terça-feira, 30 de julho de 2019

Governo do Paraná e Foz do Iguaçu


Parabéns ao Governador do Paraná, e que F. do Iguaçu se acorde!






O Senhor Carlos Roberto Massa, Governador do Paraná enviou o secretário de educação Renato Feder aos EUA, no “Vale do Silício” em uma feira de informática [01]. O Senhor R. Feder é proprietário de empresas de informática em São Paulo e, tem uma fábrica em Minas Gerais. Provavelmente fábrica de produtos eletrônicos. O quanto, o senhor R. Feder gastou, por conta do governo isso é um assunto de governo, desde que, não tenha ido fazer compras e sim, participar da feira, neste caso, desta feita. De fato, seria a pessoa mais indicada do Brasil, para esse evento, pois que é do ramo. E essa justificativa comprovada atropela soberbamente o fato de ser ligado à educação. Quando se poderia imaginar, como se imaginou, que ele fosse fazer compras de computadores para as escolas ou, coisa parecida etc.
A princípio é uma ação de governo, muito acertada que vasculha bons negócios para o seu Estado e por extensão ao País. Que pode dar certo ou não, considerando que “O Vale do Silício”, está mudando ..., para Detroit. Logo, está havendo um <<rearranjo>> nos modos de produção – o que é natural nos modos de produção (como foi a linha de montagem – para robótica etc.) – e novas tecnologias, de produção [02]. Assim torna-se necessário abrir um escritório, uma espécie de embaixada, para a concretização de negócios, escolher as mercadorias, supervisionar os carregamentos, acertas questões fiscais, fazer os acertos econômicos etc. O que significa também um montante razoável de negócios, que possam suprir essas despesas com vantagens. E não há outra forma de fazer isso nesse montante de compras em várias vezes e, para se manter atualizado. O que se questiona, e é muito justo é se isso que está sendo feito com dinheiro público, incluindo o aluguel de um escritório e, as futuras compras o são para o setor público, privado ou ambos. Porém considerando, que não sejam produtos acabados, quando concorreria seriamente e com vantagens corporativas com o comércio de informática ..., mas, peças, circuitos e tecnologia, para comporem um produto, isso é vantajoso ao setor de informática do Brasil. Afinal, você só pode jogar na roleta estando em um cassino (legal). Parabéns à inciativa do Governo do Paraná, que está fazendo aquilo que os <<governos>> do Nordeste deveriam ter feito no período da industrialização do Brasil e não fizeram e perderam uma grande chance ao Brasil.

Quero aproveitar o ensejo da ousadia do governo do Estado, para traçar uma linha paralela de semelhança entre: a ação do governo para beneficiar o setor de informática no Estado (e, o país), e proporcionalmente, de um governo Municipal para beneficiar o setor de máquinas para reciclagem de lixo, na cidade [03], desta feita considerando o grande número de homens dos metais, <<metalúrgicos>> na cidade e, os cuidados com as <<matérias primas>>, o que tem o aspecto de sustentabilidade e economia para o município.
Dizendo de outra forma, os estrategistas de economia de F. do I. [Turismo, Ind. e comércio, Codefoz, etc.] eles (...), não conhecem nada de indústria, exceto o que vêem pronto e acabado ou, o que desmontam e montam. E eles estão ligados a Usina hidrelétrica binacional, pelo viés burocrático. Ora, sou, jornalista [fora, do jornalismo corriqueiro] no momento certo e com a idade certa (experiência), mas fui torneiro ferramenteiro e isso significa alguns anos de trabalho e, comecei em “Caldeiraria”, na produção de Caldeiras, Tanques de caminhão e tive uma montadora de bombas d’água! Cheguei a ensaiar “passos”, na fundição (900 graus). E sei do que um metalúrgico é capaz! Neste nível de produção a que farei referência adiante, em nada afeta o meio ambiente. [04]
Voltando, lembremo-nos que o Paraguai ou, o lado paraguaio da usina, tem se saído muito bem com relação ao seu desenvolvimento: agrário, tecnológico, elétrico e comercial. Mesmo porque é um País com dimensões visíveis a todo o tempo (1/32 do Brasil). E é justo que se aproveitem da oportunidade. Estão poupando e fazendo o que é certo, o que é próprio de um governo sadio, que se aproveita dos bons tempos considerando, que virão os maus dias.
Do lado brasileiro, essa mesma oportunidade até existe [05], nas alturas dos royalties e dos recursos das Cataratas, mas, está sendo desperdiçado por vários motivos. Tomam (...) esses recursos com a gana de quem tem muitas dívidas e recebe um salário minguado! Em termos, de quantidade e da qualidade dos grupos políticos que recebem esses valores é mais ou menos, como um enorme balão que caí em um bairro horroroso e com gangs inimigas que disputam o balão, onde só sobrará, a “tocha queimada” do balão.

