em minha cidade, quando um ilustre desavisado e oportunista, referindo-se ao turismo e seus hotéis e restaurantes, afirmou que: “ a cidade era uma grande indústria do turismo, sem chaminés”. E isso, inibiu quaisquer outros modos de produção, como si, a cidade só aceitasse pessoas com esse destino que ele e seu grupo havia determinado. A questão é como, ele criou para si e a para seu grupo o direito de se arrogar publicamente como um ditador High-Tech de um modelo único de desenvolvimento? E pior, como a sociedade pode acreditar nisso? e seguir como cordeiro para o abatedouro?

sábado, 22 de junho de 2019

Eles Não Querem Contratar Profissionais ...


22062019 0606 Notas: Não querem contratar profissionais – Tema

“Eles Não Querem Contratar Profissionais”.

(Eles quem, Et? Aqueles, que lhe venderam ou deram, uma promessa a ti, que não podiam cumprir ou que, estavam usando-o para que eles próprios fossem contratados? .... Quando o corporativismo Estatal, vem se esgotando?)

Para quem sabe ler! E não faz uso da paralaxe cognitiva mudando o lugar – do contexto do texto para alterar o ponto de observação. O que é próprio de algumas profissões de humanidades: interpretar um texto segundo as suas concepções, colocando-o ao texto, no exercício da leitura, em condição inferior para um entendimento, próprio, do que é a ação de um juiz em vias normais. .... Escrevi um parágrafo, e não fui feliz ao fazê-lo, então, a pessoa começou a lê-lo palavra por palavra e buscando imaginariamente, sentidos diversos em cada uma – portanto, fora do contexto, não só do parágrafo, más do que vinha antes e depois dele. Observei atentamente a cada gesto, o olhar superior, cada tom que dava à palavra etc. Creio ter aprendido com isso e espero haver ensinado algo à pessoa, de si para si mesmo, e sua arrogância pré-formatada (de ambientes coletivos), que finge entender até mais do que está escrito, quando não quer entender o que está escrito. E tem como obrigação de si, para si (...), transformar aquilo que lê, em algo que possa submeter pela força de truques, tirados oportunamente às fórmulas alquímicas, a quem escreveu. Ora, porque se daria a tanto trabalho? Se não, para negar, por um parágrafo, tudo o que lhe havia sido apresentado? Incluindo a pessoa!


Além do inverno natural, que começa agora, como em todos os anos para esse país tropical ..., outro, longo inverno para as relações humanas se prenuncia em todos os países cujos governantes: política, economia, exército e as novas modalidades de religião, se lançaram no intento de "administrar o mundo" e não só, aquilo que lhe compete. E além do mais, se juntaram a outros reinos e hoje, chamam a isso de Globalização.
Tenho algumas opções para falar a respeito disso, esse começo, do primeiro parágrafo, é promissor e também complexo. Não é, uma única política, economia e religião. Isso é uma impossibilidade, para civilizações diferentes. E tudo que se pensar em torno dessas civilizações, soará artificial e hipotético. Não há civilização, não há iluminismo, não há apelo religioso, que possam equalizar essas civilizações, naquilo que é próprio de cada civilização. Obrigatoriamente, uma se imporá a outra e outra, a uma. De outra forma o mal pode ter duas formas: uma, macro e outra, familiar ...
Como disse são várias maneiras de se falar a respeito do tema em questão ou, da revolta “profissional”. Desta forma, considerando "o ponto" de onde estou falando, e também considerando que neste local, como diz a mídia, são 80 etnias, sendo uma com preponderância religiosa e outra econômica e uma terceira que, como os índios no passado, se dá em troca de coisas miúdas e alguma educação “civilizacional”, que não lhe serviu para nada, então considerando isso, o melhor foco para se falar é o mais elementar possível. O que é um sinal de um ambiente cultural, afetado.

