31072019 0535 O Monstro do Lago de Itaipu
Como
Será a Campanha Política a Partir de Agora?
As críticas que tenho feito à
política populista no município, é porque
essa política afeta a economia municipal
e a “Justiça”. Sim, a Justiça, no conceito
de trabalho no Setor Privado. O Estado vai bem. As críticas, elas têm sido
do ponto de vista de uma pessoa que viveu (como viveu a família no período
passado) e ainda vivo, todos os efeitos de uma malignidade nacional, de uma obra de <<transformação>>
cruel.
Uma transformação falaciosa que
sempre pretendeu atingir “os ricos” e “salvar aos pobres”. Na verdade, para
essa política tupiniquim, à moda dos coletivos e, do apelo emotivo da auto-ajuda ..., trazia à baila, os
próprios interesses mesquinhos,
fundidos à política populista, quando
os próprios agentes da transformação no
município, se mudavam para condomínios
fechados e apartamentos no centro
e abriam escritórios (...), em
Curitiba! Enquanto os “empregos dos
pobres” e a empresa no Setor Privado,
se deterioravam, “como o ferro enferruja e se torna maleável e podre”.
No Setor Privado, é como se vivêssemos
em Estado de Guerra Civil pelos milhares de assassinatos ao ano, por décadas e,
a constante ameaça de desemprego ou pior, empregos
que existem, até o momento, para movimentar um <<caixa dois>> das
Corporações Monopolistas e do Estado.
Por anos o Setor Privado foi corrompido por suas chamadas
representações, que nunca os representaram, ao contrário, haviam se infiltrado no Setor Privado para o
controlar e, à economia, caso em que, jamais aceitariam os golpes impingidos nos salários dos empregados do setor privado,
enquanto, as corporações do Estado, de onde os infiltrados “brotavam como feijão em vidro, esticando os olhos no
que é do alheio”, eram privilegiadas.
As formas de deterioração da
economia no setor privado, elas acontecem de forma aparentemente favorável aos empregados, desde o <<inquestionado>>
“cartão de crédito dos 450% de juros”, os “auxílios miseráveis” que hoje,
compõe a <<metade>> do salário e, as artimanhas <<no uso da CLT>>, quando intervém no conceito de férias (folgas), em um ambiente de dupla jornada de trabalho (ocupação da pessoa), em especial na Área
de Serviços, o que cresceu muito na
contramão da “quebra do parque industrial brasileiro”. Assim como cresceram os “parques
tecnológicos”, que vivem um mundo de realizações já realizadas, às custas do
dinheiro de impostos. Seria como um playground
de exóticos herdeiros, da política anticapitalista. Mas isso, pode mudar.
Veremos isso, adiante.
O capital, que seria pelo pagamento
de mão-de-obra é acumulado em investimentos,
sob o título de Férias, 13º, FGTS,
INSS e é controlado segundo interesses
financeiros de acordos políticos entre empresários de monopólios e bancos do Estado ou, privados .... Creio que isso aconteça desde
que, de forma coincidente, os bancos perderam o interesse por “recebimento de tarifas
absurdas” e às transferiram para “lotéricas” e agora, cooperativas ou, Fundos de Investimentos.
No rearranjo desse modelo de “economia estatal e corporativa” - o que
pode significar um tipo de fascismo: evidentemente da totalidade da esquerda e parte do que seria, a direita –, acontece a drástica diminuição do capital de circulação. Se diminui de um
lado, concentra de outro.
Tiram o dinheiro de circulação e
isso não pode ser bom para o comércio <<não>> monopolista e
corporativo. E também não pode ser bom para a iniciativa individual. E
objetivamente não é capitalismo! Senhor P. M. Donald!
E tudo isso é feito com o “sinal
de positivo”, polegar ao alto, como nas arenas romanas e desta feita, dos políticos, os mesmos que se enricaram
(...), com o mensalão, o petrolão, os bancos dos Estados etc. A lista de crimes
econômicos é muito grande. Tomou até um termo engraçado: “corrupção”, de
corruptela, grupos, turmas, equipes, gestões etc. E agora, recorrem
sinuosamente, ao termo empatia! Ora senhores é muita cara-de-pau!
