sábado, 17 de agosto de 2019

GAZETA DO POVO - COMENTÁRIOS OPORTUNOS



GAZETA DO POVO – C. RAMALHETE - EXPLANAÇÃO

Gazeta do Povo
Carlos Ramalhete (15082019 1629)
“Bolsonaro acende uma vela a Mammon"
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Comentários Oportunos

Por Luiz Carlos - FozVox

A primeira coisa a ser dita é que o Estado e Governo tem uma "legislação de trabalho", radicalmente diferente da velha CLT do fascismo de guerra. A diferença é tão grande ao ponto, dos funcionários públicos "comprarem e venderem" os dias de trabalho nos finais de semana e feriados. E não é por desejo de trabalho, mas pelo valor pago por cada dia de trabalho e as outras compensações disso. Em Curitiba e creio, em todas as capitais, há escritórios da Receita Federal (por exemplo) para cuidar “dos negócios” dos agentes! Negócios como; transferências, mudanças, horas extras e tudo isso, significa “dinheiro”. Na maioria dos casos, os funcionários públicos só trabalham de 2ª. a 6ª. Na verdade, todos eles, dos vários horários, trabalham uma parte do ano, como são naquelas regiões onde o frio é intenso e mortal e trabalham apenas nos meses não congelantes.
O que não disse ainda, é que os funcionários públicos no geral, são várias, e uma, corporação. Diria também, que é uma legião. E que, apenas em tese, “são empregados do povo”....
Sabedores dessa ameaça (...), ou, realidade econômica (...), que paira sobre suas cabeças e seus cargos, além da suposta “résistance communiste”, desde dentro do Estado que compete “em pé de igualdade” nos cargos comissionados e concursos ..., sabedores dessa circunstância ..., eles criaram o “mundo político”.
E isso não começou por um decreto de ninguém, mas por uma prática e aliança a correntes que se auto classificavam como defensores do povo ou de classes trabalhistas. Figuras engraçadas como Brizola, FHC, Lamarca, FBM, Lula, Dirceu, Gleisi,  Vicentinho, etc. E o mundo político aumentou em muito, os sindicatos e associações diversas.
E se pulverizou: “não há uma família que não tenha um funcionário público”, assim como, “não há partidos cuja direção não esteja nas mãos de funcionários públicos, não importando a ideologia”. E eles estão em todos os diretórios e executivas dos partidos. 
Na verdade, ouve uma feitiçaria no Estado, uma metamorfose, quando o Estado e os três poderes dormem “empregados do povo” e acordam “soberanos da Nação”, com armas nas mãos e um crime organizadíssimo desde o mais baixo ao mais alto! Desde uma "pipa no ar", ao "ambientalismo na ONU".