.... Tirando fora o peso da arrogância pueril do título (dito pela pessoa na TV e que de fato, ocupa a mentes dessas pessoas), considerando que, se fossem “profissionais”, ou se isso existisse: “profissionais”, como aqueles que vestem “avental branco” e se transmudam; como quem “veste um terno e cravo, no bolso do lenço” em festa de aniversário de bairro ..., se isso existisse, com alguma substancialidade, com uma simples impostação de voz, olhar enviesado ou, maquiagem para quem vai à boate ..., se isso existisse, como dado histórico, no contexto da história, ao menos entenderiam porque, “não estão sendo contratados”!  
O que existe como dado histórico, não são caricaturas, “como o crente que mete a bíblia debaixo do sovaco, se sentindo o próprio profeta”, mas vocações reais, que jamais competem no mercado (...). O que seria uma contradição, afinal ou se tem autoridade moral, ou não! Não se forja uma, à custa de mentiras, exceto mentindo a si mesmo, isto é, uma fantasia. E esse é um caráter nacional: o fingimento. (Primeiro sinal de barbárie).
Vamos aos resultados, do sistema da “educação (superior) ”, que criaram nos últimos 40 anos. .... Sendo assim, um comerciante (sistema de concessão) compra um canal de televisão e ele, comerciante, decide os destinos do jornalismo! Não há nada de vocação nisso, há interesse e ambição plural de interesses: política e economia. É preciso dizer mais alguma coisa? Supondo que sim, vamos continuar ... “ Que tipo de faculdade de jornalismo, interessa ao comerciante da mídia, para com outro comerciante da educação? ”. Um profissional vocacionado que eleve o nível do jornalismo, na leitura da realidade e as diversas hipóteses ou, outro que respeite o nível de jornalismo ditado pela emissora do comerciante/político?
De outra forma, que tipo de assessor, de um parlamentarentendendo o termo parlamentar, como profissão rentável, o que já é, a contradição, e à qual posso ter a liberdade de comentar dessa forma, pelo simples desagravo nacional da corrupção endêmica –, que tipo de assessor ele contrataria? Quando ele mesmo, ascendeu ao cargo por algum fetiche publicitário daquele jornalismo, ou acordos políticos?
No caso particular de uma cidade, o que é visto, existem “coletivos de profissionais”, em situações diferentes ..., uns, tratam da “consciência”, outros da “tecnologia” e outros “do clima” e outros de temas diversos, conforme a “conjuntura” e todos eles, custeados com dinheiro público e, informações privilegiadas. E, nenhum deles nunca mostrou nenhum trabalho, exceto o deles próprios, que pudesse ser aplicado à sociedade, no sentido de emancipar economicamente a sociedade! Ou seja: colocar dinheiro no “bolso das pessoas” e não, tirá-lo com mais impostos a fim de destruir a economia capitalista básica dos comerciantes, que empregam a maior parte da população.   
Vejamos assim, tudo isso, não acontece em meio ao dito, “mundo profissional”? Não está “na cara” dessas pessoas ..., e não é o próprio “profissionalismo (a Ordem, o Sindicato, os Partidos, a corporação etc.) ”, que não os deixam ver, à própria decadência da sociedade da qual existem como profissionais, somente nessas condições? E isso não é uma história contada em versos e prosas desde ates do início do iluminismo? Iluminismo, como um movimento para encobrir a realidade, sobre o que nada sabem, daquilo que é fundamental: “o Ser Humano”. E, para encurtar esse assunto, não é? nesse momento histórico, que querem substituir o iluminismo pelo ilusionismo, com o Globalismo e a fantasia do mundo melhor? Para sufocar o mundo real? latente: “ não querem contratar profissionais! ”. Assim, como sufocaram os vocacionados e os excluem pela própria incompreensão e seus interesses sujos, na forma, como se furtam da existência real, dando preferência ao fingimento profissional? Precisamente, quando não querem discutir ou ajustar as enormes falhas criadas e deixadas pelo anti-profissionalismo? Ao longo de décadas e séculos. Ora, quantos bons profissionais, na área de comunicações, relações públicas, política, secretarias, bancos etc., não foram substituídos por outros, inapetentes, más, “filhos e parentes dos donos”, ou “fiéis, ao seu dono”, como são os cachorros? (Segundo sinal de barbárie).
Ora, um efeito imediato disso para a mídia, política e a psicologia foi o fenômeno da “Espiral do Silêncio” de duas formas: escondendo o que o outro diz, porque não havia formas de contradizê-lo e, escondendo-se a si próprio, atrás de temas insossos e infantis, trazendo a esse nível, toda a população que acreditam que possam ter influência sobre ela, simplesmente e, aos olhos dela, ingênuos, se nivelando por baixo para simular uma impossível igualdade, que na realidade e um grande aumento de diferença de poder de um e outro homem. (Terceiro sinal de barbárie).
De outra forma, a decadente psicologia, entregou-se “de-vez” à concupiscência filosófica, sem imaginar o que seja a filosofia, que não seja aquela didática, quando os mortos falam e outros repetem ..., conspurcando-a, à própria psicologia, com uma pseudo “engenharia do comportamento”, criada por notórios inimigos da humanidade, desde Frankfurt e as evoluções do comunismo prático.

