quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

O 3º Mundo é lento para decisões Urgentes! E isso quer dizer: DÉCADAS!

O 3º Mundo é lento para decisões Urgentes! E isso quer dizer: DÉCADAS!

 

Países do 3º Mundo

Uma década atrás ou mais, falei com o sindicalista dos trabalhadores da rede hoteleira em F. do I. E lhe disse: v., é capitalista, ou comunista? Claro, uma pergunta que não fazia muito sentido, mas, já conversávamos há um bom tempo e ele entendeu a pergunta e se surpreendeu e a levou à federação em Curitiba e concluíram, que deviam se afastar de mim, porque não concordava com a atuação deles [...], quando resistiram (os sindicalistas) no DIREITO ‘dos trabalhadores e as empresas foram embora! Oito ou oitenta? Veremos isso adiante. Na época a hotelaria estava em alta! mas isso, não impedia que houvesse ROTATIVIDADE de empregos, não tão grande e não generalizada, devido o volume de funcionários na categoria, em torno de 6 mil.

- O fato, da conversa com o sindicalista, aconteceu bem depois da quebra do parque industrial brasileiro que demitiu centenas de milhares de pessoas e injetou no mercado um fabuloso volume de dinheiro de indenizações [...] e isso faria com que logo em seguida, os mesmos e outros empresários trouxessem para o Brasil pelo viés do Paraguai, o ‘mercado da China! para tomar de volta (entre outras coisas) aquele maravilhoso volume de recursos e tudo isso, havia sido feito ‘sob as barbas do mundo sindical e do próprio capitalismo menor, nas cidades, que não entendia o que acontecia!

- A ‘quebra da indústria no Brasil, fez crescer o ‘mundo dos serviços: hotéis, turismo, empregos domésticos etc.

- Não faço ideia de como a quebra do parque industrial brasileiro, repercutiu nos Estados do Sul, do Norte, do Nordeste e Centro Oeste. Mas, no Sudeste a repercussão foi muito grande.

- Em 1980 uma mensagem no jornal “O Estadão” anunciava: ‘o Brasil será eminentemente agrícola.

 

O que propunha ao sindicalista era discutir a realidade do trabalho local, pós quebra do parque industrial e mercado da China e, a conjuntura mundial e trazer outros sindicalistas para a discussão.

- O que seria uma espécie de ‘Sociedade Civil, mesmo não sendo, mas, que poderia chegar a se constituir como tal, dependendo dos ‘meios de comunicação. Isso nunca aconteceu.

- Na época existia possibilidade de um MODELO ECONÕMICO bastante flexível, ou seja, todos sabemos que o trabalho serviçal é, extenuante e barato. Em sendo assim, poderia se flexibilizar o que flexibilizado estava, no sentido de um trabalho horrível [...], quando se poderia rever os turnos e horários de trabalho, inclusive nos finais de semana, o que aumentaria os empregos e daria tempo, para a pessoa criar alternativas outras de trabalho, por conta própria.

- Agora, o importante é que, quem poderia flexibilizar para manter um salário mínimo e um pouco mais (o que acontece na realidade: o salário mínimo e um pouco mais – trabalhando nas extras) seria o Estado na relação com impostos e segurança jurídica à empresa, mas para isso seria necessário a atuação da ‘Sociedade Civil, os sindicatos e associações e quem mais quisesse contribuir.

 

Vejamos um modelo de arbitrariedade que ainda sofre com os reflexos da ‘quebra do parque industrial e a definição de um a país ‘eminentemente agrícola:

- O Paraguai recebeu um grande ‘presente, do regime militar, no período da industrialização. Lembro que a Asea, uma indústria de transformadores de Guarulhos -SP, que estava em crise, salvou-se construindo transformadores para Itaipu e assim outras empresas, antes da quebra do parque industrial.