O próximo passo, seria sobre o caráter desses funcionários públicos. Bem, eles não têm caráter. Eles têm ideologias. Uma delas, fortalecer o Estado, tomar todas as instituições públicas e privadas, por sistemas que eles criaram como, a PPP, a terceirização, o globalismo, a integração.
O curioso é que apesar, dessa coisa, estar acontecendo nas capitais do Brasil (27 estados, 6 mil municípios, 32 vezes o tamanho do Paraguai), por intermédio dos deputados, senadores e prefeitos ..., algumas estatais (Petrobras, Itaipu etc.), passam a ter um papel preponderante nisso tudo, quando se funde através do Fóruns, se funde o país a uma dimensão internacional de três blocos de poder que pretendem “reformular a existência na terra”. Segundo O. de Carvalho: Dinastias Ocidentais, mais ou menos 300; China/Rússia e Islam. 
E isso extrapola as ideologias locais de ação da militância, dos “movimentos sociais”, das organizações ideológicas e, oportunamente as remete à defesa fingida e oportunista, desse mundo que lhes prometeram e que, de entrada, estão bem colocados. Basta ver o elenco de “empregos do Estado” e mesmo no “Setor Privado”, o quão eles são, exclusivistas de ideologia essencialmente, corporativa.   
Explico como eu vejo essa metamorfose, fundado no que já aconteceu! Claro que isso é feito em condições mínimas e solitária, em todos os sentidos. Por exemplo, é certo que, quando vi as notícias nos grandes jornais de São Paulo-SP: “se nos encostarem na parede nós fechamos as portas e vamos embora” (com relação às multinacionais no período da fundação do PT e o sindicalismo do SBC); outra, “o Brasil é um país eminentemente agrícola”. (Com relação à quebra do parque industrial).
Quando vi isso, tinha meus 18 anos ou coisa assim e, se na época soubesse o que sei hoje, diria que o Estado, o governo, na época, com a industrialização e a CLT, o Estado, dera um salto de quantidade em volume de recursos de impostos. Lembro quando deputados e senadores, compararam seus ganhos, aos ganhos dos “diretores das multinacionais” e ficaram enciumados dos salários deles. E o maior evento acontece quando o Estado se endivida para construir a Usina de Itaipu (etc.) e o governo militar contrata tecnocratas e burocratas, que entram "chutando o balde" e dizendo: "que do couro se tira a correia".   
E isso mostrava o limite, o horizonte de consciência do “Espírito do Estado” –  Estado, como empregado do povo – no que se podia chamar, ainda, de Capitalismo! 
Afinal, um dinheiro era de impostos, outro dinheiro da produção de riquezas na relação com matérias primas e “função social do Capitalismo” (empregos, civilização, escolas, saúde etc.). Isso era coerente.
Bem, aos olhos do Estado e governo, eles ficavam em 2º plano, depois, de um fortíssimo sistema econômico de capitais. Não obstante, o “mercado internacional”, nunca se permitiu aventuras corporativas dos Estados e governos, no afã de se auto promoverem com o dinheiro de impostos, que obviamente recairiam sobre o Capitalismo e o custo das mercadorias. Foi isso, o que aconteceu!
De outra forma, o próprio Capitalismo gerava formas de prosperidade e crescimento das cidades e interiores e isso, não teria fim, não fosse a inflação de mercadorias em um mercado limitado e desinteressado, (a resistência à industrialização) o que, o torna caro!
Neste ponto, convém observar que o Brasil era o 1º grande parque industrial, o outro 1º também, era a Argentina e creio, o Chile. Os outros países de América do Sul estavam fora do circuito industrial, que ora, movia o Brasil. Assim como, o Mercado Chinês, quando vem para o Paraguai, praticamente é restrito ao Brasil. Que teve “seu parque industrial aniquilado. Por isso, a tentativa de Juscelino em criar o Mercosul, que nunca funcionou. A atual tentativa de Bolsonaro em restaurar o Capitalismo com UE (união européia), tem o mesmo sentido do Mercosul de Juscelino.
A Alemanha, se sente a proprietária moral da UE, pois o modelo que seguem na UE é o modelo próximo do que Hitler pretendia. E não por acaso, mais uma vez no Japão (a primeira vez foi Quioto), quando Bolsonaro, acredita ter construído uma aliança com a EU, a Alemanha “lhe joga um balde água fria”, com as questões ambientais, obviamente injustificáveis. Mas, quem disse, que teriam que ser justificáveis?

Esse texto, introdução, que acabo de escrever, um tanto palhaço, com relação ao que entendo como “Alta Cultura”, que tem um custo, em função de pesquisas e estudos constantes (...), esse texto, procura tirar a pecha de “Mammon[ismo]” das costas de Bolsonaro e seus ministros e colocá-lo no seu lugar, pois ele existe sim! E, seu nome é Legião! (Como dizem, os padres exorcistas).
Acredito, que o Capitalismo, no Brasil, não existe mais e talvez em grande parte do Ocidente, também não exista. Ele foi deformado, (pelo modo corporativo) e conto trechos dessa história, acima e, do caso brasileiro. 
Não posso falar de macro-economia, mas o pouco que vimos de macro-economia foi com o Mercosul e agora, a UE (União Europeia). Os EUA, a Inglaterra com relação ao Brasil, estão em compasso de espera, devido à instabilidade de governo, Estado e economia, que impera no Brasil desde a quebra do parque industrial e a vinda do mercado chinês para o Paraguai, tendo como objetivo, econômico – primeiro –, o Brasil! Ora, o Brasil fez acordos com o Brics. Bolsonaro reagiu a isso pegando emprestado, creio eu, o mesmo valor que Lula enfiou no Brics.
Como disse, sobre a macro-economia, se o ministro da economia Paulo Guedes afirma que o Brasil economizaria, 1 Trilhão de reais, ano, tirando os privilégios – apenas – do primeiro escalão (...). O que mais é preciso dizer para ligar isso a uma maldita Legião de canalhas mundanos?