Nesses vários motivos de desperdício, do que poderia ser um dinheiro útil ao País, considerando as fronteiras, um deles, bastante visível, mas disfarçado pela “suntuosidade midiática do turismo”, pois que, só falam disso ..., é a << dupla jornada de ocupação>> de mão-de-obra dos trabalhadores de hotéis e similares, seguranças, portarias etc., eles todos trabalham em regime de guerra! [06]. E isso poderia ser resolvido de forma favorável ao “Setor Privado”; à cidade, aos bairros e, ao comércio si ..., soubessem o que fazer com isso e certamente, saberão no momento oportuno, quando derem horários normais às pessoas e <<extirpar de-vez>> os benefícios e auxílios [07], que são <<retirados dos salários>> das pessoas (e que devem voltar para lá) e que na realidade, antecipam dinheiro a corporações <<bem-crescidinhas>>, que deveriam ter uma boa administração, para não se tornarem o que são hoje!
Tal qual, o desaforo que é a <<repartição>> do dinheiro arrecadado nas Cataratas, quando até o governo Dilma, suspeitava-se que parte do dinheiro fosse para manter o MST nos acampamentos, isso acontece pelo viés da ONG ICMbio de um ex sindicalista socialista, assassinado por posseiros e grileiros de terras, nos rincões do Amazonas.  
Pois bem, apenas parte desse volume imenso de dinheiro (calculo uma média de 400 milhões/ano), deveria voltar para a Área de Serviços <<cobrindo trabalhos nos finais de semana e feriados>>, onde se abriria uma nova frente de trabalho, dando folgas às pessoas para que desenvolvessem <<outras formas>> de ocupação e renda. Neste ponto entram os comerciantes como <<fornecedores>> de máquinas e matérias primas, com a relativa integridade nos preços. [08] Como seria vender uma “moeda de prata”, ao preço de mercado da prata! São milhares de máquinas, incluindo, as motocicletas, que deram “asas”, diria, a um milhar de empregos.
Comerciantes estes, que até o momento, a única perspectiva dos comerciantes locais (Centro) é salvar sua loja o máximo de tempo possível e encaixar seus filhos no setor público! Pois que não encontram espaços na <<economia>> local, simplesmente porque os “setores dominantes da economia” definiram o que é melhor para cidade, segundo o ponto de vista deles! Que se acreditam muito mais do que são na realidade! Ao menos, falam o que pensam se é que pensam e não repetem aquilo que ouvem!

