Uma Cidade Melhor ...
É mais do que o momento
certo, para que pessoas sérias (com a existência e a sociedade) e que
conseguiram seu capital de forma honesta pelo trabalho e que, por consequência
disso, que é natural, estejam
sofrendo revezes econômicos e ausência de perspectivas, perspectivas estas que
estão sendo ditadas desde um “mundismo ocidental” absolutamente hipotético,
basicamente hippie, como bôbo da corte e, camuflado desde o “meio ambiente”,
quando na verdade, o “meio-ambiente” é um sinal, um signo, econômico de uma economia
<<interpretada>> segundo os interesses de grandes dinastias aliadas ao comunismo oriental, nem pior, nem
melhor que as dinastias do Ocidente ..., nessas condições – visíveis a olho nu –
é mais do que a hora, dos homens sérios e não, caricaturais meramente, de colocarem a “suas cartas na mesa”, uns
aos outros, até porque sempre tiveram solidariedade e respeito aos colaboradores.
Creio que não seja preciso
dizer, que este conceito de “mundo melhor”, ele tem dono: o Estado, suas
corporações e os grandes monopólios. Eles comandam a economia. As
<<Redes>>, termo usado pela socialista Marina, não foi, ao acaso.
Ela ouviu isso, percebeu o poder midiático e econômico (monopolizador
não, produtivo) disso e aderiu pelo viés do “meio-ambiente”. De fato, a
<<Rede>> é muito menos que isso, que Marina pensou, a
<<Rede>> é apenas mais uma forma de um comércio controlado, desde os
pequenos. Como escroques que vendem promessas de lucro certo, aos investidores,
isso se transformou em bancos de investimentos e créditos.
Com
relação à “Rede” ... Houve uma fala interessante de um comerciante bem-sucedido.
Uma fala através de seu gerente, portanto, de 4ª. mão. Um empresário com grande
capital e, representante da comunidade muçulmana. Ele tem terrenos, prédios de
aluguel e lojas em uma cidade média. Ele estava fechando sua loja principal e
já havia alugado o galpão à prefeitura. Uma espécie de acordo houve ali: “eu
vou fechar a loja e você (sociedade aonde investi) aluga o galpão”. Em que
medida isso poderia ser um acordo entre amigos, nunca o saberemos. Talvez ele,
como homem influente na política, na religião (de sua civilização) e, na
economia, segundo ele, tivesse “arriscado” o seu capital em uma loja, em um
momento (décadas) oportuno, quando da vinda do “mercado chinês” para o Paraguai,
para vender exclusivamente ao Brasil e, prejudicar o comércio e, invalidar um
sistema de impostos que havia chegado no seu limite. E que agora, quando
fechava sua loja, oportunamente culpava a <<Rede>> por favorecer
uns clientes e desfavorecer a outros. Evidente que isso é uma “meia história”,
como aqueles casos loucos de assassinatos, que contam nos programas
televisivos, há um precedente para isso. Uma “meia história”, até para
justificar, um outro favor, da “maior de todas Redes no município”: o Estado
Municipal, com dinheiro de impostos evidentemente. Não que o Prefeito, enquanto
pessoa, quisesse alugar loja do “empresário”, tanto que em um pronunciamento
público o prefeito fez menção ao grande número de prédios mantidos pela
prefeitura, até então 350 e poucos dias depois já acresciam mais dois. Ora, como
empresário brasileiro, honesto, que tinha um ponto alugado e máquinas pagas e
sem dívida não tive nenhum acolhimento ou consideração, quando das crises. O
Sebrae é apenas uma figura estatal e decorativa, assim como outras “associações”.
E precisaria muito menos de dinheiro, do que um simples apoio produtivo, se
houvesse essa noção, no meio de pessoas alijadas do sentido de produção e
capitalismo. E hoje eu vejo, centenas de metalúrgicos abandonados à própria
sorte, porque o Estado municipal, os ignora e não por maldade, mas, porque não
quer saber o que fazer com eles. O Estado municipal, no contexto em que se
criou as iniciativas produtivas populares, pelo desemprego crescente, ele foi
perfeitamente consciente, naquilo que ele crê, que fosse a sua exclusiva
função: cobrador de taxas. Como as taxas de alvará de funcionamento: o ISSQN e
o ICM, logo, havia uma estratégia temporária. Estratégia de uma economia
auxiliar, inferior para camuflar o desemprego, como foi o caso das moto-taxis e
entregas e não, uma perspectiva futura. Mas deixemos isso de lado. Em tudo
parece haver um limite, na consciência das pessoas.