Não sei exatamente o teor da Lei (...), mas segundo o que li, do amigo Ramalhete, o problema está no horário de trabalho e afins. E agora, vamos sair do mundo Estatal e entrar no Setor Privado, que ainda gera o dobro, mais uma parte de empregos. 
Digo isso, me baseando nas cidades médias de 100 a 300 mil habitantes. Mais especificamente na Área de Serviços em Foz do Iguaçu – PR.
A Área de Serviços, não tem em absoluto (no sentido, de ditatorial) o caráter de <<produção>>. Os empregos dessa área são empregos do menor nível, seja no Turismo, na hotelaria, restaurantes lojas, até o camelô de rua. São funções <<serviçais>>. Os horários, desde a há muitas décadas é exatamente aquilo a que o amigo Ramalhete se refere. Essa é a realidade da Área de Serviços! Facilmente poderia fazer relação disso com a URSS de 1921, quando a Tcheca, obriga aos trabalhos no domingo, mas esqueçamos isso, por agora.  
Cheguei a sugerir publicamente que usassem o dinheiro anual, arrecadado pelas “Cataratas”, para que usassem a metade dele, para criar dois blocos distintos de serviços (na Área de Serviços): de 2ª. a 6ª. e, nos finais de semana e feriados, sem alterar o modelo anterior que seria opcional. 
Nunca levaram isso em consideração, nem para dizer que está errado. Mesmo sabendo que o dinheiro arrecadado nas Cataratas não tem um destino (...), correto! Quando poderia ser usado para algo íntegro, considerando que os salários no “Setor Privado e Área de Serviços”, devido a ausência do Espírito de Capitalismo e um fortíssimo apelo Corporativo privado, estatal e misto, os salários são <<controlados>>, como “conta-gotas”, o que evidentemente controla o Capital de Circulação. Dispenso-me de dizer que o salário é ridículo e mais ridículo quando trocado por subsídios! Quem faz isso? A Legião, faz isso.  
Agora, uma observação importante é o empenho tolo, que fazem nas propagandas de turismo, que me parecem um pouco além, de artificial, como se quisessem criar um Espírito de Capitalismo Administrado, o que é improvável, em objetivando algo parecido com o Capitalismo. 
Mas é provável, quando forçado pelas Legiões que se corporificam regionalmente. Quando se cria um ambiente caricatural e fingido, de cidade feliz. 
E esse empenho ao Turismo (artificial) vem em resposta à quebra do parque industrial brasileiro e a negação do desenvolvimento de qualquer processo produtivo no Brasil (é proibido pescar, caçar, fazer fogo, e até flatulência da vaca incorre no ilícito). Por exemplo, mesmo a cidade estando sufocada de tantos alugueis, os locadores, insistem em fazer mais prédios e mais salas de aluguel, mais concentração de dinheiro ao invés de construir uma simples fábrica de enlatados de peixe! Considerando que F. do I. tem um lago de 170 quilômetros quadrados e rios caudalosos.
Quero dizer com isso, que nas cidades médias, não existe mais o Capitalismo e tão pouco os empresários são empresários e eles têm que manter seus negócios funcionando à moda da senzala, incluindo eles próprios como escravos, por conta de saldar as contas do Estado, a cada mês, incluindo, um mês fantasma, o 13º.
Uma sorveteria em F. do I. em um bairro empoeirado, chegou a pagar mais de três mil reais de Luz! Enquanto no Paraguai não passaria de 300 mil guaranis! E assim mesmo, as pessoas enaltecem a <<maior usina de geração de energia elétrica do mundo>>! Da mesma forma o Turismo é lindo fora e podre por dentro, mais ou menos, como “saborear uma cocha humana e lamber os beiços”. Que tipo de gente faria isso? Pois é isso, o que se cria o artificialismo e o fingimento!
Essa é a situação do Brasil na administração das Legiões. Aqueles mesmos que foram comprados, que compraram e roubaram em nome de Mammon!
E Bolsonaro, está tentando o impossível. Tanto que, Bolsonaro foi aliado a uma espécie de Milagre, pelos cristãos! Se não fosse Trump, Inglaterra, Áustria, Hungria, Polônia, Japão, Israel e porque não, Macri, não haveria porque eleger, ou existir Bolsonaro, senão, para sacrifica-lo, tão somente. E isso, ainda é o que me parece e também parece a muitos conservadores, que seja o foco da tragédia por um lado e por outro, um pastelão à brasileira.  

        

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