Bem, meu amigo, se v. achou isso um absurdo! Dizer que o Turismo, não precisa ser só o Turismo .... Então, vou lhe dizer o que é absurdo. Absurdo é reunir um bando de pessoas bem empregadas no setor público e elas, decidirem sobre a cidade do ponto de vista delas. E então, “pensarem grande”, com o dinheiro alheio! Isso é um nonsense!
Como, construir pontes desnecessárias, parques temáticos de três países, pistas-pontes circundando três fronteiras, aeroportos de futuras e possíveis naves espaciais etc. etc. etc.  
Isso é um absurdo maior, quando os catadores, na verdade, limpadores do lixo social e, ao mesmo tempo <<transformadores em potencial>>, do lixo, em matéria prima; matéria prima, que dizem estar em falta no planeta (...). Isso é um absurdo maior, quando estas pessoas precisam que lhes forneçam (ferramentas de trabalho), máquinas para o trabalho e todos, os “estrategistas econômicos do município” se fazem de sonsos! Mas, <<trazem>> veículos do exterior; como os senhores Pais compram legos para os filhos ..., os “estrategistas econômicos” trazem <<carros de experiência industrial>>, para justificarem os salários, dos seus agentes políticos! E no lado, da prefeitura, compra caminhonetes para fazer trabalho político eleitoral! Ora, isso beira à irresponsabilidade! E a câmara municipal assiste a isso, com uma normalidade das “lavas de Vulcão”, que incendeiam cidades e as florestas.
E além disso, inventam economias fantasiosas que não vão a lugar algum exceto os próprios egos, e fazem isso – de forma mórbida se usando do falso recurso da sustentabilidade e ambientalismo – para dissimular a simplicidade da realidade produtiva que está ao alcance de todos <<democraticamente>>, pois que as máquinas que os senhores da “transformação” precisam, podem ser compradas, os preços variam de mil e quinhentos a quarenta e cinco mil etc., mas também, podem e devem ser produzidas na cidade, mediante uma ação organizada do setor privado, para compra de matérias primas da linha de ferragem de qualidade. (Quando um Trem faz toda a diferença!).

