quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Definindo a Direita


Estatal versus Privado, na proporção de 1x3

A Direita não é para ser um bando de salafrários com sorrisinhos imbecis, que se fingem de mortos para atacar o coveiro. A Direita, por princípio, não distingue o rico do pobre e preza por um governo honrado que dignifique o homem, o seu trabalho e sua curta existência, prolongada em sua família.

É inconcebível e revoltante o privilégio que se concede ao deficiente Setor do Estado, principalmente por aceitar vantagens, na contramão da criminalização do Setor Privado [...], tanto ao empresário, quando o humilha com a aliança ao Estado, dizendo ajudar [...], ou quando o Estado lhe enfia impostos desonestos [...], quanto ao empregado que é parte mais fraca, antes dos miseráveis, como rejeitos, de um Estado ardilosamente cruel.

A pergunta que se deve fazer é, <<porque-só-agora>> esse Estado deformado, nos parece revoltante? Certamente porque <<agora>> está chegando no seu limite ou, chegando no ponto de fusão! Mas, para onde? E se tem um lugar onde chegar, mesmo hipotético, então, houve um plano fundado na negação do Capitalismo e logicamente todo o Setor Privado e todos os seus empregados que são a maioria. Mas, não todo o Capitalismo foi negado pois que parte dele foi assimilado em um ambiente de cumplicidade visando a forma geral, hipotética, artificial, de um novo Estado de Administração do País. Não obstante a negação continua no Capitalismo assimilado e no Estado que o assimilou. E como essa é última linha ou, o último estágio de poder tudo deve parecer apropriado, mas, não necessário.

O ministério da justiça, a justiça do trabalho, a maioria dos partidos, associações e escolas técnicas oficiais [...], e todo o cancro sindical, do mundo de Lênin e Stálin, que não trabalham no setor privado [...], e quando o fazem estão como infiltrados [...], criaram esse cenário ridículo de duas legislações de trabalho que se opõe, gravemente, uma a outra.

O termo: infiltrado, objetivamente não é reconhecido no objetivo próprio da ação sociológica, psicológica, pelo agente enquanto ator. Ele o faz por simples natureza de oportunidade. O que pode ser traduzido como a própria latência da negação que se expande como vírus entre outros e lhes imprime uma linguagem própria à negação de tudo o quanto e enquanto exista, que seja ele próprio! E sempre, o ápice dessa lógica é um conflito, seja ele como for. Ou seja, que alguém levante questões pertinentes, que visam anular a negatividade da ação social ou a morbidade política/econômica em uma cidade, essa pessoa será vista como negativa. O resultado imediato é negação de qualquer evolução das discussões pertinentes. Esse é o objetivo. E a estratégia é contra a pessoa é a queima de reputação e culpa-la por aquilo que eles próprios fazem e são.   

Criaram um ambiente de privilegiados [...], privilegiados até que se consuma a revolução [...] ou, enquanto os “trouxas” suportarem [...], e outro ambiente, de imbecis e serviçais. Segundo a prática.
E fizeram isso e se utilizaram disso, à custa de um argumento que não serve a eles, que se aproveitaram dele: "lei da oferta e da procura".
Esse é um argumento cabível em um ambiente de “Livre Mercado”, onde não existe a figura do “desemprego” como moeda de troca política. A crise Americana deixada por Obama foi resolvida rapidamente com Trump.
Isso, nessas condições, quando reservam para si todas as garantias de estabilidade no Estado é uma afronta mortal ao Setor Privado que é quem paga a conta. E, uma situação nacional, digna de total insolvência das questões trabalhistas de um de outro lado.
A Direita não compactua com isso ou, o que foi feito disso.
Qualquer Direita que compactuar com isso, obviamente é a própria esquerda se fingindo de direita.

Evidente que o ambiente de privilégios, por um lado, ele existe naturalmente na cultura, comparação: Suíça e Venezuela, por conseguinte atinge proporcionalmente à população a partir de um mínimo suficiente ou, insuficiente, por outro, pode ser forçado por leis corporativas o que já define uma insuficiência moral. Exatamente como vem ocorrendo de forma extrema em Venezuela e já é, um ‘modus de vida, em Cuba. E por isso assemelham o Brasil “futuro”, a esses países. No entanto, existe um caráter de necessária honradez para que o sistema de liberdade subsista enquanto é atacado e negado e esse caráter deve responder à altura dos ataques, por isso Bolsonaro teve essa representação, que o transcendeu. E agora para 2020/22, se procura na Direita e nos Conservadores uma ação correspondente e aí as coisas se complicam. Pois que a negatividade tomou o espaço público há muitas décadas atrás, desde antes de FHC.

O que eu quero mostrar ao leitor e, em especial àqueles que sabem o que é produção e a importância da produção para “a vida de uma cidade” [...], que se orgulha do que faz e não, necessariamente, das visitas que recebe [...] mostrar que, sem um equilíbrio, respeito e reconhecimento ao trabalho alheio, você não tem uma cidade, mas, um ambiente horrível de se viver. E isso vale à pena? Quem nos garante que tem que ser assim? Não são os próprios criminosos de sociedade que se locupletam disso? Quando uma simples mudança no horário e tempo de trabalho, o aumento do número de empregados nos municípios, usando uma reversão de parte do dinheiro de impostos, das matérias primas e serviços [...], turismo, por exemplo podem mudar a vida da cidade.

