terça-feira, 9 de abril de 2024

Uma Perspectiva ou não, da Realidade de Foz do Iguaçu

 

Uma Perspectiva ou não, da Realidade de Foz do Iguaçu

Muitas pessoas postam coisas como se elas participassem de alguma organização, religiosa, política, outras, como se fossem porta-vozes de uma filosofia morta. Outras ainda, são obcecadas por fantasias e desejo de dinheiro fácil etc. De tudo isso, nada parece novo, mas envelhecido e tortuoso e que demonstra a fragilidade da existência e explica quaisquer tipos de guerras. Assim sendo, vou agir como se estivesse chegado ao mundo nesses dias e tivesse caído no Brasil e em uma cidade de tríplice fronteira e que tivesse uma suposta memória e experiência genéticas que nem eu próprio sei explicar como funciona. De outra forma, me abstenho de comentários sórdidos ou não, às pessoas, não por elas, mas pelas circunstâncias que as obriga a agirem como agem quando tem algum poder, mesmo que irrisório. Faço isso, tal como a interpretação de Cervantes em D. Quixote, após haver participado de um luta de guerra mortal.

Por exemplo, Foz do Iguaçu e o povo (em termos de comunicação) da cidade imagina, o que esperar da sua cidade nas próximas três décadas? Praticamente 7 prefeitos e 105 vereadores e tantos outros secretários etc. Em Foz, desde 2004 já se passaram 20 anos. Oito anos com um grupo, quatro anos com outro grupo e mais oito anos com outro grupo. A cidade não cresceu, isso é uma impossibilidade. Mas, os negócios tanto do Estado, como negócios privados, caminharam, como qualquer cidade proporcionalmente à sua população. O que diminuiu foram os espaços na cidade e não diminuiu pelas construções, ao contrário, diminuiu pelo terrenos vazios, pelos galpões, prédios e casas, abandonados, uso esse termo como ‘força de expressão, mesmo porque, os efeitos materiais do abandono são visíveis. Nestes últimos anos criaram a figura do loteamento para funcionários públicos, devido ao salário que é satisfatório e a estabilidade. Ao povo, reservaram os terrenos de < reserva > e os terrenos nas beiras dos rios. O turismo, com a pandemia, pôde perceber sua fraqueza ou, ‘calcanhar de Aquiles. Mas, não é só a pandemia, muitas viagens no mundo, se tornaram proibitivas. Os grupos que iam a Israel, não vão mais, por exemplo. A Ucrânia é uma terra de sacrifícios, historicamente. A Área Industrial foi um acordo de amigos e não sei, se qualquer cidade não faria o mesmo. O terreno foi calorosamente cedido a eles por 6 reais o metro quadrado e a cidade não poderia correr o risco de uma empresa, seja qual for, comprar toda a área e depois aluga-la à cidade. Considerando inclusive, que o aluguel tem sido a modalidade mais lucrativa no contexto de uma economia negativa à cidade.

A empresa Itaipu que se considera Binacional precisamente para não estar subjugada a nenhum governo, quando poderia confronta-los, segue seu curso milionário a um custo < bárbaro > de dois países famintos.

A saúde tem graves problemas de dívida, de evasões e de filas de operação enormes. Os médicos praticam uma espécie de rodizio naquilo que lhe proporciona maior vantagem.

Na educação, se as universidades desde décadas são vocacionadas a um modelo de ideologia duvidosa, que gerou, ou manteve em estase, a mesma circunstância de 2004 para a cidade, em termos de qualidade de vida [...] o que pode ser subjetivo, considerando a insegurança pública e o transvio de pessoas de outras localidades ... bem como as filas da saúde. Assim sendo, é natural que essa educação mesma, seja repassada aos primeiros anos.

As coisas boas, geralmente, são boas, desde o momento em que se recebe verbas municipais, ou doações, ironicamente, em nome da miséria. Não seria aceitável, que se < engolisse > o brinquedo político de uma terceira via como solução de alguma coisa, quando o divulgador dessa linha política, provisória e instável, tanto quanto as outras linhagens da política, fingisse ao povo uma segurança que até pode existir em cidades pequenas, que se equilibram, mas que não condizem de forma alguma com a realidade de cidades com mais de 200 mil habitantes, onde se obrigam à distribuição de Cestas básicas e Auxílios diversos, precisamente por ausência de perspectiva de trabalho volumoso, não capitalista, considerando que o capitalismo é história passada e também não estatal, considerando o inchaço da máquina administrativa na contrapartida de divisão dos recursos a que chamam de orçamento, portanto,

... seria um acordo de governo com o povo que necessita de trabalho. E para tanto, muita coisa teria que ser feito antes. E é justamente por isso não acontecer < nem em pensamento dos blocos políticos e ou do jornalismo >, o que demonstra a fragilidade das ideias e o que deveria ser ato de governo, que se pode chegar a certas conclusões de instabilidade e insegurança no governo em nível médio e alto. Porque tudo indica, que do ‘baixo clero da política municipal, eles estejam ocupados demais com assuntos de interesses corporativos.

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