quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Tilápia, é ..., a vovozinha!


Tilápia, é ..., a vovozinha!

Tudo o que é dito desde fora de F. do I. e neste caso, o caso das tilápias, dito por um governo, que não “lhes agradam”, aos que, <<se acreditam>> e, se creditam, às custas das terras do município, como donos da <<ilha-política-da-integração-latino-americana>>, tudo o que é dito, tomam ao pé-da-letra à propósito, para lhe impor, ironias, sarcasmos, e críticas não fundamentadas.
Esses mentores da ilha-política, se sentem proprietários-da-palavra, donos-da-verdade, mas, não passam de jovens e velhos coronéis da política. Ora, Ciro Gomes é um espécime em ascensão, do velho tipo de político que trabalha nas sombras (veja o caso V. Guerreiro, para disfarçar a questão da cocaína em Espanha e a comitiva presidencial).
Os, cirus os, lulas, as misteriosas organizações esotéricas de F. do I. e também alguns nativos agregados, estão acesíssimos com a construção da 2ª. ponte.
Para esses arrojados políticos nas formas criativas de uso do dinheiro da Nação, o atual presidente do país é apenas, um pequeno contra-tempo, que pode ser usado a seu favor ou, a favor do <<seu-movimento>>, conforme se lê, nos livros escolares da região (Caracterização de MovimentosEnsino Fundamental).
Afinal, eles, os supostos donos políticos da ilha, estão salvos com seus projetos <<bilionários>>! Quatrocentos e tantos milhões de reais é apenas uma performance para dois anos. O custo médio de uma ponte é de 300 milhões de dólares!
Não só a 2ª. ponte´, mas “um anel em torno da ponte reunindo as três fronteiras, são projetos, que não escondem seu desprezo a tudo o que não lhes diz respeito <<diretamente>>. Por exemplo Estradas de Ferro, não lhes diz respeito! Mas, diz respeito, ao povo!
A cidade <<tri-nacional>> é o que lhes interessa, e não a cidade que é real. Chamam a isso de integração! Na verdade, é um termo fantasioso. Pois que, nem sempre o que dizem é, o que fazem. É comum as pessoas do Estado, virem para F. do I. serem promovidos na corporação e logo, vão para as capitais. A Itaipu de Samek já vivia mais em Curitiba que, em F. do I.
Pois que, <<a Cidade Real>> estagnou para gestar essa cidade que imaginam em suas cabeças abrilhantadas pelo convênio midiático e a ilusão de poder Estatal. Cabeças que só se movimentam com o uso do dinheiro de impostos. Dinheiros, diretos ou indiretos: Business-to-business no Capitalismo de Estado e, Corporações Privadas. Ora, isso é fascismo!
E o que está cristalizado na cidade <<na economia>>, não vai mudar nem com a construção de mais 5 pontes. Assim como não mudou com a construção de um lago artificial de 170 quilômetros (de F. do Iguaçu a Guaíra).
Afinal, o que uma ponte restrita a veículos, um lago fechado e com dono (de Itaipu), trouxeram de benefício à vida econômica da cidade, de fora desse ambiente do <<Olimpo>>? Resposta: muita propaganda e muitos vícios políticos partidários, desde a “Frentona”. Isso, é um fato.
Democracia, eleições, <<direitos>> são coisas, que do ponto de vista do político, têm que ter uma aparência na vida real. O grande Centro de Controle de Eleições no município, dispõe urnas eletrônicas para garantir o quórum, a biometria expõe as digitais e aumenta o controle.
É toda uma máquina não para o povo votar tão somente, mas, para convencê-lo de que não votar pode lhe trazer problemas. E também, criar um ambiente democrático onde as Marias, os Cirus e os Lulas, representem o máximo da democracia que possam desejar. Como dissemos antes, tudo que vem de fora, que não seja do <<seu meio>> é distorcido e considerado ruim para o bem-estar da tribo, segundo os mandamentos da ilha-política/econômica.

2ª. parte

O título da manchete em questão é o seguinte:
“Bolsonaro quer desenvolver o cultivo de tilápia no reservatório de Itaipu”.  
[Bolsonaro não quer nada, B. comentou o que seria óbvio e que ele sabe, que não interessa à Ilha política].

(Jornal Diário do F. do I. - 05/08/2019 – caderno piscicultura).

