terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Sobre Modelos de Economia e cidadãos de 1ª. e 2ª. Classe.

Sobre Modelos de Economia e cidadãos de 1ª. e 2ª. Classe.

 

Nicarágua

.... foi preciso Salim Máttar (envolvido com P. Guedes na privatizações), declarar em público que no Brasil ‘a lei não é igual para todos, como diz a constituição, para tentar acordar o brasileiro de sua realidade. Afinal você é brasileiro de 1ª. ou de 2ª. categoria? De 1ª. é aquele que tem estabilidade no emprego, de 2ª. é aquele não tem estabilidade.

.... Cada um e sua respectiva classe pensa a economia segundo seus interesses e disso se constitui o poder! 

 

Note, que ninguém ou, raramente, fazem comentário sobre economia. O povo brasileiro acostumou-se a duas modalidades ‘de economia, apenas: estado e estabilidade e, privado sem estabilidade. E isso, a afirmação disso, teve início lá por volta de 1968, quando até, criaram o PIS. Quando Jânio já havia construído lindas moradias para funcionários públicos de baixo escalão e médio, no Jardim Tremembé – Tucuruvi – São Paulo-SP. A partir daí se criou dois tipos de cidadãos: os 1.a classe e os de segunda classe. Seria lógico que doravante houvesse uma corrida ao emprego com estabilidade e foi o que aconteceu. Porém, também aconteceu, uma <<mudança>> no conceito (do que era e, do que é) de infraestrutura. Por exemplo, para mostrar que a infraestrutura está em alta Bolsonaro (órgão federal), construiu asfaltos e ferrovias. Isso é bom e é infraestrutura, cuja função é ligar cidades e baratear o frete. O governo Lula (órgão federal), ao contrário, construiu estádios de futebol e isso não é infraestrutura, mas agrada ao povo, logo, é populismo. E isso também é um reflexo do erro inicial de separar os cidadãos em classes econômicas.

- O meio termo disso no governo Lula, foi o início das obras de transposição do Chicão, cujo objetivo era levar água as regiões secas [...] entretanto, sempre foi algo questionável, considerando que o Nordeste tenha a maior orla marítima do País e tem o aquífero, próximo a divisa com Minas, porque não mudam o povo? ao invés de alterar de forma drástica, a natureza? Conrado Wessel e sua fundação descobriu água no subsolo do Nordeste, na década de 1960, mas politicamente, aos políticos do Norte e Nordeste isso não era de interesse deles. Como não foi interesse deles que ‘Ratinho [...], construísse poços etc. Nesse momento a estratégia dos políticos era invadir - discretamente - São Paulo. E são eles quem mandam no Congresso Nacional, por simples maioria, mas não, por coincidência.

- Fato é, que se criou na mentalidade do político, um dúbio conceito de infraestrutura ... seria, mais ou menos, ‘uma coisa com aparência de infraestrutura que serviria à superestrutura de Marx [...], no sentido de poder, quando do uso do setor privado, como foi o caso da Odebrecht (e muitas outras), o próprio nome da empresa significa: ‘Ode a Brecht, poemas heroicos a Brecht. Bem, é a infraestrutura se fundindo à superestrutura.

- Vejamos como essa dubiedade funciona próximo às cidades  > Chico faz sua campanha fundado no asfaltamento da cidade. Paulo faz sua campanha fundado na construção do Centro Cívico e mais algumas casas em torno. Bacri é eleito fundado na construção de mais um viaduto etc. Raniere faz campanha fundado em construções e arquitetura. Friedrich, N., faz sua campanha fundado em algo como: cidade inteligente, que é do Fórum Mundial!

- Quer dizer, nenhuma dessas modalidades de economia, favorece ou, tem a ver com a 2ª. classe de pessoas, mas, tem tudo a ver com a 1ª. classe de pessoas. É para ela e não! 

- Em Nicarágua, próximo a orla marítima, existem os lagos naturais, onde se fundem água doce e salgada e ali, o governo aceitou de bom grado e sem ônus, que se construíssem ‘ilhas com garrafa pet ... e são funcionais e quanto mais velhas, maior a resistência, mais ou menos como, quando se cria um lago artificial e logo aparecem os peixes. Fico a pensar se o lago artificial, nas terras de Foz do Iguaçu e Santa Terezinha, não serviriam a este e outros propósitos de habitação, considerando [...] que estamos abaixo da barragem.

- Bem, esse é uma alternativa de modelo que favorece o povo de 2ª. classe [...]. Assim como a modalidade de economia de reciclagem INDUSTRIAL  do lixo, que favorece a 2a. classe e resgata a matéria prima que de alguma forma será resgatada, pelas empresa, quando para agregar valores.

- Quando vejo empresários da cidade dizendo sobre os ‘novos investimentos – no setor privado –, já imagino, que vão construir mais uma ‘arapuca, sim!, porque, por exemplo, o shopping  é uma arapuca que a única coisa que tem de bom realmente, é o ar condicionado, no verão! De resto, é um total desincentivo à pessoa que investe em um negócio, quando, em dias normais, não ganham para pagar aluguel e condomínio. Não há lógica econômica no Shopping, há glamour. Bem, dizem que não se vive só de amor!

- O que se pode notar nisso, considerando o grande número de locações na cidade, é que essa modalidade de economia, se tornou um modelo de economia especulativa, de origem da 1ª. classe de pessoas, depois das 'famílias donas de quarteirões [...], que devido seus privilégios corporativos, se sentem na condição de explorar mais [...] esse universo de crimes econômicos contra a economia popular, considerando inclusive o ‘espólio possível e impossível da 2ª. classe de pessoas. Um governo nacional, com soberania nacional, deveria saber disso. Mas, certamente, não é hoje e não será nunca, o caso do que poderia ser o Brasil.

 

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