Já que considero a ação
concreta de empresários sérios, devo dizer também, como, vejo isso. A princípio
é preciso dizer, que não imagino, aonde isso, que evidencio no texto, vai dar,
mas de uma coisa tenho certeza, as pessoas, a cidade estará mais preparada do
que está agora. E a isso eu chamo de <<prevenção>>, nem mínima, nem
máxima, apenas prevenção. Ora, em Suíça, todos têm armas, por princípio!
Imagino que se os
empresários médios reagissem ao caos produtivo nas médias cidades. Em algumas
cidades não existe produção de nada, no setor privado. Creio que eles devam manter
o patamar atual conquistado a duras penas e criar um novíssimo patamar através de Cotas e ações, no
município e para o município. Quando ninguém sabe em que investir, é o
momento oportuno para se contar, com quem mais investe, em miúdo! E lhes
retornar, o dinheiro do seu salário “investido” em subsídios e auxílios! Esse
momento farsesco acabou, no capitalismo!
Vejamos algumas
manifestações econômicas populares: Uber, 99, moto-taxis, cabelereiros, o show-room
de alimentos (...), propalado em todos os grandes canais de televisão com um
certo glamour de fetiche hollywoodiano; os camelôs desde o mercado da china; as
universidades e seus cursos exóticos, para manter o professorado, e as centenas
de milhares de ONGs (sindicatos etc.), para os burocratas e tecnocratas, também,
na mídia em geral.
Seria, “revolucionário no
bom sentido”, revolucionário ao capitalismo, também com relação a um novo contexto de leis mais sadias e inteligentes e sociais si, os
empresários das cidades médias, através de clubes, ações e cotas
de participação com critérios anti-monopolistas de concentração de
capital, abrissem um grande negócio de negócios!
Ora, há dinheiro para
gasolina, há dinheiro para trocar a moto, para manutenção de veículos, para
gasolina, eletricidade, água, comunicação, transporte, alimento etc. Isso
compõe um bom capital individual e, em certa media excedente, tirando a parte das corporações e, que tem um
uso relativo, mais intenso ou menos intenso, às estações do ano. Afinal, não
foi possível, se criar uma redoma de vidro em uma cidade, para se manter um
clima estável e permanente e isso quer dizer que a vida na cidade ainda mantém fortes laços com a natureza, diferentemente de escritórios climatizados, mas, restritos. Desta forma, o uso
<<intenso>> desses veículos e o trabalho inútil de motorista de si
próprio, além de causar danos ao “meio ambiente” e causar uma impressão de
movimento de pessoas que não existe, causa doenças sociais (...) e, um enorme desperdício
de capital de circulação interno à cidade.
Se é que me entende. Não quero
entrar no mérito dessa questão, apenas evidencia-la,
à propósito do contexto em que convoco
os empresários à ação econômica, organizada. Quanto a isso basta dizer, que se
houvesse um “bonde” que levasse as pessoas desde, digamos, 4 terminais: Norte,
Sul, Leste Oeste, ao centro e fixasse uma excelente circulação de ônibus
nos bairros, o número de veículos individuais cairia substancialmente, dando espaço àquilo que é imprescindível
e sem precisar criar “leis”
restritivas. E, na contra-partida, da “economia chula”, dos parquímetros e
multas, a circulação de pessoas aumentaria
substancialmente e ficaria apenas a questão fundamental: a circulação
de capital na relação com o volume de pessoas e, os empregos na
relação com os dias e horas de trabalho. Note que não falo de “salário”
e também não falo de socialismo, mas sugiro que o capitalismo, na sociedade, em
essência é o que eles, os revoltados de classe média, chamam de
socialismo. Exceto, para o capitalismo, quando ocorre a anomalia da “concentração e centralização de recursos”, o que é pior que a Usura, condenada
pela Igreja desde a idade média. O fato, é que é assim!
