sábado, 27 de julho de 2019

Política como Fachada


Política como Fachada


Parte 1


Olhando sob o aspecto político, secular, de algumas poucas décadas do século XX e XXI, a partir de junho de 2005 (e regredindo até 1990), a constatação que faço é que o PT e o Foro de s. Paulo <<entraram em declínio>>. Desde 1990 [01], é impossível desvencilhar o PT do Foro de S. Paulo, mesmo que a população ignorasse e ignora [02], as ações do Foro, ele agia desde antes de 1990, na América Latina e Caribe elegendo presidentes. Assim, politicamente é impossível desconsidera-lo na eleição de Lula em 2002. Que o PT entrasse em declínio, após a denúncia do Mensalão, por R. Jefferson do PDT, isso era óbvio demais! O que não era óbvio, era como isso repercutiria às massas, ao ver tantos crimes econômicos cometidos contra o País.
Na derrocada do PT, ao menos como partido político e enquanto partido político como são os outros, o PT levava consigo o congresso nacional, que havia se vendido, se vendido, como prostituta em esquina, sem desmerecer a prostituta. Esse era o Mensalão! O Mensalão do Congresso Nacional, Senado e o governo de plantão, que em outra feita, foi FHC, e a cenografia do fechamento dos bancos de estado! [03]. Mas, o foco, do ponto de vista do Congresso Nacional, enquanto uma <<estratégia>> de <<desmoralização e desestabilização>> que <<já havia ocorrido>>, com a conivência e aceite dos “líderes políticos comprados”, o foco da tragédia moral teria que ser desviado para o PT e, nem todo o PT, mas o PT de Lula, Zé Dirceu e Genoíno. Enquanto isso e em meio a isso, o Foro de s. Paulo (duzentas e tantas organizações comunistas), corria às largas <<elegendo>> presidentes em vários países de América Latina e Caribe, incluindo o Lula, por duas vezes e depois Dilma.
Ou seja, o Congresso Nacional, com partidos de “esquerda” era e é, tão <<conspirador>> quanto o PT, no entanto, tinha como se desviar da crise moral, como ilustre traído, e o fez através de <<encenações teatrais>> como aquelas que foram criadas, como “dólares em cuecas” [04]. A situação dos políticos no cenário de fogo do Congresso Nacional e Senado, ela acontece de acordo com <<decisões partidárias>>, que muitas vezes estão além do alcance de visão daqueles que as apresentam, junto, com os <<interesses do político>> nas suas regiões. À parte disso, existe um estatuto para regrar e não expandir nada além daquilo que se configura como parlamento de um sistema político determinado na constituição. Não raro, se ouve dizer; “que rasgaram a constituição! ”. E isso é uma incoerência só explicável na relação direta com vida econômica nos Estados. [05]. E disso não se fala, nem se contabiliza.

Ora, pense um pouco, quem como líder e farta assessoria, espiões, agentes infiltrados, escroques de toda espécie, se daria ao desplante de se deixar filmar “enfiando dólares na bunda”? ... como traficantes que engolem pacotes de cocaína! ... ou, escondem “pacotes” na vagina! Isso não lhe parece desumano, não lhe parece uma gozação? Não lhe parece ironia com o que fazem com o dinheiro público. Como se dissessem, “vocês não mandam nada, não sabem nada”! E não é isso o que, as cópias humanas demonstram comumente, diariamente, com aqueles <<sorrisinhos hipócritas, cínicos>>, que por sinal, virou um caráter do povo brasileiro, um caráter ruim disfarçado pelo fingimento, que é a terra fértil do ódio, como complemento da caricatura deste novo homem? Socialista, individualista e caricatural?  
De outra forma, se o mensalão e coisas da mesma espécie, acontecesse em um ambiente sério, todos os criminosos e sem muitas delongas, seriam expulsos do país, ou perderiam os direitos políticos por 50 anos, ou teriam uma pena de morte por crime de lesa pátria! Ponto. E porque, não é assim? Não é assim porque “o longo braço da corrupção e das leis sujas”, atinge a todos ligados ao poder, desde o mais humilde município. É uma espécie de corrupção, que em muitos municípios pequenos, ainda “dorme”, está em hibernação. O <<germe>> está posto, assim como o vírus já foi inoculado e está inativo, como um vulcão. E nunca se pensou, sobre leis mais severas, porque eles próprios se usam dessa maleabilidade da lei, na realidade para eles, é uma lei de “Maria Joana”, onde, até um crime de lesa pátria, pode servir para tornar o criminoso, um ídolo às avessas, mas, um ídolo, uma pessoa importante (...), aos olhos das massas e seu limitado alcance de visão, <<um desserviço>> prestado ao longo dos anos pelos meios de comunicação, na performance de massificação.

