Em termos de salário, o Paraguai está para o
Brasil, assim como o México está para os EUA. Consequência das taxas e impostos
menores.
A
cidade de F. do I. carrega um estigma, poderia ser o estigma do Turismo, poderia
ser também o estigma de Integração, o estigma do Lago da Usina e, da Usina, o
estigma do mercado da China no Paraguai para o Brasil. O turismo chegou a ter dois
milhões de visitantes por ano. Fazendo um paralelo, Gramado, chega a oito
milhões de visitantes por ano. São bons números e não se trata de concorrência.
Se Gramado tem oito milhões de turistas ao ano, com uma população de 40.134, F.
do I. tem a Integração Latino Americana e aproximadamente hum milhão de pessoas
que circulam pela cidade a título de negócios, além dos dois milhões de
turistas por ano. Uma coisa parece compensar a outra.
Quando
os Oligarcas decidiram desenvolver F. do I., eles criaram aquela via PARALELA
ao Rio Paraná, no entanto, o Rio continuou escondido, como se existisse apenas
quando se passa a ponte, a primeira ponte. A segunda ponte está encalacrada em
processos aduaneiros. Tomara que seja só isso! Normalmente cidades imponentes não escondem o Rio.
Imagine uma Paris sem o Rio Sena? A ideia dos Oligarcas ou, ZELADORES da
cidade, como no velho Império Britânico (que tinham a humildade de admitir que
eles eram zeladores), era construir hotéis próximos à ponte, assim como
construíram o Cataratas hotel que tem o privilégio da paisagem mais favorecida
de pedaços do Rio e as Cataratas. Mas perceberam que seria trocar seis por meia
dúzia. Pois já tinham grandes hotéis.
De
fato, o estigma está em que, apesar de todo o grande movimento, apesar do
grande número de turistas, apesar da maior e mais poderosa usina hidrelétrica
da América do Sul, feitas pelos militares e que endividou o BR, os recursos de
tudo o que passa pela ponte em termos de cargas, apenas PASSA pela cidade. E na
cidade os que mais se aproveitam disso é e são os mesmos que fazem a propaganda
de si mesmos pelo viés político e de comunicação e gerência de seus negócios, além do
sindicalismo, dos institutos, Associações e fundações. Na verdade, existem várias "Escolas Invisíveis" ao público nos assuntos que tratam
de interesses da própria classe.
E
esse movimento todo de recursos, onde o governo estadual e federal “levam a
parte do leão”, cria uma sociedade altamente competitiva para posições em
instituições deste modelo de gerenciamento, oligarca, governamental e judicial.
Evidentemente, se aprimoram organizações para manutenção do poder. E por vezes
alguns funcionários se desviam da conduta que é obrigado a ter quando funcionário
público e privilegiado, por natureza do cargo. Seria como um religioso de alto
nível pedófilo, algo inconcebível para a religião. E apesar de tanta riqueza
nesse meio e internamente é um ambiente de “mata-mata”, quando se trata de
Estado Profundo e raramente é visível ao público, exceto pela ousadia de quem
acredita que possa existir uma
convivência democrática, pacífica, em meio à luta econômica e do poder.
...
É certo que “esta luta”, tem que ser camuflada ao público. Diria que o mesmo
que aconteceu com as grandes guerras, na relação dos países com países, quando
começam a trabalhar de forma UNIDA, para levar a guerra ao povo e entre o povo,
o mesmo acontece na política, ou seja, levar os conflitos para a sociedade entre a sociedade. E salvar o máximo possível o velho conceito
eleitoral e público para gerar estabilidade não ao povo, mas ao governo.
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