Não nos esqueçamos de que esses partidos desses políticos, estão representados no município, pelo
executivo, pela câmara, pelos sindicatos e associações. <<precisamente, agora! >>.
E todos os anos de eleição eles
confirmam o mesmo “modus operandi” e são
aceitos pelos eleitores ignorantes e nescientes da verdade do que foi feito da
política brasileira, desde as “infiltrações” (anticapitalistas) na economia e
na democracia. E tudo o que propõe é hipotético e, por ser criado segundo a sua
vontade.
A coisa municipal é tão sórdida,
que se usam da aparência política, “como uma gueixa se usa da maquiagem branca,
para entreter os homens, sem que eles se fixem na sua expressão – do palhaço”.
Por parte das classes falantes, excluindo o povo dessas considerações, pela
própria nesciência ..., por parte das classes falantes, a política lhes parece
um “jogo que lutam para entender as regras” [01]. E próximo das
eleições, eles se motivam pelas mesmas coisas de sempre. E sempre a mesma
toada.
Para os agentes políticos, bem
instalados no município, no Estado e quase invisíveis, ou visíveis nos momentos
oportunos, a política tem vários níveis de intervenção. Por exemplo, os
Diretórios de Partidos têm três níveis de ação visível, ao Partido: o diretório
Municipal, o Estadual e o Nacional. E dentro de cada partido há facções
políticas à parte, que seguem um conjunto de ideias vindas desde fora do País.
Só aí, as coisas se complicam muito. A Itaipu, que congrega vários partidos de
esquerda, segue os preceitos da ONU, a ONU é dirigida por Dinastias que
subsidiam ONGs e não fazem questão de aparecer e indicam interlocutores que são
aliados e aninhados à sua causa, por exemplo, de uma “nova ordem mundial” (...),
o que está de pleno acordo com o internacionalismo
comunista.
O resultado de toda essa <<fusão
política>>, por princípio é anticapitalista. E é algo hipotético que só
pode existir com o dinheiro tirado do bolso das pessoas, no capitalismo e essa
é a fase de transição, quando chegará
o momento que as pessoas não terão mais dinheiro e estarão entregues às
aventuras de um novo modelo de governo. Ora, não é o que o Foro de s. Paulo
discutiu nos dias 25 a 28 de julho deste ano? [02].
Desta forma, a sordidez do
sistema, ela aparece quando iludem “empresários”, obviamente, lhes dando uma
mesquinha segurança, quando lhes garantem empregos no Estado aos seus filhos
ou, uma ou outra licitação, como compensação da decadência dos seus negócios e
dos empregos no Setor Privado. De outra forma, os ameaçam frequentemente, com o
fisco! Não há para onde correr! O próprio contexto em que isso acontece, os
isolam, os tornam céticos e egoístas. Sendo assim, imagine como podem ser as
relações de trabalho? E ainda, com trabalhadores que se apresentam com brincos
e quejandos exotéricos!
A proposta seguinte era continuar
no tema: <<transformação>>, mas, o que foi dito até aqui, requer um
reparo nessa ausência de perspectivas. Pois que, explica com um razoável número
de detalhes, o porquê das críticas que venho fazendo. Então, vamos sair da
defensiva para a ofensiva. Nós, a sociedade, que procura algum juízo frente ao
caos, criado ao longo dos anos em função da “transformação” (do nada para coisa
nenhuma – do ponto de vista das massas, no contraponto da nesciência, pelo uso
da <<intuição>>).
Daqui há 14 meses, haverá eleições
municipais. É certo, que não há ingênuos na política maior (nacional) e a
câmara municipal é usada, “assim como se usa uma luva para mexer em material
contaminado”, a câmara é usada para mexer na política municipal, sob os auspícios da política maior. Desta
forma, quanto mais afastado, da política
institucional da câmara, maior o potencial
de intervenção em assuntos
pertinentes. O que é o caso de Itaipu (diretoria, conselho, agentes, grupos
agregados etc.), que decide sobre processos econômicos no município e também
exerce forte influência sob regulamentações ambientais, entre outros aspectos econômicos.
Coisa que a câmara, só, pode entender como benefício à cidade.