Para simplificar, digamos que, precisam definir de forma universalizante (para o País), o sistema de governo e economia. E não digo mais nada. O resto é vigiar! Voltando...
Sendo assim, no âmbito de profissionais que acabaram de receber o batismo do “nível superior”, é possível, se falar a respeito, com bases mais realistas e mostrar a esses “profissionais”, que eles foram enganados por profissionais do mal ou, exatamente igual a eles, quando não conseguem somar dois mais dois com o realismo de suas pretensas funções, e os resultados humanos, são pífios. A eleição de Dilma foi forjada por um escrutínio arranjado por Toffoli e 23 petistas e isso gerou o impeachment! E se Toffoli foi indicado para ser o profissional, ele foi reconhecido por outros tantos profissionais.  E mesmo assim, vendo estes resultados ao longo de décadas, insistem no erro, oportunamente, quanto surpreendentemente se vêem sem emprego! Cobram algo, de quem?
Ora, ambicionaram tanto a concentração de dinheiro, ambicionaram tanto a riqueza e, os serviços “de Estado” enriquecidos pela procura, que acabaram por fazer exatamente o contrário do que poderia fazer, hipoteticamente, um profissional, que por princípio Ocidental, não se vale pelo dinheiro! Mas, fizeram o contrário se valendo do dinheiro e poder! Talvez, agora, possam entender que o dinheiro não é tudo, quando se sentem fora do jogo ao qual impuseram as regras. É a velha pergunta que se faz ao advogado: “como você tem coragem de defender um assassino declarado? ”. Ora, a única explicação do advogado, não é a explicação do advogado, mas o contexto do mundo em que ele vive onde prevalece os nobres conceitos da civilização Ocidental (judaico, cristã, greco-romana), que evita a barbárie, especialmente quando não sabe e não quer saber como lhe dar com ela, por nega-la, por princípio. Digo civilização Ocidental, Não, a civilização africana, não a civilização indígena, ou a civilização Oriental e Médio Oriente para, o Ocidente.
É preciso deixar claro, que o objetivo disso, é que, o ser, aquele vocacionado, que ele se sinta justiçado secularmente, frente ao desespero não, da pobre pessoa iludida, que pode eventualmente “acordar para a realidade” (um belo chavão) mas, se sinta justiçado de um sistema decadente, para o qual se obrigam a agregar adereços como: “meio ambiente”, “movimentos sociais”, “higienistas”, “berço de nascimento”, “apelo à honestidade”, “fingimento” e claro, esquemas políticos para alimentar agregados, como as ONGs etc.
O sistema de educação, alijado de um processo produtivo pulverizado, em cada cidade e não, monopolista; que é contra a desconcentração da economia etc., um sistema de educação não pode funcionar e muito menos, funcionar para todos, é bem verdade, mas, dê a uma pessoa vocacionada uma missão de “reciclagem de lixo, ou tratamento de esgoto ou transportes de massas, e ela fará disso uma “obra de arte”, na forma de trabalho e que será tão atrativo e agradável quanto qualquer outro trabalho “ministerial (...)”. Eis o enigma! Ou como dia o professor Viecelli: “ Eis a questão! ”.  
O profissionalismo do homem prático, dos trabalhos manuais, não se mistura ao profissionalismo abstrato, como formas diferentes de ver a mesma coisa, assim como o ser vocacionado à pintura não se confunde ao pintor de paredes. Mas nada impede, que um outro vocacionado em mecânica e robótica, crie formas de emancipar a profissão de pintor de paredes ou, rebocador de paredes – essa máquina já existe, não obstante a “arquitetura”, para a pintura e reboco, desapareceu na prática! Pela economia. E isso significa que a “exigência profissional de especialização”, está mais para a empresa, que para o empregado e não ao contrário, como se faz ..., culpando as pessoas pela ineficiência dos modos de produção. Ou cobrando a elas muito mais do que eles podem oferecer.
No contexto geral, uma profissão, uma vocação, não exclui a outra, ao contrário, uma precisa da outra e, se auxiliam ou, se auxiliariam se souberem ou quisessem fazê-lo! Pois que esses profissionais, que encontrariam formas de fazê-lo, também foram excluídos. Para isso é preciso cultura e sapiência e não apego ao dinheiro e poder. Oportunamente se emancipou o “ódio ao conhecimento”.
A emancipação, a riqueza social, são coisas que os agentes do mal não aceitam. Elas “são a condição sem o que” os seus planos não evoluem e involuem. Eles se adonaram, ou pensam ter tomado conta do “pensamento nacional” segundo as regras de Gramsci e outros, e foram derrotados na cultura, pela ação de “um único homem” e seu livro “O Imbecil Coletivo” e, não obstante, já haviam contaminado o tecido social: “o quando pior melhor, para a revolução sem armas”.  
Eles não aceitam nada que seja diferente deles ou, diferente daquilo que eles pregam. E a emancipação, seja do que for, não lhes interessa, ao contrário, lhes interessa a “massificação sob o seu controle”. E, a certeza doentia, de que controlam o que é impossível de ser controlado (no contexto Ocidental), que seja, as ações diárias, por minuto, de cada ser, (do planeta). Quem ambiciona esse controle, a partir de cidades até o contexto nacional, sem considerar as ações individuais ou, passando por cima delas, como um trator com cilindro de aço, passa por cima de armas ..., é um inimigo da humanidade, um sociopata.







sexta-feira, 21 de junho de 2019

Só a Crueldade Prosperou no “Mundo Socialista”.


Só a Crueldade Prosperou no “Mundo Socialista”.


