domingo, 4 de agosto de 2019

Empatia, da Esquerda ou da Direita?



Empatia, da Esquerda ou da Direita?


Estou no Paraná, distante uns 700 quilômetros da capital Curitiba, aonde também se concentram escritórios políticos (...), de Foz do Iguaçu; escritórios do Mercosul, da Integração Latino-americana, da UNILA, creio eu, até da Conscienciologia, de Itaipu, dos negócios trabalhistas das várias categorias de funcionários públicos do Estado e, da Federação, todos “lotados” em Foz [01]. Assim como Foz, deve ter uma representação na cidade de Brasília. A pergunta que faço aos líderes políticos da cidade, aos diretórios e executivas [02] dos partidos políticos ..., também, às exigências éticas (mínimas) à mídia televisiva – independente de quem seja o dono – exigências, sob as quais lhes foi concedida a concessão de falar ao povo de uma Nação. A pergunta é: como acontecerá a distinção entre a esquerda e, a direita nas campanhas políticas de 2020; na “marca política da pessoa? ” (o salvador), que qualquer um, com alguma arte de oratória, pode imitar e confundir? na política genérica [buracos nas ruas e o pastelão político) ou, no modelo econômico de uma e outra ou, em ambas as coisas sem distinção de política e sistema econômico?  

Evidentemente, considerando os espaços institucionais tomados pela esquerda, incluindo a mídia, sindicatos e associações, e que foram rejeitados pelo povo [03], na contra-mão de um incipiente crescimento da direita organizada, no contexto de uma hegemonia da esquerda. 
Sobre a hegemonia política da esquerda <<e não>>, a cultural, considerando que a “esquerda” se limitou a um nivelamento por baixo [04] e que não pôde mais sair, sem não se contradizer nas suas próprias ações políticas, a <<hegemonia política>>, nada mais é, do que a <<a tomada>> das instituições público e privadas, que evidentemente estão representadas em dezenas de partidos políticos. 
A esquerda defende na política, aquilo que não podem fazer na realidade. Uma realidade, que não é a realidade da esquerda [05], mas, a realidade das formas de produzir a vida das pessoas nas cidades. As pessoas que, diferentemente deles, que estão sempre colocados nas secretarias (...), as pessoas precisam de um trabalho para viver. E não tem “pais importantes e amigos dos amigos”. 
E esse trabalho, ele acontece no Setor Privado [06], <<quando a esquerda>>, existe para <<arruinar>> as bases do Capitalismo e criar impedimentos à uma liberdade no trabalho [07], tanto para o empresário quanto para o empregado. E como todos os partidos são de esquerda ou, falam a língua da serpente, <<a distinção>> de esquerda e direita pode ser flagrante, em se tocando os temas essenciais, da maioria absoluta do povo da cidade! Desde que, os partidos e candidatos de direita, tenham coragem e <<conhecimento>>, além de um prévio ambiente cultural a ser criado do ponto de vista de uma oposição ao ambiente cultural enclausurado da esquerda e, não sejam apenas figurantes de uma nova direita da esquerda! O que, enquanto indivíduos isolados, acredito que não tenham nenhuma simpatia pela esquerda, mas, segundo Gramsci, podem dizer, os mesmos termos da língua da serpente, sem perceberem que uma suposta inversão de termos é apenas isso, e continua no ninho das cobras.
Teria, muitos-mais, detalhes extravagantes, daquilo que se vê de forma nebulosa; mais ou menos como tentar “tampar o sol com a peneira”, como trincheiras psicológicas e invisíveis. 
Mas, é a humildade digna, digamos, pública e organizada, em cada cidade, quem deve demonstrar interesse, de forma concreta, pois que, reconhecer o trabalho do outro – com um diferencial cultural –  é a forma real, daquilo que chamam de “empatia”, ainda mais, quando se resiste com a cultura, contra uma perigosa hegemonia política de esquerda e que causa danos tremendos ao povo em geral e sempre prometendo mais ... Não obstante, se a hegemonia política da esquerda permanece intacta, nada acontece. E isso já é um diferencial para 2020! O tempo urge!

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[01] – Segundo o Vereador M. Rosa o município tem 6 mil funcionários, o Estado e a Federação contam com 14 mil funcionários (viajantes das cidades). Os escritórios existem para calcularem suas diárias e as locomoções. Oportunamente, eles acreditam que o funcionário do Estado ou da Federação não possa ser do município, caso em que trairia os interesses do Estado e, da Federação.
[02]– As executivas são municipal, estadual e federal e atuam segundo determinações da federal.
[03] – Refiro-me ao povo de F. do Iguaçu, que elegeu Bolsonaro com um pouco mais de 70% dos votos. E rejeição declarada foi sobre os políticos e o partido! Em um ambiente de hegemonia política da esquerda. Digo, hegemonia política e não mais, cultural.
[04] – A esquerda se nivelou na política no patamar dos movimentos que ela própria criou.  Se usando do Lumpemproletariat, como ferramenta política. Lembro que “movimento” tem um significado de “movimento do comunismo internacional”. E o povo percebeu essa discriminação, quando os “defensores do povo”, enriqueceram e se aliaram às grandes corporações (...) ou, foram aliados e aninhados, por elas.
[05] – A “realidade” econômica da esquerda em F. do I. por exemplo, ela tem quatro características: uma, a longo prazo é hipotética; dois, é megalomaníaca para criar aspecto midiático eleitoreiro; três, toda iniciativa econômica da esquerda conta com dinheiro de impostos e, associações corporativas e quatro, aliar as corporações privadas e, do Estado, para se contrapor às iniciativas individuais, através de taxações incrivelmente absurdas para a economia capitalista, que vão desde acertos de alugueis especulativos (bolha econômica imobiliária), a impostos de toda sorte.
[06] – F. do I. tem 6 mil funcionários públicos. Imagino que a força de trabalho para 250 mil habitantes (sem considerar o quanto desses, são nativos do Brasil), seja 70 mil. Desta forma o Setor Privado, excluindo 14 mil do Estado e Federação, o Setor Privado – em tese - é alimentador de 50 mil famílias. A importância do Setor Privado é escandalosa e, no entanto, e um setor desprezado em qualquer discussão política, como se nada fosse.
[07] – A liberdade do Trabalho no Setor Privado é um assunto retalhado como um “quebra-cabeças”. Vai desde <<CLT da CUT>> ao ambientalismo da ONU. É um tema de fundamental importância para os conservadores, pois que remete às bases da vida econômica nos municípios; quando afirmam que o Estado tem um limite para crescer e a esquerda pensa exatamente ao contrário e mais, o Setor Privado deve ser exaurido com impostos! Assim sendo, se todo o Estado é tomado pela ideologia de Esquerda que compactua com “os mais mesquinhos desejos” de uma intelectualidade juvenil, malformada pelo Gramscismo, onde: “se todos roubam, porque não, eu? ”. Pois que assim lhes parece, a ação deletéria dos comunistas nas instituições com o objetivo de desmoraliza-las, a única forma de enfrentamento a essa deformação moral, começou com o “patriotismo”, mas isso também é sinuoso e remete ao fortalecimento do Estado, porém é um sinal que deve ser aliado à realidade das pessoas, e a forma de fazê-lo, é essencialmente cultural. 

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