- A Usina havia sido construída – do ponto de vista dos militares – para aumentar a industrialização. Agora, a inteligência do exército (SNI – Cisa – Cenimar etc.), não previam ou, não previram, o que aconteceria com as indústrias multinacionais no Brasil? que tinham um contrato com Juscelino K. por 20 anos de ‘linha de montagem? O acordo com Juscelino era ‘linha de montagem para gerar muitos empregos (Philco, Phillips etc.) e a linha de montagem duraria 20 anos! E assim foi feito!

- A Usina foi uma forma de incentivar as empresas multinacionais? para que continuassem no Brasil? E a Transamazônica, seria para confortar as áreas não industriais? e que na época foi rejeitada? e virou uma ‘estrada de chão batido, quando deveria ser Estrada de Ferro com Estações?

- Agora, para nós do Estado do Paraná, um dos reflexos da crise da quebra do parque industrial, as indenizações e, o Mercado Chinês – TEMPORÁRIO –, até SUGAR, o dinheiro excedente no mercado, das INDENIZAÇÕES,

- foi o projeto de uma 2ª. ponte que, naquele momento – que se sabia temporário, as inteligências políticas e econômicas, sabiam que era temporário, mas, mesmo temporário era importante naquele momento, porém a construção de uma segunda ponte era uma impossibilidade (?) para o momento, quando mais precisariam de uma ponte ‘extra. Algo, que poderia ser ‘remediado, com a Barragem.

- Mas isso, o volume de circulação e caminhões encima da ponte, não parecia tão importante do ponto de vista da Usina, que poderia usar a BARRAGEM ou CONCRETAGEM, para carros menores e não, caminhões, o que seria um grande atrativo turístico!

- O fato é que aprovaram (A Itaipu aprovou, o governo petista aprovou, a integração Latino Americana aprovou) a construção da ponte na época certa, e isso serviu como ‘bandeira política, mas, a construção não aconteceria de forma alguma.

- Digamos que a construção da 2ª. ponte, começou no momento em que ela não significa o mesmo que significava quando chegavam dezenas ou centenas de Containers no Porto de Santos, para o Paraguai. E que o setor de serviços, na cidade de F. do I. está em baixa e não faz ideia de quando e se, voltará ao normal ou, próximo do que era.

- Da mesma forma ‘o mercado chinês, mudou sua estratégia de ação na América do Sul e isso não inclui muambas.

 

O novo Cenário da produção, do trabalho, ele está ATRELADO, PRESO, ao POSTE do MEIO AMBIENTE! Ou, Mudanças Climáticas. E mais recentemente às PESTILÊNCIAS e a crise no Comércio, NAS CIDADES. Isso no contexto do Cenário Nacional. Quando a lógica indica, no caso de F. do Iguaçu, os investimentos fabulosas na construção de uma 2ª. ponte é uma REDUNDÂNCIA! 'uma insistência desnecessária nas mesmas ideias, de um “mundo econômico”, que não mais existe neste MODELO que representa, a 2ª. PONTE.

- Quando o lógico, com esse possível e único recurso de monta, para a Cidade de F. do I, que suporta o peso de 250 mil almas, seria, explorar o ‘Lago Artificial, o Rio, as Matérias Primas Recicláveis e, a Agroindústria, até como forma de alimentar o comércio local. Para tanto, seriam necessários investimentos em Portos, Estradas de Ferro, Estaleiros (que existem em F. do I.), Reciclagem Industrial e Galpões para Produção, cedidos pelo período de alguns anos, como se faziam na IDADE MÉDIA, com os terrenos Et Cetera!

- Agora, se a 2ª. Ponte é um DIVIDA [...] com o Paraguai e, o Paraguai tendo sido contemplado com a metade da Usina, o que colocou o Paraguai em uma situação mais privilegiada do que os 27 estados/países do Brasil, bem, isso só pode ser um erro político, pois que o Mercado da China para o Brasil, também enriqueceu o Paraguai enquanto o dinheiro brasileiro seguia rumo ao Oriente com as empresas Ocidentais entre outras.

 

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