sábado, 6 de julho de 2019

Uma Cidade Melhor ...



Uma Cidade Melhor ...



É mais do que o momento certo, para que pessoas sérias (com a existência e a sociedade) e que conseguiram seu capital de forma honesta pelo trabalho e que, por consequência disso, que é natural, estejam sofrendo revezes econômicos e ausência de perspectivas, perspectivas estas que estão sendo ditadas desde um “mundismo ocidental” absolutamente hipotético, basicamente hippie, como bôbo da corte e, camuflado desde o “meio ambiente”, quando na verdade, o “meio-ambiente” é um sinal, um signo, econômico de uma economia <<interpretada>> segundo os interesses de grandes dinastias aliadas ao comunismo oriental, nem pior, nem melhor que as dinastias do Ocidente ..., nessas condições – visíveis a olho nu – é mais do que a hora, dos homens sérios e não, caricaturais meramente, de colocarem a “suas cartas na mesa”, uns aos outros, até porque sempre tiveram solidariedade e respeito aos colaboradores.
Creio que não seja preciso dizer, que este conceito de “mundo melhor”, ele tem dono: o Estado, suas corporações e os grandes monopólios. Eles comandam a economia. As <<Redes>>, termo usado pela socialista Marina, não foi, ao acaso. Ela ouviu isso, percebeu o poder midiático e econômico (monopolizador não, produtivo) disso e aderiu pelo viés do “meio-ambiente”. De fato, a <<Rede>> é muito menos que isso, que Marina pensou, a <<Rede>> é apenas mais uma forma de um comércio controlado, desde os pequenos. Como escroques que vendem promessas de lucro certo, aos investidores, isso se transformou em bancos de investimentos e créditos.

Com relação à “Rede” ... Houve uma fala interessante de um comerciante bem-sucedido. Uma fala através de seu gerente, portanto, de 4ª. mão. Um empresário com grande capital e, representante da comunidade muçulmana. Ele tem terrenos, prédios de aluguel e lojas em uma cidade média. Ele estava fechando sua loja principal e já havia alugado o galpão à prefeitura. Uma espécie de acordo houve ali: “eu vou fechar a loja e você (sociedade aonde investi) aluga o galpão”. Em que medida isso poderia ser um acordo entre amigos, nunca o saberemos. Talvez ele, como homem influente na política, na religião (de sua civilização) e, na economia, segundo ele, tivesse “arriscado” o seu capital em uma loja, em um momento (décadas) oportuno, quando da vinda do “mercado chinês” para o Paraguai, para vender exclusivamente ao Brasil e, prejudicar o comércio e, invalidar um sistema de impostos que havia chegado no seu limite. E que agora, quando fechava sua loja, oportunamente culpava a <<Rede>> por favorecer uns clientes e desfavorecer a outros. Evidente que isso é uma “meia história”, como aqueles casos loucos de assassinatos, que contam nos programas televisivos, há um precedente para isso. Uma “meia história”, até para justificar, um outro favor, da “maior de todas Redes no município”: o Estado Municipal, com dinheiro de impostos evidentemente. Não que o Prefeito, enquanto pessoa, quisesse alugar loja do “empresário”, tanto que em um pronunciamento público o prefeito fez menção ao grande número de prédios mantidos pela prefeitura, até então 350 e poucos dias depois já acresciam mais dois. Ora, como empresário brasileiro, honesto, que tinha um ponto alugado e máquinas pagas e sem dívida não tive nenhum acolhimento ou consideração, quando das crises. O Sebrae é apenas uma figura estatal e decorativa, assim como outras “associações”. E precisaria muito menos de dinheiro, do que um simples apoio produtivo, se houvesse essa noção, no meio de pessoas alijadas do sentido de produção e capitalismo. E hoje eu vejo, centenas de metalúrgicos abandonados à própria sorte, porque o Estado municipal, os ignora e não por maldade, mas, porque não quer saber o que fazer com eles. O Estado municipal, no contexto em que se criou as iniciativas produtivas populares, pelo desemprego crescente, ele foi perfeitamente consciente, naquilo que ele crê, que fosse a sua exclusiva função: cobrador de taxas. Como as taxas de alvará de funcionamento: o ISSQN e o ICM, logo, havia uma estratégia temporária. Estratégia de uma economia auxiliar, inferior para camuflar o desemprego, como foi o caso das moto-taxis e entregas e não, uma perspectiva futura. Mas deixemos isso de lado. Em tudo parece haver um limite, na consciência das pessoas.