Ora, os comunistas, próximos dos anarquistas de Bakunin querem uma vida tribal. Porque? Muitos deles declaram que não querem trabalhar “para enriquecer o patrão”. Há algo de verdadeiro nisso, quando você vê a sociedade [...], correndo para o emprego público. Eles também não querem enriquecer o patrão? A questão é, de que patrão eles estão falando? Creio que, de nenhum! Mas sim, de um sistema de trabalho penoso no Setor Privado! É disso que fogem! E nem é, tanto pelo salário, mas pela chatice do horário, a chatice do chefe enzinabrado [...], a falta de opção de horários na contrapartida da brutal espoliação da vida da pessoa. Vida em termos de tempo! Bem, o Capital de Circulação, foi concentrado entre as Corporações, quando tiram o dinheiro do salário e o trocam por subsídios, mas isso é apenas uma coisa. A outra coisa, são as contas mensais que chegam na empresa [...], que fazem o Setor Privado, trabalhar muito mais do que aquilo que serie ético e justo. Um pequeno caso de uma sorveteria na divisa do continente brasileiro, ela chega a pagar 3 mil reais de <<conta de luz>> por mês. E os outros impostos?
  
O trabalho dignifica o homem [...], isso é verdade quando o trabalho tem o seu devido respeito, então, dignifica. Não é qualquer trabalho que dignifica o homem caso em que os escravos ou, aqueles agentes da URSS que recebiam ordens de matar camponeses nas Aldeias, seriam dignificados.
No mundo Ocidental contemporâneo [...], convencionou-se um modo de trabalho como regra geral [...], mas, que poderia ser adaptado respeitosamente, à regra geral, dependendo do modo de trabalho: se indústria, pesca Et cetera.
Mas, o princípio mínimo de dignidade do trabalho, para o exemplo geral, satisfatório, foi pervertido, assim como perverteram outro conceito. O conceito de Capital de Circulação nas cidades. O que afetaria o consumo. Afetando gravemente <<estruturas>> econômicas, nos municípios, transformando, o modo de trabalho para pior, como se cada minuto fosse um desperdício de dinheiro [...], isso ficou conhecido como machine man!

Por exemplo, Bill Gates, não se abaixaria para pegar uma nota de 100 dólares, pois o tempo que levaria para fazê-lo, perderia mais que 100 dólares. Evidente que isso não poderia ser considerado capitalismo e nem capitalismo de Estado, mas, poder corporativo! Quando o dinheiro perde poder, pelo poder! Um poder que tem mais pressa (?).

Digamos que tenha mudado a estrutura de distribuição de riquezas no Brasil [...], se é que algum dia ela existiu, fora do formato do Capitalismo original! Aquele que lhe permitia comprar 3 jornais por semana, uma revista e um livro das Edições de Ouro por mês. Ir ao dentista com alguma regularidade, comprar tabaco, vinho, etc.
O que restou ao povo “trabalhador”, nessa conjuntura de discriminação do Setor Privado, foram migalhas na forma de subsídios, para voltar ao próprio Setor Privado e desta feita Corporativo. 

As corporações têm nomes e acordos políticos. E domina a economia e a política. Escolho, Foz do Iguaçu, que conheço ao vivo e a cores. A corporação mais evidente são duas: uma no transporte e outra no mercado de alimentos. Depois existem outras em um segundo plano: saúde, educação, seguro e sindicatos. Os sindicatos passaram a um segundo plano quando perderam para o Estado a obrigatoriedade do imposto sindical. Outra corporação se incumbe do depósito de FGTS, PIS e INSS, onde atuam as corporações dos bancos e o Estado. Para eles, das corporações, isso significa prosperidade do sistema. Não obstante, o que pode ser a prosperidade de uns, também pode ser o sacrifício de outros. E todo sacrifício é cumulativo e sempre com sinal negativo.

Bem, isso não pode, e não é caracterizado como Capitalismo. O Capitalismo original ele coloca dinheiro da carteira das pessoas e auto-controla o valor dos impostos junto com o Estado e não restringe o trabalho. Ele põe dinheiro na carteira das pessoas, mas o Capitalismo de Estado, corporativo e monopolista, restringe o trabalho, controla os impostos unilateralmente e, se especializou [...], no aspecto corporativo, em trocar essa massa de dinheiro do Setor Privado, para favorecimento de si e, das corporações!

