quinta-feira, 19 de outubro de 2023

A Fila da Habitação

 

A Fila da Habitação

Bols e Lula, enquanto emblemas da luta pela dominação, não tem nada a ver com isso que vou dizer, mas sim, tem a ver com os grupos de amigos organizados (amigos no sentido oportunista) do município com o Estado e a Federação, que no percurso v. descobrirá qual Estado a que me refiro, neste caso. E o leitor vai perceber que, quem se locupletou, não se importa com ‘direita ou esquerda. Pois bem, lá por 2006/2010 criou-se ou recriou-se o plano de habitação, não importa o nome. Claro que, a habitação popular interessa aos construtores, às empreiteiras. Entretanto, desta feita e, neste modelo de plano habitacional, digamos, do governo federal para o governo municipal, passando pelo governo estadual, favorecendo as construtoras que, em tese gerariam empregos, acontece um outro fenômeno. O que é preciso para se construir casas populares? TERRENO!

 

É preciso abrir um parênteses, para expor um modelo econômico de uma cidade, onde se aplicou o plano de habitação. Neste caso e nesta época, os terrenos (do município), por exemplo, da área industrial, desta cidade, foram vendidos a 1,50 reais o metro quadrado e revendido a 6,00 reais o metro quadrado. O pagamento do terreno era à prazo, o prazo dependia da quantidade de terreno comprada, se 1.500 metros quadrados ou, 15 mil metros quadrados.

Considerando que conforme dados [...] a cidade tenha entre 500 e 609 km² e uma população de 250 mil – aproximado, o que daria obrigatoriamente, a ocupação de 250 km² dos 609 km², se os dados são corretos... o restante dos km²s, são ocupados por vias expressas! para os carros que ocupam 4 mts². Evidente que ‘o negócio da Área Industrial, o próprio termo: industrial, já descrimina o objeto da ação econômica.  

Foi um negócio ‘fechado entre as ‘associações, executivo e organizações estatais e federais. E isso era para desenvolver uma suposta área industrial de forma artificial e sem máquinas de produção: torno, fresa, fundição etc. Conclusão abriram cento e tantos galpões, cada um tendo uma média de 6 empregados. E o que restou da aventura, foram os TERRENOS.

Obviamente a proposta << industrial >> era apenas o nome código da ação política para inibir quaisquer outras iniciativas de se produzir qualquer coisa, especialmente tijolos que seriam para casas. E nisso tinha a interveniência das empreiteiras, para que se desestimulasse o que existia e impedisse novas iniciativas. Ora, como o lixo da cidade que é recolhido por uma empresa de fora da cidade. Nada contra a empresa de fora da cidade, a princípio, é uma prestadora de serviços, mas é a cidade quem tem que ter a sua auto suficiência, caso contrário, o dinheiro de impostos arrecadados e cada vez mais insuficiente, além de ‘sumir da cidade, alimenta sistemas empresariais que vivem de um sistema de carteis, trustes. Desta forma, suas fortunas, pois que atuam em várias cidades ... crescem e são deslocadas para outros países a título de investimentos. Na melhor das hipóteses.

O modelo econômico da cidade é fundado em ALUGUÉIS. A prefeitura aluga uma centena de prédios e galpões do que antes, deveria ser galpões e prédios de negócios. Funcionários públicos estaduais e federais aliados aos empresários e associações, devido à informação privilegiada arrematam casas em leilões e as modificam em quitinetes, para alugar a estudantes do novo ‘modelo de medicina de internet. O grosso do dinheiro da visitação das Cataratas, no turismo, vão para a Federação em nome de ONGS. O comércio ‘mirabolante da cidade surgiu em função do modelo econômico do mercado CHINO no Paraguai para o Brasil.

Parte grande das indústrias que foram para a China estavam no Brasil, incluindo “Brinquedos Estrela”, Philco, Phillips, Olivetti (fechou sua fábrica em Guarulhos), fábricas enormes por onde circulavam centenas de ônibus para levar e trazer funcionários. Várias vezes andei nesses ônibus. Um fato é que, as milhares de pessoas demitidas, receberam ‘uma bolada de dinheiro, outro fato, é que ‘as indústrias e governo [...], haviam encontrado uma forma de recuperar grande parte desse dinheiro, portanto, tudo teria um fim, como teve. Da mesma forma e na cidade em questão, aqueles que haviam se aproveitado – desse momento econômico – do movimento econômico do mercado chino, haviam aberto enormes galpões, a preços módicos, com enormes fachadas e isso também acabou! Doravante, não imagino porquê? a prefeitura seria solidária e alugaria seus galpões, ‘a preço de mercado [...]. O que indica que havia um acordo, entre as “Associações” e Governo, mesmo antes da vinda do mercado chino. Na verdade eles próprios constituíam e constituem o governo municipal, o que inclui convidados de outros locais para descaracterizar a obviedade de modelo de governo e economia.

Outro fato, é que a cidade se dedicou ao turismo. ‘Um corredor de turismo! Daqueles que ‘escondem sem esconder, os bairros! e disputam o comércio da cidade, nas discretas lojas dos hotéis, assim como são os Aeroportos. Um turismo com destino às Cataratas de interesse, especialmente, do Governo Federal com sua ONG coletora.

Recife é um clássico! A propaganda anuncia coisas maravilhosas, uma cidade limpa etc. Porém nas periferias a coisa muda para pior, muito pior. Quase comparado a uma periferia de GAZA ou, os famosos Guetos de Polônia.

E, se aproveitando do período de muamba, quando si, se perguntava ‘se era turista ou muambeiro! ou ambos, se chegou a ter quase dois milhões de turistas ao ano, por quase uma década. Não obstante, o RESET, com sua pandemia, batizada por MP por Cova da Vida, mudou o cenário. E os turistas ficaram raros.

Digamos assim, Israel tinha o seu turismo religioso, países com cristãos e os cristãos desses países, organizavam caravanas para visitação do Muro das Lamentações. Isso também acabou! E não só por conta da atual lamentação de Israel e Gaza, mas pelos propósitos de uma ação política pela recriação do Império Otomano, o que gera uma instabilidade no Oriente Médio. O Hamas é ‘um pedra do jogo, Israel é outra.

O Outro Fenômeno político econômico!

O outro fenômeno é ao que me refiro no início, antes do parêntese, parêntese que serviu para mostrar de forma precária, características de um movimento econômico, cuja perspectiva teria e tem que satisfazer a muitos Estados [municipal, estadual e federal] diferentes e com ambições políticas e econômicas duvidosas.

Pois bem, o fenômeno foi que, aconteceu uma enorme ‘Mercancia dos terrenos, na cidade, aqueles, terrenos de 6 reais o metro quadrado, em prol de um desenvolvimento das classes abastadas, investidoras, considerando ... que o progresso [...] das classes abastadas, gerariam, não! ocupação e renda, aos mais fracos, ao povo, más subsídios dadivosos do Estado, além de doações, promovidas por campanhas de promoção política, daquelas que elegem políticos e informam a cidade, diariamente, religiosamente. A ‘ladainha é sempre a mesma.

Se o governo Lula foi enganado, ou se sabia o que fariam, com os terrenos que o governo federal subsidiava à preços ‘de mercado [...], segundo indicações de sua representação na cidade ... que subsidiava em nome do projeto habitacional, isso não é possível saber e nem o governo Bolsonaro, que no meio do caminho governou por quatro anos, saberia, e nunca soube! E nunca discordou! e quem? discordaria?

Não há o que culpar, nem a quem culpar é o sistema, o que restou de sociedade, econômica, moral etc. ... aos mais fracos, se resume da seguinte forma: ‘não existe a fila de operações do SUS em cada cidade? e não chegam a números loucos, essas filas? e não dizem ao suposto paciente, que é uma impossibilidade? Alguns malvados, dizem que é a fila da morte! Então, da mesma forma, existe a fila da habitação! Isso não lhes parece ‘a mesma forma aplicada a casos diferentes? Pois é!

Falamos dos mais fracos, da maioria da população, será? E a fila da habitação, só se move se houver interesse dos dominantes na cidade, dominantes, que ainda praticam o velho capitalismo no socialismo! Parece contraditório, entretanto, se você separar as classes sociais os mais fortes e os mais fracos, sem contar com a classe média instável ... v. verá que os mais fortes ainda acreditam em investimentos privados, no socialismo! O socialismo para eles é como uma ferramenta junto ao Estado para conseguir bons negócios. Entretanto, há um ponto fraco, me refiro à habitação, os preços praticados são ilusórios, fictícios, enganosos e dizem seguir [...] as leis do mercado [...] quando as AÇÕES do Mercado estão no estilo cômico: ‘balança, balança, mas não cai!

Não obstante, quando vemos Bill Clinton (e tantos outros) transformarem [...] suas fortunas em FUNDAÇÕES ... é quando, surge lá no fundo, o aspecto socializante e ninguém mais pode dizer que Bill é um capitalista carniceiro ‘dos últimos tempos, do capitalismo selvagem, ao contrário, parece mais um ser benemérito, um homem do bem! E quando Clinton faz isso ele não faz por decisão própria, nascida de sua inteligência genética dos clãs e dinastias, mas por um projeto de <velha> nova ordem mundial. É um aviso aos grandes proprietários, quer dizer, é o  ue não vai substituir o capitalismo que se perdeu, sem autoridade moral, mas vai retroceder no processo de produção, ou algo pior.

Considerando o novo cenário mundial de desumanidade provocada, instigada, considerando o uso DAS FILAS, como estratégia de dominação regional seguindo o Estado, o que caracteriza uma das facetas do socialismo (social forçado) é de se supor que o objeto ECONÔMICO, mude de mãos, não mais para um capitalismo propriamente, mas para organizações de poder econômico (stakeholders), quando os próprios dominantes regionais, concorrerão pelo poder de controle da população local e mesmo assim, se obrigarão a um movimento econômico de sobrevivência econômica em suas regiões ou, o crescimento vertiginoso de todo tipo de criminalidade ou totalitarismo forçado contra o povo e não mais a sociedade extinta pela ambição do indivíduo isolado.

O que poderia ser possivelmente realizado, uma mudança razoável e controlada contando com o povo nas atuais circunstâncias de desestimulo na produção, segundo ex critérios de produção para consumo, seguindo exemplos históricos das cidades feudais, do império Chinês que acomodou bilhão de pessoas e também teve fome! O fato é que, o atual sistema não tem saída! As cidades populosas serão restringidas e as pessoas serão objeto de uso político enquanto houver o ‘mundo político, como o conhecemos, que obviamente não tem autoridade moral, ao contrário tem autoridade mortal.

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