É mais ou menos assim... Em uma peculiar economia!
O
pessoal da escrita PAGA tem um problema, ele não pode seguir qualquer curso.
Ele não pode ousar – de alguma forma educada – comentar questões que não
estejam no objeto de um EDITORIAL da empresa seja jornalismo – todos eles –
seja partido – todos eles – seja religião – todas elas. Logo... fica evidente algo que pode ser
considerado um vício, como uma “viseira de cavalo para que ele nunca olhe dos
lados”. Bem é pago para isso. Entretanto, a “propriedade privada”, também é
paga e nem por isso é legal com relação ao país.
Recentemente
comentei sobre o “mundo da economia dos alugueis”. Um comentário amplo e que
carrega um estigma quase impossível de ser resolvido em um ambiente em termos de
honestidade e humanidade deteriorado, quando a situação do sujeito – inquilino –
que paga o imposto do proprietário é irredutível e insanável.
Fiquei
surpreso - nem tanto – que hoje – 26.12.2025, um representante do sistema
comentou sobre o caso, inclusive de se pagar imposto de outro. Mas, ao que tudo
indica, ficará isso por isso mesmo. Disse ele que 75% da população do Estado do
Paraná têm casa própria e 25% vive de aluguel. São dados, estatísticas e coisa
assim. E também fez referência às pessoas que são proprietárias de dois ou três
imóveis e que os aluga. Bem uma pessoa pode ser proprietária de uma quadra
inteira e ter duas ou três quadras. Isso é muito relativo.
De
qualquer forma houve uma pressão para que ele tomasse algum tipo de providência,
ao menos, ter noção da realidade. Afinal o Paraná tem 12 milhões de habitantes,
digamos quatro milhões de famílias, 75% significam três milhões de famílias,
25% um milhão. Para 399 municípios uma média subjetiva de 2500 imóveis de aluguel
por município. Claro, isso não é um cálculo real. No total, 01 milhão de imóveis
de aluguel em todo o Estado representa uma média de Hum bilhão e quinhentos
milhões POR Mês e pode chegar a 02 bilhões de aluguel por mês no Estado.
Considerando
os JUROS da dívida externa brasileira que, segundo o Boulos, chega a 900
bilhões de reais/ano e considerando que desde quase três décadas, vem reduzindo
drasticamente o “Dinheiro de Circulação nas cidades”, inclusive substituindo
salários por benefícios e auxílios, a pergunta que fica é: para onde vai ou, o
que acontece com esse volume de dinheiro anual, aproximadamente 24 bilhões de
reais. Pare um pouco e imagine a mesma coisa no Estado de S. Paulo!
Bem,
creio que um Estado, com receita estadual e federal, devesse ter dados precisos
sobre isso, sem que isso significasse vasculhar a vida da pessoa para encontrar
formas de prejudica-la e sem nenhuma
solução plausível à Nação e ao proprietário. Mas se a receita não tem essa
informação, o Banco tem essas informações. Desde a afamada “Carteira de Habitação
e o Contrato de Gaveta, que explica muito sobre a habitação”.
Mesmo
porque o dinheiro gasto com alugueis – por parte do inquilino – seria mais bem
aplicado – ao mercado – se ele tivesse o terreno – digamos que, ao invés de “minha
casa minha vida”, fosse “meu terreno minha vida” e ele pudesse construir, considerando
que houvesse segurança e ainda considerando que a insegurança talvez não fosse
uma consequência de algo feito para não dar certo.
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