quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Qual o verdadeiro Custo Social das Consequências de uma Política Travessa?

 

Qual o verdadeiro Custo Social das Consequências de uma Política Travessa?

Ênio é um bom sujeito, mesmo antes de ser diretor geral da Usina. Agora, a política INDEPENDE da boa vontade da pessoa. Por exemplo, comandar uma Usina hidrelétrica requer uma equipe para desempenhar tarefas desde administração a controle dos maquinários, represamento da água, calor que pode ser gerado nas turbinas com relação à água e também, questões de clima. Questões como divisão do patrimônio entre dois países estão no limite do próprio patrimônio e cabe a cada país decidir o que é melhor para si desde que um não afete ao outro descuidando com a administração e incorrendo em situações desastrosas para as cidades. Creio que isso tudo, já seja o suficiente para ocupar todos os funcionários da Usina de ambos os lados. Questões de recursos, como este que está sendo oferecido pela Usina do lado brasileiro ele será compensado do lado paraguaio, segundo os estatutos de divisão dos recursos. Não tenho isso muito claro, afinal a clientela da Usina do lado brasileiro é basicamente o Estado de São Paulo, do lado paraguaio há um excedente de energia – a divisão de “energia” é igual – e o excedente vai para a Argentina e Brasil, além do Paraguai. Naturalmente o dinheiro propriamente vai para as distribuidoras, creio que elas façam a coleta de dinheiro em ambos os países. Não faço ideia de quem coleta mais que o outro, ou se coletam o mesmo valor, o fato é que a divisão dos recursos que entram é igual para ambos os países.

Posso entender que 35 milhões para o lado brasileiro seja compensado com outros 35 milhões (ou guaranis – se convertendo) do lado paraguaio. Possivelmente para combater o crime.

Entretanto, apesar da boa vontade da empresa binacional em combater o crime foi o Mundo Político quem “abriu as porteiras” ou fronteiras, para concentrar pessoas em um movimento de “vai e vem” como sangue que passa pelo coração se cessar. A história disso tem origem com a quebra do parque industrial brasileiro, primeiro ou segundo parque da América do Sul. E na época não foram exatamente os chineses quem ocuparam os espaços de comércio do Paraguai, pois que, grande parte das empresas era Ocidental. Parecia algo provisório, no entanto tornou-se – oportunamente – permanente devido a uma grande circulação de recursos vindos de todas as partes do Brasil inclusive Brasília e todas as Capitais brasileiras. Desta forma, o mercado se constituiu como um mercado chinês no Paraguai para o Brasil.

No “meio do caminho”, coisas estranhas aconteceram, por exemplo, a criação de uma penitenciária próxima de duas fronteiras. Supondo que, penitenciárias deveriam ficar distantes da sociedade, ainda mais, uma sociedade inflada por negócios não exatamente distributivos em termos de impostos, o que abre um precedente gigantesco de crimes variados. A busca pelo “vil metal” o dinheiro é uma doença.

Outra questão de importância é que o trabalho na cidade de Foz, além de ser mal remunerado – característica do setor de serviços – exige uma semana de trabalho, com alguma folga por mês. E é mal remunerado porque o custo da energia elétrica, a água, a telefonia e toda a estrutura de atendimento às necessidades da vida, são caros. Isso sem entrar no mérito do tratamento de doenças e operações.  Com o tempo isso fez ver ao cidadão paraguaio que é muito vantajoso trabalhar no Brasil e viver no Paraguai e isso também alegraram aos empresários e governo, brasileiros, que poderiam continuar na mesma toada, nas condições de trabalho. Ora, se deu certo para o paraguaio e não deu certo para o brasileiro é que este último é muito exigente (?). Deixe-o com as motos, deixe-os viver por sua conta e risco.

Recentemente o prefeito Luna que também foi gestor da Usina disse que Foz iria parecer uma Dubai. Barakat décadas antes, havia dito que Foz seria uma Xangai. De fato, quem sobrevive nas favelas de Xangai está pronto para qualquer coisa. Seria este o pensamento do governo? Um teste para a sociedade antes de um possível desenlace da realidade que prega a Inteligência Artificial, a ONU e o Fórum Mundial tendo Klaus Schwab como seu porta-voz: “que você não terá nada mais será feliz”.

 

 

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