sábado, 12 de dezembro de 2020

Qual o significado de representar os interesses da maioria?

 

Na verdade a Internet em sua esmagadora maioria, é composta de uma classe de pessoas ligadas ao Estado, seja ele qual for.

 


De maneira geral, os políticos falam de coisas que não interessam ao povo e não interessam porque, por exemplo, o que o povo pode fazer se o STJ é uma nulidade? Ora, os partidos ‘do povo, os colocaram lá e o povo foi convencido pelos partidos a acreditarem no ambiente de comunicação, ora quem duvidaria de uma M. Leitão? e sua cara de choro eterno [...]. Entretanto, o ‘acreditar, não é generalizado, acreditam aqueles que votam ou têm algumas pequenas vantagens com isso, como uma espécie mais popular de cabos eleitorais, os famosos papagaios e macacos. Porém, o fato de ‘não acreditar, também se constitui, ao ver da esquerda, se constitui em um status constante de desmoralização do sistema que combatem por vida. Então, voltando, o que o povo pode fazer se, funcionários públicos tem estabilidade de emprego enquanto ele não tem sequer, emprego? O que o povo pode fazer, se a maioria dos partidos são constituídos, nos diretórios e executivas de funcionários públicos e associados? Bem, não que os políticos – de maneira geral – não devam falar sobre os temas que falam. Não. Devem falar sim. Mas em uma proporcionalidade aceitável, deglutível ao natural e sem temperos ideológicos igualmente estranhos ao povo. Certa vez, disse a cada vereador da câmara municipal de Foz do Iguaçu, que talvez não se dessem conta de que tudo o que diziam na câmara fazia referência ao Estado municipal e nunca ao setor privado: os empresários e empregados e o modo de negócios e as relações destes negócios com o Estado – de maneira geral. Eles apenas ‘abriram a boca e não souberam o que dizer e tudo continuou como antes. Mas, esse é o vereador e este é o seu limite. Um limite imposto pelo meio (comunicação, informação, partidos etc.). Entendo que os temas importantes ao povo tem relação direta com a economia municipal e nacional, mas antes, municipal. E se os vereadores foram eleitos pela mesma burocracia informativa e de controle político (institutos, associações, sindicatos, seitas etc.), obviamente, não são os vereadores que não dizem coisas próprias, mas, o meio que os indica para não dizerem coisas próprias. Com coisas próprias quero dizer coisas reais que afetam o povo. Por exemplo, em que momento, os terrenos populares desapareceram da cidade de Foz do Iguaçu? É um mistério e alguém ganhou muito dinheiro com isso, só que, a coisa estagnou para eles que cometeram erros estratégicos. A roda travou para eles que fizeram isso, então constroem obras, desesperadamente, mas, não há correspondência disso na economia. Os termos, aluga-se e vende-se estão quase banais e quem deveria construir e tocar a economia, quando muito mora nos guetos do ‘sistema habitacional, que foi o princípio da história do sumiço dos terrenos, se é que me entende.      

Nenhum comentário:

Postar um comentário