Segunda
Ponte ou Estrada de Ferro para o Norte do Paraná?
Pelo
título já se percebe a tendência. Ontem em uma moção de aplausos onde entregavam
diplomas a alguns professores encontrei um desses que estendeu a mão para mim
[...], digamos que a pessoa estava emocionada e comemorando e todos ali, lhe
pareciam professores [...], eu o cumprimentei e sorrindo, fui direto na jugular
dele e disse: “O que é mais importante para a cidade (s) uma ponte, ou uma
estrada de Ferro, em três segundos? Quando cheguei na marca do 2 ele respondeu:
a Estrada de Ferro! (Cargas e
Passageiros).
Descendo,
próximo ao espaço reservado aos vereadores encontrei um jornalista [...], na
verdade ouvi ele comentando sobre algo que escreveria
e deduzi que fosse um jornalista. Desta vez, estendi a mão lhe cumprimentei e
de novo na jugular [...], nesses momentos o tempo é precioso. E disse: os
professores estão recebendo diploma, digamos, de cidadania. Mas, seria mais útil à cidade e a eles mesmos, si estes
mesmos que foram premiados, o fossem por um motivo abrangente e não,
individual. Considerando também que milhares de trabalhadores se esforçam
heroicamente todos os dias e nunca são lembrados [...].
Digo,
um prêmio, deveria ter alguma substancialidade de alcance social efetivo, real,
uma história que mostrasse o seu envolvimento na sociedade enquanto professores
que tem conhecimentos, digamos, lógicos.
Por exemplo, em quase 20 anos ou mais
que se falou da segunda ponte [...],
que a mídia paga falou da segunda
ponte, eles, enquanto classe social,
nunca tiveram uma posição – pública –
a respeito do assunto [...], evidente que sua posição – do conjunto – e a
própria obra de discussão, inclusive
nas salas de aula faria muita
diferença à sociedade. Para encerrar
este parágrafo, eles receberam um diploma da casa de leis, composta por
vereadores, em sua grande parte com um nível de conhecimento no mesmo patamar
dos professores em alguns casos dramaticamente inferior. Então, posso perguntar,
se eles receberiam o diploma [...],
se tivessem feito o que foram feitos para fazer: criar perspectivas às novas gerações. E para tanto o tema: segunda ponte
ligando o Brasil ao Paraguai e Estrada de Ferro ligando Foz do Iguaçu ao Norte
do Paraná ou, Mato Grosso – sempre rumo ao Norte no grau 33 – devia ter alguma
consideração. Afinal, foram 20 anos de
merchandising [...].
A
questão da segunda ponte toda ela é surreal.
Porque? Ora, ela tem algum sentido [...], precisamente quando a China, as empresas Ocidentais na China, enviam para o Paraguai com destino ao mercado brasileiro, centenas
de containers por dia. Além dos
caminhões de soja eventualmente, os carros individuais, os comboios de compristas |001| e todo um aparato
aduaneiro dos dois lados da ponte |002|.
Qualquer
um pode entender que nesse momento de <<intensa atividade>>, fosse
necessário mais uma ponte. Ora,
estive lá e vi isso, havia momentos que em cima da ponte, a fila parada, a
temperatura chegava a 60º, por causa do reflexo do sol, os motores etc. Si, se
jogasse um ovo na pista, ele fritava! Não obstante, todo o governo (globalista)
sabia que isso teria um prazo.
E
sabiam muito mais que isso, sabiam
por exemplo com antecedência, da desativação
das indústrias de eletrônicos no
país [...], uma campanha
sordidamente amparada por uma <<manipulação mental>>, rumo à mudança de atitude das pessoas que por
um lado podiam assimilar um contrabando,
depois um crime organizado ao nível
de um exército irregular, podia
aceitar mudanças na sexualidade,
aceitar o aborto, mas, não aceitar o Tabaco! Quem não entender
isso, como engenharia de comportamento e controle absoluto sobre a liberdade do indivíduo não entendeu
nada!
Assim
sendo, a hipótese da segunda ponte, ela surge mediante uma necessidade real –
para o momento – acontece que o “momento”, levou mais de 20 anos e as coisas mudaram substancialmente. Não
chegam mais containers. As filas que ainda existem elas são criadas, provocadas
pela ação das aduanas. Certas operações, em nome do combate ao narcotráfico
[...], elas agem como fiscais de tudo. Existe um inside mais de controle
populacional e econômico das duas cidades, que propriamente fiscalização seja do que for.