Há um retalho da história que conta sobre o caráter dos movimentos políticos de esquerda e da sociedade monopolista (neste caso dos mercados de produtos e a cidade comercial) em 2000. Dez anos depois da fundação do Foro de s. Paulo e que só as organizações comunistas e nelas, só os líderes sabiam da existência do Foro, o resto da militância como sempre “boiava na superfície da água enquanto suas almas se serviam de isca e à atenção de outras almas que queriam enfeitiçar”. [01]
O MST, após pedir terras, por anos, havia conseguido e, alguns grupos, mesmo aqui no Paraná, haviam se “juntado” para produzir e assim o fizeram. Claro que a “união” entre eles durou muito menos do que pensavam que pudesse acontecer, segundo os ensinamentos do socialismo. [02]. Mas, isso não impediu que a produção individual desenvolvesse e se juntassem no momento oportuno, por exemplo, para criar um mercado onde os produtos eram mais baratos. Mas, o que parecia ser uma tremenda vantagem, se voltou contra eles. Bem, os produtos do MST, eram mais baratos pelos modos de produção, quando se tem um amparo econômico com impostos, ao contrário dos outros, que também produziam e vendiam nos mercados e pagavam salários e impostos.
O MST, que produzia, chegou a abrir uma linha de produtos, com embalagens diferentes, uniformizadas e tentavam convencer o povo de que os produtos eram bons, a Cobal serviu a esse propósito [3], mas logo foi extinta. Assim como foi extinto, aquela aventura de mercado que, como resultado, apenas fortaleceria as corporações do ramo. O MST queria entrar no mercado como se todo o alimento fornecido pelo país, fosse mantido pelo governo (comunismo), então não caberiam os impostos etc. Enquanto outros, pagavam impostos para que eles pudessem produzir. É claro que os grandes, poderiam adquirir os produtos do MST por vias legais, e antes que isso pudesse acontecer, quando poderiam regulamentar esse comércio (como pessoas que criam frangos para grandes empresas etc.), o próprio movimento político desvirtuou essa ideia, não era de interesse deles, criar novos capitalistas. Essa ala do MST foi traída duas vezes: uma pela visão de mercado distorcida e outra pelo próprio partido, que não tinha o menor interesse que eles dessem certo.

Até este momento conto com a paciência do leitor. Porque o motivo desse texto aparece agora, nesta passagem daquilo que o socialismo alavancou, com impostos pagos pelas pessoas, que do ponto de vista do produtor, deu resultado e como a única forma de prosperar era no capitalismo, reforçando o capitalismo. Assim sendo, os líderes de esquerda preferiram manter o movimento “sem-terra”, depois “sem-habitação”, “sem-nada”, para prosperar o movimento contra o capitalismo e não os deixar produzir nada. Até porque não seria justo com o resto da militância. Que no passado em 1981, havia tentado montar uma metalúrgica para os desempregados e que empregou mais do que podia suportar e faliu em poucos meses. O que já demonstrava a falência do socialismo, quando na vida real. O MST, daqueles que queriam produzir, tinha essa experiência e por isso, dividiu-se. Não era possível agradar a todos e dar a todos a mesma condição de segurança que tem aquele que produz.
O ponto que quero chegar, é sobre a desconfiança que essa situação infantil, criou na sociedade. Claro que o MST, internamente, culpava a “burguesia” pelas suas dificuldades que o próprio movimento criava, e precisava disso, do MST como movimento e não como produtor, para manter a “chama acesa do movimento”. E isso combinava com outras ações junto aos “trabalhadores”. Si considerava que o “trabalhador”, fosse um “aliado natural”, do socialismo. Não obstante, no período da industrialização esse sonha se desfez “como poeira na chuva”. Isso acontece quando o trabalhador tem a real possibilidade de prosperar. E isso o afastaria do “movimento” como afastou. Mas, “o movimento”, não se afastou dele, ele teria que ser punido por aquilo que havia escolhido.
O trunfo do socialismo contra a prosperidade do trabalhador estava intimamente ligado às vias sindicais, a legislação trabalhista, os processos trabalhistas e a “burguesia”, que passa a ter receio de contratar, um sujeito que mais dia, menos dia, irá processar a empresa, para ganhar um extra e pior, terá todo apoio dos setores ligados ao trabalhismo: Ministério do trabalho, Justiça do Trabalho e Sindicatos, que passam a fazer a rescisão do contrato de trabalho, para ajudar a Justiça. Por um período longo, sindicalistas se tornam “juízes do trabalho”. É mais do que óbvio que isso criaria uma cisão no mundo do trabalho. Além, da própria pressão interna nas empresas, com impostos, multas e ainda a pressão trabalhista.
A pressão trabalhista variava enormemente de categoria para categoria. E ainda, a confusão eterna, de duas legislações de trabalho: uma para a iniciativa privada (termo usado pelo Estado político) e outra para o Estado. Enquanto uma legislação caia e prejudicava o mundo do trabalho na iniciativa privada e criava monstros dos dois lados a outra, essencialmente corporativa e partidária enriquecia e se cobria de vantagens além da imaginação. Podemos ver isso, hoje, na questão das aposentadorias.
A esquerda fez a gentileza de criar uma sociedade de monstros e os filhos destes herdaram o cinismo e a desconfiança permanente. Perdeu-se qualquer possibilidade de resgate da dignidade humana, traduzida pela sinceridade, honestidade, caráter, moral etc. Criamos um mundo de oportunistas, céticos, cínicos e hipócritas. Veja Alcolumbre, Maia, Ciro Gomes, Dilma, Toffoli etc. E nestas “alturas”, além do ateísmo que cresce assustadoramente, quanto mais de se fala em religião pior é.
A Assembleia de Deus, décadas atrás, criou a figura do “arrebatamento” e, o fim da Bíblia, precisamente porque a religião, tanto a católica quanto a evangélica estavam sendo atacadas desde dentro com dois termos criados, para proporcionar uma cisão jamais pensada, e que acontece a partir do Concílio do Vaticano II. Quando entra em cena dois termos inocentes: teologia da libertação [04] para a igreja católica e teologia de prosperidade para os evangélicos.