Assim sendo, si falar de Vereador,
e do que ele pode fazer politicamente na câmara é uma indecência moral. Ele não
pode nada. Não pode nada sob aspectos, que realmente importam ao povo da cidade.
Não foram os Vereadores que
criaram “a bolha econômica imobiliária”, mas são eles que aprovam os valores do
IPTU e são eles que permitem os alugueis pagos
pelo município. E sequer podem entender isso, <<os alugueis, os
galpões vazios>> como uma estrutura
econômica falida, por princípio da acumulação de capital e uma ação
usurária no sistema de capitais.
Isso mostra <<uma forma>>,
de uso, que fazem da instituição: Câmara de Vereadores. E o que nos diz isso, é
forma como os Vereadores são tratados, pelo poder maior “que se lava nas suas
costas”.
Seus salários são precários e criticados de forma mesquinha e
desleal, pois que, os comparam, aos salários, ao desvalido Setor Privado.
Precisamente onde eles estão impedidos de agir. Parece muito conveniente. De 20
mil funcionários públicos no município (também do Estado e Federação – 14 mil),
os vereadores estão em um nível abaixo dos salários municipais do médio escalão,
que por sua vez, não concorrem com os salários (e, vantagens) do Estado e
Federação, em qualquer circunstância. Ora, não se pode dizer que há um ambiente
de integridade.
Dito isso, que em outras
palavras, quer dizer, que “não é função da Câmara”, as discussões pertinentes
... segundo o estatuto. É importante notar que o vereador é a figura de proa do
partido no município. E que o Partido tem representação nacional. São 32
partidos! E são os municípios que elegem os deputados. Ou seja, o Vereador tem
mais poder na política, sobre a política, do que, poder sobre questões
candentes no município. E isso, passa a impressão, de que “eles não fazem nada”!
E não fazem nada, no sentido daquilo que importa ao povo imediatamente!
A <<lista>> de coisas
que poderiam fazer para <<ajustar>> as atuais ações econômicas no
município, no Setor Privado, no sentido injetar
recursos, do próprio capitalismo que usufrui do turismo e criar um ambiente
próspero, porém capitalista, a lista é muito grande e surpreendente e não
caberia aqui, nesse momento. Cabe dizer, que esse <<dinheiro ele existe>>
e que está sendo desviado para fortalecer e enriquecer o Estado, que parece
querer empregar a todos (...). Porém, não como estratégia econômica, o que
seria matematicamente improvável, mas, como estratégia política para os próximos
três anos e um pouco mais, passando pela eleição municipal, que obviamente não
podem (...) perder!
Voltando, é evidente que “essas
coisas”, que poderiam fazer para gerar prosperidade, elas não podem ser
assumidas pelos vereadores que como vimos, são limitados. No entanto, podem ser
assumidas e deveriam ser assumidas por seus partidos que tem os vereadores, as
assessorias, os secretários e a estrutura do Estado municipal, como
porta-vozes.
O certo é que, conquistariam
alguma autonomia se os partidos fossem honestos e falariam com-a-voz-do-povo,
ou não! E isso é o que se deve evidenciar nos próximos meses e no ano de 2020.
O que estará no programa partidário desses senhores? Se atreverão à velha
cantilena política de enganação de si mesmos, como figuras subordinadas,
simplórias, circenses, com o mesquinho objetivo de “tomar” votos? Serão
subordinados, como subordinam suas assessorias, a um poder alheio ao município,
desde os <<Diretórios Estaduais e Nacionais>>, que tem propostas
nacionais, internacionais e ignoram a realidade municipal? O que terão a dizer
sobre o Capitalismo? Ousarão falar sobre os impostos e o dinheiro no bolso das
pessoas? Ora, o seu partido fala sobre isso. O seu deputado fala, sobre isso!
Lembro, que o senhor C.
Brasileiro, como candidato lançou um deputado, o senhor Bakri e a única coisa
que ele disse sobre o candidato é que ele traria recursos para construção de um
viaduto! Nada mais. E isso aconteceu. Era algo necessário para aqueles que o
elegeram, mas que, em nada modificou o cenário econômico municipal. Ou seja, o
povo, estava de fora.