Parte 2

Quando chegamos até aqui, espero, que o que tenha sido dito até agora, incluindo os adendos, sirva como lastro de entendimento de que espécie de política estamos falando: uma política cínica, de duas caras, de interesses privados e corporativos e orientada desde organizações internacionais, no fim da linha! O que significa que no mínimo, os políticos, por menores que fossem, teriam que ser inteligentes o suficiente para entender o tamanho do problema. Sem o que, poderiam ser acometidos por tragédias pessoais sem que, sequer soubessem de onde viriam e nada poderiam dizer, por estarem enredados no mesmo círculo vicioso de luta pelo poder. Isso é fácil de decifrar. Imagine um simples vereador, preocupado com a Palestina ou, o meio ambiente ora, ele está dentro e fora, do ar. Dentro porque é aceito pelo coletivo partidário que o induziu ao erro de apoiar por exemplo, a homofobia etc. E fora, porque ele foi induzido a uma política artificial que não diz respeito à realidade da Aldeia (ou município). Quando, os poderes políticos do município que estão à parte [06], lhes repassam afazeres <<domésticos>>, como “tampar buracos nas ruas”, ou aplaudirem-se e, coisas afins.
.... Desde que não pense em política municipal para o progresso e prosperidade da população com o um todo. Quando não se admitiria pessoas desempregadas, ou pessoas largadas nas ruas e muito menos, assassinatos que atingissem patamares de competição ao nível nacional, como aconteceu e como acontece agora, com um número absurdo de pessoas depressivas, que lotam as UPAs. E neste caso depressivo, a doença se antecipou à miséria propriamente e não pode haver nada mais demoníaco do que isso, antes de morte.

Passemos ao objeto principal do texto: A prisão de R. Pereira e 12 vereadores! Na cidade de F. do Iguaçu. F. do Iguaçu, dentre 6 mil municípios, como a central de América Latina e Caribe da Integração Lulo petista (do ponto de vista dos partidos de esquerda).

Não é possível falar da tragédia de 2016 com as prisões e tal, sem não recorrer aos recursos da história sociológica e imediata, que nos mostram a configuração e a formação deste cenário de tragédia, à qual não se tem maiores informações e que só serão encontradas, de forma hipotética, no círculo de vários momentos políticos que se encaixam como em um “quebra-cabeças. Nesse sentido, trago uma matéria que foi escrita alguns dias atrás e que trata desse assunto:

Continua nebulosa essa questão da prisão de 12 vereadores e, a liberação - completa - de três vereadores (Bobato, Vitorassi e Gessani). Dos 12 vereadores, creio que 5 foram reeleitos e desses, um assume (Beni R.) a cadeira na câmara. A ação da câmara - de cassação de mandato -, em tese e segundo a opinião pública, ela acontece, primeiro, aos 12 vereadores (e Prefeito) presos e que eles os políticos presos <<humilharam>> o legislativo (e, o Executivo), mesmo que muitos deles não tenham sido reeleitos em tese, foram todos cassados. A princípio é como o "soldado" que comete ato-falho, no exército e é exonerado, isso fica na sua ficha para sempre.
No segundo momento, acontece a cassação dos que foram reeleitos .... Esta sim, tem efeitos midiáticos imediatos e também corroboram com a tese de que não houve a primeira cassação, ela nunca existiu, conforme exposto neste parágrafo. Mesmo porque, essa segunda cassação dos vereadores reeleitos, ela comete o ato-falho de excluir, da suposta cassação, o senhor Beni Rodrigues. O que <<deveria>> abrir um precedente aos outros vereadores – imediatamente. Não se justifica ao público - o porquê do privilégio dado a B. Rodrigues. Um privilégio que será renovado quando Beni R. assumir a Presidência da Câmara; quando o legislativo reafirma a inocência moral de B. Rodrigues e, de todos os outros. De alguma forma essa aventura dada a B. Rodrigues, à moda de "Papillon que foge, da Ilha do Diabo", deve estar nos autos do processo. Seria interessante conhece-la.
De outra forma, nenhum vereador se usou desse precedente dado a Beni Rodrigues. O que em tese, causa dúvida e estranheza ao caso. Posso supor que Beni R., tenha auxiliado a justiça na elucidação do ocorrido. Coisa que, outros, [especialmente três deles] se mantiveram alheios ao caso, como se nunca tivessem participado daquela gestão e sequer tivessem conhecido o grande protagonista do caso: o empresário que supostamente distribuiu propinas, pelo privilégio do serviço que prestou ao município. E que serviço foi esse? E, se foi concluído?

