segunda-feira, 30 de março de 2020

Os limites do Turismo


Os limites do Turismo


Para sair fora desses argumentos de políticos, jornalistas e escritores da “nova era” [...], desde Frei Beto, Leonardo Boff etc., posso dizer que o maior problema da economia brasileira são os monopólios privados e mistos ou, o espírito de monopolização de um setor da economia, ou vários setores, através de um cartel para impor preços e regrar mercados [...], segundo a “conversa-mole” de protecionismo Et cetera e, as corporações do Estado para defenderem os “seus direitos inimagináveis”,  direitos impensáveis ao ser humano que ainda não está contaminado pela “união desses poderes velhacos” e seu controle sob os meios de comunicação. Mas, não é sobre os monopólios e corporações que vou falar, mas sobre o porquê de eles existirem e serem tão camuflados na sociedade. Cumplicidade?
Bem, para tanto vou usar uma cidade como referência. Uma cidade que conheço bem e que, devido suas características (1) de fronteira e (2) contrabando dos produtos do mercado chinês (tema vencido é verdade, mas já causou o estrago que queria causar). Outra característica (3) de imposição de poder político e direcionamento político nessa cidade, digamos, com suas corporações e monopólios [...] é a influência de uma Estatal controlada pela <<esquerda>>, quando não há direita [...] e que <<essa esquerda>>, tem uma agenda política internacional, voltada ao que chamam de “meio ambiente”, “mudanças climáticas”, “água boa, no sentido de controle das bacias fluviais” e “sustentabilidade”, tudo voltado à uma agenda internacional, com propósitos políticos definidos que fortalecem as corporações e os monopólios ou, “fundações”. Outra característica, (4) seria a ação das corporações dos políticos da Assembleia Legislativa e os monopólios privados e mistos da agropecuária do estado [...] sobre as cidades, o que direciona um modelo de economia indivisível e concentrador.
Tendo dito isso, volto à essa cidade e constato uma (5) quinta característica, que é comportamento empresarial, ladino, conspirativo e especulativo. São três adjetivos que definem a atual situação econômica na cidade. Uma situação deprimente. Uma cidade onde não se encontram Matérias Primas. Aqui não cabe expor o que são e a importância das matérias primas, mas acredite, elas são a principal alavanca da economia plural. Mas isso, é o que eles não querem! Poderia classificar isso como egoísmo [...]. Outra contradição é a quantidade de prédios abandonados [...] e o aluguel especulativo. A questão dos “alugueis” se divide em duas mãos conflitantes: uma, aqueles que pagam o aluguel “forçado” no sentido amplo do termo: forçado; outra, aqueles que cobram três meses antecipados e ainda exigem do locatário que pague seu imposto anual do imóvel.  Esse é o caráter especulativo. O que faz com que os “empresários e políticos” locais, se unam para construírem “prédios suntuosos”, a título de desenvolvimento e aluguel de salas, o que lhes dá uma renda anual de alguns milhões (R$) e, não arriscarem muito menos que isso, para construírem uma indústria de pescados ou, de barcos, precisamente pela falta de matérias primas e máquinas. Esse “modus operandi” da economia local, voltado à construção civil, quando adensado pelo turismo (ora, decadente) e ainda o comércio local é e não é, uma astúcia; é uma astúcia no sentido em que ninguém mais entra nos “negócios”, considerando a dificuldade e não é uma astúcia, porque eles próprios seguem juntos ao mesmo precipício.
Agora mediante a isso que foi dito, uma coisa é, esse “meio empresarial” que age como inimigo de si mesmo (pseudo-concorrência) e outra coisa são as ações do Estado corporativo e dos Monopólios privados e mistos, dando direcionamento à economia, segundo orientações internacionais! E isso me faz lembrar de um “líder político”; “líder”, por estar no lugar certo, na hora certa e ter dinheiro e tempo [...], que disse que: “a cidade não precisava de indústria e que já tinham uma indústria sem chaminés: a indústria do turismo! [...], esqueceu-se das fornalhas dos hotéis [...]. Nesses poucos dias que são apenas o começo do que virá daqui para diante [...], pudemos ver a decadência imediata do turismo! Ele estava errado, mas continua achando o mesmo, porque deu certo para ele e sua família, que mantém um “certo monopólio” de alimentação Et cetera.
Bem, o tema é complexo e isso que está escrito é apenas uma nota, que nem será observada [...] pelo limite de visão, intrínseco a essa realidade que se apresenta e também aos objetivos de agendas [...] desde fora da cidade, <<agendas>> que demonstram uma opulência, mas, sem consequência útil à cidade econômica. Mas, funcional à cidade política, por isso a cegueira política, como, a do “grande líder do turismo”. Infelizmente, assim como os sindicatos lutaram contra “moinhos de ventos”, as várias associações e conselhos [...], da cidade, apenas reverberam, apenas refletem essa realidade e não fogem disso com receio de desagradar; é interessante uma observação nessas alturas: muitas vezes ouvi pessoas dizendo sobre tal pessoa, ser boa eu diria, normal. E que essa pessoa boa, deveria ser eleito para atuar na política. E isso existe. Existem pessoas boas na política. Mas, sinto em informar que política, ciência política, está alguns patamares acima, da condição de estar sujeita, à qualidade ou não qualidade da pessoa [...], se boa ou má. Ou seja, tal vereadora é uma pessoa boa, no entanto, como pessoa boa ela quer criar uma lei a que deu o nome de “IPTU Verde”. No projeto, tudo parece favorável, não obstante, na aplicação real, os efeitos são desastrosos, além de sugerir o desdobramento do imposto. Então, não importou o fato de ela ser boa, porque, mesmo os maus aprovaram o seu projeto. De fato, a única consciência desses deslizes políticos, econômicos, seria uma imprensa, segundo o próprio termo. Se isso não existe, não existe também a condição de ser bom ou mau, não há parâmetros para medir isso. 
Salve [...] a imprensa e crie parâmetros! Alguém pensou nisso? 

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