quinta-feira, 15 de agosto de 2019

O Inquérito



O INQUÉRITO


Na audiência da <<macro regionalização>>, promovida pela vereadora Inês, um palestrante nos seus 70 e tantos anos, após alguns bons comentários, ele sugeriu algo, que a maioria das pessoas ali presentes, não entendeu.  Referia-se a um inquérito em especial, que trazia debaixo dos braços, como um evangélico traz a Bíblia. Era um inquérito sobre a saúde, ocorrido em Manchester – Inglaterra, no período da revolução industrial. Ele fez menção de entregar aquele modelo de inquérito à proponente da audiência, mas, como não houve, nenhuma demonstração de interesse e conhecimento, creio que, ele tenha levado de volta. Os inquéritos de Manchester – Inglaterra, ficaram famosos, porque fundamentaram boa parte dos argumentos de Karl Marx, em “O Capital”. Os inquéritos “mostram que a pólvora pega fogo” e Marx colocou o “estopim”, para que o movimento do comunismo internacional, pudesse existir, como o que é!
Creio que no Brasil, cada Estado deva fazer uma reavaliação das fronteiras municipais. Uma avaliação fundada na realidade de cada Aldeia (município): espações geográficos, densidade populacional, modos de produção (reais e possíveis). Considerado que “as propriedades” nos municípios elas acontecem segundo a “vontade dos dominantes” locais e não uma lógica legal, civilizacional e a todo o povo. E isso é mais que suficiente para responder de forma legal, ao artigo primeiro da constituição brasileira.
De outra forma, é sabido e notório, que “os dominantes locais”, também dominam os três poderes que igualmente se equilibram em favores e acordos de classe: Estado e Governo. Considerando que os dominantes (Capital) compõem os três poderes. Desta feita, é necessário um inquérito sobre o poder, constituído nessas bases, o que é uma impossibilidade, nessas bases.
O Lava Jato é um demonstrativo disso. Um demonstrativo de como a lei, no contexto de uma ideologia civilizacional, pode alterar o cenário de degeneração social, criada desde a aliança espúria, camuflada, dos <<Três poderes>>. O ódio à justiça foi consagrado de forma irônica, por um pirata, alcoólatra e preso de: <<A República de Curitiba>>. E o termo foi aceito de bom grado. E desde então e antes da “consagração nacional”, a Lava Jato faz o combate a degenerescência com pleno apoio popular.

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