quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Como Será a Campanha Política a Partir de Agora?


31072019 0535 O Monstro do Lago de Itaipu


Como Será a Campanha Política a Partir de Agora?


As críticas que tenho feito à política populista no município, é porque essa política afeta a economia municipal e a “Justiça”. Sim, a Justiça, no conceito de trabalho no Setor Privado. O Estado vai bem. As críticas, elas têm sido do ponto de vista de uma pessoa que viveu (como viveu a família no período passado) e ainda vivo, todos os efeitos de uma malignidade nacional, de uma obra de <<transformação>> cruel.
Uma transformação falaciosa que sempre pretendeu atingir “os ricos” e “salvar aos pobres”. Na verdade, para essa política tupiniquim, à moda dos coletivos e, do apelo emotivo da auto-ajuda ..., trazia à baila, os próprios interesses mesquinhos, fundidos à política populista, quando os próprios agentes da transformação no município, se mudavam para condomínios fechados e apartamentos no centro e abriam escritórios (...), em Curitiba! Enquanto os “empregos dos pobres” e a empresa no Setor Privado, se deterioravam, “como o ferro enferruja e se torna maleável e podre”.
No Setor Privado, é como se vivêssemos em Estado de Guerra Civil pelos milhares de assassinatos ao ano, por décadas e, a constante ameaça de desemprego ou pior, empregos que existem, até o momento, para movimentar um <<caixa dois>> das Corporações Monopolistas e do Estado.
Por anos o Setor Privado foi corrompido por suas chamadas representações, que nunca os representaram, ao contrário, haviam se infiltrado no Setor Privado para o controlar e, à economia, caso em que, jamais aceitariam os golpes impingidos nos salários dos empregados do setor privado, enquanto, as corporações do Estado, de onde os infiltrados “brotavam como feijão em vidro, esticando os olhos no que é do alheio”, eram privilegiadas.
As formas de deterioração da economia no setor privado, elas acontecem de forma aparentemente favorável aos empregados, desde o <<inquestionado>> “cartão de crédito dos 450% de juros”, os “auxílios miseráveis” que hoje, compõe a <<metade>> do salário e, as artimanhas <<no uso da CLT>>, quando intervém no conceito de férias (folgas), em um ambiente de dupla jornada de trabalho (ocupação da pessoa), em especial na Área de Serviços, o que cresceu muito na contramão da “quebra do parque industrial brasileiro”. Assim como cresceram os “parques tecnológicos”, que vivem um mundo de realizações já realizadas, às custas do dinheiro de impostos. Seria como um playground de exóticos herdeiros, da política anticapitalista. Mas isso, pode mudar. Veremos isso, adiante.   
O capital, que seria pelo pagamento de mão-de-obra é acumulado em investimentos, sob o título de Férias, 13º, FGTS, INSS e é controlado segundo interesses financeiros de acordos políticos entre empresários de monopólios e bancos do Estado ou, privados .... Creio que isso aconteça desde que, de forma coincidente, os bancos perderam o interesse por “recebimento de tarifas absurdas” e às transferiram para “lotéricas” e agora, cooperativas ou, Fundos de Investimentos.
No rearranjo desse modelo de “economia estatal e corporativa” - o que pode significar um tipo de fascismo: evidentemente da totalidade da esquerda e parte do que seria, a direita –, acontece a drástica diminuição do capital de circulação. Se diminui de um lado, concentra de outro.
Tiram o dinheiro de circulação e isso não pode ser bom para o comércio <<não>> monopolista e corporativo. E também não pode ser bom para a iniciativa individual. E objetivamente não é capitalismo! Senhor P. M. Donald!
E tudo isso é feito com o “sinal de positivo”, polegar ao alto, como nas arenas romanas e desta feita, dos políticos, os mesmos que se enricaram (...), com o mensalão, o petrolão, os bancos dos Estados etc. A lista de crimes econômicos é muito grande. Tomou até um termo engraçado: “corrupção”, de corruptela, grupos, turmas, equipes, gestões etc. E agora, recorrem sinuosamente, ao termo empatia! Ora senhores é muita cara-de-pau!
Não nos esqueçamos de que esses partidos desses políticos, estão representados no município, pelo executivo, pela câmara, pelos sindicatos e associações.  <<precisamente, agora! >>.
E todos os anos de eleição eles confirmam o mesmo “modus operandi” e são aceitos pelos eleitores ignorantes e nescientes da verdade do que foi feito da política brasileira, desde as “infiltrações” (anticapitalistas) na economia e na democracia. E tudo o que propõe é hipotético e, por ser criado segundo a sua vontade.