Já que considero a ação concreta de empresários sérios, devo dizer também, como, vejo isso. A princípio é preciso dizer, que não imagino, aonde isso, que evidencio no texto, vai dar, mas de uma coisa tenho certeza, as pessoas, a cidade estará mais preparada do que está agora. E a isso eu chamo de <<prevenção>>, nem mínima, nem máxima, apenas prevenção. Ora, em Suíça, todos têm armas, por princípio!
Imagino que se os empresários médios reagissem ao caos produtivo nas médias cidades. Em algumas cidades não existe produção de nada, no setor privado. Creio que eles devam manter o patamar atual conquistado a duras penas e criar um novíssimo patamar através de Cotas e ações, no município e para o município. Quando ninguém sabe em que investir, é o momento oportuno para se contar, com quem mais investe, em miúdo! E lhes retornar, o dinheiro do seu salário “investido” em subsídios e auxílios! Esse momento farsesco acabou, no capitalismo!
Vejamos algumas manifestações econômicas populares: Uber, 99, moto-taxis, cabelereiros, o show-room de alimentos (...), propalado em todos os grandes canais de televisão com um certo glamour de fetiche hollywoodiano; os camelôs desde o mercado da china; as universidades e seus cursos exóticos, para manter o professorado, e as centenas de milhares de ONGs (sindicatos etc.), para os burocratas e tecnocratas, também, na mídia em geral.
Seria, “revolucionário no bom sentido”, revolucionário ao capitalismo, também com relação a um novo contexto de leis mais sadias e inteligentes e sociais si, os empresários das cidades médias, através de clubes, ações e cotas de participação com critérios anti-monopolistas de concentração de capital, abrissem um grande negócio de negócios!
Ora, há dinheiro para gasolina, há dinheiro para trocar a moto, para manutenção de veículos, para gasolina, eletricidade, água, comunicação, transporte, alimento etc. Isso compõe um bom capital individual e, em certa media excedente, tirando a parte das corporações e, que tem um uso relativo, mais intenso ou menos intenso, às estações do ano. Afinal, não foi possível, se criar uma redoma de vidro em uma cidade, para se manter um clima estável e permanente e isso quer dizer que a vida na cidade ainda mantém fortes laços com a natureza, diferentemente de escritórios climatizados, mas, restritos. Desta forma, o uso <<intenso>> desses veículos e o trabalho inútil de motorista de si próprio, além de causar danos ao “meio ambiente” e causar uma impressão de movimento de pessoas que não existe, causa doenças sociais (...) e, um enorme desperdício de capital de circulação interno à cidade.  Se é que me entende. Não quero entrar no mérito dessa questão, apenas evidencia-la, à propósito do contexto em que convoco os empresários à ação econômica, organizada. Quanto a isso basta dizer, que se houvesse um “bonde” que levasse as pessoas desde, digamos, 4 terminais: Norte, Sul, Leste Oeste, ao centro e fixasse uma excelente circulação de ônibus nos bairros, o número de veículos individuais cairia substancialmente, dando espaço àquilo que é imprescindível e sem precisar criar “leis” restritivas. E, na contra-partida, da “economia chula”, dos parquímetros e multas, a circulação de pessoas aumentaria substancialmente e ficaria apenas a questão fundamental: a circulação de capital na relação com o volume de pessoas e, os empregos na relação com os dias e horas de trabalho. Note que não falo de “salário” e também não falo de socialismo, mas sugiro que o capitalismo, na sociedade, em essência é o que eles, os revoltados de classe média, chamam de socialismo. Exceto, para o capitalismo, quando ocorre a anomalia da “concentração e centralização de recursos”, o que é pior que a Usura, condenada pela Igreja desde a idade média. O fato, é que é assim!
