26072019 – 0640 Notas Cidade
Um Cassino - A Ficha: O Povo!
“No centro (da cidade) você encontra!
”. Essa era uma frase comum na cidade de São Paulo nos anos da industrialização
e o governo dos militares até antes
de 1980. O sinal de mudança da cidade
para algo diferente, aconteceria com alguns
sinais como: a barbárie do “movimento hippie”, entendida (pelo paulistano)
como um circo; “o mercado de calças Lee e as galerias da Pagé”. Depois, o The End da Rua Santa Efigênia como referência de peças eletrônicas e manuais,
tomada que foi, pela Grundig e Gradiente e também, o The End dos
Cursos da Universal. Na contra-mão do avanço da prostituição do baixo e alto meretrício, a criação do movimento
homossexual no início da Angélica, a
tomada dos sindicatos dos jornalistas e professores pela esquerda, também
na igreja do início da Angélica e décadas depois, com Haddad, em tese o 2º
presidente da república e a sua Cracolândia. E, em todo esse trajeto de
transformação, a “migração nacional”, para São Paulo e outros 6 municípios ao
redor, era uma constante, quando se
confundiu essa ação deprimente, a “metrópole”. São Paulo passa a ser chamada de
“A Grande São Paulo”, o último sinal
do fim, da cidade de São Paulo.
Se nos
EUA o hipismo aconteceu “supostamente”, por conta da guerra do Vietnã contra os
comunistas. (De fato, era uma ação política contra as democracias ocidentais e
o sistema capitalista). No Brasil ele acontece não só contra o regime dos
militares, mas contra a industrialização a que apelidam de “imperialismo
americano”. Quando eram empresas de vários países Ocidentais e Orientais (Japão
etc.) e não só, Americana do Norte. Poderia dizer que havia uma semelhança como
o que chamam de globalismo. E porque naquele momento a ação global das
indústrias foi tratado como imperialismo, quando hoje tratam com globalismo?
Talvez, essa seja uma <<chave>> que abra os porões apodrecidos do
que se poderia chamar das “dinastias brasileiras da monocultura” ou coisa do
gênero.
Hoje, São Paulo não pode mais ser considerada uma
cidade em função das outras “agregadas”, que nunca chegaram a ser cidades, mas
apenas municípios. E tentaram a sua auto-promoção se juntando à São Paulo, mas
isso acontecia em função da distribuição populacional e a “luta imobiliária” e
os alugueis. Portanto, um ambiente insalubre
para a existência (moral, cultural, política e econômica), quando acontecem o
crescimento das favelas de toda sorte. No Rio de Janeiro isso aconteceria mais
precocemente.
As favelas existiam em germe, nas cidades de
origem de onde vieram os migrantes. Onde era flagrante a existência de
governo contrários à industrialização. Eram vistos pela esquerda como
Oligarquias e Coronéis de Fazenda, que não se incomodavam e não eram
incomodados por expulsar o povo de “suas
regiões”. Evidente que a “expulsão” acontecia principalmente pelo desencontro de modelos de economias: a
agrária, a pecuária e, a industrial, onde um grande sítio tinha um valor de
carro. E isso era ofensivo e declarativo de uma situação de incompetência
administrativa para o trabalho próprio, da agricultura e criação de animais. Um
exemplo notório dessa estupidez produtiva aconteceu com o café brasileiro, que
teve que ser queimado, para conseguir preço no mercado internacional.
A forma como acontece a expulsão de pessoas nos
municípios acontece invariavelmente pelo descontrole econômico ou, controle
excessivo. O que, em ambos os casos evidencia <<controle e
administração>> do caos, considerando que, os que controlam, controlam
para si e seu círculo.
Vejamos assim, várias lojas de F. do I. estão
fechando as portas. Os empresários obviamente serão alvos da especulação imobiliária (na verdade uma bolha
econômica especulativa), quando forem vender suas casas e se forem vender,
o preço estará em baixa e quando
forem comprar uma casa no “novo município”, vai pagar mais caro, quanto mais
estiver perto, de alguma cidade, como seria, Curitiba. Mas, o “dono da loja”,
ele tem alguma gordura para queimar e essa tragédia
econômica não aparece em lugar algum, exceto nesta família. Os empregados
que foram demitidos estão em apuros.