A coisa municipal é tão sórdida, que se usam da aparência política, “como uma gueixa se usa da maquiagem branca, para entreter os homens, sem que eles se fixem na sua expressão – do palhaço”. Por parte das classes falantes, excluindo o povo dessas considerações, pela própria nesciência ..., por parte das classes falantes, a política lhes parece um “jogo que lutam para entender as regras” [01]. E próximo das eleições, eles se motivam pelas mesmas coisas de sempre. E sempre a mesma toada.
Para os agentes políticos, bem instalados no município, no Estado e quase invisíveis, ou visíveis nos momentos oportunos, a política tem vários níveis de intervenção. Por exemplo, os Diretórios de Partidos têm três níveis de ação visível, ao Partido: o diretório Municipal, o Estadual e o Nacional. E dentro de cada partido há facções políticas à parte, que seguem um conjunto de ideias vindas desde fora do País. Só aí, as coisas se complicam muito. A Itaipu, que congrega vários partidos de esquerda, segue os preceitos da ONU, a ONU é dirigida por Dinastias que subsidiam ONGs e não fazem questão de aparecer e indicam interlocutores que são aliados e aninhados à sua causa, por exemplo, de uma “nova ordem mundial” (...), o que está de pleno acordo com o internacionalismo comunista.
O resultado de toda essa <<fusão política>>, por princípio é anticapitalista. E é algo hipotético que só pode existir com o dinheiro tirado do bolso das pessoas, no capitalismo e essa é a fase de transição, quando chegará o momento que as pessoas não terão mais dinheiro e estarão entregues às aventuras de um novo modelo de governo. Ora, não é o que o Foro de s. Paulo discutiu nos dias 25 a 28 de julho deste ano? [02].
Desta forma, a sordidez do sistema, ela aparece quando iludem “empresários”, obviamente, lhes dando uma mesquinha segurança, quando lhes garantem empregos no Estado aos seus filhos ou, uma ou outra licitação, como compensação da decadência dos seus negócios e dos empregos no Setor Privado. De outra forma, os ameaçam frequentemente, com o fisco! Não há para onde correr! O próprio contexto em que isso acontece, os isolam, os tornam céticos e egoístas. Sendo assim, imagine como podem ser as relações de trabalho? E ainda, com trabalhadores que se apresentam com brincos e quejandos exotéricos!

A proposta seguinte era continuar no tema: <<transformação>>, mas, o que foi dito até aqui, requer um reparo nessa ausência de perspectivas. Pois que, explica com um razoável número de detalhes, o porquê das críticas que venho fazendo. Então, vamos sair da defensiva para a ofensiva. Nós, a sociedade, que procura algum juízo frente ao caos, criado ao longo dos anos em função da “transformação” (do nada para coisa nenhuma – do ponto de vista das massas, no contraponto da nesciência, pelo uso da <<intuição>>).

