Salvo
Equívocos [...] os Verdadeiros Turistas das Cidades, Vivem na própria Cidade!
Certa vez, creio em 1994,
um jornalista escreveu em sua coluna que: “quando o Brasil vai bem, Foz do
Iguaçu, vai mal e vice-versa”. Bem, sem motivo aparente, isso acendeu em mim um
sinal de alerta. Estou lembrando disso em janeiro de 2020. Havia algo que acontecia à parte daquilo que as pessoas viviam no seu cotidiano
e, no cotidiano da cidade. Aquela simples menção identificava uma <<dedução
pensada>> e que, só não explicava o porquê [...], mas indicava um sinal
contrário, pois que, nunca (ninguém) desejaria que o Brasil fosse mal, para que
F. do Iguaçu fosse bem! Isso seria psicopático.
De outra forma, se F. do
Iguaçu fosse bem e segundo essa <<lógica aparente>> o Brasil fosse
mal [...], como? uma cidade com 250 mil almas, dependente de um
turismo e um comércio no Paraguai para o Brasil [...], iria bem, se
não fosse pelo desespero do resto do País [...]? Isso significaria que a desgraça
dos outros seria um alimento de uma situação imoral. E teríamos que torcer pela
<<falência do Brasil>>. E talvez por isso, F. do Iguaçu e seus
líderes, estejam apartados da política de Jair Bolsonaro e na maioria das vezes
também, do governo do Estado. Isto é perceptível pela antiga inaptidão ou,
aptidão estranha aos interesses nacionais, dos parlamentares que dizem
representar F. do Iguaçu, desde o Senado da República.
Lembremos que, com a
quebra do parque industrial brasileiro, houve demissões [...] e, um desmanche do setor industrial de apoio, como aquelas fábricas de
rodas, para-brisas, painéis, eletro-eletrônico etc. Sem contar, com as cidades
dependentes dos bens de consumo que tiveram seu capital encolhido ou
retirado [...] de circulação por simples suspeição econômica. E todos
esses – fragilizados – recorreram ao “mercado chinês” no Paraguai.
Parecia e era algo
previsto e preparado, desde antes, quando disseram [...] que o Brasil
seria <<eminentemente agrícola>>. E evidentemente, as agências de informações do Brasil, desde a SNI etc., bem como os líderes políticos e órgãos como a FIESP [...], o Sindicato de S. Bernardo do Campo, sabiam o que iria acontecer. E calaram, deixaram tudo se desenvolver segundo interesses econômicos que tirariam o dinheiro do Brasil em valores semelhantes ou maiores do que fez Lula com as "construções" em América do Sul. (Latina).
Evidente que isso
causaria uma grande movimentação em F. do Iguaçu. E não havia outra fronteira onde poderiam fazer esse "translado" de recursos, consensual entre governos e indústrias. Esse é um princípio fundante com as características das cidades de "zona franca", como aquelas nas divisas de Rússia e China. E isso movimentaria o fisco e tudo o que isso significa em uma economia desregrada ou, feita ao acaso. Para se ter uma ideia, F. do
Iguaçu conta com 14 mil funcionários do Estado e Federação e 6.500 do
município.
Em Curitiba abriram
<<escritórios>> somente para cuidar das <<contas
salário>> dos funcionários públicos deslocados
de suas cidades de origem. Os alugueis no sentido de
<<especulação>> cresceram e também os hotéis de lata e
cartões magnéticos. E isso não teria mais fim, a partir de 2004 seria a vez dos
<<terrenos>>. O <<sumiço>> dos terrenos populares do
ambiente assalariado [...]. Em 2020 a cidade seria entregue [...] de forma estratégica,
a uma Estatal [LCS1] binacional, à título de <<integração
trinacional>>, estranhamente, usando como <<motivo ou propaganda>>
uma aviação de alcance internacional. O que dá a entender desta feita, que “se
o mundo vai mal, F. do Iguaçu vai bem! Ora, se há um desvio de caráter (em oposição a um país próspero) no
entendimento da política, isso se reflete imediatamente nas massas de
trabalhadores.
É certo que essa
movimentação extemporânea, de um estranho comércio, que durou anos, e que teve
vários nomes: como muamba, contrabando, laranja, bate-volta, compristas,
narcotráfico etc., criaria um nicho de corrupção civil e estatal, descontrolado
e agressivo.
E dessa <<confusão criada>>, surgiria um governo
apropriado e que durou 23 anos [...] e aprofundou o
desemprego enquanto aumentava o “bolsa família” [LCS2] e, a malversação regrada com vistas à
integração de América Latina, igualmente cúmplice e devota do
quanto pior melhor, para que daí aconteça algo [...] de bom, partindo do princípio de que o bom é exatamente esse aparente descontrole
da economia.
Nesse sentido, paira sob a América do Sul a desconfiança entre seus governantes
e descrédito político em cada país. E sua <<entidade>> de representação continua ativa: o Foro de s. Paulo.
Talvez não devesse usar o
termo <<descontrole>> se for esquecido o <<aparente>>, assim
sendo, consideremos <<o aparente>> a chave discreta do descontrole,
pois que, houve um grande crescimento do <<poder do
Estado>>, o que significa que havia controle, para setores determinados.
Digo, o Estado tanto do Brasil [...], quanto, de cada cidade brasileira,
cresceram. Ao menos isso, explica o princípio da cumplicidade, daquilo que
faziam e culpavam aos outros de fazê-lo.
As medidas tomadas por
esse modelo de governo de 23 anos, para F. do Iguaçu, elas sempre tiveram um
endereço certo e nunca houve uma palavra discordante nos meios públicos, ao
contrário tudo sempre parecia muito regrado entre os, digamos, líderes
políticos e econômicos, locais. Assim, se criou várias instituições [LCS3] e outras foram tomadas [...], para
confirmar suas ações políticas e econômicas.
Quaisquer outras opções, seriam as que são agora, investir nos empresários locais, aumentar o número de pessoas empregadas, melhorar os horários de trabalho, e reter ao máximo os recursos do município no município. Mas nunca, entrar no jogo, desde uma orientação de fora da cidade, cujo objetivo é arrancar dinheiro do município, não para favorecer outros municípios mais pobres, mas, para favorecer corporações do Estado e monopólios privados e isso tem um nome que me reservo o direito de não dizê-lo. É correto dizer que o setor de turismo foi o único favorecido e mesmo assim, os recursos advindos do principal ponto turístico, não fica na cidade!
Ora, porque, em F. do Iguaçu teria cedido [...] à criação de uma Área Industrial,
se não fosse para isola-la, como é isolada? E correto dizer, que na época da
criação da <<área industrial>>, queriam [...], “separar o joio do trigo?
”, evidente que não, pois que nem uma coisa nem outra existia ou existe. Mas à época houve uma espécie de privilégio e apoio aos proponentes
voltados a uma espécie de indústria artesanal, como fazer pães e que, em
termos sociais, não vingou. Segundo a lenda urbana, algumas possíveis
industrias (de baterias, por exemplo) saíram da cidade para
Santa
Terezinha [LCS4] . Isso parecia e era contraditório.
Outras 113 empresas,
contrataram 6 empregados cada uma. Menos, do que uma loja ou lanchonete no
centro da cidade e muito menos do que hotéis e escolas. Então, tudo se revelou
<<aparente>>, ou seja, o inesperado interesse pela área industrial era
uma falácia, e o propósito de isolamento [...] foi bem-sucedido. Estariam
os empresários [...] cumprindo um papel social? Em não existir e não deixar
existir? Afinal, o governo municipal e, a principal estatal, ignoram esses
setores com os seus 700 funcionários e isso tem um significado político e não,
econômico, já que estão quase inoperantes. E quando ousam aumentar "os
telhados", são castigados com mais impostos! Ao contrário das
<<instituições e negócios>> que criam no turismo, que são louvadas
com o mérito de um Nobel da criatividade [...], quando apresentam um elenco de
dinossauros ao público!
Como um cidadão vejo esse
desinteresse flagrante, quando contratam empresas de fora da cidade
[...] para serem beneficiadas com recursos que deveriam permanecer na cidade.
E neste ponto é que entram os funcionários públicos do Estado e Federação, que
fazem de um tudo [...] para garantir que o <<sistema econômico
corporativo>>, seja das licitações, seja do equilíbrio das
grandes corporações, ou direitos adquiridos dos monopólios ou sindicatos de
categorias profissionais, sejam contemplados [...] e curiosamente,
sempre são contemplados, até nas coisas mínimas como um simples “Natal”.
[LCS1]Uma
Estatal de geração de eletricidade, como tantas outras o Brasil, porém, com esta,
o tratamento [...] político, é outro e ela foi feita bi-nacional [...], com
poder de Estado para tomar decisões internacionais na fronteira do Brasil e
Paraguai e isto só foi possível devido aos acordos do “governo” brasileiro como
o “governo” paraguaio pela vinda do mercado chinês, representado por grandes
empresas do Ocidente, precisamente para venderem ao mercado brasileiro.
[LCS2]O
cálculo é de 25% da população dependente do bolsa família. Cinquenta milhões de
pessoas e muitos funcionários públicos [...]. De fato, os valores em questão
são ridículos e vale mais a propaganda que fazem a respeito do que propriamente
as quantias que ganham. Quando só teriam chances se procriando em quantidade. E
também tem outra utilidade política de <<prender>> a pessoa a um
sistema que ao menos, lhe dá isso: o bolsa família. Se o leitor tem dúvidas
quanto ao caráter de seu governo nessas últimas duas décadas, este é um exemplar
perfeito do que chamam de “política” neste país.
[LCS3]O
imposto sindical obrigatório foi extinto, o que não quer dizer que não haja
deputados no congresso lutando para o retorno do imposto obrigatório. Essa foi
uma medida nacional. De fato, era uma vergonha nacional ter um sindicato que
<<fingindo>> atender aos empregados, prejudicava os empresários e
escondia os males-feitos do Estado [...]. Já os sindicatos dos empresários, não
se ressentiram da mesma restrição imposta aos outros sindicatos, isso porque
eles <<pareciam>> atender aos empresários, lhes facilitando e os
infiltrando na vida política de cada município, desta forma, fortalecendo-se como
instituição como é o caso da FIESP etc.
[LCS4]Santa
Terezinha fazia para da cidade de Foz do Iguaçu. A cidade de F. do Iguaçu
perdeu terreno para Sta. Terezinha e o lago de Itaipu (200 km²).
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