Nações
Unidas, em blocos de poder?
Durante a sessão ordinária desta
terça-feira (03), na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu (PR), a vereadora Anice
Nagib Gazzaoui apresentou requerimento, solicitando informações acerca da Lei
n° 3.942, de 12 de janeiro de 2012, que “Declara
a irmanação e dispõe sobre o acordo de
cooperação entre os Municípios de Jericó na Palestina e Foz do Iguaçu, no Brasil”, indicando quais os programas mútuos de
cooperação e fraternidade estão vigentes, bem como quais ações foram e estão
sendo adotadas para o atendimento a finalidade de irmanação. Na mesma
oportunidade, Anice usou a tribuna da Câmara para leitura da carta enviada pelo
Presidente da Federação Árabe-Palestina do Brasil (FEPAL), Ualid Rabah, ao
Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres. O ato contou presença do
Sheikh Oussama W. El Zhed e outras autoridades da comunidade, líderes
religiosos, cidadãos, amigos e defensores da causa palestina. Em seu discurso,
a vereadora ressaltou a democracia, valorizada e cumprida na Casa de Leis “Hoje eu digo que nós não podemos falar de Foz do
Iguaçu sem falarmos da comunidade árabe, da comunidade palestina. Então,
hoje eu venho aqui a pedido do Presidente da Federação Nacional Palestina,
fazer a leitura de uma carta, que está sendo lida em vários parlamentos do
Brasil”, destacou Anice.
A carta assinada por Ualid Rabah,
ressalta a repressão enfrentada pelo povo, e a luta pela liberdade da
Palestina, que necessita de ajuda, de todas as nações e comunidades, para sua
liberdade. As guerras, que formam sua
história, representam a destruição dos
direitos e de uma sociedade inteira.
Durante a leitura, um trecho do
material destaca a Carta das Nações Unidas, que diz:
“Nós, os
povos das Nações Unidas, resolvidos a preservar as gerações vindouras do flagelo
da guerra, que, por duas vezes no espaço da nossa vida, trouxe sofrimentos
indizíveis à humanidade, e a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem,
na dignidade e no valor do ser humano, na igualdade de direitos dos homens e
das mulheres, assim como das nações grandes e pequenas, e a estabelecer
condições sob as quais a justiça e o respeito às obrigações decorrentes de
tratados e de outras fontes de direito internacional possam ser mantidos, e a
promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de uma
liberdade mais ampla”.
O pedido é para um fim ao
sofrimento palestino, que enfrenta a indiferença há muito tempo, e pede reconhecimento,
como Estado-Membro, por outros países e pela ONU. Questionamentos
são levantados, e medidas explicativas, com movimento em favor da causa são
exigidas. “Por tudo isso, clamamos, senhor secretário-geral, à ONU, à
Comunidade Internacional, aos povos e nações, aos estados soberanos, às
sociedades civis e suas organizações: façam
cessar o sofrimento do povo palestino, feito
refugiado e sem pátria por uma iniciativa que partiu das próprias Nações
Unidas”, consta na carta.
“Palestina vive e sempre viverá!
Essa é a grande causa do requerimento apresentado”, disse a vereadora. A causa,
segundo Anice, não é apenas da Palestina, mas sim de todo o cidadão de bem.
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Com todo respeito ao
Sheikh Oussama W. El Zhed ... (com todo respeito ao povo muçulmano e ao povo de
todos os países).
.... Com relação ao
acordo de cooperação entre os Municípios de Jericó na Palestina e Foz do Iguaçu
e verificando os mapas das duas cidades
é possível notar diferenças significativas, por exemplo, na
forma de interpretar <<guerras>>. Enquanto uma tem uma história de
guerras de dezenas de anos, precisamente pelo local <<na terra>>
que ocupa, o grau 33, na mesma linha de Israel, Portugal,
Zing Dong (cidade da China recém construída sem habitantes), Japão, Iraque e
outros ..., a única história da outra cidade – é uma história de 200 anos do Brasil no hemisfério
sul [LCS1] -, e mais precisamente da ocupação de
200 km² de lago [...] das terras de Foz e, um “mercado Chino/Europeu [...]” no
Paraguai, para o comércio no Brasil, quando ela se afigura como: “cidade de passagem”, a que entendem como turismo quando a maior
arrecadação [...] não fica na cidade.
