quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Isso é continuísmo

 

Isso é continuísmo

 


O título do artigo refere-se a velhos políticos de F. do I. que querem retornar ao poder municipal (com prefeito e vereadores) e que, no entanto, a política mesma, de hoje, é a mesma de antes, quando esteve no governo. O que existe de diferente é a própria ação pessoal no sentido assistencialista/eleitoral, no contexto de uma situação caótica nos modelos econômicos mantidos e orquestrados por eles mesmos, desde um pouco antes de 2004 e anos seguintes.

Isso é o continuísmo ... desde 2004. Não que, individualmente, os políticos que são 'pais-de-família, boas pessoas e tal [...], alguns são cristãos [...] não que, não haja 'boa-intenção, mas francamente, disso, o ‘inferno-está-cheio! Bem, isso é um ‘dito-popular e acrescento outro, no mesmo: “as coisas começam com boa-intenção e na maioria das vezes, não terminam assim – e isto, é uma frase cínica de um ‘movimento político como o que seria, tudo, o que vêm do ‘iluminismo. Não se trata de boa-intenção, não se trata de amizades ou, grupos de amigos com imposições políticas e econômicas que favoreçam a si próprios; quando se obrigam a considerar em suas consciências [...] coletivas, própria de fundações e etc., que tudo o que fazem é para o bem-comum, quando na verdade delimitam grupos determinados de pessoas, enquanto restringem outros grupos muito maiores de pessoas sem acesso econômico, tecnológico e, de ‘títulos de nobreza [...] como ‘selos ou marcas d’água de pertinência a um grupo inevitavelmente corporativo. De fato, não se trata de nada disto, mas se trata de inteligência política [...] que é impossível ser ou ter o caráter coletivo. Inteligência política em poder administrar e equilibrar ou ajustar os conflitos inevitáveis de luta econômica de discretas oligarquias dos territórios, de cada território. Oligarquias que controlam a vida econômica e política das cidades, quando não deveriam controlar nada que não fosse a compreensão dos limites naturais de seus próprios negócios [...], ou seja a diferença concreta entre negócios, diria, históricos e artificiais, quando veriam os enormes entraves impostos, aos empresários e empregados (setor privado), desde coletivos políticos do qual também fazem parte e que são os partidos, sindicatos e ‘associações. Caberia a um político, se usando destes aparatos ‘políticos, sem distinção de empresários e empregados [...], mas com a distinção, inicialmente com o intento de equilíbrio, de: privado e estatal [...] como oposição: um do outro, oposição que é contraditória a qualquer desenvolvimento do conjunto e não, de seus grupos, digamos, ‘politizados. Portanto, caberia ao político: primeiro, identificando-se como político que está na posição de Estadista desde o Estado, Estado, que sempre pareceu ser mais hostil a determinados setores privados que a outros, em função da evolução distorcida e francamente oportunista – todos querem ... ser funcionários públicos – das corporações ou ‘sindicatos do Estado. Segundo, todo Estadista deve ter em mente a realidade do território que lhe foi entregue para governar: a população, as terras, os meios de produção e ocupação próspera e equilibrada e isso sim, o estudo dos diversos recursos, existentes ou por existir deveriam ser estruturados pelos institutos políticos [...], por sua vez, se usando dos recursos estatísticos e de pesquisa das faculdades. Terceiro, as influências ‘internacionais, como a ONU a OMS que são uma e a mesma coisa, elas devem ser respeitadas no mesmo contexto de cinismo em que se apresentam: de forma superficial e, de imposição de um governo mundial. OU seja, não se pode prescindir do teatro internacional pelos recursos em questão e menos ainda, quando o misero distrito, como se diria no popular: entra-de-cabeça, na perspectiva ‘mundial (leia-se Ocidente) e anula o próprio distrito. Um exemplo disso, é o projeto ‘Água Boa [...] que envolveu parcelas políticas de quase 50 cidades do PR, com o intuito de promoção dos programas da ONU de governo mundial. Imagine se tal organização que reuniu tantos municípios, pensasse cada um dos 50 municípios em termos de integração econômica e ocupação do solo?  Por exemplo, porque o lixo na cidade de F. do I. é 'comandado por empresa de outro Estado? É uma questão de competência ou, de interesses corporativos?

A eleição existe para tirar do poder o que não é bom, mas, parece que isso não tem funcionado, os políticos se revezam, os partidos se revezam e sempre estão no poder. Isso, porque o ‘plano de ocupação do poder é o mesmo e não permite alterações ou mudanças pelos acordos feitos. Veja o PP, que não tem diferença nenhuma do PT, ambos deveriam ser rejeitados e são rejeitados, mas, um acordo de estratégia de poder os mantém incólumes em seus objetivos originais, enquanto <<criam>> alternativas outras, outros partidos substitutos, com os mesmos objetivos, mas, discretos e mais propícios ou ‘dados [...] à aventura política eleitoral, do momento que se apresenta. A grande diferença entre os partidos, quando todos parecem um só, seria uma proposta concreta de futuro econômico à cidade, mas isso não existe. O que existe são factoides de um turismo, ora, decadente e creio que não melhore com o tempo. O que existe são as obras de décadas, passam anos se usando delas: 'desta vez sai a duplicação; 'olha as obras do aeroporto; ‘finalmente a segunda ponte (e fronteira fechada). Mas, nada disso diz respeito à existência real e econômica do povo, de forma permanente, estável, segura e previsível. Isso diz mais a respeito as 'supostas oligarquias no poder econômico e político. NO caso da eleição, verifique se há alternativas. Creio que exista, ao menos uma alternativa de aparência de DIREITA ou, que apoie JB, pode ser uma alternativa, não de mudança a curto prazo, mas, de seriedade com a existência dos mais humildes, a maioria do povo. Ou seja, que, dá mais valor à vida do que a adereços de propaganda política, como são as tais 'obras de décadas ou as alusões a tecnologias futuristas e sem fundamento para as bases da existência da maioria.

Claro que, se deve continuar com o que já foi criado e adaptá-lo à nova realidade do País e perceber os entraves econômicos, por exemplo, no turismo que já demitiu milhares de pessoas. Entretanto, para um governo, é inconcebível não existir planos de atuação diplomática e não fiscal (!), junto aos possíveis produtores, dando a estes últimos a liberdade de trabalho, trabalhos que são contestados de forma autoritária e até ingênua, quando não, insidiosa e corporativa/monopolista. Afinal, devemos nos perguntar, para que serve um governo, se não, para equilibrar poderes? Nivelando-os, não às pessoas, mas, aos excessos de poderes de uns contra outros. Por exemplo, a prefeitura se obriga a cuidar de mais de 300 imóveis ... e ainda, há galpões abandonados, afinal, o que isso significa? Porque o dinheiro público deve fazer as vezes do equilíbrio econômico das classes e coletivos privilegiados? Quem os privilegia, senão eles próprios, 'em bando?

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