Discurso de Requião é Forte! Mas, é o
suficiente?
O
discurso do ex Governador – por três vezes, no Paraná e Senador da República –
é forte, entretanto, não é o suficiente para a atual conjuntura nacional e
internacional. As privatizações que o governo Ratinho vem fazendo elas são um
mistério do Estado dentro do Estado e obviamente com interferência do “mundo
privado”. Vejamos assim, de onde saiu [...] a indústria de painéis solares do Piauí,
como ela foi composta com seus associados e porque a maior Usina da América do
Sul simulou e provavelmente fez uma parte disso, de colocar painéis solares no
lago da Usina. De outra forma o Lago é de propriedade da Usina? Ou seja ...
...
o setor privado e o setor do Estado não estão juntos direta ou indiretamente?
Veja, por exemplo, os grandes investimentos, no estrangeiro, dos Ministros do
superior tribunal federal, que só apareceram devido ao caos político instaurado
por eles mesmos na repressão contra um suposto oponente político. E o que
impede que gente com esse poder de investimento e sendo do Estado e recebendo
do Estado valores absolutamente altos se tornem discretos acionistas de empresas
privadas em nome de outros?
Outro
caso vergonhoso a um Estado é o fato de um grupo de investidores terem 400
casas de aluguel e obrigar o inquilino a pagar seus impostos! E não há solução
para isso. Outro fato escandaloso é o destino dos bens de idosos, falecidos e
mesmo os patrimônios tirados aos “criminosos”, como isso acontece de verdade?
Evidentemente,
Ratinho não é uma exceção à regra do mundo político e sua empresa PRIVADA de
comunicação está focada em eleições, enquanto privatiza para alavancar as corporações
fortalecendo as Oligarquias Mas, não foi o que aconteceu no período Lamec e a
Usina, quando reuniu vereadores e prefeitos do Paraná alcançando mais de 50
municípios? O foco não era político? E estes políticos dos 50 municípios de
alguma forma, não tinham empreendimentos privados? A própria Usina não é um
empreendimento privado? quando se afirma BI-NACIONAL, tirando a interferência
dos Estados Nação tanto do Brasil como do Paraguai sem considerar as
DIFERENÇAS de ambos os países? E isto
não é o próprio “espírito privado” de administração?
Veja
a questão das terras no Paraná, em muitos municípios, graças ao programa
federal da “minha casa minha vida” incorporou as Oligarquias regionais em tipo
de incentivo a negócios que as enriqueceriam a elas e não ao povo que adquiriu
as propriedades ofertadas pelas Oligarquias e esse povo em grande parte não
eram do Estado?
O
que digo é que Ratinho está seguindo a rota da TECNOCRACIA, nem Estado e nem
Privado, mas um TECNATO, que junta tanto o Estado como o mundo privado, que são
uma mesma coisa em termos econômicos e de poder, mas que cria um TECNATO um
reinado do poder, que ora pode subsidiar um salário universal, ora pode criar restrições,
ora pode criar crises.
Quanto
a próprio Requião é inegável que ele fez um bom governo e governou pelo povo do
Paraná, mas não era esse o objetivo de Ulisses, governar pelo povo do Brasil? Não
era este o objetivo de Tancredo de governar pelo povo do Brasil? E eles não
saíram de cena? Essa é a questão conjuntural nacional e internacional.
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