Insista em projetos e propostas da esquerda e
direita, que não seja construções que só servem ao poder.
Uma
frente de batalha são os Estados contra Estados, isso foi dito em vários
momentos, quando da reunião de governadores do nordeste em apoio a Lula e mais
tarde com a declaração de Boulos quando candidato a governador de S. Paulo e
que declarou que eram 13 estados contra 14. Outro fato revelador e que
evidencia a INFILTRAÇÃO – como foi a conhecida infiltração no governo de Frank
Delano Roosevelt nos EUA - é que o Estado de São Paulo, apesar de ser o maior
contribuinte muito à frente de todos os outros Estados e também ter uma
população (emigrante) maior que todos os estados, sua representação no congresso
é desprezível. O governo do Estado de S.
Paulo nunca será eleito ele é colocado na cadeira do dragão, para cumprir um
objetivo econômico, para não falir o país. O governo de São Paulo sempre foi do
Centrão, PSDB, FHC, que sempre foram aliados do PT e Lula, mas nunca
conseguiram colocar o PT como governo de S. Paulo, mas lhes garantiram
prefeituras. O que significa que o Estado de São Paulo não está totalmente
tomado, mas controlado.
Uma
segunda frente de atrito está no processo econômico após o fim do militarismo
com Sarney e Collor de Mello, ambos do Nordeste, que buscaram alternativas que
afetavam diretamente a economia. Um pelo CONGELAMENTO dos preços e FISCAIS de
mercados, outro com a apreensão do dinheiro das poupanças. O Brasil faliu. E
seria salvo necessariamente mediante um acordo favorável aos Bancos. Essa
frente de conflito é basicamente financeira. Haveria uma possibilidade de
desenvolvimento com tecnologia mínima se contassem com o povo, mas ao
contrário, o povo foi usado como “massa de manobra” para fins de grandes e graves
alterações.
Algo
curioso neste episódio e a construção da Usina de Itaipu pelo governo militar. Se
dizia que as capitais industriais precisariam de mais energia, isso, ainda no
clima da industrialização. Entretanto, as indústrias já estavam fechando e
demitindo funcionários. E em breve seguiriam o rumo da China, Creio mesmo que a
construção da usina nas proporções em que foi feita, fosse para restituir algum
dinheiro aos Bancos e multinacionais e também espalhar pessoas em frentes de
trabalho. Com relação à industrialização havia um acordo com Juscelino de “Linha
de Produção” por 20 anos e não mais. Parece-me inconcebível que nenhum
sindicalista, deputado federal, senadores, partidos, e mesmo professores de
faculdade não soubessem disso. Sabiam, os militares sabiam disso, os partidos
sabiam disso, tanto que já haviam criado a Emigração para as capitais e recriar
um novo partido para responder ao eventual sacrifício do povo usado para fins
de poder das elites políticas de direita e esquerda, isso importa muito pouco. Tanto
sabiam da crise, que o mercado da China no Paraguai era e continua sendo para o
Brasil. O caso da Taxação de Trump tinha que ter um pivô, no caso, Bolsonaro. A
taxação foi um ajuste no que já estava sendo feito no Brasil com os preços de
terrenos, veículos, impostos abusivos etc.
O
terceiro momento de atrito não reconhece nenhum partido age apenas na forma
econômica. Assim como o PCC e quaisquer outras organizações que controlam
cidades e criam processos econômicos que movimentam muito dinheiro a qualquer
custo e que não priorizam absolutamente nada em termos de Nação e País. Mas
isso é outra história.
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