Não lhe parece absurdo, que uma loja tenha que ficar aberta muito mais tempo do que seria o bom, e tudo isso, para tentar pagar um aluguel, impostos ou, “encargos” trabalhistas? Em Paris há uma grande loja, que só abre aos domingos e vende por todo o resto da semana! Como fizeram isso? E a rede hoteleira que obriga ao trabalho dobrado como norma da categoria! Algo, estático, imutável, cristalizado e convenhamos, mórbido para quem trabalha na categoria. O que lembra e se assemelha, as <<sociedades fechadas>> das “modas de roupa” em Espanha da década de 40/50 e, de forma mais decadente nas décadas de 90 em diante, com os bolivianos (...), nas confecções de roupas e também, os óbvios modos de produção da China comunista. É evidente que é impossível se combater essa decadência civilizacional, sem não, substitui-la por outro modelo civilizacional! E quem pode fazer isso, nesse momento e, em muitas cidades do Brasil, são precisamente esses comerciantes mais próximos da realidade das pessoas comuns. Distantes poucos quilômetros dos bairros e, na economia!
Qual risco eles teriam em gerar perspectiva de negócios? Ora, facilite um torno de madeira e logo, terá bengalas, castiçais, na cidade é uma questão de mercado, há gosto e moda para tudo, ou não? Vivemos o momento do Não! É certo, mas o quanto isso é substancial, sem não deformar a mente das pessoas, mais do que seria o normal em uma sociedade de direitos e deveres?
De qualquer forma, aos empresários que amargam os impostos hoje, é um risco, mas um risco calculado e dividido em ações e cotas que indicam um futuro promissor ou um fracasso e que é preciso ser tentado, como se diz, o Não, você já tem. E vai depender da reação das pessoas. De qualquer forma, os empresários subiriam um patamar acima na economia e política. Controlando a venda e manutenção de máquinas e matérias primas e cursos, já em funcionamento, com funções abstratas ou, não produtivas, quando lhes faltam, às escolas técnicas, um direcionamento produtivo, desde a sociedade organizada. Ofereçam máquinas (não só, motos), e deixem às pessoas as suas iniciativas.
Tenho sintetizado essas propostas através de um símbolo – irônico – do shopping –, considerando que esse ambiente é destinado a classes determinadas e que, nenhum “bem” (conceito metafísico) vem fazendo àqueles que investem nessa modalidade de negócio, o shopping. E toda essa situação insatisfatória ela recai “nas costas”, da pessoa que trabalha nesses lugares. Esses locais primam pela aparência exterior absolutamente contraditória, com a realidade de vida de cada trabalhador desses ambientes. Até mesmo, “o leque” de produtos, que oferecem, é inútil ou, como se diz do mercado chinês, são quinquilharias, não que elas não devam existir, mas, não existir como a única referência! Para a pessoa que trabalha nesses lugares, como shoppings de aluguel, seu sentimento é como “a vida de palhaço”, que sorri por fora e chora por dentro.
De outra forma o “shopping”, pode ser traduzido pelo que diz o termo se houver vida real e vida real é aquela que oferece à pessoa <<perspectivas>>. E nada melhor, para se criar <<perspectivas>> do que oferecer coisas às pessoas, com as quais elas possam criar alguma forma de ganhar o seu sustento, segundo o seu trabalho, segundo um mercado receptivo e uma cultura do dinheiro e isso só pode acontecer em um ambiente onde o dinheiro tenha o sentido de circulação e não, de acumulação e menos ainda, de hegemonia econômica por parte do Estado e as corporações estatais e privadas. Aqui cabe um parecer de Europa Oriental, onde qualquer casa, pode ser uma escola. Quem disse que o professor só é professor em escola controlada desde o Estado ou corporações? Quem disse isso? Eles próprios: Estado e Corporações privadas! E os governos se comprometem de forma grave e senil, quando criam leis impedindo algo diferentes desses ditames que levam a concentração de recursos, nas mãos de grupos, cuja intenção e a visão de país, ninguém imagina o que seja, por mais que eles digam, não!
A opção do empresário médio, pequeno, é evoluir, contando com um bom número de sócios e colaboradores ou, estará sujeito ao fetiche, meio hippie de grandiosos eventos artificiais, construídos com recursos públicos e mais impostos. Bem, como dizem, ou você faz ou, fazem por você.

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