segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Outubro Vermelho na Tarobá

Outubro Vermelho na Tarobá

 

(Outubro Vermelho refere-se ao debate na Rede Tarobá de televisão em Cascavel, ocorrido no final de outubro. O vermelho se refere ao crescimento político da esquerda, desde a polarização das eleições entre P. e C. Essa mesma polarização, já ocorreu na eleição passada e seu principal mérito e chamar a atenção para si e considerando que, tanto P. e C. tenham as mesmas origens políticas e representam outros poderes maiores, sem o que não estariam candidatos, obviamente, isso pode ser uma estratégia de dissimulação da realidade política onde o povo declarou abertamente não querer nem políticos e nem política. E estava com a razão essa é uma prova: a cidade em uma crise jamais vista e pessoas preocupadas [...] em se reeleger para fazer o mesmo do mesmo, enquanto a crise se avolumava e nada viam e nada sabiam! Ora, prr!)

 

A política tem várias faces. A primeira face é o Partido, dizendo sobre o País e as relações exteriores; uma segunda face é quando trata dos estados ou, do estado onde tenha tomado o governo. A terceira face é o partido no município. A conexão que há entre esses três cenários de um único partido vai depender do seu poder; ter tomado ou não a presidência, ter tomado ou não, o governo do estado, ter tomado ou não, o poder no município. De outra forma, se considere o quanto está próximo ou não, do poder na presidência, no estado e no município.

Esta artificialidade do que acabo de dizer sobre a visão e a divisão política ela se reflete no programa do partido nos municípios, por isso os programas são tão iguais. Desta forma, estou apenas localizando os fundamentos dos programas de partido e o porquê? que eles se mostram artificiais e também mutantes, de acordo com a situação. Assim sendo, todo programa de partido é apenas uma casca como uma ‘casca de tomate, cuidada com todo esmero e algum fertilizante, para parecer comestível.

Voltando às ‘faces da política, apenas um pouco mais, todo esse cenário exposto no primeiro parágrafo, pode ser alterado substancialmente, se o Partido se orienta por organizações internacionais. Bem, este tem sido o caso do governo de esquerda no Brasil, que se orienta pela ONU, também, pelo ‘Movimento do Comunismo Internacional e, o Foro de s. Paulo. (Isso com certeza desde FHC a Temer). Essa circunstância real, que acontece no Brasil é a responsável por toda a omissão de informações e praticamente o fim dos meios de comunicação – livres – bem como, o fim da democracia[L1]  e um cenário degradante de fingimentos. E não fingem por propósito e sim por desconhecimento do fenômeno que os colocou como políticos para serem agentes de propósitos variados, que apenas imaginam de onde vêm.

Me impressiona na cidade de Foz do Iguaçu e certamente em muitas outras cidades ocorre o mesmo, que um candidato a prefeito ou nove candidatos a prefeito falem as mesmas coisas e não falem nada de substancial que mobilize o povo da cidade para o bem da cidade e deles próprios – o povo – em uma conjuntura mundial de evidente catástrofe, comprovada e reiterada diariamente. Ora, quando um país se encontra em uma situação em que a possível derrota ou vitória de um presidente Norte Americano (Trump) denuncia o princípio do caos absoluto (Venezuela) ao país, para a principal corrente política do país, orientada desde organismos internacionais, isso é um ultimatum!

 

O que vou dizer aqui seria o papel dos meios de comunicação e por dizer isso, já perdi dois computadores, o face book me excluiu de suas páginas, minha vida foi vasculhada etc. E a maioria não diz nada por medo, como se pudesse morrer mais de uma vez... como disse o pobre Nietzsche que morreu abraçado a um burro. Mas, vamos ao que interessa. E o que interessa à cidade de F. do Iguaçu é saber se a cidade tem ou não pessoas capazes (uma ou duas pessoas) de pensarem a cidade também do ponto de vista daqueles que não estão sob o ‘guarda-chuvas do Estado. Evidente que, um ‘guarda-chuvas de proteção relativa. Por exemplo, a senhora Maria do Rosário ‘controlava uma lista de dependentes do Bolsa Família – sob a proteção do ‘guarda-chuvas – e os ‘convidava, por telefone [...], a participarem do processo eleitoral, à época, e dizia algo interessante: ‘que os outros candidatos, iriam acabar como o programa Bolsa Família, logo, não deveriam votar neles. Evidente que a mídia não teve como esconder isso (Internet), mas a relevância que deu ao fato ficou restrito a uma pessoa de caráter duvidoso e tudo caiu no esquecimento e ninguém se perguntou se isso não era uma estratégia de partido [...] usada em todo o país. Bem, acharam um ‘culpado, isso foi o suficiente. Claro que poderiam pesquisar si, era só no programa Bolsa Família, que isso acontecia? Claro que não! Mas, não interessava a ninguém saber de mais nada, daí o fingimento oportuno. Alguém pode negar que neste momento eleitoral a saúde, o transporte de massas etc., não esteja sendo usado de forma a promover de forma negativa ou positiva, políticos? E tudo isso, não está envolto de fingimentos, sorrisinhos, sarcasmos, ironias e bons-mocismos de boa-fide?