Vendo o mesmo caso sob o espectro político, há uma confluência dos mandatários locais – até Curitiba -, uma confluência de tolerância política que extrapola o senso comum e se aconchega a um velho ditado: “antes perder os anéis que os dedos”. Mas mesmo essa confluência ela é indefinida. Como ficou indefinido e fechamento louco da S. C. de Misericórdia. Ou, a bolha imobiliária criada na cidade e que, não se sustenta. O único movimento que se sustenta em meio à crise dos vereadores é o movimento das assessorias: pró e contra e lógico, a mídia empenhada em descobrir fatos.
Nada se fala dos diretórios dos partidos políticos, que igual aos três vereadores que se salvaram, eles também, dos diretórios, nem se imaginam no jugo popular, nunca se preparam para isso, e por isso criaram o “paredão político”, que deve ter “a cara do povo”. O que não quer dizer que não tenham articulado ações em conjunto. E os anéis perdidos – por um tempo - foram os vereadores e o Prefeito. Logo, em dois anos e meio estariam prontos para a nova aventura. Mas, quais dedos foram preservados? Lembremos que o povo desde 2014, gritava nas ruas “fora políticos”, “fora partidos”. E também nos lembremos que a “marca” da câmara empossada em 2016 era nada mais, nada menos que, “honestidade com o povo”. O que nos leva a concluir – a priori – que os dedos eram os Diretórios do Partidos, onde estão os dirigentes locais e, a configuração de modelo eleitoral, que desmoralizaram e que precisam dele para continuarem no poder. E continuarem com a separação entre a realidade econômica real da prata e do ouro e realidade emocional chafurdada no mundo do trabalho, ou coisa pior.
Esses momentos dramáticos dos blocos políticos em F. do Iguaçu, creio que aconteça em dois períodos marcantes: <<o primeiro>> acontece em julho de 2005, quando do fenômeno do mensalão e o PT. Quando Vitorassi do PT, ocupava o carago de vice-prefeito e, de forma proposital, P. Bernardo do PT, abre a vaga de deputado á Vitorassi ..., abrindo espaço ao PCdoB, com Chico B. Obviamente que isso ocorre em função do drama que vivia e vive a esquerda e que, na época não queriam “aliar” o drama nacional, à prefeitura de Foz (...).
Certamente, que todos os mandatários, tanto políticos, quanto as principais corporações privadas e, o turismo, já estavam comprometidos desde a <<Frentona>>, e a ideia era que isso continuasse nas sombras, e a luta atual era para desmontar esse cenário de horrores (Mensalão), junto às massas populares (votos), no que foram razoavelmente bem-sucedidos até o segundo evento.
O <<segundo momento>> é mais dramático, 9 anos depois, ocorre com a morte de E. Campos do PSB (2014). Reni Pereira é do PSB (1ª. coincidência). O Foro de s. Paulo se sentiu traído pelo PSB, quando o PSB podia tomar parte do Nordeste do PT e também, em uma suposta aliança do PSB com o PSDB e, com Ratinho Pai e na esteira da vice-presidência, com Temer (outra facção do PMDB de oposição a Requião).  
Reni Pereira foi eleito pelo partido de Ratinho Jr. (hoje, governador do PR) e logo em seguida <<migrou>> para o PSB. Sua esposa, “o casal nota 10”, em Foz, ela também foi eleita pelo partido de Ratinho Jr e lá permanece.
No segundo mandato de P. M. Donald, em 2010 (2ª. coincidência) ele é “convocado” desde Curitiba a <<evidenciar>> o então deputado R. Pereira e o convida para ser Secretário da Indústria e Comércio em F. do I. É certo que ele não aceitaria, mas <<se>> abriria o precedente de dar a R. Pereira e, ao PSB mais precisamente, a Presidência da Câmara Municipal que no momento, como terceira grande coincidência, continua com o PSB, no momento mais oportuno às eleições de 2020.
Na gestão de 2012 a 2016 os vereadores do PSB eram: Edilio, Beni e P. Rocha. Agora em 2016, apenas B. Rodrigues. Dos dois do PT (Anice e Duso) em 2012, agora em 2016, nenhum. É certo que velhos parceiros do PT foram salvos, os PC’s, o PDT e, o PSB de Beni R. Outra curiosidade apenas, é que Vitorassi em 2012 havia sido eleito vereador pelo PV, quando havia sido escaldado em meados de 2005, em função do descalabro do PT e seus aliados mais próximos.