Não lhe parece absurdo,
que uma loja tenha que ficar aberta muito mais tempo do que seria o bom, e tudo
isso, para tentar pagar um aluguel, impostos ou, “encargos” trabalhistas? Em
Paris há uma grande loja, que só abre aos domingos e vende por todo o resto da
semana! Como fizeram isso? E a rede hoteleira que obriga ao trabalho dobrado
como norma da categoria! Algo, estático, imutável, cristalizado e
convenhamos, mórbido para quem trabalha na categoria. O que lembra e se assemelha, as <<sociedades fechadas>> das “modas de
roupa” em Espanha da década de 40/50 e, de forma
mais decadente nas décadas de 90 em diante, com os bolivianos (...), nas
confecções de roupas e também, os óbvios modos de produção da China comunista.
É evidente que é impossível se combater essa decadência civilizacional, sem não,
substitui-la por outro modelo civilizacional! E quem pode fazer isso, nesse
momento e, em muitas cidades do Brasil, são precisamente esses comerciantes
mais próximos da realidade das pessoas comuns. Distantes poucos quilômetros dos
bairros e, na economia!
Qual risco eles teriam em
gerar perspectiva de negócios? Ora, facilite um torno de madeira e logo, terá
bengalas, castiçais, na cidade é uma questão de mercado, há gosto e moda para
tudo, ou não? Vivemos o momento do Não! É certo, mas o quanto isso é
substancial, sem não deformar a mente das pessoas, mais do que seria o normal
em uma sociedade de direitos e deveres?
De qualquer forma, aos
empresários que amargam os impostos hoje, é um risco, mas um risco
calculado e dividido em ações e cotas que indicam um futuro promissor ou um
fracasso e que é preciso ser tentado, como se diz, o Não, você já tem. E vai
depender da reação das pessoas. De qualquer forma, os empresários subiriam um patamar acima na economia e política. Controlando a venda e manutenção de máquinas e matérias
primas e cursos, já em
funcionamento, com funções abstratas ou, não
produtivas, quando lhes faltam, às escolas técnicas, um direcionamento
produtivo, desde a sociedade organizada. Ofereçam máquinas (não só, motos), e
deixem às pessoas as suas iniciativas.
Tenho sintetizado essas
propostas através de um símbolo – irônico – do shopping –, considerando que
esse ambiente é destinado a classes determinadas e que, nenhum “bem” (conceito
metafísico) vem fazendo àqueles que investem nessa modalidade de negócio, o
shopping. E toda essa situação
insatisfatória ela recai “nas costas”, da pessoa que trabalha nesses
lugares. Esses locais primam pela aparência
exterior absolutamente contraditória,
com a realidade de vida de cada trabalhador desses ambientes. Até mesmo, “o
leque” de produtos, que oferecem, é inútil ou, como se diz do mercado chinês,
são quinquilharias, não que elas não devam existir, mas, não existir como a
única referência! Para a pessoa que trabalha nesses lugares, como shoppings de
aluguel, seu sentimento é como “a vida de palhaço”, que sorri por fora e chora
por dentro.
De outra forma o “shopping”,
pode ser traduzido pelo que diz o termo se houver vida real e vida real é
aquela que oferece à pessoa <<perspectivas>>. E nada melhor, para
se criar <<perspectivas>> do que oferecer coisas às pessoas, com as
quais elas possam criar alguma forma de ganhar o seu sustento, segundo o seu
trabalho, segundo um mercado receptivo e uma cultura do dinheiro e isso só pode
acontecer em um ambiente onde o dinheiro tenha o sentido de circulação e
não, de acumulação e menos ainda, de hegemonia
econômica por parte do Estado e as corporações estatais e privadas. Aqui
cabe um parecer de Europa Oriental, onde qualquer
casa, pode ser uma escola. Quem disse que o professor só é professor em
escola controlada desde o Estado ou corporações? Quem disse isso? Eles
próprios: Estado e Corporações privadas! E os governos se comprometem de forma grave e senil, quando criam leis
impedindo algo diferentes desses ditames
que levam a concentração de recursos,
nas mãos de grupos, cuja intenção e a visão de país, ninguém imagina o que seja, por mais que eles digam, não!
A opção do empresário
médio, pequeno, é evoluir, contando com um bom número de sócios e colaboradores
ou, estará sujeito ao fetiche, meio hippie de grandiosos eventos artificiais,
construídos com recursos públicos e mais impostos. Bem, como dizem, ou você faz
ou, fazem por você.
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