segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Governo de Foz e o Dia da Marmota

 

Governo de Foz e o Dia da Marmota

Creio que Foz do Iguaçu, no ano de 2004, junto com Lula, junto a Itaipu do conselho, de Samek, junto com a proposta de integração Latino Americana, igualmente, o mercado da China no Paraguai para o Brasil, a Faculdade UNILA, igualmente junto com a Frentona para colocar MDB em estase e o revezamento de poder desde 2004 até 2024, salvo o momento ‘Reni e os doze vereadores, com exceção de V. B. e G., que foi resolvido rapidamente por uma estratégia baixa, à altura da política do estado [...] creio que, em 2004 a cidade tenha entrado em um túnel do tempo que envelhece as pessoas e o resto se repete, como o ‘conto da marmota, no filme Feitiço do Tempo. 

Ora, a ponte se repetiu, agora existe uma segunda ponte e ainda não funciona e ninguém quer comentar a respeito. Mas isso não acontece com a Integração Latino Americana que existe, mas não existe, mas parece que existe. A via central da cidade que o Conselho de Itaipu havia aprovado o canteiro central, agora, acrescentaram uma ‘trilha para bicicletas, com destaque na faixa vermelha que centra o quadro da manchete de jornal. A ladainha da Estrada do Colono é a mesma.

Vinte anos, um pouco mais ou um pouco menos, foi o tempo de duração dos militares no poder. Também foi o tempo de ação real da multinacionais e do parque industrial brasileiro, e faz 20 anos que Foz está em um túnel.

Um túnel, concretamente, do tempo e com marcas de sangue nas paredes, pelo crime, pelos acidentes com veículos, pelas endemias e pandemias, contravenções do crime organizado, uma indelével e sorrateira corrupção, quase que necessária, do que sobrou de economia municipal e os mesmos governos de sempre e, em períodos eleitorais, com algumas sutis alterações de poder de representação, desde acordos com Curitiba.

E convenhamos, todas pessoas boas, bons amigos, bons pais de família, pessoas justas, honestas, entretanto, não necessariamente, livres das amarras partidárias, para pensarem a política e economia da cidade.

Um grande pai da cidade, porque realmente ele vive a cidade e na cidade, comentou em programa de rádio que a cidade tinha 80 mil casas e depois emendou ... 80 mil é o que tinha, agora, tem mais de 150 mil ...  contando, com escritórios ...

Supondo que cada residência tenha 50 mts² ou, ocupe uma área de 50 mts², vezes 80 mil residências daria 400 mil mts², ou seja, 400 Km². Considerando que a cidade tenha 609 km², sobrariam 209 Km². Agora, e os 70 mil ESCRITÓRIOS ... NESTE CASO, 70 mil escritórios estariam em quantos prédios? De, pelo menos 1000 mts²? Em se considerando o volume de veículos de 211 mil, de caminhões a motos e que cada um ocupe 2 mts², isso dá, um lago de Itaipu! E onde 'enfiamos, os pátios com milhares de carros, as avenidas, ruas, praças, galpões abandonados e esquecidos pelo tempo ...

Ao que parece a economia de Foz tem três vertentes, uma é de arrecadação do Estado e da Federação, outra é de uso de veículos como forma de trabalho, principalmente cruzando fronteiras e outra, de alugueis. Em todos os casos, o dinheiro não necessariamente circula na cidade. No caso dos veículos, dividem entre, as despesas próprias (luz, água, telefonia, internet, às vezes aluguel, direto ou indireto) e os postos de gasolina.      

Me pergunto? Se Curitiba também não está presa no túnel, pois que, não se fala do porto de Paranaguá ... como se ele ... não existisse. Afinal, é navio e isso assusta, tanto quanto os trens. Os pedágios, tão criticados ... após um ligeira trégua às críticas, pela isenção de pedágio, agora retorna com preços no mesmo nível. A agricultura é o de sempre, ‘os ovos de ouro dos gigantes ... A assembleia Legislativa, após o efeito Bibinho e porque não? Beto Richa, curiosamente, no período Reni, acalmou e todos ‘falam a mesma língua ... como se houvesse um suposto tradutor universal de Star Trek! 

... De fato, não existe espaço nem para a situação que não tem projetos substanciais para as cidades e o seu povo, ao menos as cidades que precisam devido a densidade populacional e não tem espaços para a oposição, que vive o mesmo dilema. Logo, o que mudou? Mais estradas? Mais pedágios. Será que esperam uma grande circulação de veículos à título de turismo? Imprevistos acontecem e o melhor é a prevenção. E os caminhoneiros em Foz, no porto seco aguardam mais de duas semanas para liberação de mercadorias? Ora, nada mudou!

Não proponho que candidatos se manifestem, em termos eleitorais, ANTES que os seus diretórios o façam para que a cidade conheça o seu partido e o que pensa a respeito de coisas pontuais.

Claro que, há diferenças entre o candidato a prefeito e vereador. No partido o vereador deve eleger o seu prefeito. E o candidato a prefeito, geralmente é o Presidente do Diretório. Mas, há casos em que o vereador é o Presidente do Diretório. Para questões pontuais, como Dengue, Reciclagem industrial do lixo etc. Quando é um candidato a prefeito, e por haver vivido essa situação anteriormente, ele tem expertise para se manifestar em nome do partido. Mas, no caso de reciclagem industrial, como nunca houve, é necessário pesquisa, Inteligência e quiçá um diretório, geralmente formado por funcionários de escalão e doutores, tenha uma posição consistente e isso refletiria de forma favorável (ou não) nos candidatos.

Entretanto, parece que há um enorme desinteresse em se fazer comentários públicos e ser mal interpretado e isso é um fato. E a indelicadeza, do público leitor, não generalizando, continuará sendo um fato ‘ad eternum, enquanto não se acontece o que deveria acontecer. É a marmota.

Nenhum comentário:

Postar um comentário