Com a “dança das cadeiras no legislativo”, de F. do Iguaçu, pouca, ou nenhuma coisa de útil se pode tirar disso para a cidade! A única coisa concreta é a propaganda, o merchandising de uma instituição que desde o início do mandato em 2016 nunca trouxe algo de substancial ao povo de F. do Iguaçu, apenas palavras, promessas e investimentos com o dinheiro de impostos, o que significa que “estes sim”, os impostos devem continuar em alta.
Aquela conversa, de que, “desta vez será diferente” ela ocupou os primeiros dois anos do legislativo com R. Quadros à frente. Uma pessoa tão digna quanto Vitorassi que lhe cedeu as bases do Jd. São Paulo. Mas infelizmente, política, neste estágio em que, a câmara municipal em hipótese alguma pode se manifestar favoravelmente ao Presidente da República (Bolsonaro), que obteve 70% dos votos na cidade e os mandatários o rejeitam, como uma “peste”. Há algo de muito podre no ar. No geral, é mais ou menos como um coronel de fazenda (...), que perde a pose, mas não perde a influência econômica que exerce no município.

No geral, no computo geral das câmaras municipais do país, na relação do que deveriam e poderiam fazer em suas cidades; como o cinismo dos governos do Nordeste que convivem com regiões de seca extrema e resistem em mudar esse povo para outras regiões, por simples negociatas políticas ... e, voltando à cidade de F. do I, e considerando o computo geral dito acima, antes desta câmara, separada para o drama de 2016 e antes desta, e a atual câmara  dos vereadores, aos olhos das massas que disseram “fora políticos e partidos”, e eles fingiram não ouvir ..., aos olhos das massas, eles não passam de “Caras-de-Pau”, quando antes eram considerados, “Santinhos-do-Pau-oco”.

