Os lados
da mesma moeda.
A comunicação de massa também tem o seu custo. Os
homens fazem o seu destino. Isso foi dito em uma produção cinematográfica
chinesa fazendo referência a um cataclismo da natureza, que no Ocidente é
considerado como sendo “obra de Deus” e que eles entendem – a resolução do
problema – como o que possa ser considerado um bom destino e feito pelos homens.
Por exemplo, a solução imediata de um Tsunami no Japão e as enchentes no Rio
Grande do Sul. No Japão não só resolvem o problema rapidamente como se previnem
para o futuro, no Br. Convenhamos que a solução seja mais política do que
prática, o que significa dizer que o destino de algumas classes sociais é apartado
do destino do país: para os grupos organizados na política o que importa é a
repercussão política, para outros, o que importa a resolução prática do
problema e a prevenção.
Na educação, não é diferente. Os velhos atritos
entre Mackenzie e USP, foram apenas a “ponta do Iceberg”. A escola politécnica
de engenharia em São Paulo cidade, pelo menos o cursinho técnico para concorrer
à faculdade era dirigido pela organização comunista. Alguns poucos anos depois
o sindicato dos professores em São Paulo e também dos jornalistas seriam
tomados por organizações políticas, à ideia era influenciar na formação dos
jovens. O cursinho Objetivo – na av. Paulista – era um pré-aviso do que seria o
que é hoje a tecnologia, orientada para controle populacional, desde o controle
sobre a vida da pessoa, especialmente na economia. O que é um modelo de
autoritarismo consentido pela população e que não difere em nada do modelo de
educação e suas variações. Afinal, pedir que um professor até o ensino médio
ensine algo sobre Marx é um despropósito que beira a “raia da ignorância” tendo
como consequência as demonstrações ridículas pelas quais fazem os alunos
passarem desde o fundamental até a universidade com seus “teatros” jocosos, colocando-os
“à quase” todos eles, os alunos, em um estado de sonambulismo político na
defesa do que indefensável, para – em tese – se operem culturalmente à
arrogância e indiferença social das classes com mais poder econômico, que se
utilizam da banalidade – criada e consentida ao longo de décadas – como forma
de progredirem e aumentarem as diferenças sociais a título de igualitarismo
para uns e nunca para eles.
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