Como diz Lula, o povo precisa de pouca coisa, MAS PRECISA!
Meu amigo, é por isso que insisto, depois de Daijó, na
reciclagem industrial do lixo! Tem que haver um começo! A oportunidade existe
com os metalúrgicos, os coletores de material de Foz do Iguaçu. É o que é
possível fazer, discretamente. O Resto é história contada, já era! De outra
forma, o que sobrou ao povo é a reciclagem industrial, o que não é pouco.
O ‘Meu amigo é o
comentarista de rádio, que nesta ocasião comentava sobre a evasão de matérias
primas ‘in
natura, do Brasil.
Poderia acrescentar que ‘o Japão, uma
indústria japonesa [...] esteve na região do Amazonas tirando árvores. Usando ‘um navio como
uma grande máquina de beneficiar a madeira. Também foi o Japão que alugou
terras de um país próximo para estocar ferro comprado ao Brasil à preços módicos,
creio no governo Lula, da outra vez que sentou na cadeira de majestade.
Em 1975 ..., já se sabia que a Antártica, a
Coca-Cola, o grupo Silvio Santos, tinham terras no Amazonas ...
A Espanha (um ind. pesqueira de Espanha) vinha e
vem, nas costas oceânicas do Brasil para pescar peixes, creio
na região de Santa Catarina isso, na época foi comentado publicamente e logo,
nos meses subsequentes, uma indústria de pesca brasileira se associou à espanhola,
para ‘legalizar a ação. A velha estória de casamento de interesses.
A Cia Estanífera do Brasil, cujo nome já diz
claramente o que faz (estanho) ela foi criada pelo ‘poder político no período inicial da industrialização do Brasil,
indústrias que usavam e usam estanho. E todas usam estanho, ‘tínhamos, no escritório de vendas na rua Boa Vista 202, 11°
andar – São Paulo, um arquivo com pastas de todas as empresas multinacionais, que eram clientes. A matéria prima vinha de Porto
Velho creio e Rio de Janeiro, se ainda me lembro [...] com quem nos comunicávamos
através do ‘radio
amador. O fato é que, a criação da
Cia Estanífera foi uma estratégia de venda da própria empresa e logo se
tornaria Best Soldas (Inglesa). Existe até hoje.
Me parece que, a CSN, não fugiu à regra ... de
domínio, mas isso é um longa história e curiosamente, sempre com os ingleses
... ou seria, o ‘império
Veneziano, que hoje se associa
com o prefeito
de Recife para construir uma outra Veneza ... Pensando melhor, como
um prefeito
de Recife pode entregar uma
cidade e um prefeito
de Foz não consegue uma
reciclagem industrial de lixo sem custos?
Já que, falamos de Japão, vou aproveitar o ensejo
para falar de Daijó, descendente de japoneses, e que foi prefeito de Foz.
Ele foi um visionário e acreditou que o cargo de prefeito lhe desse certa
autonomia e lhe foi permitido, por exemplo, criar a Cidade Nova, um bairro na
saída da cidade. De fato, a densidade populacional já
se prenunciava e era necessário uma resposta, qualquer que fosse. E isso
aconteceu, também, porque havia uma certa conveniência, futura, do poder econômico/político
local, em ter algum resultado vantajoso para si e segundo eles, para o futuro,
quando ‘loteariam
a cidade, o que restasse, da cidade.
Considerando, que a cidade não tinha como crescer,
além dos seus 609 km² e uma população de 250 mil almas (hoje, 285 mil) e um
emprego contado [...] no comércio, no serviço público, na hotelaria, no turismo,
nos negócios de produtos vindos da China e serviços gerais autônomos, Daijó,
pensou e pensou certo, em trazer de Suécia, sem nenhum custo, uma
indústria de reciclagem de lixo que trabalharia por 10 anos e depois a
indústria seria da cidade.
Quer dizer, a indústria seria da cidade. Ora, nada
impedia que houvesse uma inteligência comercial e industrial, o PTI serviria
para isso, que eventualmente participasse dos resultados da reciclagem
industrial, até para embelezar a cidade turística e mais, alcançar outros
municípios, com possíveis negócios. Evidentemente, uma reciclagem industrial, feita
pelo povo envolvido na coleta e no processo de industrialização do papel, do
plástico, dos metais, do ferro etc. E isso, parecia razoável à Daijó e sua
cultura nipônica, mas não era aceitável a outros grupos de políticos que tinham
seus próprios planos.