Mas
Luiz, você não disse porque é surreal? Bem, todo o histórico dito até agora
sobre a ideia da construção da segunda ponte, e o tempo decorrido de quando foi
necessária – por um tempo – e não mais, em outro tempo, desvenda acordos que nunca foram ditos ao público, de forma lucida. E dentre tantos acordos do governo FHC, Lula,
Dilma e Temer – o que percorre esses 20 e tantos anos – e, pelo viés de Itaipu/ONU, incluindo a “quebra do
parque industrial brasileiro e, as indenizações”, também se inclua, o
<<uso>> do Paraguai para a criação do mercado Chinês. Aqui,
chegamos a um ponto de poder, deduzir, no contexto de uma hipótese, que isso
tenha tido um custo ao Brasil. Que
na verdade não era um custo do Brasil, mas uma espécie de indenização às indústrias que saíram do País, e pagaram
milhões em indenizações, de garantir
a elas um mercado promissor, mas temporário se <<usando>> do
Paraguai.
Terminada
a festança das quinquilharias vindas de China, produzidas por indústrias Ocidentais |003|, a meu ver, apesar do
desenvolvimento do Paraguai – um país pequeno –, quero dizer, as coisas são visíveis a todo o povo, apesar do desenvolvimento, o curso disso, daí para diante, deste
as mudanças de estratégia da China
com relação à América do Sul – considerando também o Canal da Nicarágua, para
concorrer com o Canal do Panamá [...], o curso tende a se alterar substancialmente. Lembremos que toda essa <<produção
econômica>> ela é artificial,
criada em gabinetes. Esse é um dos
fenômenos a que chamo surreal.
O
fato em si, é quando o Presidente do Paraguai, no seu primeiro dia de governo, divulga uma manchete no Brasil e no
Paraguai, <<que agora, vamos construir
a segunda Ponte>>. A forma como ele diz isso deve ter algum significado.
Isso mobiliza a velha diretoria de Itaipu – que está em transição – quando tentam
colocar na presidência de Itaipu, uma pessoa diretamente envolvida com <<empreiteiras>>, visando a segunda
ponte. Nesse ambiente, são chamados, uma governadora do Paraná que estava no
governo há alguns dias e ficaria por mais alguns dias e sairia do governo com
uma gorda aposentadoria, também é chamado o presidente Temer, demissionário e conclamam a construção da segunda
ponte. De fato, com Temer, abriam um
“caminho de rato”, até JB [...], que somente na segunda vez com Luna na Presidência de Itaipu [...], “concordou”,
com construção da segunda ponte, mediante uma situação insólita de que o custo da construção seria arcado pela Itaipu.
Neste
ponto as coisas se complicam formidavelmente. A questão é de onde vem o dinheiro para a construção da Ponte? Ora, há uma
combinação, uma coincidência entre
os valores anunciados pela construção da ponte, o tempo de construção, os interesses ou acordos globalistas da construção [...], quem quer a construção [...] e, o tempo
de governo de JB (até 2022). E ainda
uma outra coincidência que se refere ao dinheiro arrecadado nas Cataratas, que eu calculo em 400
milhões ao ano. Faço esse cálculo baseado em uma palestra do senhor Piolla (jornalista
de Itaipu do período Samek/Gleisi),
que disse, que na cidade ficam 10% do valor das Cataratas [...], segundo ele,
para manutenção do sistema [...], deficitário
creio eu [...], e que esse valor é de 40 milhões de reais.
Tudo
isso, compõe um cenário surreal,
porque, pelas coincidências, que são mais de duas, tudo parece secreto, discreto, e com um destino que vangloria uma estratégia de mercado [...], um mercado que ainda se prenuncia [...], quando o senhor
Luna deixa escapar que F. do I. será
uma espécie de “Grande Centro de...” [...]. Coincidentemente o Prefeito
Francisco B. foi à Finlândia em um “congresso” sobre Turismo mundial. Quer dizer, tudo isso parece muito bom, no
entanto, nada disso, diz respeito às
massas de pessoas que vivem a realidade
não só do turismo, quando no turismo e Área de Serviços, trabalham de 2ª. a 2ª.
com uma folga por semana, “com direito
a um domingo por mês”. E é precisamente daí, do Turismo, que se constrói esses valores de centenas de milhões de reais que somem da cidade [...] e ao que parece nada
vai mudar com a construção da segunda ponte [...], exceto o “comércio local”,
onde se vai cobrir um santo e descobrir outro, na cidade. Mas no turismo
propriamente, nada se altera para melhor e multiplicam-se
as exigências descabidas, para um
trabalho, o mais ridículo e serviçal que se possa ter, o que já é visível nas
agências de empregos [...]. O que também, junto com “natural rotatividade” de
alguns setores econômicos, significa uma estratégia de controle de massas.
De
outra forma, se não acontecer esse “Grande Centro de...” [...], ou se acontecer
[...], nada disso diz respeito ao povo que está empregado e, desempregado. Não há substancialidade nesse projeto
criado em gabinete e Fóruns Internacionais.
