quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Como diz Lula, o povo precisa de pouca coisa, MAS PRECISA!

 

Como diz Lula, o povo precisa de pouca coisa, MAS PRECISA!

Meu amigo, é por isso que insisto, depois de Daijó, na reciclagem industrial do lixo! Tem que haver um começo! A oportunidade existe com os metalúrgicos, os coletores de material de Foz do Iguaçu. É o que é possível fazer, discretamente. O Resto é história contada, já era! De outra forma, o que sobrou ao povo é a reciclagem industrial, o que não é pouco.

 

O ‘Meu amigo é o comentarista de rádio, que nesta ocasião comentava sobre a evasão de matérias primas ‘in natura, do Brasil.

Poderia acrescentar que ‘o Japão, uma indústria japonesa [...] esteve na região do Amazonas tirando árvores. Usando um navio como uma grande máquina de beneficiar a madeira. Também foi o Japão que alugou terras de um país próximo para estocar ferro comprado ao Brasil à preços módicos, creio no governo Lula, da outra vez que sentou na cadeira de majestade.

Em 1975 ..., já se sabia que a Antártica, a Coca-Cola, o grupo Silvio Santos, tinham terras no Amazonas ...

A Espanha (um ind. pesqueira de Espanha) vinha e vem, nas costas oceânicas do Brasil para pescar peixes, creio na região de Santa Catarina isso, na época foi comentado publicamente e logo, nos meses subsequentes, uma indústria de pesca brasileira se associou à espanhola, para ‘legalizar a ação. A velha estória de casamento de interesses.

A Cia Estanífera do Brasil, cujo nome já diz claramente o que faz (estanho) ela foi criada pelo ‘poder político no período inicial da industrialização do Brasil, indústrias que usavam e usam estanho. E todas usam estanho, ‘tínhamos, no escritório de vendas na rua Boa Vista 202, 11° andar – São Paulo, um arquivo com pastas de todas as empresas multinacionais, que eram clientes. A matéria prima vinha de Porto Velho creio e Rio de Janeiro, se ainda me lembro [...] com quem nos comunicávamos através do ‘radio amador. O fato é que, a criação da Cia Estanífera foi uma estratégia de venda da própria empresa e logo se tornaria Best Soldas (Inglesa). Existe até hoje.

Me parece que, a CSN, não fugiu à regra ... de domínio, mas isso é um longa história e curiosamente, sempre com os ingleses ... ou seria, o ‘império Veneziano, que hoje se associa com o prefeito de Recife para construir uma outra Veneza ... Pensando melhor, como um prefeito de Recife pode entregar uma cidade e um prefeito de Foz não consegue uma reciclagem industrial de lixo sem custos?

Já que, falamos de Japão, vou aproveitar o ensejo para falar de Daijó, descendente de japoneses, e que foi prefeito de Foz. Ele foi um visionário e acreditou que o cargo de prefeito lhe desse certa autonomia e lhe foi permitido, por exemplo, criar a Cidade Nova, um bairro na saída da cidade. De fato, a densidade populacional já se prenunciava e era necessário uma resposta, qualquer que fosse. E isso aconteceu, também, porque havia uma certa conveniência, futura, do poder econômico/político local, em ter algum resultado vantajoso para si e segundo eles, para o futuro, quando ‘loteariam a cidade, o que restasse, da cidade.

Considerando, que a cidade não tinha como crescer, além dos seus 609 km² e uma população de 250 mil almas (hoje, 285 mil) e um emprego contado [...] no comércio, no serviço público, na hotelaria, no turismo, nos negócios de produtos vindos da China e serviços gerais autônomos, Daijó, pensou e pensou certo, em trazer de Suécia, sem nenhum custo, uma indústria de reciclagem de lixo que trabalharia por 10 anos e depois a indústria seria da cidade.

Quer dizer, a indústria seria da cidade. Ora, nada impedia que houvesse uma inteligência comercial e industrial, o PTI serviria para isso, que eventualmente participasse dos resultados da reciclagem industrial, até para embelezar a cidade turística e mais, alcançar outros municípios, com possíveis negócios. Evidentemente, uma reciclagem industrial, feita pelo povo envolvido na coleta e no processo de industrialização do papel, do plástico, dos metais, do ferro etc. E isso, parecia razoável à Daijó e sua cultura nipônica, mas não era aceitável a outros grupos de políticos que tinham seus próprios planos.

 

Quando se vê as campanhas políticas pós Daijó ... a única figura de governo, com racionalidade, lógica e razão para a cidade, foi Sâmis, por quatro anos.

Não obstante, na atualidade [...] Sâmis está ‘impedido de se candidatar por conta de um ‘recurso que Daijó, conseguiu para ‘o próximo governo, que foi Sâmis e que usou o recurso de forma correta e que no entanto, Sâmis, reclamou sobre os valores cobrados por uma agência de advogados em Brasília, que agenciou a vinda do recurso para Foz e que cobrou uma parte considerável do recurso: o dobro, do que outras cidades, nas mesmas condições haviam acertado.

Depois, de Sâmis, com o fim de seu governo, a cidade econômica e política, toma outro rumo, que é mesmo até agora, com algumas adaptações e acertos, desde Curitiba. Em alguns casos de eleição de prefeito, Brasília!

E o ‘rumo, tomado por essa elite política, que levava o nome de ‘Frentona, contra o MDB, que entraria em estase (incapacidade de agir), tinha origem política no Estado e, na Federação. Isso foi ‘um acordo, que nunca foi explorado pelos analistas. E o ‘movimento político, já seguia um curso internacional, dos Fóruns, das Cops, ou seja, do ‘meio ambiente, do aquecimento global, das endemias e um inevitável RESET não só na economia, mas na vida das pessoas.

O modelo de governo chamado ‘Frentona, excetuando o PMDB, para Foz, que entrou em estase (patologia) conforme acordos, era um aglomerado de partidos e associações ou grupos, do meio dominante, que não necessariamente estavam preocupados com a vida econômica da cidade, a densidade populacional, a habitação, a saúde, a educação, o transporte etc. acreditavam que tudo isso seria ou, teria adequações naturalmente, consequentes do ‘novo modelo de governo.

E desde então, espantosamente, os partidos políticos nunca mais expuseram suas propostas para a cidade, todas, as que eventualmente apareciam em casos extremos ... quando perguntavam publicamente aos políticos: ‘o que você pretende fazer como prefeito? As respostas a essas perguntas tolas, tinham a mesma resposta tola entre todos os candidatos. As respostas eram idênticas e sem substância real, aliás, desde a pergunta absolutamente previsível. Portanto, o mesmo do mesmo.

O ‘movimento econômico, sob o qual Daijó buscou soluções e foi rechaçado, priorizava o povo, o que não ia de forma alguma, contra os interesses dominantes, ao contrário, com a reciclagem industrial, acrescentaria novas possibilidades. Mas, havia a questão do domínio de tal processo econômico (sempre houve um domínio à moda de informações privilegiadas, o que não combina com nenhum modelo de democracia, se existisse alguma) e o objeto em questão eram as matérias primas e como vimos, desde o início, a questão de matérias primas é algo como ‘briga de foice no escuro, precisamente das classes que possuem informações privilegiadas.  

Logo, não é justificável, acusar quem quer que seja, ou o que quer que seja, sem não considerar, que tudo o que é feito com as matérias primas, sempre estiveram nas mãos de empresas estrangeiras e nativos bem pagos, nas empresas ou, no ‘mundo político. Ora, ainda bem que alguém faz alguma coisa.

Daijó tentou e não conseguiu, os políticos brasileiros, em Foz, em Curitiba, em Brasília, tinham outros planos.

Veja, a ilusão de Bolsonaro com o Nióbio. Aliás, é a ilusão de todo brasileiro desde o petróleo, o ouro etc. Ele afirmou com razão lógica, que o Brasil seria o primeiro país do mundo, só com o Nióbio! Bem, que Brasil? Mas, isso não vai acontecer e não vai acontecer, porque não é o povo quem tem o conhecimento privilegiado, do que e o quê? se fazer com o Nióbio e outras matérias primas.

A reciclagem industrial é um começo que não interessa a quem vive desse paradoxo entre criar cidades inteligentes, auto sustentáveis o quanto for possível, ou usar da inteligência para usar as cidades em seu benefício próprio e de classe social, ou grupos nacionais e internacionais, reunidos, nos Fóruns e Cops da vida!

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