A origem dessa manchete é, do facebook. Onde B. comenta com o <<Marito>> presidente do Paraguai, dizendo: “temos um mar de água doce e vamos produzir tilápia, para comer no Paraguai e Brasil. E acabou!
Para expandir isso (...), foi convocado na roda 666, o secretário (de aquicultura e pesca) Jorge Seif Júnior, que aprova a ideia e acrescenta: “se depender do Brasil, já estamos 100% aptos para começar a produção de tilápia no lago de Itaipu”.
Seif vai à Itaipu pedir apoio de Luna. Luna <<determina>> estudos de viabilização para <<atender os anseios de B>>. Não é o anseio da ilha política. E admite que para a proposta ser levada adiante, será preciso revogar o Decreto 4.256 de 3 de julho de 2002 (Lula). Onde seu artigo 17 proíbe a introdução de espécies <<não naturais>>, como é o caso da tilápia, no <<reservatório de Itaipu>>. Pode o Jaú? E Et cetera? Faça isso!

Outro artigo ao lado desse, diz: “Paraná lidera produção de tilápias no Brasil”, refere-se a 123 mil toneladas de tilápias. São Paulo com 70 mil toneladas, Santa Catarina com 34 mil toneladas. [Total 227 mil toneladas]. Isso são dados da Associação Brasileira de Piscicultura brasileira. Arredondei números, sem prejuízo, ao que está sendo dito.

Ao que parece o assunto tem duas vertentes: uma é monopolista, do setor de agricultores, produtores. Outra, refere-se a agregar valor ao produto (fábricas), variedade de peixes (nobres) e distribuição!

A primeira vertente já vem sendo praticada em F. do I. com uma produção pífia e com vários problemas, voltados à “regulamentação no uso dos tanques, do lago e reservatório de Itaipu”. Ao menos, não há propaganda alguma sobre peixes em F. do I. e cidades vizinhas é algo, muito particular, que não agrega, não cumpre “função social” alguma, aquela mesma que cobram ao setor privado. O que evidentemente não deve ser bom aos produtores que tem seus ganhos regulados.
A segunda vertente é o próprio mercado capitalista a que Bolsonaro se refere e que eles (homens estatistas, da integração latino-americana) não suportam a ideia, por isso, as “rejeições, estudos e análises de gabinetes políticos” e, a fixação em um tipo de peixe, quando, na verdade, para qualquer pessoa de bom-senso, não importa o peixe, desde que seja nobre se quer vender no capitalismo (pacu, jaú, dourado etc.). O melhor espécime de Portugal é o bacalhau. Na água doce, o peixe dos ursos! (Salmão). A variedade é enorme e o fato dos produtores do Paraná, São Paulo e Santa Catarina terem se fixado na tilápia, não se justifica de forma alguma, exceto por acordos monopolistas.

Vamos há alguns antecedentes:
1- Indústria espanhola vinha (e continua vindo) buscar peixes nas costas brasileiras (Santa Catarina). Logo, se associou a uma empresa brasileira (de fachada), para continuar pescando nas costas brasileiras.
2 – As grandes empresas que comercializam enlatados de peixe et cetera, dominam o mercado pesqueiro. Com influências políticas e corporativas para um Pais com 27 Estados. Um continente pombas! (Não fazem e não deixam os outros fazerem).
3 – A divisão por estados, neste caso, da “produção de tilápias”, é uma cínica, busca de hegemonia do setor econômico de pescados.

Ou seja, a economia que vem sendo praticada no Brasil, na macro-economia ela é aliada do Estado e vice-versa. Os impostos não são somente impostos eles têm o caráter associativo, fiscal, de controle, de uma espécie de fascismo (de esquerda, a esquerda é estatista, B. não é estatista), que inibe quaisquer outras produções desde o município. Município, que deve enfrentar a política do Estado e o Estado, enfrentar a política federal, onde atuam os lobistas (brasileiros – uma espécie de escroques, diferentes dos lobistas norte americanos). A isso, chamo de intervenção na economia para facilitar corporações privadas.

E para concluir essa coisa chata, o que Bolsonaro sugeriu à Foz do Iguaçu é que F. do I. tem que criar algo no setor produtivo, nem que seja uma, ou várias fábricas de enlatados de peixe. Também já devia estar produzindo barcos de pesca etc. Uma fábrica de redes e afins. E tudo isso só funciona junto ao setor privado na cidade. O que muda a exclusividade do turismo e liberta a economia da produção, quando o lixo pode ser industrializado. O horário da área de serviços e comércio pode ser normal sem hipocrisia e uma nova vida, uma nova cultura se acrescenta à cidade, do ponto de visto DO POVO e não, do Estado.

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