Qual o verdadeiro Custo Social das Consequências
de uma Política Travessa?
Ênio
é um bom sujeito, mesmo antes de ser diretor geral da Usina. Agora, a política
INDEPENDE da boa vontade da pessoa. Por exemplo, comandar uma Usina
hidrelétrica requer uma equipe para desempenhar tarefas desde administração a
controle dos maquinários, represamento da água, calor que pode ser gerado nas
turbinas com relação à água e também, questões de clima. Questões como divisão
do patrimônio entre dois países estão no limite do próprio patrimônio e cabe a
cada país decidir o que é melhor para si desde que um não afete ao outro descuidando
com a administração e incorrendo em situações desastrosas para as cidades.
Creio que isso tudo, já seja o suficiente para ocupar todos os funcionários da
Usina de ambos os lados. Questões de recursos, como este que está sendo
oferecido pela Usina do lado brasileiro ele será compensado do lado paraguaio,
segundo os estatutos de divisão dos recursos. Não tenho isso muito claro,
afinal a clientela da Usina do lado brasileiro é basicamente o Estado de São
Paulo, do lado paraguaio há um excedente de energia – a divisão de “energia” é
igual – e o excedente vai para a Argentina e Brasil, além do Paraguai.
Naturalmente o dinheiro propriamente vai para as distribuidoras, creio que elas
façam a coleta de dinheiro em ambos os países. Não faço ideia de quem coleta
mais que o outro, ou se coletam o mesmo valor, o fato é que a divisão dos
recursos que entram é igual para ambos os países.
Posso
entender que 35 milhões para o lado brasileiro seja compensado com outros 35
milhões (ou guaranis – se convertendo) do lado paraguaio. Possivelmente para
combater o crime.
Entretanto,
apesar da boa vontade da empresa binacional em combater o crime foi o Mundo
Político quem “abriu as porteiras” ou fronteiras, para concentrar pessoas em um
movimento de “vai e vem” como sangue que passa pelo coração se cessar. A
história disso tem origem com a quebra do parque industrial brasileiro,
primeiro ou segundo parque da América do Sul. E na época não foram exatamente
os chineses quem ocuparam os espaços de comércio do Paraguai, pois que, grande
parte das empresas era Ocidental. Parecia algo provisório, no entanto tornou-se
– oportunamente – permanente devido a uma grande circulação de recursos vindos
de todas as partes do Brasil inclusive Brasília e todas as Capitais
brasileiras. Desta forma, o mercado se constituiu como um mercado chinês no
Paraguai para o Brasil.
No
“meio do caminho”, coisas estranhas aconteceram, por exemplo, a criação de uma
penitenciária próxima de duas fronteiras. Supondo que, penitenciárias deveriam
ficar distantes da sociedade, ainda mais, uma sociedade inflada por negócios
não exatamente distributivos em termos de impostos, o que abre um precedente
gigantesco de crimes variados. A busca pelo “vil metal” o dinheiro é uma
doença.
Outra
questão de importância é que o trabalho na cidade de Foz, além de ser mal
remunerado – característica do setor de serviços – exige uma semana de trabalho,
com alguma folga por mês. E é mal remunerado porque o custo da energia
elétrica, a água, a telefonia e toda a estrutura de atendimento às necessidades
da vida, são caros. Isso sem entrar no mérito do tratamento de doenças e
operações. Com o tempo isso fez ver ao
cidadão paraguaio que é muito vantajoso trabalhar no Brasil e viver no Paraguai
e isso também alegraram aos empresários e governo, brasileiros, que poderiam
continuar na mesma toada, nas condições de trabalho. Ora, se deu certo para o
paraguaio e não deu certo para o brasileiro é que este último é muito exigente
(?). Deixe-o com as motos, deixe-os viver por sua conta e risco.
Recentemente
o prefeito Luna que também foi gestor da Usina disse que Foz iria parecer uma
Dubai. Barakat décadas antes, havia dito que Foz seria uma Xangai. De fato,
quem sobrevive nas favelas de Xangai está pronto para qualquer coisa. Seria
este o pensamento do governo? Um teste para a sociedade antes de um possível desenlace
da realidade que prega a Inteligência Artificial, a ONU e o Fórum Mundial tendo
Klaus Schwab como seu porta-voz: “que você não terá nada mais será feliz”.
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