quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Todos, inclusive o País, deve estar endividado para que o sistema funcione, a seu modo.

 

Todos, inclusive o País, deve estar endividado para que o sistema funcione, a seu modo.

Quando as contradições tomam formas draconianas começam a aparecer os vilões da história em tese, entretanto, as INSTITUIÇÕES, servirão de amparo aos vilões, rumo a seu destino, o das INSTITUIÇÕES, que não é outro que não seja a defesa de um sistema que vai cobrar o seu preço remediando as contradições criadas, com autoritarismo que é do desejo das classes que ora se sentem à vontade e com garantias sem limite e que, no entanto, isso não pode continuar é insustentável.

A sinalização do Governo do Estado do Paraná com a Parceria Público Privada nas Escolas é a deixa para se aliviar da pressão econômica sofrida ao longo dos anos pela categoria, neste caso, dos educadores (considere a saúde o mesmo caso) em cada município do Estado.

Ora, quando um hospital construído com recursos públicos é entregue ao setor privado isso significa que a administração pública abdica da administração para uma administração não pública e a relação trabalhista toma outra forma no “devido tempo”.

Um caso do Pará foi marcante. A “plantação de mandioca” um plantação suja, entre árvores caídas, folhas no chão e humidade em constante transformação química do solo, gerou o que se chama de “doença da vassoura de bruxa”, pois assim se parecem as folhas secas nos galhos. Pois bem, a conclusão “científica” não era para o cuidado do solo e coisas do tipo, mas, que essas plantações, dos índios e agricultura familiar, deveriam ter o apoio privado. Em seguida aparece um empresário se interpondo entre o pequeno produtor e o governo com todo o seu aparato científico, que não lhe serviu de nada porque não era para servir e doravante, com o “apoio” empresarial a coisa será resolvida.

Voltando ao Governo do Paraná após alguns exemplos do mesmo espectro político econômico, logo se visualiza que não é um projeto do governo do Paraná, mas, de um novo sistema que supostamente de mérito enquanto conveniente for. Ou seja, existiram os raquer’s que se infiltravam em coisas de governo e agências, hoje, os mesmos raquer’s foram cooptados para “revistas em quadrinhos”.

Com relação ao povo do lado de fora do “guarda-chuva” do Estado, o mesmo sentido de “liberdade e direitos” não é o mesmo do setor público, o sentido de liberdade do povo de fora do Estado sempre foi o sentido de liberdade e direitos do setor privado acuado pelos impostos e necessitado de apoio econômico do governo através de obras e serviços. Serviços na saúde, na educação, no transporte, na habitação etc. O que está tendo.

Como disse o governador do Estado: “basta ser normal” para poder governar e conclui dizendo que o Brasil é um grande Supermercado. O que ele diz é correto, todo supermercado tem um braço ou tentáculo de Polvo que pensa por si próprio é verdade, mas é um tentáculo de um conjunto maior e internacional. E que, para governar nessas condições bastam tecnocratas dentro de um Tecnato como sistema de governo.  

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