Essa situação de calamidade, em F. do I. ela tornou-se
pública quando dos crimes cometidos contra jovens, também quando esses
trabalhadores migraram para os trabalhos no Paraguai, como serviçais e, a muamba, de
um outro mercado fora do tempo
próprio e vindo do Oriente que se instalou no Paraguai, com a conivência do governo brasileiro,
enquanto desmanchava o parque
industrial brasileiro, na “Grande São Paulo”.
Fora do tempo ..., também, para o “mercado
brasileiro”, recém-formado ou formado ao acaso, nas Aldeias e que ansiavam por ser Municípios (com economia,
relativamente autônoma) ...
Em um
futuro próximo essa ansiedade concreta de uma economia autônoma municipal
(turística, produtora de enlatados de peixe, indústria da reciclagem, comércio
pujante et cetera), tomaria outro nome
vindo desde a ONU e seus agentes locados na Usina Hidrelétrica e Partidos
Políticos: sustentabilidade. Evidentemente
com um caráter insubstancial de ambiental
que serviria politicamente, “como-luva”, para impedir, por décadas, por
exemplo, o uso de 17 quilômetros da
Estrada do Colono que ligaria vários municípios. Pensando bem, que poder sujo,
poderia decidir sobre a vida das cidades? Alguém de fora do país ou, interesses
corporativos? Essa é uma novela cujo único desfecho favorável ao povo, seria a
construção de Estradas de Ferro, com passagem subsidiada por cargas. Mas, isso
está muito longe de acontecer. Portanto, continua valendo a autoridade
econômica dos monopólios e corporações disfarçadas de “meio ambiente”.
.... e que, economicamente, no caso de F. do I., exceto por um artificialismo estatal da <<poderosa figura>> da
construção de uma Usina Hidrelétrica, tomada desde cedo pela <<esquerda e
o socialismo anti-capitalista>> a Aldeia e os “empresários” nunca alcançaram o caráter de ação econômica do empresário de cidade grande, sob a proteção econômica e moral das
multinacionais, até quando começam a desativar as indústrias (Philco, Phillips,
Estrela e tantas outras).
Assim sendo, esse modelo de negociante, como são
os negociantes de F. do I., e impossibilitados tanto na política quanto na economia,
ambas incipientes e pueris e, sem referência alguma que não fosse uma Estatal,
que por princípio, como Estatal, se
configura como um “sumidouro de impostos” e oposição ao “Setor Privado”, nem que seja uma oposição do ponto de
vista da Legislação do Trabalho, o
chamado empresariado, ou empreendedor, ou investidor, alcançariam um ignóbil
status de: empreendimentos especulativos
especialmente no setor imobiliário e na concepção de uso da mão-de-obra.
Portanto, se não especulativos, usurários de uma decadente condição de
mão-de-obra em função, da oposição Estatal/Sindical, com os encargos trabalhistas que cada vez mais,
colocam o “empregado”, na condição de serviçal.
Ora, um negociante que não cuida de garantir segurança aos clientes é um mal
negociante ou, um escroque. Da mesma forma um empresário que não pode cuidar da estabilidade de seus empregados e um mal empresário. E se
o negociante, por natureza da Aldeia e, dos
negócios da Aldeia, se alia aos
que representam o poder político e as corporações (...), que ele considera, que
sejam “do seu círculo” (...), e com isso, na aliança, causa a “sangria do
dinheiro popular” ou, o sumiço do “Capital de Circulação diário”, pela ação dos
falsos subsídios, prêmios, os cartões de crédito, horário de trabalho no
sentido de ocupação da pessoa, restrições no transporte de massas, com o falso
conceito de transporte individual descambando para motos-taxis e Uber Et
cetera, como recurso desesperado ao
trabalho ... Bem, fica claro que a economia não pode mais ser considerada capitalista, quando da intromissão ostensiva e não mais,
discreta, do Estado Municipal, que regride ao patamar de Aldeia, no sentido
grupal de luta pelo poder.
