sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Sutil diferença: formar engenheiros ou médicos?

 

Sutil diferença: formar engenheiros ou médicos?

A televisão mostrou uma idosa que vive de “catar lixo reciclável” e o junta em sua casa, logo, a casa parece uma grande lixeira e ela a própria imagem da pobreza que a televisão usa como exemplo, de como a sociedade pode ajudar os mais pobres com auxílios.

Ao que parece, a pessoa vive só. O seu “trabalho gratuito à sociedade” é a coleta de reciclados com um “carrinho” puxado por ela e só quando revende o material ganha algum dinheiro, que segundo ela, mal da para pagar alimentação. Imagine comprar remédios. O material reciclado é acumulado para que ela não precise ir todos os dias - em que lota o carrinho - ao centro de coleta, logo, a carga vai sendo “juntada” em sua casa.

Bem, você pode perguntar o que isso tem a ver com “Trem Bala”. Com o Trem nada a ver, mas tem a ver com o modelo de economia onde os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres. E ficam mais pobres porque seu trabalho NÃO FORMAL tem que ser ignorado pela sociedade – a mesma sociedade que anuncia os auxílios – é patrocinada por aqueles que se aproveitam dessa informalidade ou não reconhecimento do trabalho gratuito de coleta, independente, da Estação do ano, para que eles, os CEO das empresas, negociem grandes quantidades de matérias primas aos preços de mercado da bolsa de valores. A última vez que vi algo a respeito, o alumínio estava na faixa de sete dólares o quilo.   

A “mentalidade brasileira” bem intencionada e na cidade de Foz do Iguaçu, precisamente nos “laboratórios sociais a que deram o nome de Parque Tecnológico”; “um produto” de alcance nacional, para se nivelar por baixo à QUEBRA do Parque Industrial Brasileiro que ESTE SIM, teria o alcance de um Trem Bala... pois bem, este símile de adaptação à tecnologias pré-existentes como seria o motor a álcool, que existe desde antes da segunda grande guerra...

... Criaram um carrinho elétrico movido à bateria para os catadores. Se o carrinho não foi útil serviu para mostrar à sociedade que o trabalho de coleta é uma necessidade e que os frutos desse trabalho – gratuito de coleta – podem ter outro destino. Um exemplo, enquanto mostravam o carrinho elétrico movido à bateria recarregável, ao preço médio de quatro mil reais, uma empresa de caminhões AGRALE, anunciava o seu caminhão ao custo de 12 mil reais. Tudo isso na mesma cidade.

A reação do governo foi criar a “coleta seletiva”, que junta lixo reciclado em galpões, que eventualmente pegam fogo, por simples causalidade do descompromisso e desinteresse de governo e ao mesmo tempo impedimento de o governo tomar iniciativas em transformar, ele mesmo, o governo, aliado à massa de catadores, uma “moeda de troca do município”, deixando isso a cargo de empresas ou empresa, que a sociedade paga milhões de reais anualmente e faz isso, por uma discreta condição política do Estado e IMPEDIMENTO de se desenvolver Indústrias de Reciclagem de lixo na Região.  (Lobistas brasileiros).

A primeira coisa que o Japão fez com auxílio Norte Americano foi formar engenheiros para as indústrias. No Brasil se forma médicos para hospitais. Sutil diferença.  

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