[01] Entre 80 e 86 da fundação do PT, havia visto isso bem de perto em Guarulhos. Graças, à minha formação nas escolas de antigamente, e um ambiente cultural próspero de São Paulo, antes de mudar para Guarulhos e por ter começado a trabalhar cedo, nunca ousei “pescar” ninguém. Primeiro, porque alguém acreditaria em um jovem ingênuo; segundo, ninguém sabia nem o mínimo, para poder falar mais que 2 segundos. Hoje estou convicto de que a única saída para uma vida “limpa” é o cristianismo. Os motivos aparecem a cada um, ao seu tempo e ninguém nunca é preciso ser convencido disso, a pessoa se convence ou não! Nesse sentido recomento sempre as Leituras de Santo Agostinho de Hipona, São Tomás de Aquino (Suma contra os Gentios), John Poinsot (tractatus de Signis, Semiotics and Ontology), Sertillanges, Antonin Dalmace, "A vida intelectual", para se ter consciência de como ler a Bíblia.


[02] O socialismo fabiano de FHC, havia criado o movimento dos sem-terra, não para plantarem, mas para engrossarem as fileiras da revolução e algumas pessoas do movimento, acreditavam que daria para se fazer as duas coisas ao mesmo tempo “trabalhar na terra, criar uma referência no mercado e lutar pelo socialismo”. Mas isso nunca interessou aos líderes, porque a maioria deles eram professores de universidade, filhos de pais abastados, na verdade, jovens tolos e revoltados com a riqueza dos pais. Enquanto as pessoas que estavam ligadas ao MST queriam terra para trabalhar, outras queriam terras para formar o seu primeiro capital e outros apenas se aproveitarem de alguma forma. Pois que, isso era mantido pelo dinheiro público.

[03] COBAL – Companhia Brasileira de Alimentos, órgão do Ministério da Agricultura criado em 1962 e extinto em 1990. O objetivo era dar ao governo, condição de operar diretamente no abastecimento, abrindo postos de varejo, ao invés de estimular a iniciativa privada para esta tarefa.

[04] A Teologia da Libertação foi de alguma maneira um movimento ‘criado’ pela KGB de Sakharovsky ou foi um movimento existente que foi exacerbado pela URSS? O movimento nasceu na KGB e teve um nome inventado pela KGB: Teologia da Libertação. Durante esses anos, a KGB teve uma tendência pelos movimentos de “Libertação”. O Exército de Libertação Nacional da Colômbia (FARC), criado pela KGB com a ajuda de Fidel Castro; o Exército de Libertação Nacional da Bolívia, criado pela KGB com o apoio de “Che” Guevara; e a Organização para Libertação da Palestina (OLP), criado pela KGB com ajuda de Yasser Arafat, são somente alguns movimentos de “Libertação” nascidos em Lubyanka – lugar dos quartéis-generais da KGB. O nascimento da Teologia da Libertação em 1960 foi a tentativa de um grande e secreto “Programa de desinformação” (Party-State Dezinformatsiya Program), aprovado por Aleksandr Shelepin, presidente da KGB, e pelo membro do Politburo, Aleksey Kirichenko, que organizou as políticas internacionais do Partido Comunista. https://cleofas.com.br/nos-criamos-a-teologia-da-libertacao-afirma-ex-espiao-da-uniao-sovietica/. [Ion Mihai Pacepa, que foi general da polícia secreta da Romênia comunista antes de pedir demissão do seu cargo e fugir para os EUA no fim da década de 70, um dos maiores “detratores” de Moscou, concedeu entrevista à ACI Digital e revelou a conexão entre a União Soviética e a Teologia da Libertação na América Latina. ].








terça-feira, 18 de junho de 2019

UPA do Morumbi



UPA do Morumbi

(Unidade de Pronto Atendimento – Urgência)

Por Luiz Carlos FozVox 11:30 h do dia 18/06/19)





Hoje, 18 de junho, cerca de 11 h, houve um princípio de "arranca rabo" na Unidade de Pronto Atendimento do Morumbi (UPA 24 h). Estava na câmara municipal para conversar com o vereador Brayner, para dar continuidade à questão do tema dos Galpões Abandonados, proposto por ele em sessão e de repente, um vereador dá o informe de que estava acontecendo "uma briga" no UPA do Morumbi. Me juntei aos assessores do vereador Celino Fertrin e partimos para a UPA.
De fato, uma pessoa, aguardando horas pelo atendimento que se irritou. Na verdade, podia ser qualquer um de nós, que poderíamos vir a usar a Unidade <<sem considerar>> os três critérios de atendimento, representados pelos sinais: verde, amarelo e vermelho, como graduação da urgência. Considerando que o local, como Pronto Atendimento tenha como prioridade de existir, segundo o Sistema de Saúde, o sinal amarelo máquina para vermelho sangue. Os outros casos não graves, são atendidos em Postos de Saúde. Que, por não ser urgente, marcam consulta.

Quem considera sobre a urgência ou não é a própria condição do paciente. Alguém que chegue sangrando, vomitando sem parar, ou com dificuldade de respiração, é prontamente atendido. No entanto, na maioria dos casos - na UPA, nesse dia - não era isso o que acontecia. É possível ver isso nas fotos.
  
Mas as fotos podem enganar. Do lado dessa moça do primeiro plano do lado direito para quem olha, tem uma jovem, que segundo esta senhora, ela estava passando mal do estomago a horas. Enquanto estava aí, exatamente nesse ponto em que tiro a foto, outras pessoas se aproximaram e começaram a dizer coisas sobre a demora no atendimento. Algumas pessoas haviam chegado às 7 h, diziam ... - logo uma senhora intervém e diz, apontando para o lado, nós chegamos às 5 h. Todas essas pessoas já haviam feito a ficha e esperavam ser chamadas. Outra senhora aponta um senhor de quarenta anos e diz: “ele já vomitou duas vezes e ainda não foi atendido”.

Logo na chegada perguntei à algumas pessoas que estavam saindo, se havia tido algum conflito maior, todas elas afirmavam que não, apenas, uma reclamação da demora em um tom mais agressivo, como que reagindo à aparente morosidade, na sala de espera e não, nos ambientes internos com uma média de 25 funcionários (para 100 em quatro turnos). E as pessoas pereciam compreender isso. E também me parecia, que estavam desconfiadas da própria intuição, pois que não conseguiam culpar ninguém diretamente. Eventualmente uma dessas senhoras se queixou que uma funcionária do atendimento não saia da Watts-Up, no entanto, todas as pessoas já haviam feito a ficha. Creio que algo lhes dissesse, lá no fundo aquilo, que ouviria na enfermagem e, de um médico, separadamente. De que havia muita gente que não deveria estar ali. Coisas que no passado recente seriam resolvidas com um chá de ervas, com um comprimido antigripal. Não um antibiótico é verdade. Ou simplesmente pessoas precisando de um atestado médico. E outras que não queriam esperar a consulta no Posto de Saúde e então se deslocavam para o UPA.
Segundo um médico que interrompi por 5 minutos ..., disse ele, que ainda bem existe a informática onde pode o prontuário do paciente. E contou um caso que me provava essa importância. E que esse expediente, leva no mínimo 15 minutos para ser feito – uma média de 3 a 4 pacientes por hora. E sem esse expediente é preciso muita experiência em doenças, rotineiras e, ou laboratório. São duas, as doenças mais comuns: problemas respiratórios e de estomago. Creio que, tanto um sintoma quanto ou outro é muito variável de pessoa para pessoa e sua imunidade, rejeição, alergias etc. Onde entra a questão das vitaminas e proteínas. É sempre uma situação de risco e nisso ajuda o prontuário. Ou seja, não há um acompanhamento médico, como aquele feito com Rockfeller e outros magnatas que tem “um UTI em casa”. Isso seria possível em sociedades pequenas, onde além de o médico conhecer as doenças, conhece as pessoas e seus hábitos.
Nesse ponto, dou um salto que, tanto justifica e enobrece a ação da maioria dos funcionários da saúde, como justifica a desconfiança popular, não com os funcionários, mas, com um sistema que parece não se ajustar à realidade e a realidade parece não se ajustar a ele.
O surgimento da UPA acontece no Rio de Janeiro ...

As primeiras Unidades de Pronto Atendimento acontecem no estado do Rio de Janeiro foram implementadas pela Secretaria de Estado de Saúde durante a gestão do governador Sérgio Cabral Filho e do secretário de Saúde Sérgio Côrtes (Presidente Lula, grande amigo de Sérgio Cabral, ambos presos). A primeira unidade foi inaugurada no dia 30 de maio de 2007 no Complexo da Maré. No estado do Rio de Janeiro, a gestão das Upas é feita pela Secretaria de Estado de Saúde de forma <<compartilhada>> com <<organizações sociais de Saúde>> (por exemplo Conexão Saúde). Até dezembro de 2013 (no governo Dilma/Lula) em sete anos, portanto, a Secretaria de Estado de Saúde, teriam registrado a distribuição de 140 milhões de medicamentos, 20 milhões de atendimentos e 18 milhões de exames laboratoriais e de raios X. -  10% da população brasileira! No caso dos remédios, o equivalente em unidade a 70% da população brasileira! Na época, o estado contava com 52 unidades, que totalizavam 208 leitos em salas de cuidados intensivos, 608 leitos em salas de cuidados semi-intensivos e 413 consultórios. Em março de 2018, a Auditoria Geral do Estado do Rio de Janeiro, órgão ligado ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), concluiu um relatório em que detalhava os prejuízos causados pela implementação de algumas Upas no Rio de Janeiro durante a gestão do secretário Sérgio Côrtes. No relatório, os técnicos consideraram que a licitação para a construção das unidades foi ilegal. As "Upas de lata", feitas com painéis e aço e que teriam custado mais caro que as de tijolo, foram fornecidas pela Metalurgia Valença. Em delação premiada, o ex-subsecretário de Saúde Cesar Romero Vianna Junior afirmou que cada unidade do tipo que foi erguida gerou R$ 1,0 milhão em vantagens indevidas (lavagem de dinheiro). Os advogados de Ronald de Carvalho, dono da Metalurgia Valença, declararam que não houve irregularidades no fornecimento dos módulos. Ou seja, Al Capone foi preso não por seus negócios criminosos e bebidas, mas, pelo imposto de renda da venda de bebidas! Da mesma forma, se alguém quiser fazer as contas dos milhões de medicamentos, atendimentos, exames, leitos, upas/prédios e dividir por sete anos do preso Sérgio Cabral, terá uma noção da história das UPAS e a ação da Organizações Sociais.

Se você chegou até aqui, vou surpreende-lo com outra questão seríssima, que diz respeito às <<organizações sociais da saúde>>. As “organizações sociais no Brasil”, são empresas com um poder grande de informações privilegiadas.
É simples, não existe <<no mercado capitalista>>, empresas organizadas para cuidar de outras empresas na área da saúde. Qualquer hospital privado (Sírio Libanês) tem a sua presidência e seus diretores. Assim como qualquer empresa privada forte, o têm. Só as pequenas recorrem a contadores, que fazem o papel de administradores. Para se ter uma noção exata do que digo, seria importante estudar sobre a criação das Parcerias Publicas Privadas, que modificam para pior, a ação das empresas terceirizadas, originariamente, da área de limpeza, do sindicato de Asseio e Conservação (com o deputado Mabel). A característica destas empresas terceirizadas, a partir da PPP, é que elas são formadas por equipes de “funcionários públicos de escalão”, com o conhecimento do poder da presidência da república. Isso, lhes garante informações privilegiadas.
A questão é, porque um hospital (...) não é totalmente do Estado? Bem, certamente a estrutura de mando e controle deixaria muito a desejar, precisamente pela facilidade do dinheiro dos impostos. Então, que os impostos pagassem uma empresa privada, segundo o seu trabalho e bastaria a fiscalização (do Estado). Para evitar essa lógica que também é cruel, criaram a PPP que permite que o próprio estado crie a sua “empresa privada”. E o hospital ao invés de ser Estatal passa a ser misto, aos olhos dos incautos, quando na realidade é o próprio estado fantasiado de iniciativa privada para “abrir” mais um rombo no tecido econômico social.
O que acontece a seguir é o que acontece em qualquer estatal em sua relação com os impostos, em governos populistas. (Que se usam da “máquina” do Estado). No entanto, quando o País se encontra em situação de crise política e econômica, considerando que estes mesmos, criadores deste expediente, de PPP e Terceirizados, estão fora do poder principal (“o pai das verbas”) e precisam toma-lo a qualquer custo é evidente que todos os envolvidos, seguirão o mesmo curso e isso cria um ambiente específico, nas empresas de saúde, desde o mais alto funcionário no parlamento, até o faxineiro dos hospitais, passando, é claro, por enfermeiros e médicos e atendentes.

Outra questão importante é que a Saúde e Educação foram entendidas por esse governo, populista, até Dilma, como <<áreas>> próprias, dos movimentos sociais de sustentação da política populista. Não só, pela saúde gratuita, como pela distribuição de remédios e exames. E pior, tudo isso de graça, à custa dos impostos, porque o – dinheirofoi retirado da sociedade (de fora do “guarda-chuvas do Estado), com a cumplicidade forçada (...), do mundo empresarial corporativo que também sofreu mutações em sua concepção de Capitalismo, precisamente quanto se unem ou, se deixam tomar por grandes corporações maiores, que a partir de então, com o domínio do mercado, não lhes resta outra possibilidade, que não seja ter como alvo econômico, as diversas cidades de cada estado da federação. Quando passam a controlar o “capital de circulação” nos municípios. E a gratuidade aumenta perigosamente.
Agora, se ponha no lugar de um médico, como pessoa esclarecida que vê a realidade que a maioria apenas desconfia. E se conflita ao saber que sua função, a mais nobre das funções, está irremediavelmente envolvida em um cassino corporativo privado, estatal e misto! E que absolutamente não se incomoda com saúde, mas com a política e para isso se usa da saúde (e, educação), criando fatos, mesmo porque, é impossível não os ver no cotidiano e, um dia, aparecerão de forma clara ao público, então os denunciam antecipadamente segundo a sua versão. Que neste caso insinuam provocar atendentes e pacientes deixando a este último o ônus da decadência do sistema.

Uma vereadora da cidade de Foz do Iguaçu quer aprovar mais uma lei <<incomodativa>>, para modular – com mais pressão - o grau de tensão na sociedade, segundo uma lógica revolucionária e, que pune a pessoa que jogue qualquer papel grudento de bala no chão. Não imagino, o que ela faria com os cães e gatos que mijam e o bombos que cagam, ou aqueles que cuspem! Agora, veja quantos conflitos podem acontecer por conta disso. Considerando que a violência psíquica só tem crescido, junto com as doenças depressivas, precisamente por esse tipo de insegurança que políticos néscios criam.

Mas nada impede, aliás justifica, que continuem movimentando bilhões de reais, em tese, para manter a saúde, quando na realidade, a única coisa palpável nisso, é folha de pagamentos da saúde e um volume de pacientes cuja doença não é mais física, mas, mental, depressiva, da seara dos manicômios.



segunda-feira, 17 de junho de 2019

Parabéns ao Vereador Jeferson Brayner!