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Notas

[01] – No Paraná, em Curitiba, com o Governador R. Requião no ano de 1990, quando da fundação do Foro de s. Paulo, Lula faz um acordo com Requião para trazer para a o PT Samek e Gleisi. Ambos atuarão em Foz do Iguaçu na usina de Itaipu. De onde Gleisi sai para o Senado da República, como um sujeito que ganha na loteria. Os acordos e tramas haviam começado em 1990 também no Paraná com Requião, em função da Integração Latino Americana, o Mercado Chinês, a Usina de Itaipu e estratégica fronteira de F. do Iguaçu, para os fins de um Mercosul ideológico e não comercial.  Requião e aliados do PMDB no Paraná, foram os grandes devotos da “nova política socialista” e que durará até o evento do Lava Jato! E, daquilo que Lula, por ódio do imprevisto, apelidou de “República de Curitiba”. De fato, o Paraná – o Judiciário – o <<terceiro poder>> reagia de acordo com a Lei. Como era de se esperar de um Judiciário e isso causou enormes transtornos no meio Político do Paraná, <<que culmina>>, entre outras ações nos municípios, em especial aquele escolhido como “carro-chefe” da integração latino-americana, culmina, com a “prisão” de Beto Richa! O curioso nisso é que a política queria acabar com o Lava Jato, mas, o povo disse não. E disse isso nas urnas, também. O que era, uma reação desde os acordos de 1990 como PMDB e Requião, houve outra reação ao contrário partindo do terceiro poder e não, dos políticos. Neste repertório de acordos lembremo-nos do acordo de 1993 entre Bill Clinton e FHC ambos, representando a “Sociedade Fabiana” e Lula representando o “Foro de s. Paulo”. Onde acontecerá um acordo para eleição de Lula em 2002. Nesta reunião se decide pela eleição de FHC (1994) para presidente do País, por oito anos.  
[02] – Nestes dias 25 a 28 de julho de 2019, acontece a Reunião do Foro de s. Paulo em Caracas – Venezuela. Nesse interim, houve um questionamento bastante plausível sobre quem estava financiando este encontro de centenas de organizações comunistas. A resposta veio do ditador de Venezuela, quando disse que havia gasto 200 milhões (...), para a realização do encontro. Não lembro de ter notado em que moeda eram os 200 milhões.
[03] – Os Bancos dos Estados foram fechados por simples descontrole do governo central com relação aos <<empréstimos>> feitos a políticos para campanha política. Em cada maldito Estado, o que causou um rombo nas contas públicas. Creio que, as indenizações dos ex funcionários dos bancos, além da aposentadoria e recolocação, tenham sido, os clubes que ficaram e foram esquecidos e que de alguma forma podem ser mantidos com recursos públicos ainda hoje.
[04] – No rol das encenações, houve uma, em especial, que só poderia ter partido de um sujeito como Zé Dirceu (um suposto agente cubano) e que acontece quando Zé Dirceu marca o número de série dos dólares que serão entregues a um agente, e ele, vai à televisão para mostrar isso em público. Como que, querendo se lavar e lavar o PT, nas costas do agente previamente orientado e acertado. E com isso, segundo Zé, dar um novo aspecto público à questão do mensalão. Como si o mensalão tivesse sido uma estratégia, para mostrar ao País, de como o congresso nacional e o senado da república eram corruptos quando se deixaram comprar. De fato, isso era a verdade, exceto pelo fato de que eles também representavam esse ambiente, eram parte integrante disso e nada disso aconteceria se tivessem continuado no <<mesmo passo>>, do período das CPIs quando o PT não estava no governo e queria se lançar ao governo e precisava do apoio das massas. Mas, ao entrar para o governo e dentro do governo <<antes mesmo>> de se eleger foram necessários acordos, divisões e negociatas sem o que, Lula não seria eleito em 2002. Até as CPIs, elas eram uma estratégia para garantir a sucessão de Lula à presidência do País.
[05] – Em síntese uma constituição rasgada, é o mesmo que um comerciante que se obriga a trabalhar com “meia nota” e viver na defensiva. E a Receita sabe disso! Ela, criou esta circunstância. É a Receita Federal que tem mais de 5 mil leis tributárias para encalacrar qualquer um, a qualquer momento! Isso é um nonsense de governo ditatorial e sujo por princípio, de um governo igualmente sujo e que começa nas cidades, nos municípios, nos distritos, Vilas e Aldeias, desde a divisão das terras! Bem, não há culpados, há irresponsáveis e falsários ou, analfabetos funcionais.

[06] -   O que fizeram com os líderes do PMDB em F. do I.  em 2004, é o mesmo que sempre fizeram, com os “filhos-bem-nascidos”, das classes dominantes. E isso em todo o País. É importante notar, que esses “herdeiros da sociedade”, no contexto geral, nunca se envolveram diretamente em política, assim como nunca se envolveriam diretamente em “muambas” ou, negócios ilícitos, o que não quer dizer que nunca sabiam de nada ou, não tenham tido alguma participação. De fato, eles sempre atuaram nos bastidores. Pois que, seus <<sobrenomes>> tinham poder midiático regional. Um bom local de trabalho, aparentemente alheio à política municipal e nacional é o terceiro poder, por onde passam todas as ocorrências notáveis. O terceiro poder reúne todas as informações que desejar, inclusive as bancárias. Logo, essas figuras ilustres, são as que realmente trabalham com a política de fundo, quando lançam à frente os “seus candidatos”, com probabilidade acertada de ganho. Ora quando você vê um promotor de justiça, proprietário de escola, sorrindo por nada e em cada sorriso um “Quê” de ironia do tipo: “sei de coisas que você nem imagina” e, no entanto, sua arguição, quando ousa se manifestar publicamente sobre política, é uma manifestação redundante, é porque não pode se manifestar sobre aquilo que acha que sabe, pois que se concentra em pessoas e não, nas organizações que atuam sobre ele mesmo, como foi a determinação do Brasil ser <<eminentemente agrícola>>, o que vem sendo acentuado pelo atual governador. Seria relativamente fácil <<entabular>> essa luta pelo poder político se o Estado e governo, não dependessem do “Setor Privado”, quem em tese, os sustentam e eles odeiam isso! Se não fosse daí, do Setor Privado, que manipulam o capital de circulação. Se não fosse daí, que tramam formas de influir na vida de cada pessoa através de uma legislação trabalhista feita na medida de seus interesses e logicamente, do Estado.

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