FOZ DO IGUAÇU – A Nova Era
“Pensar
Grande”, a meu ver significa: pensar o tamanho
da obra a ser construída com recursos amealhados pelo Estado através de
impostos e a utilidade da obra ou
racionalidade civilizatória, além da permanência econômica.
É
certo que o “Centro” da cidade e com isso quero dizer os ALUGUÉIS das salas do
Centro da cidade chegaram a um preço mais que especulativo, mais que, de ágio, avarento!
Existem prédios na cidade – enfrente ao Bradesco – que estão desocupados à
quase 40 anos! O primeiro cinema da cidade – um prédio velho – já passou por
várias religiões que ocuparam o espaço e agora, está sendo remodelado. Cada
sala na cidade, galeria, tem uma história de abandono ou de falência ou, que é
paga com aposentadorias milionárias. Não é preciso dizer daquelas Celas de
café, pastel e coxinhas, cujo PONTO custa 100 mil reais!
Agora,
como isso aconteceu sem que não houvesse alguma reação? reação, tanto de um
lado como de outro: de quem recebe, exigindo melhorias na cidade, de quem paga
exigindo melhores preços no aluguel e ponto? O fato é que houve reação sim dos
dois lados: aos que tem propriedades “históricas”, mais históricas que
econômicas propriamente, lhes foi negociado terrenos na cidade, antes,
condomínios fechados; aos que alugam, lhes foram oferecidos Novos Pontos, nos
bairros. Preferencialmente, nas duas pontes. Talvez por isso a segunda ponte
ainda não tenha entrado em funcionamento, devido a acordos comerciais.
Também
neste ambiente de MUDANÇAS e desvalorizações de imóveis no Centro, considerando
que os preços sejam fantasiosos e loucos, desejam construir um Centro Cívico e
mais um monumento para as mulheres – vitimas de espancamento pelos maridos –
talvez, devessem construir um centro prisional para os maridos! Mas, estão
fazendo um para as mulheres. Mais ou menos de 1.400 mts². O Centro Cívico, eu
não faço ideia qual seja a medida e as plantas devem estar sendo elaboradas. As
“plantas” são muito caras. Lembro-me quando construíram ou imaginaram que
construíram uma planta ferroviária com uma faculdade privada e foi pago. Não
tenho certeza se isso aconteceu mesmo. O fato é que era uma planta é muito,
muito cara e que foi – digamos – substituída pela reforma da ponte velha. O que
também deve ter custado “uma baba” de dinheiro.
Nesta
nova conjuntura – especialmente com Trump, colocando minhocas na cabeça das
pessoas - a imaginação da juventude política e estudantil, inventa termos
incríveis como seria “Cidade Maravilha do Mundo” e afins. Mas, quando fazem
isso, demonstram a própria incapacidade de ver e de DAR sentido à dimensão da
OBRA, que seja ela qual for voltada aos interesses econômicos dos mais ricos,
não passa de mais um “shopping com mortadela disfarçado de peru”.
Então
vou dar outra dica, já havia dado uma, que era o “Turismo Industrial” na
reciclagem Industrial do Lixo. Que não seria nenhum Trem Bala, mas teria tanta
eficiência quanto. Considerando que tudo
seja dinheiro público que está sendo usado. E também pode se incluir dinheiro
privado. A próxima sugestão de Obras de Qualidade seria a construção de uma
Estufa no Lago (da Usina). Se, bem me lembro, foi Noruega que fez uma estufa no
MAR. E usa a água do mar dessalinizada.
Não
posso deixar de citar Daijó que foi o primeiro prefeito da cidade a sugerir a
Reciclagem Industrial do Lixo e conversou com uma empresa da Suécia, que traria
a empresa para Foz, e trabalharia por 10 anos e depois a Indústria ficaria para
a cidade. Bem, correram com Daijó. Porque lhe parece que só a ideia deles é que
deve vingar e os jovens políticos vão de roldão. Mas, não comentam sobre os
imprevistos de uma cidade modelo Changai ou Dubai, quando acontecem crises e
doenças. Com a CVD imediatamente, foram demitidas quatro mil pessoas. E naquele
momento, todo sonho se desvaneceu.
Daí,
saltamos para Governo. O governo, seja municipal, estadual, sabe o que acontece
na cidade. Sabe do que a cidade vem vivendo desde o mercado da China no
Paraguai para o Brasil. A cidade sabe sobre o volume do Crime e todas as suas
consequências. Todo mundo sabe que o trabalho de moto de entregas e etc. têm um
limite em si mesmo, assim como o volume de carros em permanente circulação para
ir do ponto A ao ponto B e vice versa. Um ciclo de movimento vicioso e dispendioso,
portanto. E deveria pensar outras formas de economia e geração de renda. A Estufa,
ninguém poderia dizer que, não há espaço.
E
para finalizar mostrando o “jogo de interesses”, sobre os BURACOS das ruas,
sugeri que cada bairro criasse... uma equipe de pessoas para resolver isso.
Afinal para que serve a associação de amigos? E depois receberiam do governo.
Não houve manifestação alguma, para expandir a ideia, até para distribuir
trocados ao povo. Mas houve sim, uma alternativa,
cobrar – mediante processo – ao governo os prejuízos causados pelo Buraco! Francamente!
Quanto pior melhor! No caso de Brasil, imagine o que isso abre de precedente!
Ou já se esqueceram do perigoso mundo dos contratos?
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