Como sabemos, o Brasil é um país gigante e como tal, sofre da doença do gigante (macropatia de Lobaczewski). Você acredita que alguém em Brasília, esteja pensando em sua cidade, pensando em termos de qualidade de vida, para o povo da cidade? Evidente que não! Mesmo porque isso é função do prefeito e câmara municipal e depois Assembleia Legislativa do Estado.
No momento, os deputados e senadores estão pensando na “água do planeta” [...], “meio ambiente”! Aloísio Nunes, o motorista de Marighela, o terrorista, pensa na imigração! Para trazer mais gente ao País, não por bondade (?), mas, por estratégia de alargar o ambiente negativo, desta feita, negando ao povo nativo. E criando o cenário de provocação através da Rede Globo de Televisão, que foi objeto de grave comentário de nada menos do que o Presidente da República e as pessoas mesmo assim, não alcançam a dimensão do problema.

Agora, se a economia principal do município de Foz do Iguaçu, por exemplo, é o Turismo nas Cataratas [...], o que não é verdade porque o dinheiro apenas passa por aqui [...] e se, o dinheiro é controlado pelo Estado, o prefeito da cidade e a câmara municipal apenas assistem [...], o que supostamente [...], foi aprovado na Assembleia Legislativa do Estado. Agora se o dinheiro das Cataratas <<pertence>> ao governo federal [...], somente deputados federais e senadores eleitos pelo Estado do Paraná é que podem reagir a isso [...], pelo menos, para trazer uma parte para o Estado do Paraná. A cidade – de origem – já está fora do páreo! Não obstante, se o recurso, creio, 400 milhões de reais ao ano (100 milhões de dólares) é entregue a uma ONG? Como é a ICMbio, nenhum político pode intervir.  
E cabe ao prefeito, que controla 260 mil almas, “tampar buracos” e construir prédios públicos. E cabe aos deputados estaduais e federais construírem viadutos! E aos vereadores cabem o papel de representar-se como atores de uma peça de teatro que lhes foi imposta.
O prefeito se obriga a uma dependência ao Estado que é, quem comanda o show econômico na cidade. E o Estado se obriga a uma dependência ao governo Federal se o show for comandado desde Brasília. O que foi o caso dos governos, digamos, de esquerda até antes de Bolsonaro! Em F. do Iguaçu, todo o primeiro mandato foi controlado pelo Governo Federal. O que não é concebível à Direita. Mas, nessa época não se falava em Direita.
Quando o turismo das Cataratas remete 90% do dinheiro arrecadado na cidade, isso aparece exatamente assim: como uma mina de extração de minerais [...], cujo minério, neste caso é o trabalho das pessoas [...], da cidade de Foz e não de Cascavel. Suspeita-se que o dinheiro tirado à cidade, tenha destinos incertos. O que resta, ao município, são os 10%. Mas 10% de 400 milhões são Hum milhão de dólares! Que segundo eles, são para <<manter o sistema>>, bem, então, o sistema é deficitário! [...], não tem rendas de espécie alguma!

Fora de Associações comerciais, Sindicatos, partidos políticos, Estado e governo, a Iniciativa Privada de verdade, aquela que não está associada ao Estado, logo dependente, ela deveria tomar uma atitude.
Primeiro, perceber que o Estado e Governo, dependem dos seus impostos (e dos empregados), depois, perceber, que em casos municipais, com estatais proeminentes, o Estado e governo desprezam o Setor Privado que não está associado a ele [...] e, promove uma concorrência desleal. Tudo o que se faz no município – até a festa de Natal – tem as “mãos do Estado”. As mãos que conseguem tocar as teclas certas de um piano, com tons próprios de prosperidade e esperança, ao contrário, os tons desde a Globo, eles são desordenados, confusos e agressivos.
Por exemplo, do que não se fala, a cidade tem um orçamento anual de 800 milhões a 1 bilhão, e quanto a cidade gasta em combustível – da frota de carros? [...], quanto gasta com taxas de água, luz, gás, telefonia, internet [...] a última vez que soube do lixo, eram 28 milhões ao ano. E todo esse volume de dinheiro e muito mais, vai embora do município! E isso tem um reflexo imediato no comércio.
É um assunto desgastante e revoltante. Por isso é necessária uma atitude pessoal de cada empresário e nesse sentido [...], a sugestão de discussão sobre a criação de um “Shopping de máquinas, matérias primas e de usados”, sem concorrer com o comércio e feito por ele, através do sistema de cotas de ações, é uma saída estratégica. E tem um grande mérito no caso de Foz do Iguaçu, quando depois de anos, até o evento das <<motocicletas como transporte e entregas>>, pode se criar um novo arranque econômico junto do povo, imediatamente junto aos catadores que precisam de máquinas para agregar valor ao que fazem. E não aquele “arranque” de construção de ponte que afasta cada vez mais o povo da participação econômica.
A explicação disso é longa e chega aos modos de microprodução de Europa nos dias de hoje. Mas, de imediato poderia dizer, àqueles que sempre levantam o argumento “do mercado e sua propensão etc.” [...], que esse argumento é vencido.
A situação é outra. E o que há de concreto é crise, provocada pela tentativa de mudança de sistema político/econômico. Aí entra a história da migração, imigração que são outros quinhentos. Para se contrapor aos “acadêmicos do mercado” [...], digo que, se vocês não fazem, outros estão fazendo.



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