 

Quando ouvi o senhor Nelton F. dizer sobre ‘economia circular: merendas [...], hotéis [...] guarnecidos (alimentos) pela cidade, isso me lembrou J. Bolsonaro, que foi irônico, aliás foi irônico de forma a responder uma pergunta maliciosa e localizada sobre economia em F. do Iguaçu. E disse, ‘criem tilápias! (Talvez se referindo aos tanques rede da Usina?) É certo que a criação de peixes em tanques, ao menos como o ‘pesque-pague, não é recomendável à saúde e JB sabe disso. Qualquer biólogo do sistema ‘eco-chato, sabe disso. Depois, F. do I. já sofreu com a ocupação do lago artificial, então, porque não usá-lo? O lago é estável, as terras em torno são boas para vilarejos etc. Logo, F. do I. tem um grande potencial de crescimento rumo às cidades próximas e deixe as fronteiras, aos interesses dos negociantes, sob as vistas da receita federal e polícia federal e exército, para o crime. Creio que a ‘fronteira de mercadorias chinesas, não prospere, mesmo porque o Paraguai não se fia nisso, mas sim, na soja e outros produtos sob a orientação da Cargill e Monsanto, além de incentivar alguma industrialização desde as pequenas oficinas, garantindo um preço mais do que justo, nas tarifas de água, luz e, impostos, o que garante a dignidade de seu povo: veja o Mercado de Abasto! Aponte um fiscal perturbando as pessoas? Não existe. Todo o resto, que acontece na fronteira Brasil/Paraguai, na educação, no ambiente da Usina e o rededor é movido sob os auspícios dos recursos de impostos e tarifas (para o Brasil), acontecem pela termo feiticeiro de uma integração meramente política, não do Paraguai, mas, de grupos políticos. Evidentemente, de uma política sob a ótica da ONU e do ‘Movimento do Comunismo Internacional e Foro de s. Paulo. Esconder isso, já se tornou uma forma de fingimento que afeta os neurônios do intestino.

Ao menos, o senhor Nelton é sincero até onde é possível o ser. Ele gostaria que isso acontecesse e ele deveria saber, que a esquerda vem tentando fazer isso à sua moda. Ora a Cobal reunia os produtos do MST e não prosperou. Apesar de as escolas públicas estarem repletas de professores visionários e se elegerem a si próprios e considerarem todos, um só [...], a lógica de Nelton, continua não prosperando. Nelton e os professores visionários não se dão conta de que eles só dizem essas coisas e só pensam essas coisas, porque estão em uma situação confortável e segura e o seu papel é dizer coisas que os mantenham da forma como estão. Ou seja, não há substancialidade no que dizem ou pensam. Afinal, quem ou o quê? na cidade de F. do I. tem cacife para concorrer com o ‘mercado (das finanças)? Se v. oferece o alface por 1 real o pé, o mercado (loja) o oferece por 50 centavos! Não é preciso dizer mais. Nesse rumo, não há acordo. Logo, se deve produzir alface para o mercado (das finanças). Mas, para produzir alface para o mercado (das finanças) – as coisas evoluíram ao ponto de [...] – é preciso um contrato de fornecimento de uma quantidade determinada e poucos conseguem esse nível de produção, o que leva o mercado (loja) a produzir os próprios alimentos, simplesmente, comprando os pequenos produtores. (O caso da Sadia/Perdigão e os frangos). Por isso, Nelton está em apuros e não tem convicção do que diz, porque não é possível ter, porque outra lógica, que na verdade é a mesma, diz a ele e aos seus parceiros de política desde a ONU etc., que a forma de governo que eles buscam empreender por-vida, ignora e não busca compreender a realidade da maioria das pessoas frente a brutalidade política e econômica de cada município e no mundo, por exemplo, as cooperativas financeiras [...] reúnem pessoas em torno de um depósito no banco e crédito! O que compõe as cooperativas são ‘síndicos, comerciantes, imobiliárias, pequenos produtores, empresas de serviços e todos os seus empregados, enquanto empregado, e quem está fora das cooperativas se definem como outra modalidade ou modelo de economia, que vai descendo ... até os dependentes do governo. Esse é o modelo socialista; associam cooperativa a família que defende a família, então, seria família política? As cooperativas são um modelo que o senhor Nelton defende, logo ele só pode propor o fornecimento de alimentos aos hotéis e escolas [...], desde a cooperativa e os produtores agregados, daí a licitação.