Quando se vê as campanhas políticas pós Daijó
... a única figura de governo, com racionalidade, lógica e razão para a cidade,
foi Sâmis, por quatro anos.
Não obstante, na atualidade [...] Sâmis está ‘impedido de
se candidatar por conta de um ‘recurso que Daijó,
conseguiu para ‘o
próximo governo, que foi Sâmis e que
usou o recurso de forma correta e que no entanto, Sâmis, reclamou sobre os
valores cobrados por uma agência de advogados em Brasília, que agenciou a vinda
do recurso para Foz e que cobrou uma parte considerável do recurso: o dobro, do que outras cidades, nas mesmas condições
haviam acertado.
Depois, de Sâmis, com o fim de seu governo, a cidade
econômica e política, toma outro rumo, que
é mesmo até agora, com algumas adaptações e acertos, desde Curitiba. Em alguns
casos de eleição de prefeito, Brasília!
E o ‘rumo, tomado por
essa elite política, que levava o nome de ‘Frentona, contra o
MDB, que entraria em estase (incapacidade de agir), tinha origem política no Estado e, na Federação. Isso
foi ‘um acordo, que nunca foi explorado pelos analistas. E o ‘movimento político,
já seguia um curso internacional, dos Fóruns, das Cops, ou seja, do ‘meio ambiente, do
aquecimento global, das endemias e um inevitável RESET não só na
economia, mas na vida das pessoas.
O modelo de governo chamado ‘Frentona, excetuando o PMDB, para
Foz, que entrou em estase (patologia) conforme acordos, era um aglomerado de partidos e associações ou grupos, do meio
dominante, que não necessariamente estavam preocupados com a vida econômica da
cidade, a densidade populacional, a habitação, a saúde, a educação, o
transporte etc. acreditavam que tudo isso seria ou, teria adequações
naturalmente, consequentes do ‘novo modelo de governo.
E desde então, espantosamente, os partidos políticos
nunca mais expuseram suas propostas para a cidade, todas, as que eventualmente
apareciam em casos extremos ... quando perguntavam publicamente aos políticos: ‘o que você pretende fazer como prefeito? As respostas
a essas perguntas tolas, tinham a mesma resposta tola entre todos os
candidatos. As respostas eram idênticas e sem substância real, aliás, desde a
pergunta absolutamente previsível. Portanto,
o mesmo do mesmo.
O ‘movimento econômico,
sob o qual Daijó buscou soluções e foi rechaçado, priorizava o povo, o
que não ia de forma alguma, contra os interesses dominantes, ao contrário, com
a reciclagem industrial, acrescentaria novas possibilidades. Mas, havia a
questão do domínio de tal processo econômico (sempre houve um domínio à moda de
informações privilegiadas, o que não combina com nenhum modelo de democracia,
se existisse alguma) e o objeto em questão eram as matérias primas e como vimos, desde o início, a questão de
matérias primas é algo como ‘briga de foice no escuro, precisamente das classes que possuem informações
privilegiadas.
Logo, não é justificável, acusar quem quer que seja,
ou o que quer que seja, sem não considerar, que tudo o que é feito com as
matérias primas, sempre estiveram nas mãos de empresas estrangeiras e nativos
bem pagos, nas empresas ou, no ‘mundo político. Ora,
ainda bem que alguém faz alguma coisa.
Daijó tentou e não conseguiu, os políticos
brasileiros, em Foz, em Curitiba, em Brasília, tinham outros planos.
Veja, a ilusão de Bolsonaro com o Nióbio. Aliás, é a
ilusão de todo brasileiro desde o petróleo, o ouro etc. Ele afirmou com razão
lógica, que o Brasil seria o primeiro país do mundo, só com o Nióbio! Bem, que
Brasil? Mas, isso não vai acontecer e não vai acontecer, porque não é o povo
quem tem o conhecimento privilegiado, do que e o quê? se fazer com o Nióbio e
outras matérias primas.
A reciclagem industrial é um começo que não
interessa a quem vive desse paradoxo entre criar cidades inteligentes,
auto sustentáveis o quanto for possível, ou usar da inteligência para usar as
cidades em seu benefício próprio e de classe social, ou grupos nacionais e
internacionais, reunidos, nos Fóruns e Cops da vida!