Daqui há 14 meses, haverá eleições municipais. É certo, que não há ingênuos na política maior (nacional) e a câmara municipal é usada, “assim como se usa uma luva para mexer em material contaminado”, a câmara é usada para mexer na política municipal, sob os auspícios da política maior. Desta forma, quanto mais afastado, da política institucional da câmara, maior o potencial de intervenção em assuntos pertinentes. O que é o caso de Itaipu (diretoria, conselho, agentes, grupos agregados etc.), que decide sobre processos econômicos no município e também exerce forte influência sob regulamentações ambientais, entre outros aspectos econômicos. Coisa que a câmara, só, pode entender como benefício à cidade.
Assim sendo, si falar de Vereador, e do que ele pode fazer politicamente na câmara é uma indecência moral. Ele não pode nada. Não pode nada sob aspectos, que realmente importam ao povo da cidade.
Não foram os Vereadores que criaram “a bolha econômica imobiliária”, mas são eles que aprovam os valores do IPTU e são eles que permitem os alugueis pagos pelo município. E sequer podem entender isso, <<os alugueis, os galpões vazios>> como uma estrutura econômica falida, por princípio da acumulação de capital e uma ação usurária no sistema de capitais.
Isso mostra <<uma forma>>, de uso, que fazem da instituição: Câmara de Vereadores. E o que nos diz isso, é forma como os Vereadores são tratados, pelo poder maior “que se lava nas suas costas”.

Seus salários são precários e criticados de forma mesquinha e desleal, pois que, os comparam, aos salários, ao desvalido Setor Privado. Precisamente onde eles estão impedidos de agir. Parece muito conveniente. De 20 mil funcionários públicos no município (também do Estado e Federação – 14 mil), os vereadores estão em um nível abaixo dos salários municipais do médio escalão, que por sua vez, não concorrem com os salários (e, vantagens) do Estado e Federação, em qualquer circunstância. Ora, não se pode dizer que há um ambiente de integridade.

Dito isso, que em outras palavras, quer dizer, que “não é função da Câmara”, as discussões pertinentes ... segundo o estatuto. É importante notar que o vereador é a figura de proa do partido no município. E que o Partido tem representação nacional. São 32 partidos! E são os municípios que elegem os deputados. Ou seja, o Vereador tem mais poder na política, sobre a política, do que, poder sobre questões candentes no município. E isso, passa a impressão, de que “eles não fazem nada”! E não fazem nada, no sentido daquilo que importa ao povo imediatamente!
A <<lista>> de coisas que poderiam fazer para <<ajustar>> as atuais ações econômicas no município, no Setor Privado, no sentido injetar recursos, do próprio capitalismo que usufrui do turismo e criar um ambiente próspero, porém capitalista, a lista é muito grande e surpreendente e não caberia aqui, nesse momento. Cabe dizer, que esse <<dinheiro ele existe>> e que está sendo desviado para fortalecer e enriquecer o Estado, que parece querer empregar a todos (...). Porém, não como estratégia econômica, o que seria matematicamente improvável, mas, como estratégia política para os próximos três anos e um pouco mais, passando pela eleição municipal, que obviamente não podem (...) perder!
Voltando, é evidente que “essas coisas”, que poderiam fazer para gerar prosperidade, elas não podem ser assumidas pelos vereadores que como vimos, são limitados. No entanto, podem ser assumidas e deveriam ser assumidas por seus partidos que tem os vereadores, as assessorias, os secretários e a estrutura do Estado municipal, como porta-vozes.
O certo é que, conquistariam alguma autonomia se os partidos fossem honestos e falariam com-a-voz-do-povo, ou não! E isso é o que se deve evidenciar nos próximos meses e no ano de 2020. O que estará no programa partidário desses senhores? Se atreverão à velha cantilena política de enganação de si mesmos, como figuras subordinadas, simplórias, circenses, com o mesquinho objetivo de “tomar” votos? Serão subordinados, como subordinam suas assessorias, a um poder alheio ao município, desde os <<Diretórios Estaduais e Nacionais>>, que tem propostas nacionais, internacionais e ignoram a realidade municipal? O que terão a dizer sobre o Capitalismo? Ousarão falar sobre os impostos e o dinheiro no bolso das pessoas? Ora, o seu partido fala sobre isso. O seu deputado fala, sobre isso!