Considerando os três
pontos que geram uma boa cultura social à que faz referência o Príncipe
Charles: Religião, Arquitetura e Alimentos [...]. Na arquitetura, a cidade
de Jericó favorece a vida [...], a segunda, impede que pessoas progridam no
aspecto produtivo, e as querem como eternos assalariados [...] - se é que esse
termo discricionário para uma civilização, é conhecido em Jericó [...], e isso
impede que pessoas possam comprar um terreno, por exemplo, e fazem isso de uma
forma cínica e anticristã; segundo o entendimento das três formas de
entendimento do monoteísmo [...], colocando um preço que elas não podem
pagar, além de criar um sistema de “rodízio de empregos” (rotatividade), para
gerar insegurança em assumir prestações.
Sobre os alimentos em Jericó, conhecendo a culinária
árabe no Brasil, posso dizer que a qualidade do alimento é superior à de
Foz do Iguaçu. Considerando, que Ocidente vem se tornando um “soy-people”; no Brasil, os governos (de FHC a Bolsonaro) optaram
por <<trocar>> a carne vermelha por dinheiro de outros
países [LCS2] e deixou ao povo a opção da <<carne de soy e outros vegetais>>.
Talvez esteja forçando a produção por outras camadas da sociedade? No entanto,
essas “camadas” são grandes cooperativas monopolistas/corporativas ligadas à
economia maior. Mas, é na religião que é um terceiro elemento
fundamental para uma sociedade, é aí que a “porca torce o rabo”, desculpe a
expressão, mas ela é cabível. Desde René Guénon [LCS3] o Ocidente, surtou com a “nova era” um símile de confusão demoníaca, para desestabilizar o
cristianismo. Quem faria isso, não é? E seja o que for, seja quais organizações
internacionais forem, foram bem-sucedidos. Desta forma, creio que Jerico, mesmo
com as guerras [...], creio que a cidade de Jericó tenha mais a dar, do que
receber de Foz do Iguaçu, exceto se, pedem apenas apoio político
[...], como parece ser o caso. Assim sendo, questiono, qual é condição moral
civilizacional de uma cidade como Foz do Iguaçu se propor a acordos
internacionais? São Paulo onde tem a maior colônia de
muçulmanos, fez o mesmo acordo? Os governantes e mandatários de Foz do Iguaçu, jamais discutem
questões sérias, como a falta de terrenos [...], os alugueis com o caráter
especulativo [...]. Controle dos empregos pelo viés do
setor privado, aliado ao governo; sustentabilidade econômica na relação entre o
setor privado, área de serviços e os “trabalhadores assalariados”! Questão como a integração entre municípios próximos [...] Et cetera. Ao
contrário, Foz favorece organizações [...], ao invés do povo, organizações,
cujo objetivo são os próprios interesses, que são desvinculados da base real onde
acontece a vida da maioria das pessoas! E, como ela pode falar em nome dos
governos: estadual e federal? E, essa situação de estar sendo movida por
organizações nacionais e internacionais, como um todo [...], a coloca na condição de defensiva [...], aceitando oportunamente o que quer que seja [...],
somente para se mostrar prestativa [...], o que parece ser o seu “eterno”
papel, portanto a condição do acordo carece de sinceridade com a existência real para a cidade.
A segunda situação é a
própria declaração da ONU que diz sobre o “flagelo das duas guerras” e não faz
menção aos mortos dos países comunistas que em muito superaram em assassinatos, as duas grandes guerras. E isso desqualifica
qualquer integridade histórica [...] das Nações Unidas, cujo termo, “Nações
Unidas” é um plágio oportunista que se confunde publicitariamente aos Estados
Unidos; e em nada se compara, absolutamente! De outra forma, como? ONU ou,
Nações Unidas, ousa se declarar a favor dos povos quando os ameaça em nome do “meio ambiente e o aquecimento global, mesmo tendo sido provado
cientificamente, que isso é uma falácia? ”. O problema é outro e isso não querem comentar, mas se preparam e não preparam o povo [...]. E ao mesmo
tempo as “Nações Unidas” são comparsas insensíveis da chamada quarta revolução industrial, quando a terceira foi um fracasso pois
que enriqueceu grupos, concentrou o dinheiro, endividou nações, vendeu outras
[...] tornando-as “escravas de um sistema econômico” e gestou algo pior na 4ª.
revolução, impondo o controle <<mental>> das pessoas.
