De Vereadores do F. do I. à Assembleia Legislativa do Paraná
e, a Economia.
Por Luiz Carlos: Foz Vox
Neste meio de julho os Vereadores entraram em
recesso, até o início de agosto. Duas semanas que eles terão de folga, ou seja,
não haverá sessão. A folga dos
assessores acontece no decorrer dos seis primeiros meses de cada ano. A câmara
funciona normalmente.
O Vereador Márcio R., entre outros, foi feliz no
seu discurso “de saída de folga” e chamou atenção para duas coisas diferentes e
igualmente importantes. A primeira,
sobre o aluguel de um prédio, que seria usado pelo CAPS, enquanto se construía
a sede própria, e que nunca foi usado. E a Prefeitura pagou 40 mil reais por
esse erro gerencial. Mais a noitinha, a RPC, acrescentaria mais 50 mil a esse
valor. Márcio sugeriu uma investigação sobre o caso. Não se trata só, de
valores, mas, de como isso acontece, ainda mais, considerando que a prefeitura
tenha secretários para o gerenciamento do dinheiro público, tanto na questão do
aluguel do prédio como, do porquê os funcionários não usaram o prédio.
Neste ponto, ele entra na segunda questão bem mais
complexa, sobre outros poderes externos à câmara que intervém na política municipal. O vereador responde à executiva municipal do
Partido, que por sua vez responde à Estadual e, a executiva nacional. Como foi
agora, a determinação nacional do PDT em não aprovar a reforma da previdência.
.... Convenhamos, que também existam acordos entre
partidos diferentes, para questões localizadas. O deputado estadual Reni P. em 2010, foi indicado a ser secretário de Indústria e Comércio por
Paulo M. D., a pedido de Beto R. (ou, Curitiba). Reni P. recusou obviamente,
mas aceitou a câmara como Edilio, Beni e P. Rocha e Reni foi eleito prefeito em
2012. Até quando da prisão de Reni P. e mais 12 vereadores, por uma espécie comum de corrupção, conhecida
como propina!
Dos 12 vereadores recolhidos, ao menos, mais
de 1/3 foram reeleitos e não puderam assumir, o que, alguns deles pretendem
fazê-lo, agora. À exceção de um vereador que pôde assumir, diferente dos outros
que não puderam, agora, todos podem recorrer para assumir um final de cargo em
um momento político mais que oportuno, 14 meses antes da próxima eleição para
vereadores. E isso, coloca em questão, a culpa, ou algo pior, para o patamar
dos serviços públicos e a constituição: o perdão! Ora, se eles foram presos sem
culpa, foram injustiçados. E devem ser indenizados. O erro foi judicial. Como
um engenheiro que constrói uma casa e poucos meses depois ela apresenta
rachaduras. Mas, se eles realmente cometeram ou foram acometidos por um sistema
“aparentemente natural de outra espécie de corrupção – para o serviço público -,
conhecida como “comissão” e, houve uma intervenção política dos partidos (...),
junto ao judiciário para criar a figura do perdão, a questão toma “ares” de
pessoalidade, o que parece justo, para salvar a pessoa de si mesma (algo, do
que não serviu José Reis), mas, não compatível com a exigência moral e a
concorrência no setor político, ainda mais, um setor, decaído precisamente pelo
gênero maior, representativo e vertedouro, das diversas espécies de crimes
contra a economia da Nação, desde há muitas décadas de hegemonia da esquerda.
Bem, tudo em consequência da intervenção externa à câmara, portanto, Marcio R. sabe o que está
dizendo e até onde pode dizê-lo em uma tribuna da câmara municipal, que
evidentemente, como em vários momentos, disse M. Moura, a câmara está ali para
legislar sobre as ações do executivo, até em proteção à instituição do poder executivo e não fazer obras, mas
sugerir indicações tiradas ao povo, o que
não significa que não “façam” política (os vereadores, são de partidos com
representação nacional) contra ou a favor do governo do Estado ou, contra ou a
favor do Presidente da República.
2ª. Parte
Neste ponto do discurso entramos na questão de fundo da política e a sua representação seja ela na câmara, na assembleia do Estado ou, no Congresso
Nacional.
Os vereadores, na representação do presidente da câmara, eles foram elogiados pelo
trabalho que apresentaram nos dois
primeiros anos e nos últimos seis
meses. Realmente houve uma sinergia de ações legislativas, executivo e
secretariado e assessoria parlamentar. As obras apareceram. Portanto, fizeram o seu trabalho, assim como o
Executivo. Fizeram o que qualquer vereador de qualquer mandato deveria fazê-lo.
Não se sabe porque a mesma lógica
estatutária, regulamentar não funcionou
no governo anterior, se por vontade dele, ou de forças alheias ao governo municipal. Isso, ainda, terá que ser
revisto, várias vezes. Ninguém pode negar o quão decisivo é o poder político,
para o bem ou, para o mal, no nível da concorrência política pelo mando do
poder das mesmas correntes políticas.
O governo atual, ainda tem 14 meses pela frente,
quando culmina o momento eleitoral e
muita coisa, vinda desde fora da câmara pode acontecer, tendo em vista, que depois da eleição de
vereadores e Prefeito, acontece a eleição do Presidente da República! De outra
forma, as nuvens se acumulam nos céus; considerando a vontade popular e a ação
política dos partidos à esquerda, que são a maioria e que se posicionam contra
o atual presidente da república na contra-mão dos votos populares, na cidade e,
no Brasil, já se prenunciam raios e trovões, como aqueles das noites chuvosas
nas “trincheiras do Vietnã”.
Nos discursos, no cotidiano da vida parlamentar,
nota-se nos legisladores que há um
desconforto com relação àquilo que fazem e que sempre, parece pouco ou nada, para o povo. Um vereador
afirmou na tribuna que o povo acredita que vereador não faz nada! Isso não é
verdade, é um reducionismo infantil, mas também um aviso!
Diria que, talvez não faça nada daquilo que o povo realmente precisa – e por isso votou na pessoa de Bolsonaro –, e que segundo a constituição – tais temas – caberiam aos deputados, não ao legislativo municipal. Não obstante, o vereador e
o deputado estão <<unidos>> pelo partido. E neste sentido o povo tem razão, afinal, o povo só
alcança os vereadores e não, os deputados. Que a prática tem se mostrado, como
que, eles sendo inalcançáveis. Quando na verdade são “pimpolhos” criados no
município.
Depois, são os vereadores e o prefeito que direcionam os votos aos deputados e, em
tese, os representam no município e que eles, os vereadores, representam na
cidade, a vida política nacional, aos olhos deste povo, e, portanto, devem se posicionar
na política geral e economia junto aos deputados e publicamente. A imprensa é a sua única ferramenta. A televisão não
pode se dar a esse luxo de tempo e a internet, no geral, no popular, funciona
como “mosquitos na sopa”, que podem realmente perturbar uma ceia mais elaborada.
A câmara municipal, em tese, é um ambiente de
“obras! ”. Mas, não é disso que o povo se queixa. A “bolha imobiliária” criou
problemas seríssimos na construção civil, além de <<atrelar>> a
economia a uma estrutura de <<aluguéis>>, insustentáveis e
inibidores de investimentos no setor produtivo, como por exemplo, é óbvio para
qualquer um que, para a cidade é muito menos importante a construção de um
prédio de alugueis, do que uma simples fábrica de enlatados de peixe! A questão
que fica “no-ar” é, se essa escolha estúpida e aparente das “grandes obras”, são
criações dos investidores, ou imposição do poder político, que por vezes, são
os mesmos, e se os recursos são combinados entre setor privado das corporações
e, o Estado! Ora, não só o desemprego é um problema, mas, o emprego em
situações degradantes e imorais, até na classificação dos empregos e tudo por
conta dos impostos cobrados ao setor privado e da própria estratégia
especulativa da criação do 13º mês fiscal e trabalhista, os “subsídios”, quando
abre outro precedente bastante perigoso e que se refere ao <<capital de
circulação>> o que define um modelo
de economia, anti-capitalista.
A questão trabalhista administrada pelo Estado (ministério,
partidos, sindicatos etc.) deu margem a um sindicalismo desvairado e bastante
desconhecedor daquilo que se propôs conhecer; a categoria profissional, a
produção, o trabalho, a geração de empregos etc.
Por exemplo, o sindicalismo na área de
serviços chegou ao cúmulo de conferir extrema legalidade à dupla jornada de
trabalho, não pelas horas trabalhadas, mas, pela disposição da pessoa à
empresa. Mais ou menos como o desenho animado da cidade dos carros, que
precisam da circulação intensa de outros carros, para venderem produtos
próprios dos veículos: gasolina, óleo, pneus, pintura, guincho e até polícia! E
no caso do turismo e, na realidade, toda a cidade se obriga a “viver no turismo”,
quando ele próprio convive perfeitamente com a exceção da jornada intensa de
trabalho, por ocupação da pessoa. Quando evidentemente, com os fartos recursos
do turismo, que envolve a cidade e a categoria, deveriam gerar o dobro de
empregos e dar a liberdade à pessoa de evoluir e frequentar o comércio local,
aquecendo as vendas e gerando novos negócios e quem sabe? abrir um cinema no
centro!
Os vereadores almejam ser deputados, os diretórios
os querem indicar para serem deputados, para atuarem na política maior,
portanto, sabem mais, do que aquilo que dizem na câmara e deveriam fazer em público. Mas, se não o fazem
agora, se os partidos não se posicionam agora, frente à realidade municipal e
em especial, junto aos que já foram eleitos deputados ..., quem garante, que eles
próprios não farão o papel destes, que foram para assembleia e o congresso,
para reproduzirem a mesmo movimento vicioso da política anterior, que ora os
evidencia como maus políticos? E isso
foi dito em bom som para todo o país! Fico curioso para saber quais serão os
argumentos políticos dos atuais candidatos? Atacar Bolsonaro? Seria um tiro no
pé! Algo mudou!
Que essas questões mais sensíveis, econômicas e
gravíssimas – de fora do âmbito das obras e do legislador municipal –, não
fosse um assunto de câmara posso concordar, mas que não seja um assunto
político midiático, isso não posso concordar. Seria uma conversa de facebook!
Quando um sujeito reclama porque Eduardo vai ser embaixador e não se dá conta
de que a “ideologia de gênero”, está sendo viabilizada pelo Superior Tribunal
de Justiça!
Poderia dar um exemplo dessa ação política – dos
bastidores da política externa - a que M. Rosa se refere, quando em meados de
2010 os vereadores unidos pelo projeto
petista da “Câmara Itinerante”, apresentaram ao prefeito “mil, setecentos e
sessenta projetos”. O prefeito os ouviu atentamente, olhou a lista, e a
devolveu aos vereadores, com a frase: “não tem dinheiro”.
Aquilo significava que todo o trabalho da “Câmara
Itinerante”, tinha sido apenas político,
feito para criar problemas junto ao
executivo, que naquele momento já não
estava tão próximo do petismo de Lula e Dilma e isso, o tirou da política. E
tanto o executivo, quanto o legislativo (com forte intervenção da diretoria e
conselho de Itaipu pró Lula/Dilma) tinham isso muito claro, a intenção era
“fritar Paulo M. D.”. Neste sentido a Conscienciologia, entra em uma espécie de
“sinuca de bico”, quando não pode se opor ou apoiar nenhuma das “novas”
perspectivas políticas; vindas de Curitiba e “Itaipu”, pois que ambos os haviam
favorecido em seu modelo público-privado de ação política. De outra forma, pode
se conjecturar, com uma certa garantia, que a câmara tenha sido usada!
Pois seria inadmissível a câmara, o legislativo, não saber das condições
econômicas da prefeitura: “não tem dinheiro”!
3ª. Parte
O Brasil pode ter mudado com Bolsonaro, que deve trazer
bons investimentos na macroeconomia, e com o tempo (que não temos – os
trabalhadores do setor privado), isso pode gerar empregos etc. Isso é um fato
concreto. E, é bom para o Brasil que pode
esperar e investir, mas continua sendo péssimo
ao povo. E ironicamente isso poderia ser resolvido com muita facilidade e o
povo sabe disso e isso não acontece não por culpa do “setor privado”, mas por culpa
das <<corporações do Estado>>, precisamente aonde atuam
<<todos>> os políticos. Veja o caso da previdência!
Ora, estamos falando de políticos e neste caso dos
políticos que atuam no legislativo municipal e que deveriam se manifestar como
políticos, também, quando na verdade, não o fazem. Raramente se ouve dizer, por
parte dos vereadores, de um deputado, como se isso, fosse uma exclusividade de
Brasília, que aprovam leis mais gerais para o país etc. Mas, o povo não vê
assim. Segundo o povo, o que é necessário, no município, na questão econômica, são ajustes que possam desenvolver a
economia e liberdade de trabalho! E nunca a questão do “meio-ambiente” que o povo
entende e entende de forma correta, como algo alienígena! E, no entanto, essa é
a tola preocupação <<política e, policial>> dos políticos ao nível
federal e estadual para fugir à realidade econômica favorável ao povo.
Não raro, uma vez em quatro anos algum deputado direciona “recursos” aos municípios para
obras. Não obstante, isso não corresponde
à realidade da maioria da população que
continua considerando-os, ilustres desconhecidos. Chegamos ao ponto que para um
deputado ser eleito basta prometer uma obra à prefeitura! E a prefeitura se
incumbe de conquistar votos para ele na cidade. A saída estratégica, para esse
absurdo político, é um velho jargão político: “que não se pode agradar a todos”.
Êpa, uma coisa é agradar grupos políticos/econômicos, outra bem diferente é
garantir que todos tenham o direito ao trabalho e a dignidade do trabalho, como
por exemplo, forçar uma sociedade a um modelo específico de economia, quando a
realidade diz não!
Como por exemplo criar uma ficção econômica
evidentemente, com recursos públicos, que promete milhares de empregos! Não só,
mas especialmente, quando existem realidades econômicas - metalúrgicos,
catadores, produtores, recursos do turismo –, ativas e ignoradas. O azar, para
o país econômico e o “setor privado” alijado do suposto “megaprojeto” é, se por
ventura, isso vier a acontecer de fato. Uma economia criada em gabinete!
Portanto, francamente artificial. Seria como construir “centros de convivência
(...)”, com recursos públicos, onde os conviventes, ao nível de “sobreviventes”,
iriam conviver às suas custas e riscos. Isso, não pode ser sério! Como não é
sério o mais recente termo, criado pela sociedade em estado de graça socialista,
para a sociedade dos sobreviventes, quando pedem à própria sociedade estável no
setor público que tenham – empatia – (que se vejam em si, no outro)! Quando na
verdade o termo empatia, nesta realidade, é de um cinismo atroz, que significa
que nada vai mudar e para tanto é preciso se criar um teatro de boa-ventura em
meio ao caos que eles próprios (meio político, econômico) criaram.
A tendência do governo federal na economia não
pode ser outra. Mas, qual a mensagem econômica, que esse processo – de AVANTE
–, criado pelo símbolo de Bolsonaro, pode funcionar nos Estados? Bem, digamos
que o governo do Paraná já se definiu segundo as cooperativas de produtores do Paraná: “eminentemente agrícola” e “globalismo”.
Não obstante o setor agropecuário é um péssimo gerador de empregos, em todos os
sentidos e sobram as cidades com aglomerados
populacionais. O governo deveria ser o governo do Paraná e, de todas as
categorias profissionais do “setor privado”, que emprega milhões de pessoas e
ele, só se refere às corporações de produtores. Há algo de muito errado nisso!
Há algo de político nisso e que vem antes da realidade que ele como governador
está sendo levado a ignorar. Então, do ponto de vista MACRO, é o que existe no
Paraná e, é a isso que o governo do Paraná e, a Assembleia Legislativa se
refere, à Macro-economia, mas, isso representa uma parte do Paraná. A parte da economia dos produtores e que, tem poder
político. Por exemplo, Foz do Iguaçu é uma área de turismo, segundo as
corporações hoteleiras e não, segundo outras categorias profissionais de fora
do turismo! Segundo os lojistas, o turismo é apenas um chamariz aos seus
negócios. O mercado Chinês, assim como as vendas das corporações na Internet é
um potencial e definitivo, concorrente
ao comércio. Já, para a hotelaria, o Mercado Chinês é um aliado para trazer
turistas. Para os presidiários, a zona de fronteira é um conforto e uma
esperança de fuga, além de possíveis negócios ilícitos de armas, drogas e
celulares para fins de “negócios e organização”.
Há um tema que pretendo desenvolver em breve e que, se refere à "matemática aritmética", "economia" e, "população" e que fala sobre no número de empregados por categoria (Setor Privado) e o "Capital de Circulação".
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