Veja outro contraste, o senhor Cássio Lobato, no debate da Tarobá em Cascavel, ele disse sobre o preço das tarifas no Paraguai, que neste momento de crise, com a CVD, o governo paraguaio havia suspendido a cobrança da luz e água. E que ele, como prefeito – isso não está claro –, mas entendi que, no ano da pandemia ele não iria cobrar o IPTU. E curiosamente, o candidato do PCdoB, reagiu com a lógica elementar do uso necessário do imposto do IPTU (assistencialismo e salários), segundo o que pensa o PCdoB no poder e não, o ‘Alemão! Quer dizer, si Nelton apoia a união municipal do produtores de alface, dos hoteleiros e das diretorias das escolas e professores, para que criem uma ‘economia circular para gerar um modelo de economia sustentável ao município considerando o desemprego por ausência e até proibição de modos de trabalho individuais, impedidos pelo princípio do ‘meio ambiente da ONU, que ele defende com Samek, porque não? não apoiar – imediatamente – a isenção de IPTU proposta por Cássio? Só acrescentaria, isenção para a única casa e ponto. Quem tem mais de uma casa em seu nome está no jogo imobiliário que forçosamente é especulativo a partir dos alugueis e, é um dos fundamentos da crise econômica, quando impede de variadas formas, até com construções de habitações populares [...], impede o livre desenvolvimento das pessoas e cidades.

Então, chegamos no senhor P. A senhora Fruet e o senhor Sidnei foram diretos e perguntaram a P. porque ele quer ser candidato? Porque ele não desiste da candidatura? A resposta de P. não surpreendeu em nada. Surpreenderia se ele admitisse um pouco dos elementos concretos que estão afetando os seus negócios, por exemplo, não há vendas de terrenos. Não há vendas de imóveis. O que não impede que se façam propagandas de vendedor com terrenos ‘tirados à cidade! Ao contrário, as pessoas estão saindo da cidade e pouco se importando com os valores de suas casas (quando se quer vender os preços caem para um quarto do valor anunciado no setor imobiliário – isso é desonestidade) e isso significa que existem muitas casas de aluguel e vendas e a quase totalidade das pessoas quando trabalham, são assalariados que estão impossibilitados de terem um terreno e ficam à mercê da ‘prisão habitacional de um governo, socialista, que sonha milhares casas iguais de 60 mts. quadrados metidas em terrenos ruins, para todos. Sendo assim, de maneira geral, os candidatos da esquerda em especial, apelam ao assistencialismo e populismo porque não encontram saída. E P. não é diferente. Uma coisa ele sabe, e está certo disso, como prefeito, ele vai construir, isso é certo como dois e dois são quatro, mesmo antes de existir o universo, como diz o querido professor Olavo de Carvalho. E P. sempre faz menção à engenharia e obras. P. chega a recontar a história da Santa Casa que já foi esquecida pelo povo e se esquece de dizer que, apesar, do que ele diz ter visto, sobre a degradação do prédio na parte de baixo; portas danadas, armários do inferno, nada diz sobre as reformas que Daijó empreendeu no 2º piso.  Enfim, ele conta a sua história é um direito seu. Me pergunto se as construções de P. que não inclui absolutamente, portos, estradas de ferro e nem galpões seguros para o trabalho individual com base em pagamentos segundo a produção, ou mesmo terrenos e máquinas de produção agrícola pequenas, com acerto, de acordo com os resultados da produção etc. Não! P. e a totalidade do políticos de esquerda e até alguns da direita, querem construir coisas para que as pessoas humildes tenham o que fazer (assistencialismo), sem fazer nada, enquanto eles, buscam estabilizar suas pretensões de poder, junto ao controle político desses dependentes e simpatizantes, neste caso, como são os ‘soldados da fortuna.          


 [L1]O fim da democracia se caracteriza com a apuração secreta de Toffoli e 23 petistas, com ele, 24, na eleição da senhora Dilma e se caracteriza mais ainda, quando a seu concorrente Aécio, ligeiramente alcoolizado, admite a derrota com um prazer sádico de um ‘moleque que foi tirado fora da brincadeira a tapa ou, um descarte de um agente que serviu a um propósito apenas. Agora, o desfecho triunfante foi a partir de então, a Espiral do Silêncio criada pelo pior ambiente de comunicação jamais visto na história da humanidade.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário