O Brasil perdeu sua
identidade!
A prática nos diz que sempre há discriminação: funcionários públicos,
empregados do setor privado, desempregados, bolsa família, autônomos [...].
Quando se constrói casas
(habitações populares), sempre são
reservadas algumas para “laranjas”. O mesmo não acontece no caso de construções
em condomínio e edifícios, mas acontece na construção de prédios de habitação popular! Quando se cria um Leilão, sempre há preferências; nos casos de licitações elas próprias
já saíram de moda [...] por simples, ineficiência moral, mas no caso das <<misérias criadas pelo sistema>>
as preferências se dividem em duas situações que se excluem e são conflitantes:
a) dos miseráveis
propriamente, que deveriam ter o domínio da alimentação municipal e b) daqueles que vão ser os
privilegiados na venda
de produtos [...], ao Estado municipal. Como disse o presidente da câmara: “foi
reservado alguns milhares de reais para isso”.
No caso das habitações de
condomínio e terrenos, tanto as habitações como os terrenos são selecionados
para uma classe de pessoas que direta ou indiretamente atuam em todos os negócios [...] <<da
pobreza>> incluindo o narcotráfico. Ora, qual o cliente do
narcotraficante? Por qual motivo o presidente da câmara está movimentando
algumas centenas de milhares de reais, nesse momento, com o projeto “comida boa”?
A fortuna dispensada pelo governo federal aos Estados e deste aos municípios –
absolutamente sem controle nenhum – é em função de ajuda <<ao
povo>>, genérico demais. Claro, se houve governo sério, as coisas seriam direcionadas de forma correta e justa. Mas, não é o caso, do Brasil, talvez, nunca tenha sido.
Não há “santo” nessa história, há seres humanos, confusos, entorpecidos
pela ignorância ou pela deformação
cultural (politicamente correto,
gramscismo etc.). Um bom exemplo disso, foi a <<descoberta>>
que o “Bolsa Família”
era distribuído a milhares de funcionários públicos, provavelmente concursados
[...]. Com o Auxílio
Emergencial, se viu a Polícia [...], receber o auxílio e agora, o Tribunal de Contas da União
pede a devolução do dinheiro.
De outra forma, as pessoas que recebem há décadas o Bolsa Família também se acharam no
direito de receber o Auxílio
Emergencial e neste caso pedir a devolução é uma impossibilidade, mas é
possível deduzir do que eles recebem mensalmente (caso tenham retirado o
auxílio emergencial [...]) e isso deve ser feito ...
.... e a culpa desse
incidente e outros do mesmo naipe com o dos militares, a culpa disso
deve ser verificada junto a
quem criou essa confusão, nos municípios [...], (ora, como funcionário público poderia receber o bolsa família, sem que
os políticos locais não ficassem sabendo disso? O comando das polícias não se
sentiu ofendido com a atuação dos seus comandados, esmoleiros empedernidos?). Acaso,
não foram eles, os burocratas, tecnocratas, que promoveram isso: a lista dos necessitados em
cada município? (O que eles entendem como
necessitados e quais são os critérios?) E sendo assim, não são eles quem indiretamente, decidem quem tem ou não tem o direito ao
auxílio emergencial nas cidades?
E eles não vão decidir segundo interesses políticos que neste caso são
contra os interesses do Presidente do País? Esse é um caso evidente em Foz do
Iguaçu! Me parece óbvio. Dizer, que eles digam, que o programa é federal e eles
não tem nada a ver com isso, não é verdade. Eles têm a ver sim! E são covardes
e ninguém sabe quem são e não aceitam reclamações [...] e os remetem a números
de telefone, que remetem à sites, que remetem novamente ao telefone! Isso é uma
situação de <<imperativo categórico>> é assim, porque é assim e
acabou! E esse é o Brasil de hoje.
O brasileiro já <<se acostumou>> a essa baixaria. Lembro,
nos idos de 1980 [...], quando uma empresa em São Paulo que selecionava
funcionários. A proposta era indecorosa. O sujeito tinha que fazer inscrição e
pagar uma taxa de inscrição e outra do primeiro exame. Depois, prestar o
primeiro teste. Se aprovado, poderia aguardar até dois anos [...], quando faria
o segundo teste decisivo. Quer dizer ..., quando vi isso achei um absurdo, próprio
de escroques, golpistas e resisti em acreditar no que via e procurei
confirmação e ela existia realmente. E era aprovada por políticos [...] ou, os
próprios golpistas. Desde então, o Brasil nunca mais voltou ao que se poderia
considerar <<razoável>>, uma sociedade razoável. E se transformou
em uma sociedade de covardes e fingidos.
Enfim, o que se poderia esperar de uma sociedade covarde [...], que todos
agissem da mesma forma, já que a covardia é o princípio vivente, ativo, da
sociedade. Isso não é pouco, mudou o caráter dos professores, dos médicos,
psicólogos, biólogos, das associações, dos sindicatos e políticos. Houve um
descrédito nacional ao <<humanismo>> ao <<ser humano>>
que passou a ser considerado <<persona-non-grata>> à terra, à água,
ao ar e menos, curiosamente, menos, ao fogo.
*1 -
Nenhum comentário:
Postar um comentário