Todos,
inclusive o País, deve estar endividado para que o sistema funcione, a seu
modo.
Quando
as contradições tomam formas draconianas começam a aparecer os vilões da
história em tese, entretanto, as INSTITUIÇÕES, servirão de amparo aos vilões,
rumo a seu destino, o das INSTITUIÇÕES, que não é outro que não seja a defesa de
um sistema que vai cobrar o seu preço remediando as contradições criadas, com
autoritarismo que é do desejo das classes que ora se sentem à vontade e com
garantias sem limite e que, no entanto, isso não pode continuar é
insustentável.
A
sinalização do Governo do Estado do Paraná com a Parceria Público Privada nas
Escolas é a deixa para se aliviar da pressão econômica sofrida ao longo dos
anos pela categoria, neste caso, dos educadores (considere a saúde o mesmo
caso) em cada município do Estado.
Ora,
quando um hospital construído com recursos públicos é entregue ao setor privado
isso significa que a administração pública abdica da administração para uma
administração não pública e a relação trabalhista toma outra forma no “devido
tempo”.
Um
caso do Pará foi marcante. A “plantação de mandioca” um plantação suja, entre
árvores caídas, folhas no chão e humidade em constante transformação química do
solo, gerou o que se chama de “doença da vassoura de bruxa”, pois assim se parecem
as folhas secas nos galhos. Pois bem, a conclusão “científica” não era para o
cuidado do solo e coisas do tipo, mas, que essas plantações, dos índios e
agricultura familiar, deveriam ter o apoio privado. Em seguida aparece um
empresário se interpondo entre o pequeno produtor e o governo com todo o seu
aparato científico, que não lhe serviu de nada porque não era para servir e
doravante, com o “apoio” empresarial a coisa será resolvida.
Voltando
ao Governo do Paraná após alguns exemplos do mesmo espectro político econômico,
logo se visualiza que não é um projeto do governo do Paraná, mas, de um novo
sistema que supostamente de mérito enquanto conveniente for. Ou seja, existiram
os raquer’s que se infiltravam em coisas de governo e agências, hoje, os mesmos
raquer’s foram cooptados para “revistas em quadrinhos”.
Com
relação ao povo do lado de fora do “guarda-chuva” do Estado, o mesmo sentido de
“liberdade e direitos” não é o mesmo do setor público, o sentido de liberdade
do povo de fora do Estado sempre foi o sentido de liberdade e direitos do setor
privado acuado pelos impostos e necessitado de apoio econômico do governo
através de obras e serviços. Serviços na saúde, na educação, no transporte, na
habitação etc. O que está tendo.
Como
disse o governador do Estado: “basta ser normal” para poder governar e conclui
dizendo que o Brasil é um grande Supermercado. O que ele diz é correto, todo
supermercado tem um braço ou tentáculo de Polvo que pensa por si próprio é
verdade, mas é um tentáculo de um conjunto maior e internacional. E que, para
governar nessas condições bastam tecnocratas dentro de um Tecnato como sistema
de governo.
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