segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Em termos de salário, o Paraguai está para o Brasil, assim como o México está para os EUA. Consequência das taxas e impostos menores.

 

Em termos de salário, o Paraguai está para o Brasil, assim como o México está para os EUA. Consequência das taxas e impostos menores.

A cidade de F. do I. carrega um estigma, poderia ser o estigma do Turismo, poderia ser também o estigma de Integração, o estigma do Lago da Usina e, da Usina, o estigma do mercado da China no Paraguai para o Brasil. O turismo chegou a ter dois milhões de visitantes por ano. Fazendo um paralelo, Gramado, chega a oito milhões de visitantes por ano. São bons números e não se trata de concorrência. Se Gramado tem oito milhões de turistas ao ano, com uma população de 40.134, F. do I. tem a Integração Latino Americana e aproximadamente hum milhão de pessoas que circulam pela cidade a título de negócios, além dos dois milhões de turistas por ano. Uma coisa parece compensar a outra.

Quando os Oligarcas decidiram desenvolver F. do I., eles criaram aquela via PARALELA ao Rio Paraná, no entanto, o Rio continuou escondido, como se existisse apenas quando se passa a ponte, a primeira ponte. A segunda ponte está encalacrada em processos aduaneiros. Tomara que seja só isso! Normalmente cidades imponentes não escondem o Rio. Imagine uma Paris sem o Rio Sena? A ideia dos Oligarcas ou, ZELADORES da cidade, como no velho Império Britânico (que tinham a humildade de admitir que eles eram zeladores), era construir hotéis próximos à ponte, assim como construíram o Cataratas hotel que tem o privilégio da paisagem mais favorecida de pedaços do Rio e as Cataratas. Mas perceberam que seria trocar seis por meia dúzia. Pois já tinham grandes hotéis.

De fato, o estigma está em que, apesar de todo o grande movimento, apesar do grande número de turistas, apesar da maior e mais poderosa usina hidrelétrica da América do Sul, feitas pelos militares e que endividou o BR, os recursos de tudo o que passa pela ponte em termos de cargas, apenas PASSA pela cidade. E na cidade os que mais se aproveitam disso é e são os mesmos que fazem a propaganda de si mesmos pelo viés político e de comunicação  e gerência de seus negócios, além do sindicalismo, dos institutos, Associações e fundações. Na verdade, existem várias "Escolas Invisíveis" ao público  nos assuntos que tratam de interesses da própria classe.

E esse movimento todo de recursos, onde o governo estadual e federal “levam a parte do leão”, cria uma sociedade altamente competitiva para posições em instituições deste modelo de gerenciamento, oligarca, governamental e judicial. Evidentemente, se aprimoram organizações para manutenção do poder. E por vezes alguns funcionários se desviam da conduta que é obrigado a ter quando funcionário público e privilegiado, por natureza do cargo. Seria como um religioso de alto nível pedófilo, algo inconcebível para a religião. E apesar de tanta riqueza nesse meio e internamente é um ambiente de “mata-mata”, quando se trata de Estado Profundo e raramente é visível ao público, exceto pela ousadia de quem acredita que possa existir  uma convivência democrática, pacífica, em meio à luta econômica e do poder.

... É certo que “esta luta”, tem que ser camuflada ao público. Diria que o mesmo que aconteceu com as grandes guerras, na relação dos países com países, quando começam a trabalhar de forma UNIDA, para levar a guerra ao povo e entre o povo, o mesmo acontece na política, ou seja, levar os conflitos para a sociedade  entre a sociedade.  E salvar o máximo possível o velho conceito eleitoral e público para gerar estabilidade não ao povo, mas ao governo.

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