sábado, 13 de julho de 2019

Saúde como Depósito de Problemas Sociais e Econômicos




Saúde como Depósito de Problemas Sociais e Econômicos


1ª. Parte

Creio que a cultura, o desenvolvimento dela, o sentido democrático da cultura seja reproduzir os fatos de relevância para sociedade. Relevância nos diversos graus de importância e eles podem ser municipais, estaduais, federal e mundial. Neste caso específico, me refiro do JNT News (JNTNews.Com.Br) que reproduz uma matéria com relação aos servidores públicos das unidades de saúde (435 servidores), da cidade de Foz do Iguaçu.
A idéia central do que o JNT <<reproduziu>> se refere a um curso de quatro dias sobre <<processos comportamentais>>, na relação com o atendimento dos pacientes, ou não.  O curso será ministrado na Fundação Cultural pelo senhor Frank da Silva Veiga (psicólogo) e Marisa Felipe Godoy (enfermeira) e supervisão de Adriana Izuka (diretora de atenção básica).
Como disse O JNT reproduziu com fidelidade os fatos. De minha parte vou observar alguns termos que foram <<ditos>> e que, a meu ver representam um objetivo mais político, do que propriamente entrar no <<mérito>> desta situação que vive o “modus comportamental político da cidade” em especial dos 30% (genérico) das classes falantes em oposição aos 70% das massas, o que pôde ser visto nas eleições para Presidente do país.
Os termos abstratos, são: “colaboração social”, “empatia no sistema público”, “processos comportamentais”. Os termos políticos, são: “As relações humanas vêm se deteriorando em um mundo cada vez mais capitalista” e, “a atual gestão dispõe de uma preocupação imensa com relação à qualidade no atendimento aos cidadãos e a qualidade de trabalho dos servidores municipais” (Frank).

2ª. Parte.

Não nego a boa-intenção de cada pessoa, no sistema de saúde, em tentar fazer o melhor possível. Recentemente em matéria sobre o UPA do Morumbi, em entrevistas com médicos e enfermeiras foi possível notar que, da parte deles, eles estão fazendo tudo o que é possível. Mas, mesmo assim, parece que as coisas não andam ... O prefeito admitiu que o número de acidentes de moto e carros, é grande. Bem, e porque existem tantas motos e carros circulando na cidade? Lembro que P. M. Donald, quando prefeito, reclamaram sobre o “transporte de massas”. A sua resposta foi que, a maioria da população já tinha veículo próprio.
Ao meu ver o <<foco>> do problema é mais profundo. Com isso, quero dizer que a esquerda esteve no poder por décadas seguidas. A saúde, considero, que seja o local onde <<desembocam>> os problemas sociais [a depressão leva a várias doenças], como o próprio texto admite de forma <<distorcida>>, porém admite, que esses são os <<males do capitalismo>>, completando o sentido da afirmação dita por Frank: enquanto o capitalismo existir nada será diferente! Desta forma, segundo eles, isso determina “um conjunto de medidas físicas e humanas no atendimento à população”: A. Izuka.
.... Enquanto, houver o <<capitalismo>> segundo o que, eles entendem por capitalismo. E suas ferramentas de persuasão de combate ao capitalismo, são abstratas, intocáveis, como é reproduzido no texto: colaboração social, empatia no sistema público, processos comportamentais. De fato, dos três termos, o primeiro e segundo estão, na dependência de <<processos>> comportamentais, obviamente, de um anti-capitalismo, declarado.
Creio que todos, já tenham ouvido algo sobre “Engenharia do Comportamento” Et cetera. Isso nos remete ao que foi chamado de “Nova Ordem Mundial”, na América do Sul: “Integração Latino-Americana etc.

3ª. Parte

Neste momento, vou tentar decifrar ao menos, um enigma, daquilo que causa males concretos às massas e que, tanto no capitalismo do pós-guerra, quanto no socialismo por princípio, parece ter a mesma substância de malignidade (com relação às massas). Com a diferença de que no capitalismo, através da democracia Ocidental, é possível se ajustar, por exemplo, a relação de horas e dias de trabalho, com o <<preço>>, dos impostos e tarifas. NO socialismo, tudo acontece segundo determinação do <<Estado>>, do partido <<Único>>. Se o capitalismo erra, é uma fração, se o socialismo erra é a totalidade (Venezuela).
Agora, acrescente à atual situação impossível de convivência harmoniosa: capitalismo x socialismo, décadas de governo esquerdista. Ao longo dos anos, quem foram os maiores afetados? Não foi o <<setor privado>> e, por extensão todos os colaboradores? E quem criou situações – localizadas – e insustentáveis, não foram os sindicatos de um e outro lado. E quem, controla ou direciona aos sindicatos, não são os partidos? e, lá no fundo (por várias questões favoráveis à propósito), todo diretório de partido –  não tem, “funcionários públicos na direção” e esses <<funcionários>> (não generalizando), acaso não são políticos contra o capitalismo? O próprio capitalismo que paga os seus salários, para que eles ataquem o capitalismo?
Concluindo, obviamente a CLT, desde Getúlio, em uma circunstância mais que especial, já deveria ter sofrido alterações ou mesmo, ter se criado outra legislação a partir das cidades e, das categorias profissionais. É impossível uma única legislação no setor privado, abarcar a todas as modalidades de negócios e a regulamentação das relações se dá na pratica e nunca, em escritórios isolados da realidade. A maior oposição à CLT é a própria legislação do “setor público”.
Para que o leitor não tenha dúvidas, estou falando não só do desemprego no setor privado, mas das condições de trabalho em que o <<setor privado>> se obriga de conviver, para saldar suas contas com o Estado!









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