Logo, as Nações Unidas nesse design,
não são referência de nada [...], seja ao Oriente e ao Oriente Médio e tão
pouco ao Ocidente, já que ele está sendo vitimado por artimanhas de blocos de
poder a cada dia, mais definidos, desde o evento do “mercado chinês”, no
bojo de todos os crimes contra a humanidade desde a falsa revolução russa e a
primeira grande guerra que gestou os países “nacionalistas”.
Logo chegamos na terceira
situação. Talvez, o povo palestino esteja muito mais seguro que o povo
brasileiro, o povo africano e o povo indiano e falo de continentes. Talvez seja
o momento das lideranças do Médio Oriente enxergarem a sua situação
frente ao bloco dos chamados “comunistas” e o bloco das chamadas
“dinastias”. Essas dinastias e seus aliados, destruíram o povo europeu,
elas venderam seus países [...], elas intervêm no mundo! Dito de outra forma,
se os senhores ainda querem islamizar o Ocidente [...], o vosso alvo foi muito
alterado desde o evento do Nazismo, da Antártida e dos fenômenos naturais, além,
de uma possível terceira grande guerra ou, a própria “4ª. revolução industrial”.
A vossa atual situação de permanentes conflitos internos, “as
guerras”, parecem ter um endereço certo [...] e contra o vosso povo. E ainda os indenizam, a próprio povo, para
tirá-los de sua terra e digo mais, abençoada! Para entrarem Europa? Que acabou de amaldiçoar o povo europeu e o fez de forma
premeditada, calculada e transformando a mente das pessoas em gelatina [...],
se usando de químicas na água, de vacinas como <<água-benta>> para
os católicos [...] e alimentos contaminados quimicamente, além de alterações
genéticas! É isso, o que significa a islamização? Creio que não, e parece que
isso vem ficando claro ao Oriente Médio.
Que os senhores queiram o
reconhecimento do Estado Palestino [...], pelas Nações Unidas, isso parece uma
coisa, que não é essa coisa. Certamente ao povo palestino, seria melhor, que as
cidades como Jericó, por exemplo, cuidassem de cada pedaço de chão e de cada
pessoa, precisamente o que não é feito em nenhuma cidade do continente
brasileiro e são 6 mil cidades brasileiras. Esse “lastro” civilizacional é
maior referência da terra [...] auto institucionalizado [...] e supera em muito essas organizações de elites políticas que se arvoram de salvadores do mundo e não são
coisa nenhuma.
Com certeza, nenhum
brasileiro, ousaria tecer comentários, como esses. Mas, os faço, porque creio
que o Oriente Médio muçulmano, incluindo Israel também monoteísta, sejam uma
referência ao mundo, digo, ao mundo que se aproxima a cada dia mais, não de uma
“Ordem Mundial”, auto figurado como "Nações Unidas", mas de um totalitarismo desumano. Em especial no Ocidente, que
vem sendo atacado sistematicamente e que tem a sua representação, enquanto Ocidente
e no mundo, equilibrada pelo chamado “comunismo”, desde Oriente, sob os
auspícios de grandes dinastias Ocidentais. E nenhum desses dois são referência
de nada, exceto de mortes e extermínio. Assim, resta o Oriente Médio, com algum
senso de realidade [...], isso, se não estiver usando seu povo para fins
estranhos, como tem sido muito comum no Ocidente.
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1 -
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1 -
Foz do Iguaçu 1000 milhas por 2 km |
Jericó - Cisjordânia 1000 milhas por 2 km |
Foz do Jordão - Parana 1000 milhas por 2 km |
[LCS1]Enquanto
o Japão, a China, as Europas, o Oriente Médio, tinham civilizações de milênios
e cidades muito povoadas, no hemisfério sul, apesar dos monumentos incas,
astecas, que existiam antes do “descobrimento” [...], a população na América do
Sul era de apenas um milhão de pessoas. Havia algo de errado.
[LCS2]Lula
fez construções em América Latina por conta, não do dinheiro (maior), mas por
conta de organizar um poder político regional (Pátria Bolivariana), segundo
orientações das Nações Unidas, que obviamente inclui as mesmas Dinastias que
estão em China e que também criam cismas no Oriente Médio, por conta da área –
na terra – que ocupam. Não lhe parece estranho que Europa Ocidental, abra suas
fronteiras com tanto empenho! E que, os comunistas, cada dia mais, se
descaracterizam, sobrando apenas, os “movimentos sociais”?
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