Os monopólios
e corporações em seus ramos específicos (transporte, saúde,
educação, lixo etc.), tendem a eliminar a
concorrência e qualquer iniciativa
que de alguma forma, os atrapalhe e isso não é feito com gentilezas econômicas
e educação de espécie alguma. É agressivo e ostensivo e com direito à mídia
institucional. Teria exemplos, mas não é o caso. Não obstante, essa ação
agressiva, aos olhos das massas é insubstancial, pois não se reflete como é, de
verdade. E não se reflete precisamente pela “fachada de marketing”. Também, é
artificial e caricatural, pelo próprio caráter de formação dessas “entidades”,
que precisam crescer ano-após-ano.
Onde os premiados com o monopólio ou associação às corporações estatais”, ou
mesmo institutos, sindicatos e associações, eles próprios fazem “as-vezes” do
administrador, do político, do prefeito, do juiz et cetera, quando não ocupam,
outros cargos mais fantasiosos, como “estrategistas” de instituições pueris que
levam nomes que não combinam com a realidade do que fazem. De fato, administram
do ponto de vista de si e sua discreta ganância. Ganância de poder de si e de
seu grupo político, econômico e não, absolutamente não, do ponto de vista civilizacional,
pois que não alcançam essa visão,
pelo próprio princípio da forma como
foram alçados a esses cargos, através de acordos políticos. Por isso o
artificialismo, tudo o que faz, tem o caráter de “fachada”. Tem mais o caráter
de fachada do que propriamente de conteúdo vivo
e substancial, do que seria uma economia livre e, de livre iniciativa.
Em uma micro-escala dessa situação maior que foi
dito no texto, poderia fazer a seguinte analogia: “Uma pessoa pode representar
ter um “bom coração”. Quando por exemplo, ela representa o poder “no município”
e em audiência ouve uma declaração chorosa de instituições que precisam de
verbas para salários, primeiro. E então, se comove e faz questão de demonstrar
essa qualidade ao público. O que realmente causa espécie! Não obstante, se a oportunidade é que o coloca nessa
condição de bom-samaritano, em se tirando
a oportunidade, isso não acontece. Isso parece lógico. De qualquer forma o
teatro existe, com ele ou, sem ele e se refere a questões muito anteriores e
que dizem respeito aos modos de se
produzir a vida. E este modo de produzir
a vida sofre a intervenção do mesmo círculo que reúne a crueldade e a
santidade, ora relatada. Portanto, há um ambiente cínico. O cinismo é próprio do
ambiente socialista, de esquerda, que quer fazer o bem segundo sua concepção de
bem, quando ele pensa produzir o bem,
ao mesmo tempo que ataca uma estrutura econômica que também é “aberta aos seus
inimigos” (frase Karl Popper), precisamente por ser livre. Logo ... a liberdade
os incomoda! Ou seria a concorrência?
Quer dizer se esses comendadores do alheio, alçados ao poder (alçados por correntes do poder) tem como “foco” inibir a produção de maneira geral,
obviamente esse tema será tirado de
circulação. E entrará outro no lugar, com são as insondáveis construções mistas
estatais e privadas e, inúteis frente à realidade das cidades e, com dinheiro
tirado do bolso das pessoas. O que já é a própria contradição. E ainda
prometendo algo que não podem manter: empregos! Desta forma, por mais propostas
de prosperidade social que existam, elas são escamoteadas na linha do absurdo
ou antiquado! Até uma estrada de trem parece ofender essas mentes
privilegiadas. Logo, não se trata de racionalismo e inteligência estrutural e
geopolítica de economia, mas, de puro autoritarismo
e preservação do próprio status político e econômico. E também não se incomodam
se isso está em franca decadência, pois que acreditam, que possam resistir
(...). Algo que fica claro nisso é seu desprezo pela humanidade e a
civilização. Portanto, é uma doença, uma sociopatia generalizada,
evidentemente, quando do confronto de dois sistemas de governo, incompatíveis.
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