A
substancialidade gera perspectivas, antes mesmo de ela acontecer, o que não
é o caso da segunda ponte. Para qualquer pessoa que se perguntar o que é mais
importante, entre ponte e estrada de ferro, ela dirá que é estrada de ferro, porque aí, existe uma perspectiva de sair do marasmo que virou a cidade e cujas perspectivas que são surreais, não geram expectativas nenhuma às
pessoas. O que poderiam ter com a
perspectiva de acesso fácil a novos mercados que já existem e também estão isolados.
Vou parar por aqui. Mas espero realmente ter mostrado a importância em se ter uma
cultura atuante e viva, para que não
aconteça coisas como essas [...], quando um merchandising, toma a frente da realidade da cidade ao ponto de premiar professores, que nunca se deram ao
trabalho de questionar coisas tão
evidentes e isso desde o mercado da China.
Trocando
em miúdos, o dinheiro das Cataratas (400 milhões/ano), até hoje teve um destino
incerto, do ponto de vista da cidade
de origem [...], se parte desse
dinheiro (250 milhões/ano) fosse usado para cobrir feriados, sábados e
domingos, na Área de Serviços, isso geraria milhares de empregos [...], se maior parte desse dinheiro fosse usado
para construir uma estrada de ferro, rumo ao Grau 33 |004|, para “libertar a
cidade e integra-la” a outras e vice-versa, isso alavancaria o mercado, entre
cidades brasileiras [...]; si o dinheiro for usado para construir uma segunda
ponte [...] .... Uma coisa é certa, o povo da região desde F. do Iguaçu a
muitas outras cidades, só terão alguma perspectiva de vida, aquela, criada pelo
artificialismo de um mundo globalizado.
Bem,
você pode perguntar, mas onde estão os partidos políticos, os diretórios
municipais, estaduais, federais; onde estão dos “sindicatos”, inclusive o, dos
professores? Onde estão as associações, conselhos e afins? Os universitários?
Quem se apresentou como representação de tudo isso, nesses últimos 20 anos, foi
a imprensa diária, perguntem a ela, onde estão os políticos da cidade! Pergunte
também em que lugar da Fundação Cultural existe alguma pequena perspectiva de
cultura?
_______________________
|001|
- Os comboios de compristas eles vêm de vários Estados brasileiros,
especialmente de São Paulo, Rio de Janeiro. Nas ruas dos diversos bairros de Guarulhos - SP é comum se ver ônibus de viagem
[...], geralmente ônibus velhos, que são bem cuidados na medida do possível. Os
compristas, eles são tratados dessa
forma – enquanto compristas – em um primeiro
momento, quando investem <<o seu capital>>, obtido pela
indenização, quando do fechamento de muitas fábricas, precisamente em Guarulhos
(Estrela, Philco, Phillips e tantas outras de fora do setor automobilístico que
também mudou seu modo de produção, assim como a fábrica de tabacos). Em um segundo
momento, quando entram os mercados e distribuidores, os mesmos compristas tomam
outra forma a de muambeiros – na passagem – e, contrabandistas, quando o crime
organizado começa a tomar forma e alavancar o comércio de drogas e armas e
outros produtos ilícitos.
|002| - A questão das Aduanas não é uma
questão de somenos ela tem o seu peso no contexto da história das cidades,
tanto do Paraguai quanto do Brasil. No Brasil podemos ver isso, pelo número
exagerado de funcionários públicos do Estado e Federação, considerando também a
usina de Itaipu. São 14 mil funcionários do Estado e Federação e apenas 6500 do
município.
|003| - Cada container trazia em média
10 milhões de dólares em mercadorias que retiravam do mercado brasileiro 40
milhões de reais por container. Esse valor não é preciso. A única forma de se
avaliar isso, é pelo volume de dólares fora dos EUA e os investimentos chineses
em América do Sul. Por exemplo, em Pernambuco
os chineses [...], Estado Chinês, adquiriram uma distribuidora de gás, gasolina e diesel, que atende 2.300 postos de gasolina etc. No Paraná
tomaram o controle dos containers do Porto de Paranaguá e assim por diante. Nunca me refiro ao povo desses países sob os quais comento. O povo chinês é um povo bom e justo.
|004|- O grau 33 está na linha de
Israel, Japão, a área das construções fantasmas em China [...], e muitos outros
países que estão em conflito no Oriente Médio o que – propositalmente – estão empurrando
os muçulmanos para Europa. Coincidência? O grau 33, para encurtar a conversa,
apesar das guerras provocadas, é a região mais segura da terra. Me refiro a
questões de “inversão do polo da terra”. https://www.facebook.com/foz774/?modal=admin_todo_tour
Temas diferenciados.
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