Melhorar a vida de todas as pessoas e do país.
Jamais para enriquecimento de alguns!
“Melhorar
a vida de todas as pessoas e do país. Jamais para enriquecimento de alguns”. São suas palavras. Palavras de um ex-governador
do Paraná, o senhor Roberto Requião.
Creio
que o senhor tenha em mente a PROFUNDA DIFERENÇA entre o trabalho privado e
misto e o trabalho no Estado e, as consequências disso, ou seja, a “CORRIDA AOS
EMPREGOS DO ESTADO”. O que de imediato abre um precedente de INDICAÇÃO. Logo, algo
como LICITAÇÃO que é preparada bem antes com informações etc.
Vou
“pegar” o trabalho da DIARISTA. O padrão de pagamento de um dia de trabalho ou,
seis a oito horas por dia é de 150 a 200 reais. Se ela ganhar isso nos 26 dias –
tirando os domingos – da um salário entre 3.900 a 5.200,
Entre
150 com 6h e 200 com 8h, o salário hora é de 25 reais, entre 5 e 6 dólares.
Uma
pessoa poderia sobreviver com isso se fosse devidamente instruída pelo governo,
mídia a separar uma parte desse dinheiro, digamos 10% em um banco HONESTO – onde
o dinheiro teria um rendimento à altura do rendimento médio das bolsas de
valores em transações normais e sérias.
Entretanto,
o Brasil paga de JUROS, segundo o Boulos, 900 bilhões de reais ao ano. Isso
inviabiliza e até ridiculariza a HONESTIDADE bancária. E impossibilita de forma
terminal a ilusão poética de “melhorar a vida de todas as pessoas” e muito
menos, do país dessas pessoas, mas na contrapartida da melhora do país, enriquecem
grupos de poder que negociam o país ou as terras do país, matérias primas,
alimentos, através de agenciadores e lobistas não para enriquecer o país, mas
para garantir que ele nunca pague sua dívida. O que é um sabido e notório
objeto bancário, o desinteresse que se pague a dívida.
O
senhor poderia convocar o mundo sindical para discutir a possibilidade de um
salário hora e pagamento por semana. Afinal, para que servem os sindicatos do
mundo privado? Apenas para respaldar as corporações sindicais do Estado?
Décadas
atrás conversei com um sindicalista de trabalhadores de hotéis em Foz do
Iguaçu, o Senhor Wilson O. Martins e ele naquele momento tinha um dilema sobre
o auxílio alimentação, quando pensava que seria melhor constar o valor no
salário ao invés do Auxílio na forma de produtos. Mas, o que o preocupava era
que, se o dinheiro contasse no salário seria prejudicado pelo IMPOSTO. Agora, o
senhor, considerando os altos privilégios do serviço público – que nunca se
refere a impostos – o senhor não acha que a cobrança de qualquer imposto seja
da forma que for sobre o salário do setor privado – prejudicado - por princípio...
...
Seja um crime contra a pessoa? Que inclusive a desestimula ao trabalho
especialmente na área de serviços que é aposta da América do Sul no turismo?
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