Lembro, que o senhor C. Brasileiro, como candidato lançou um deputado, o senhor Bakri e a única coisa que ele disse sobre o candidato é que ele traria recursos para construção de um viaduto! Nada mais. E isso aconteceu. Era algo necessário para aqueles que o elegeram, mas que, em nada modificou o cenário econômico municipal. Ou seja, o povo, estava de fora.
Quer dizer ..., quem precisa de governo é a sociedade produtiva ou, que deveria ser produtiva e, com o “foco”, voltado à geração de ocupação e renda, melhorando a infraestrutura econômica produtiva – sem restrições hipotéticas de um suposto fim de mundo ambiental –, no entanto, o “foco” é extemporâneo economicamente: a uma situação abstrata e pueril, de locomoção de pessoas bem situadas nos “porões do Estado” e por simples, adaptações psíco-políticas de poder. (O poder pelo poder).
Evidente, que nunca digo tudo o que poderia dizer.  Creio que deva seguir um <<ritual>> de apresentação, cuja performance – se música fosse – deveria ser Alegre-Alegrete, para atingir os ouvidos mais delicados e não uma suposta “marcha fúnebre”, que nos foi inculcada desde há algumas décadas por um autor conhecido como Gramsci, que afirmou categoricamente, que não seria necessário que as pessoas entendessem o socialismo (...), mas, que elas falassem o socialismo e já seriam socialistas. Bem, essa é a figura abstracionista que vem dominando o cenário político brasileiro e que afasta aqueles que deveriam fazer política, da realidade pujante, mas oculta, sob véus e sombras de hipóteses irrealizáveis na forma “natural”, quando entra em cena, não só fascismo de esquerda que se torna mais evidente a cada dia, como um futuro modelo de totalitarismo na política.

__________________________________


     [01] – O jornalista, filósofo e escritor, O. de Carvalho faz um uma analogia entre uma sociedade no Alasca e uma sociedade urbana.  Aquelas pessoas que vivem “no gelo” (40º -), elas passam uma parte do ano se preparando para o restante do ano quando não podem sair de casa. As dificuldades na natureza são incríveis. E não podem errar em nada, desde um prego, à lenha, o peixe seco, a gasolina etc. Esquecer de algo, pode significar a morte. E isso cria um vínculo realista de ajuda mútua na sociedade, não há tempo para apego à dependência psicológica, é uma dependência física imediata ... se acabar a lenha v. morre. As sociedades urbanas com 100 mil habitantes acima, aparentemente elas estão protegidas desses males (Alasca), mas a pessoa está exposta a toda sorte de perigos invisíveis e desconhecidos, porque todos os fatores que estão em jogo são fatores que vem, não da natureza física, mas da complexidade das relações sociais. O sujeito para viver no Alasca naquelas condições ele tem que ser um gênio. Nas sociedades urbanas, o simples fato de tomar consciência de que ele não está entendendo a sociedade na qual ele vive ..., para isso, ele precisa ser um gênio, porque a maioria está como “cego em tiroteio”, mas, está defendido contra a percepção disso por dois fatores: a solidariedade grupal, a sua própria ignorância e, a crença do grupo que para v. representa o mundo.
     [02] – Existe uma coincidência <<simbólica>> entre os dias e o mês e, a intenção maligna da reunião do Foro de s. Paulo, com uma situação de crise do Partido Bolchevique em 1918, segundo o Livro Negro do Comunismo páginas 37 e seguintes. “De fato como demonstra uma leitura atenta dos relatórios da Tcheka sobre as revoltas do verão de 1918, ao que parece, apenas os levantes de Yaroslav, Rybinsk e Murom – organizados pela União de Defesa da Pátria, do dirigente socialista-revolucionário Boris Savinkov ´- e o dos operários das fábricas de armamentos de Ijevsk, inspirado pelos mencheviques e socialistas-revolucionários locais, foram fruto de preparação anterior. Todas as outras insurreições desenvolveram-se espontaneamente e localmente a partir de incidentes implicando as comunidades camponesas que recusavam as <<requisições>> ou recrutamento militar. Em poucos dias, elas foram ferozmente reprimidas pelos destacamentos mais confiáveis do Exército Vermelho ou da Tcheka. Apenas a cidade de Yaroslav, onde os destacamentos de Savinkov haviam deposto o poder bolchevique local, resistiu cerca de 15 dias. Após a queda da cidade, Dzerjinski enviou a Yaroslav uma “comissão especial de investigação” que, em cinco dias de 24 a 28 de julho de 1918, executou 428 pessoas”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário