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Saúde está Doente! E agora José?
Passei ... pela reunião da câmara municipal, aonde
tratavam do assunto da federalização [...] do hospital municipal. Os “estudantes,
os doutores, a enfermagem, os fornecedores” querem transformar o hospital
municipal em uma espécie de escola de saúde, hospital universitário, com
salário no patamar federal. Em termos de salário, aos funcionários que hoje são
municipais, a federalização parece lhes garantir maiores proventos e uma certa
isonomia com relação à tudo que é federado. Tudo que é federado no município
vive em ‘berço esplêndido! Um pouco à
frente dos entes estatais. Com relação aos pacientes ... propriamente, eles
podem se sentir mais confiantes, pelo fato de, a categoria da saúde, haver ‘conquistado melhores condições pessoais
de trabalho e recursos ou, em vias de conquistarem. Entretanto, deve lembrar-se,
os pacientes devem lembrar-se, de que para conquistar essa posição, da
federalização ou, em busca dessa federalização ..., houve uma ‘pressão na saúde, que gerou FILAS
enormes até para casos extremos, ou seja, ou se pagava a operação (particular) ou estava
sentenciado à morte. Claro que, v. poderia recorrer ao Ministério Público ...
mas, se o atendimento cordato, aquele que não se incomoda em esperar ou pode
esperar, um joelho ‘torto, por
exemplo, se esse atendimento, já é condicional, ‘imagine um atendimento ‘obrigado
pelo Ministério Público! É a diferença entre uma ‘raspagem da próstata e a retirada definitiva dela, no primeiro caso
‘ela retorna, no segundo não!
Essa “pressão” pela federalização, é antiga e não
pouparam esforços para fundir a isso, supostos atendimentos ... aos povos do
Paraguai, Argentina, aos turistas e mais 6 ou 7 municípios próximos, onde ‘consideravam que um suposto governo, no
caso seria o governo municipal, não RECEBIA recursos do governo federal ou
estadual, para estes atendimentos EXTRAS e apenas, recebia recursos no limite
da população
de Foz do Iguaçu. Entretanto, segundo um bom matemático da cidade, que atua no
serviço público, a população de Foz, na última década reduziu em 40 mil pessoas,
que saíram da cidade. E muitos não sem porque não conseguem! Um velho prefeito
de Foz, certa vez, afirmou que a população de Foz era de 300 mil almas e ele
não estava preocupado com o volume populacional, mas com os recursos que 300
mil habitantes, trariam para a saúde, para ‘salvaguardar
o atendimento EXTRA? Agora, me pergunto, se realmente existe o atendimento
para outros países e outras cidades e os turistas, porque não cobrar esses
atendimentos, devidamente registrados, aos países e cidades? Afinal, a saúde
[...] não é um ‘produto vendido? o
chamado ‘público, não é pago por
impostos retirados à carteira das pessoas? E não tem? Um salário,
estabilidades, benefícios a todos os funcionários que atendem no hospital? De
outra forma, como se aplicaria a justiça, porque existe um conceito de justiça,
no caso da ESPERA na fila de pacientes, enquanto se dedicam a atendimentos gratuitos
a outros países e cidades? até mais prósperos, AO POVO, que o confuso
continente brasileiro com visões antagônicas? Que apesar de ser rico, não o é,
para o povo e nisso há consenso.
Ao povo, em tudo, lhe cabe o resto de migalhas que
lhes são jogadas através de bolsas e restos de tudo e ainda o responsabilizam
pela própria miséria mental, cultural etc. Mas, jamais, esse tipo de “cidadão
responsável do mundo político” pensa em termos de INFRAESTRUTURA para trabalhos
cotidianos e estritamente de caráter popular, onde o povo humilde atua, ou
poderia atuar. Ao contrário disso, esses senhores dotados de sabedoria oportuna,
buscam projetos mirabolantes, como aquele que usa a pessoa para ‘construir a obra [...] e depois a impede
de variadas maneiras de usufruir dos benefícios da obra que estão aquém de sua
realidade de vida. Ora, veja o exemplo da habitação!
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