segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Ouro para o Bem do Brasil e Diários Associados

 

Ouro para o Bem do Brasil e Diários Associados

 

          Existe mais uma coisa que agora é possível se analisar e essa coisa vai explicar porque a esquerda, tornou tão fantasioso o regime militar, com torturas que não existiram daquela forma, com bombas que não explodiram; com o ajuntamento, no momento oportuno, de Trotskistas e seus jornais, ajuntamento de uma forma absolutamente organizada e com assaltos a bancos, como arte de bêbados na madrugada. E neste particular, como? uma suposta (porque poderia ser um teatro de um personagem absolutamente convencido de seu papel) ladra de banco se tornou presidente da república e hoje trabalha no melhor emprego do planeta.

          O Regime militar havia tomado o poder após os danos políticos e econômicos, causados no período Jânio Quadros e depois com Jango. Uma versão dessa história, a mais elementar, o leitor encontrará com facilidade. O regime militar cria o bipartidarismo: MDB e ARENA. E foi no regime militar que o grupo, Diários Associados criou a campanha “Ouro para o bem do Brasil”. Quando no Estado de São Paulo arrecadaram 1.200 quilos de ouro, além de dinheiro em espécie e cheques, em troca de uma aliança de latão. 

          Nos outros estados a arrecadação foi menor e NUNCA se soube o quanto se arrecadou no total e o fruto da arrecadação se é que houve e quanto, ficou nos Estados. Esses 1.200 quilos de ouro e mais alguma coisa, foi transportado em 41 cofres. Transportado de São Paulo para o Rio de Janeiro. Para o transporte da cidade de São Paulo para o porto de Santos, foi uma comitiva fabulosa, ninguém [...] tinha visto tanto ouro junto em suas vidas. Em Santos, os cofres foram levados ao Navio Tamandaré, feito nos EUA e pilotado por americanos. A partir daí, o dinheiro, o ouro, é comandado por Castelo Branco, que morreria três anos depois. O Brasil tinha uma população de mais ou menos 90 milhões (em ação). Na verdade nunca se soube o que foi feito do dinheiro, creio que, tenha acontecido algo próximo, como o que aconteceu com Jules Rimet. Mas, os responsáveis do tesouro, afirmavam que dinheiro iria para tal lugar, outro dizia outra coisa e assim, nunca se soube exatamente para onde foi o OURO. Hoje, ainda é obscuro do que é feito das coisas ... digamos, coisas tomadas, ao crime: moveis, imóveis, aviões etc. e talvez alguma torneira de ouro, um penico de ouro!

          Se o leitor observar o filmes de Glauber Rocha, vai conhecer de forma estereotipada, pelo exagero cenográfico, o que eram e talvez ainda sejam de forma mas discreta, os políticos no Brasil um pouco antes do Regime Militar, especialmente nas cidades menores. A farda e a arma, teria sido a forma encontrada para criar algum tipo de responsabilidade e repressão à corrupção generalizada? E criar um partido do povo? daquele mesmo povo, por trás?

https://www.youtube.com/watch?v=OqgnXHvy9L0

          Se o leitor observar o filme, verá que a esquerda e direita se confundiam e provavelmente ainda se confundam, nas câmaras mais interiores ao poder ..., em uma mesma coisa e só existiam o PCB e o PCdoB, dentro do MDB, que representaria a esquerda a ARENA a suposta direita. Nesse período e além [...] o Partido Comunista do Brasil, ‘racha, sob os efeitos de Stalin. Os partidos comunistas ou, o Partido Comunista do Brasil, havia sofrido ‘um baque, com Stalin, era preciso dissimula-los < ao partido >, perde-los entre outros partidos, daí o princípio original do pluralismo ainda no regime militar, com a criação do PT, não que fosse errado, mas cumpriu a um objetivo. E é precisamente no regime militar que isso acontece, ou seja, o 'movimento stalinista é posto de lado e entra em cena o 'movimento Leninista, Marxista, Trotsquista. O esquerdismo [...] é o apelo às necessidades basicas das massas, que aparece como: habitação, terras, saúde, educação, transporte, alimentação. E todos esses, modos de economia, são geridos pelas classes altas. Logo, há uma contradição, no entanto, não poderia ser diferente. O esquerdismo, vem para disciplinar? dar um rumo melhor? ou expor indefinidamente o problema e com isso conquistar cargos políticos ... Ora, a concentração populacional gerou esses problemas e isso é esquecido.         

Note que não há acordo possível entre os magnatas e o povo: quando o pobre diz a um candidato importante na região: "olha, tenho esposa e 6 filhos e não tenho casa". Ele é um líder! Logo, da noite para o dia é encontrado morto. São interesses absolutamente conflitantes. Isso acontece antes de 1960, com frequência. 

É no regime militar que acontece o sistema de habitação, estranhamente nas mãos de Maluf, um muçulmano. Nessa época não há partidos que os representem, mesmo que, de forma figurativa, com bandeiras, símbolos, discursos inflamados, poesia da morte, religião figurativa. Desta forma, partidos como MDB e ARENA, não respondiam à necessidade política, agora, de um regime militar.

          Do ponto de vista militar, a lógica dizia que seria melhor conhecer o inimigo do que ignora-lo é quando criam o SNI que é extinto quando do fim do regime militar. A SNI, veio no sentido de dar aval a Golbery do C. e Silva, que seria um dos incentivadores da criação do PT, junto com uma indústria Romana, de Itália a Villares (de aço).

          O que me deixa relativamente curioso sobre Glauber é que seu filme recebeu um prêmio de Veneza! A única coisa que pode ter motivado o prêmio, foi a realidade muito próxima, mostrada no filme, da atuação dos políticos e seus interesses aventureiros e nunca pensar em termos de país ou nação.

          Entretanto, se v. notar que em 1970 época do tetra no México, a população era de 90 milhões e que, segundo relatos, inclusive de   Assis Chateaubriand dos Diários Associados, em reunião com a ‘Rainha da Inglaterra, de quem arrancou frouxos de riso, no Brasil existiam milhões de ingleses (e americanos) e que eles poderiam impor o governo que desejassem. Logo, a influência estrangeira era grande e para quem tem noção do poder do império Veneziano é de se supor que Glauber foi premiado por justificar a total nesciência do povo e a ignorância da maioria dos políticos na relação com o papel do jesuítas na formação de nações ... supostamente.

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