Transporte público e uma CPI com a justiça?
- A licitação do Cartão Magnético e da rampa (para cada ônibus),
sugestionou à demissão de cobradores e sobrecarga ao motorista. Provavelmente
este último deve ter recebido uma remuneração extra por conta disso. Desta
forma, a demissão dos cobradores, do ponto de vista estratégico da política e
dos empresários também foi jogada nas costas dos motoristas. É importante
lembrar que tudo isso, a licitação deste período do ‘Cartão Magnético, acontece com o Consórcio Sorriso, mais por
interesse político municipal, do que, por interesse dos empresários de transporte,
que faziam um bom trabalho e ‘cumpriam
uma função social, gerando ocupação e renda, entretanto, a situação política econômica os
forçou, a uma modalidade de Consórcio, que não é diferente, de um outro Cartel,
que é apoiado pelos políticos e empresários em geral, inclusive com a
ingerência do Estado, que por exemplo, impede, iniciativas pequenas, de
transporte. Quer dizer, ‘o feitiço se
volta contra o feiticeiro!
- A CPI que a câmara de vereadores está querendo aprovar, ela já equixiste! como diria o padre Quevedo, na sua ‘forma judicial. Cada ‘movimento judicial é previamente discutido e
registrado no que chamam de ‘processo. E como se diz, a ‘justiça é cega!
Ela recorre aos fatos e os julga e penaliza. Por exemplo, quando penaliza ‘a cidade a
pagar uma ‘indenização, não é ao Prefeito, como pessoa física que ela
cobra é ‘à
cidade como objeto abstrato e ninguém, particularmente, vai dar a
devida relevância a isso. Depois, sempre aparece no processo algum responsável,
como de praxe e ele sempre estará disponível para isso quando igualmente
carrega algum título que obviamente não o significa. De outra forma, todo o
processo acontece de forma discreta sem o conhecimento público, mesmo porque, ‘o público em questão, o maior interessado no transporte
público, o usuário, é absolutamente ignorante da cruel realidade do transporte,
da saúde, da habitação etc. e sequer é agraciado com meios de comunicação ‘livre das
amarras do mesmo poder político e
econômico, que ora preza a discrição, ora se vale da publicidade, como foi o
caso da prisão temporária dos vereadores do período Re.. Pe....., com exceção
de Bo...., Vit...... e Ge....., quando então, foi feita uma ‘festa
democrática! Quando o motivo real
de tudo aquilo nunca ficou claro, mas que, tudo indicava que vinha desde
Curitiba ...
- Creio
que CPI deva ‘acontecer
é incluir os ‘pontos
de vista de cada momento processual e a profundidade das discussões
entre os advogados de defesa e de acusação e em função de que, se gerou um débito à cidade
abstrata, de milhões de reais que
‘se estendem por anos (caso
da saúde, por exemplo) e alguns alcançam e transcendem os governos. E isso
sim, me parece uma espécie de Negócios não lícitos abrigados na Lei e
curiosamente a mesma Lei que sugestionou a formação de ‘consórcios e a profunda relação
do governo municipal, à priori, nos negócios privados, apelando à gratuidade
das passagens à alguns grupos. Ou seja, uma bondade a que custo? é isso o que
deveria ser esclarecido ao povo!
- Um fato
curioso, e pouco observado é que, ‘os empresários, pequenos ou grandes,
mensalmente pagam a taxa do transporte, ao que podemos chamar como: ‘banco eletrônico
municipal do transporte. É um volume mensal de dinheiro significativo
e quase fixo ... considerando o número de empregados no setor privado. Já no
Estado [...] o ‘vale
de ônibus é substituído pelo vale gasolina com
valores superiores. Como dizia, curioso, porque esse dinheiro que é pago pelos
empresários pelo transporte dos empregados, originariamente, seria um
complemento do salário, assim como o vale mercado. Entretanto, o salário mínimo! assim como o dólar americano foi lastreado no
petróleo do oriente médio, mediante um acordo (que está ruindo), o salário
mínimo não é mais? formado, composto, baseado nas necessidades econômicas do povo de
manter as contas de luz, água, alimento, impostos, transporte, saúde, etc?
Pensando assim, os VALES, os BENEFÍCIOS, foram a forma de descaracterizar a
composição do salário mínimo! para a formação e concentração ao ‘poder
econômico (logo, político) de cada cidade! E obviamente isso formaria ‘um bolo de dinheiro
mensal e uma estranha contabilidade de divisão dos recursos que contariam com a
justiça para algo insubstancial cujo resultado final seria tão abstrato quanto
o próprio devedor, no caso a cidade!
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