Quer dizer ..., quem
precisa de governo é a sociedade produtiva ou, que deveria ser produtiva e, com
o “foco”, voltado à geração de ocupação e renda, melhorando a infraestrutura
econômica produtiva – sem restrições hipotéticas de um suposto fim de mundo
ambiental –, no entanto, o “foco” é extemporâneo economicamente: a uma situação
abstrata e pueril, de locomoção de pessoas bem situadas nos “porões do Estado”
e por simples, adaptações psíco-políticas de poder. (O poder pelo poder).
Evidente, que nunca digo tudo o que poderia dizer. Creio que deva seguir um <<ritual>>
de apresentação, cuja performance – se música fosse – deveria ser Alegre-Alegrete,
para atingir os ouvidos mais delicados e não uma suposta “marcha fúnebre”, que
nos foi inculcada desde há algumas décadas por um autor conhecido como Gramsci,
que afirmou categoricamente, que não seria necessário que as pessoas
entendessem o socialismo (...), mas, que elas falassem o socialismo e já seriam
socialistas. Bem, essa é a figura abstracionista que vem dominando o cenário
político brasileiro e que afasta aqueles que deveriam fazer política, da
realidade pujante, mas oculta, sob véus e sombras de hipóteses irrealizáveis na
forma “natural”, quando entra em cena, não só fascismo de esquerda que se torna
mais evidente a cada dia, como um futuro modelo de totalitarismo na política.
__________________________________
[01] – O jornalista,
filósofo e escritor, O. de Carvalho faz um uma
analogia entre uma sociedade no Alasca e uma sociedade urbana. Aquelas pessoas que vivem “no gelo” (40º -),
elas passam uma parte do ano se preparando para o restante do ano quando não podem
sair de casa. As dificuldades na natureza são incríveis. E não podem errar em
nada, desde um prego, à lenha, o peixe seco, a gasolina etc. Esquecer de algo,
pode significar a morte. E isso cria um vínculo realista de ajuda mútua na sociedade,
não há tempo para apego à dependência psicológica, é uma dependência física
imediata ... se acabar a lenha v. morre. As sociedades urbanas com 100 mil
habitantes acima, aparentemente elas estão protegidas desses males (Alasca),
mas a pessoa está exposta a toda sorte de perigos invisíveis e desconhecidos,
porque todos os fatores que estão em jogo são fatores que vem, não da natureza
física, mas da complexidade das relações sociais. O sujeito para viver no Alasca
naquelas condições ele tem que ser um gênio. Nas sociedades urbanas, o simples
fato de tomar consciência de que ele não está entendendo a sociedade na qual
ele vive ..., para isso, ele precisa ser um gênio, porque a maioria está como “cego
em tiroteio”, mas, está defendido contra a percepção disso por dois fatores: a
solidariedade grupal, a sua própria ignorância e, a crença do grupo que para v.
representa o mundo.
[02] – Existe uma coincidência
<<simbólica>> entre os dias e o mês e, a intenção maligna da
reunião do Foro de s. Paulo, com uma situação de crise do Partido Bolchevique
em 1918, segundo o Livro Negro do Comunismo páginas 37 e seguintes. “De fato
como demonstra uma leitura atenta dos relatórios da Tcheka sobre as revoltas do
verão de 1918, ao que parece, apenas os levantes de Yaroslav, Rybinsk e Murom –
organizados pela União de Defesa da Pátria, do dirigente socialista-revolucionário
Boris Savinkov ´- e o dos operários das fábricas de armamentos de Ijevsk,
inspirado pelos mencheviques e socialistas-revolucionários locais, foram fruto
de preparação anterior. Todas as outras insurreições desenvolveram-se
espontaneamente e localmente a partir de incidentes implicando as comunidades
camponesas que recusavam as <<requisições>> ou recrutamento
militar. Em poucos dias, elas foram ferozmente reprimidas pelos destacamentos
mais confiáveis do Exército Vermelho ou da Tcheka. Apenas a cidade de Yaroslav,
onde os destacamentos de Savinkov haviam deposto o poder bolchevique local,
resistiu cerca de 15 dias. Após a queda da cidade, Dzerjinski enviou a Yaroslav
uma “comissão especial de investigação” que, em cinco dias de 24 a 28 de julho
de 1918, executou 428 pessoas”.
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