Economia Política

Um Tema Quente e Atual


Por Luiz Carlos – FozVox

Amada Netinha
Caro vereador Jeferson Brayner, a questão que o senhor levantou na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu a respeito dos galpões (e acrescento, prédios, casas abandonadas e terrenos) na cidade, eu considero uma questão seríssima de <<Patrimônio Público>>, no sentido em que pertencendo a alguém, ou tendo pertencido, ou sendo do município é um patrimônio no município, que compõe a arquitetura municipal, talvez não como as obras históricas que são preservadas, com recursos públicos, mas como obras de importância para a economia municipal ou, para o que possa ser usado para esse fim. Fique claro que o “termo abandonado” não é verdadeiro. É apenas um arranjo metafórico, para a circunstância que se criou, como por exemplo, com a ex Santa Casa de Misericórdia e o Lembrasul adquiridas pelo Grupo Diplomata e, a ex Caixa Econômica Federal do governo federal e os despojos do Banestado. São três exemplos notórios com todas as características de tipos de proprietários: a Santa Casa, foi construída com a igreja, com a prefeitura e o povo; o Lembrasul é uma construção privada e Caixa (e Banestado, incluindo as associações, clubes), é uma estatal. Logo, o termo “abandono” só tem alguma consequência no sentido em que se “abandonou o uso que faziam dos prédios ou galpões”. Mas a questão da propriedade permanece inalterada e as questões do fisco se resolvem como tem que ser resolvidas, de acordo com a lei. Será?
Agora, façamos um pequeno parêntese na questão das propriedades privadas: O Lembrasul, o Maxi no bairro Jardim Lindóia, divisa como Jardim São Paulo. Dois galpões muito grandes, que foram galpões de mercado, de produtos. Em tese, quanto eles gastam com IPTU, manutenção, segurança e, perdem com a depreciação do imóvel ao ano? Isso, de alguma estranha forma de domínio, lhes agrada, ou simplesmente não se importam? Pois têm tantos outros milhões, que facilmente manteriam o espaço, como um “acumulador, acumula coisas? ”. De outra forma, como esses proprietários poderiam negociar esses imóveis aos atuais preços de mercado, quando uma sala, um pouco menor que uma quitinete, gira em torno de 900 reais e impostos? Quando no seu galpão cabem ao menos, uma centena, dessas salas, no primeiro piso? (A Caixa Econômica tem três pisos). Ainda mais, sendo eles próprios, ou grupos associados, os donos das propriedades e, das imobiliárias que determinam os valores de mercado sem a menor possibilidade de qualquer tipo de concorrência. Afinal como seria concorrer consigo mesmo? Certamente acreditam que a concorrência é um mal! Qualquer prédio de dois a três andares tem uma média de 100 salas “comerciais”, calculo que isso dê um lucro de 90 mil reais por mês, R$1.080 milhão ao ano. Mas também é evidente, que nem todas as salas estão alugadas, no presente. Depois, existe os impostos. Essa situação, das salas não alugadas e os impostos, os deixam nervosos e descrentes daquilo que eles mesmos construíram visando apenas lucro? Não fazemos ideia do que eles pensam, mesmo porque, nem os conhecemos. Pois que, são prédios construídos em grupos de pessoas ricas, que só visam ao lucro e nada mais. Não há tempo para se pensar em mais nada!
Evidente que esse caminho da diplomacia municipal vem sendo trilhado para tentar negociar de forma educada, formas de ocupação desses espaços e pagamento a esses proprietários, considerando que o município participe, em uma pequena parte, desses conglomerados econômicos, através dos impostos e também através de alugueis como foi a Bordin do senhor Luciano, agora o Fouad Center, do senhor Fouad e mais trezentos e tantos prédios. Por baixo, 350 prédios ao custo de R$1.080 ao ano é igual a R$ 378 milhões ao ano! Ou, US$94 milhões de dólares. Para um orçamento municipal, em média, de 1 bilhão. Essa é uma conta de aproximação, nenhum contador e talvez nem a receita municipal tenha noção exata desses valores: do que se paga de aluguel e dos impostos recolhidos. De certa forma, o “recado do prefeito Chico Brasileiro” (como um pedido de socorro de Émile Durkheim) , neste último dia 10 de abril (2019), sobre o volume de prédios alugados pela prefeitura, não deixa de ser uma “denúncia”, no contexto de uma diplomacia de difícil solução. Considerando que as bases da economia municipal estão contaminadas de forma terminal. Nesse sentido constroem mais prédios, com os investimentos dos anteriores e o buraco aumenta! Não querem outra solução! Assim como, o Estado não quer outro capitalismo.
De certa forma, os prédios abandonados, pelo volume e localização e como estão abandonados há décadas, são como, “um mijo de leão na terra, que marcam os seus domínios de uma espécie de feudo, com direito aos burgos autofágicos e uma enorme massa de lacaios”. Isso é o que parece!
O tema é vastíssimo, um passo por vez.  
Parabéns ao Vereador Jeferson Brayner e sua assessoria.