Para encerrar essa visita à Auschwitz na versão brasileira, convém lembrar de outro fenômeno que ocorre na cidade de Foz do Iguaçu. Digamos assim, você vê uma empresa média/grande, a impressão que você tem é que ela existe por si. É autônoma, responde por si, tem o poder de decisão. Ledo engano, toda empresa significativa do Setor Privado, excluindo o mundinho privado dos alugueis que existe para concentrar e especular com o dinheiro ..., toda empresa significativa, ela tem o mesmo sistema de trabalho e de relação com o público, que o Estado. Ora, copiaram o que havia de pior no Estado. A relação dessas empresas com a sociedade do ponto de vista social e apenas, aparente e superficial. Não resolvem, na Aldeia, absolutamente nada! Tudo é de fora e isso significa, que o dinheiro que deveria circular na cidade também, sai da cidade. Os “pobres gerentes”, não passam de garotos de recados das Corporações e Monopólios e reagem a isso – <<quando não se dão conta>> da própria situação ou, quando tem motivos ideológicos e corporativos para isso –, mostrando aparências fingidas de uma cultura que não alcançam, inclusiva naquilo que acham que fazem, más, imitam, como diria Aristóteles, imitam, como se a imitação trouxesse o conteúdo ou, lhes desse algum poder extra, frente a outros mais humildes. Não vejo que futuro econômico se possa esperar disso e por isso, a relação com Auschwitz do século XXI e, os governos socialistas.  
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  [01] - Originariamente, matéria do jornal Gazeta do Povo.
[02] - Com a mudança de algumas gigantes para Detroit pode ser que elas estejam disponibilizando os sistemas tecnológicos usados até o momento, e com mudança para Detroit, queiram criar outros mais elaborados.
[03] - A cidade em questão é a cidade de Foz do Iguaçu. Que seria uma cidade turística, tão somente se a população industrial e da construção civil, vinda com a usina hidrelétrica de Itaipu tivesse vindo para retornar aos seus locais de origem. Também, com a vinda do Mercado Chinês no Paraguai vieram outras civilizações para a cidade e estavam voltadas a esse comércio que concorria com o comércio local. E isso fez a população crescer em pelo menos duas vezes e meia além do que seria o ideal para uma cidade turística, ou qualquer cidade que tivesse apenas uma vocação de trabalho e na Área de Serviços. E isso se complica um pouco mais, quando nos governos socialistas de FHC a Temer, ensaiam uma expansão artificial das três fronteiras a título de integração latino-Americana, o que causa o aumento da criminalidade e o contrabando.
[04] - Na verdade a questão ambiental é uma fachada para encobertar a ação das Corporações privadas e Estatais, no sentido de controle da produção e Administração das Sociedades, segundo o seu ponto de vista. O que seria por exemplo, em meio a essa realidade de Foz do Iguaçu, determinar que ela seja eminentemente turística, quando principal recurso do turismo (Cataratas) não fica na cidade. É uma grande incoerência.
[05]- Seria inconcebível que uma Estatal favorecesse uma cidade, isso é inconstitucional. De fato, um Estatal paga royalties. Foz do Iguaçu tinha 700 km² e foi reduzida a 500 Km² (grosso modo, e foi obrigada enquanto cidade, a comportar uma população bem maior, para os tímidos modos de produção da cidade original. Uma cidade que cresceu é verdade, mas, com estruturas econômicas especulativas, como aluguel e terrenos. O próprio funcionalismo público tornou-se especulador, por ignorar processos produtivos e máximo de sua criatividade o levou aos condomínios fechados para se separa o máximo possível da realidade circundante, a qual despreza.
[06] - O desrespeito à pessoa é flagrante e ele não aparece na forma como trabalham, pois, que, já é uma situação aceite como normal em um estado de decadência, similar ao estado guerra, que coincidentemente é a origem das Leis do Trabalho no Setor Privado. O desrespeito aparece na forma de alta tecnologia e concorrência, quando as pessoas começam a ser substituídas por sistemas eletrônicos. Prédios feitos de ferro e solda, com cartões magnéticos. Portarias eletrônicas etc. E geralmente pelas mãos das Corporações, as mesmas que atuam na retirada do Capital de Circulação das cidades. Bem, isso é traição! Não é capitalismo.
[07] - Os benefícios, auxílios, foram tão impregnados no conceito do trabalho, que o salário tomou outra forma, a forma mesmo de “auxílio”. É comum se ouvir que o brasileiro se acostumou “a ter tudo de graça do Estado”. Isso é tão falso quanto nota de 23 dólares. O dinheiro é algo que tão logo, que você recebe, imediatamente repassa aos bancos ou casas “lotéricas”. De outra forma, e também é um caráter mais específico da Área de Serviços, onde o trabalho passa a ser trocado por alimentos e moradia, luz e água, que são as contas com a fazenda do Estado e as Corporações privadas e estatais. Como nas antigas fazendas e a conta no mercado da fazenda. Recentemente ao procurar um emprego, depois de dizerem o horário (estranho), disseram sobre o salário: “o salário é mil reais ..., mas, - com ênfase - tem os auxílios isso, aquilo etc. Quer dizer, já se perdeu a noção de respeito à pessoa. Aos 14 anos de idade, no meu primeiro emprego, o gerente contador, me perguntou se eu queria optar pelo fundo de garantia, ou não! Pedi explicação e ele, disse o que tinha que dizer sobre o fundo, mas, não disse, caso não aceitasse, se o regime de trabalho seria outro. (Termo de Opção do Fundo de Garantia).
[08] - Quando digo sobre integridade me vem à mente, o Fozhabita como resultado da maior negociata de terrenos no período de 2010 (não me refiro às pessoas que precisam do trabalho), desde os programas de habitação de Lula, quando se criou uma bolha econômica de pleno acordo com a opinião popular, quando asfaltavam a rua e dia seguinte a isso, a pessoa valorizava seu patrimônio por um critério oportunista e mal sabia ela, que por isso, teria aumentado o valor do IPTU. O Fozhabita, na atualidade julho/2019 é apenas um “poleiro de empregos”, com dizem. Nada mais que isso. E não é mais que isso, porque não há interesse político/imobiliário, em dar consequências às moradias, pois que fere duas estruturas econômicas da cidade: uma, o aluguel, outra a especulação imobiliária, na relação com o valor dos impostos.  
[09] - “Auschwitz na versão brasileira” é título de matéria com relação aos 60 mil assassinatos cruéis/ano, por décadas do governo petista, socialista, quando da determinação (...), da redução populacional. Assim como, de investimentos em América Latina e África como partilha dos espólios do capitalismo ao socialismo e por isso, Lula nada responde, devido as enormes implicações a que leva essa situação; desde a ONU (dirigida por grandes dinastias), o comunismo internacional, as invasões de Europa e a compra à propósito, dos parlamentares com a desmoralização e desestabilização do País, quando, com o Brexit, Trump e Bolsonaro, criou-se uma figura de “trégua”.

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