sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Compliance



Compliance


Não sendo economista, mas participando disso nas indústrias, dei um parecer sobre o tema Compliance em fevereiro de 2019, porque vivi isso nas indústrias. Trabalhava no setor de custos e vendas de peças, na Hatsuta do Brasil, depois Mitsubishi. E quando soube da atitude do prefeito da implementação de um sistema de controle – internamente ao estado municipal – repliquei o que havia escrito em janeiro e acrescentei algo em dezembro. A matéria na íntegra você vê aqui.

 Em janeiro deste ano, o governo do Estado do PR. apresentou ao Estado, o termo “Compliance”. Que nada mais é, que um sistema de controle – geral –, diário, que era feito nas empresas multinacionais, tendo como base o Capital Social da empresa. Nas empresas eles eram feitos através de relatórios diários que eram conferidos pelos diversos setores da empresa, para não deixar nenhuma dúvida e tudo aparecia ali. Qualquer ato normal ou não, de qualquer pessoa no dia anterior ao relatório, todos ficavam sabendo no dia seguinte.  







     Dei o exemplo, da Área de Serviços e seu principal problema – a disposição da pessoa à empresa e falta de opção de horário, por uma pressão econômica [...] desde o estado municipal e também, não especializam o trabalho, para torná-lo simples. O administrador, vocacionado à administração – deve entender [...] que a empresa, o hotel, a loja, o restaurante, o próprio Estado, não o aceita, devido a sua sistemática de organização [Compliance]. Desta forma, é preciso que o administrador já nem tanto administrador [...], flexibilize, releve e reproduza o erro, o que inviabiliza OU, relativiza, a sua função e sua vocação.
     Diferente das multinacionais onde o Compliance é uma norma diária retratada nos infindáveis relatórios imprimidos para conferência in lõcus ... E, parte do princípio do capital social, que é de todos, em tese, apesar de ser uma empresa capitalista. E nem Marx entendeu isso.
     .... No ambiente estatal, em tese, isso não pode acontecer [...] sob ressalvas [...] porque <<a coisa>> acontece com acordos dos <<mandantes das cidades>> que controlam em acordos [...] o dinheiro de circulação no município (desde os subsídios) e que apesar de compor uma porção do orçamento anual do município, não se configura como um capital social, mas especulativo.
     Para o compliance ter uma possibilidade de avançar no aspecto do Estado, internamente, ou para ter alguma lógica nisso, o <<compliance>> tem que ter uma base ou, prognóstico mensal sobre que espécie de dinheiro, ou que parte de dinheiro ou ainda que tipo de despesa o município atua e, em que medida isso é útil à cidade e não a grupos econômicos? E isso é subjetivo. Por exemplo, porque o orçamento municipal é de 1 bilhão e não, 2 ou 3 bilhões ou, menos? Porque as Cataratas nunca se referem aos valores arrecadados com o turismo? Da mesma forma porque nunca se fez uma estatística mensal dos gastos de TODA a cidade, com Luz, água, esgoto, telefonia, combustível, gás de cozinha, impostos para o Estado, Federação, despesas mensais do município e alimentos que são consumidos na cidade?
      Á parte, do Programa de integridade e compliance interna ao estado municipal, voltada de forma específica para a corrupção, neste momento em que a corrupção reduziu drasticamente [...], todos hão de convir que esses dados acima, que dão a somatória mais próxima do volume de recursos que saem e que têm que entrar no município (e, de que forma entram), isso sim, cria a condição de uma verdadeira transparência em qualquer tempo, com ou sem corrupção. E ao mesmo tempo serve de lastro para justificar com total clareza o significado econômico do chamado orçamento anual do município. De outra forma, orienta a economia local a título de possíveis investimentos para poupar dinheiro ao município, o que seria por exemplo, os 900 e tantos mil reais enviados a São Paulo, pelas ferragens de natal.



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