sábado, 2 de agosto de 2025

Patrimônio Cultural – Isto não te pertence. Então pertence, afinal!

 

Patrimônio Cultural – Isto não te pertence. Então pertence, afinal!

Perci Lima postou uma foto de um prédio de três andares abandonado, a impressão é que está abandonado há algumas décadas. Perci acredita que a Prefeitura devia dar algum destino útil a isso ou, desmanchar o prédio. O senhor Emerson acredita que a solução seria um acordo para transformar o lugar em alguma coisa, como centro de cultura. O Luizinho com registro do CRECI – da área imobiliária – disse que o prédio é um patrimônio cultural e não pode ser mexido. Logo em seguida o post sumiu! Coisas da Internet.

Começo pelo Luizinho, a definição de patrimônio cultural caracteriza o local como propriedade privada do Estado enquanto não houver interesse em se abrir, por exemplo, grandes negócios, como foi o caso da Ex Caixa Econômica no Centro da cidade. A própria prefeitura pensou em usar o local para fazer um Centro Cívico, mas precisamente a Câmara Municipal, mas logo foi desestimulada. A Itaipu havia usado o local em uma simulação de Centro Cultural, mas não investiu um centavo. Mas alertou os censores do “patrimônio cultural” sobre a rapinagem de fios e coisas que foram tiradas do prédio para serem vendidas.

A Santa Casa poderia ser um Patrimônio Cultural, teria tudo para ser um patrimônio cultural, mas acabou virando uma praça enfrente ao prédio da associação dos empresários e industriais de Foz do Iguaçu. O Luiz do PT que foi candidato a prefeito, queria no local fosse construído um Teatro, mas não aconteceu. A praça é mais um patrimônio e vai acontecer com ela o que aconteceu com o prédio da Caixa Econômica.

O senhor Emerson diz a respeito da possibilidade de um Centro Cultural ou coisa assim. E isso é apenas mais um adensamento à questão do inside (no meio, interno, confidencial, particular) do “patrimônio cultural” – ou seja, propriedade do Estado, mas nem tanto do Estado, um patrimônio, digamos, em estado de LEILÃO.

Perci Lima foi prefeito de Foz por quase dois anos, de 04031985 – 01091986. Assim como Perci, eu também identifico várias construções abandonadas e que provavelmente tem o SELO de Patrimônio Cultural. Uma, por exemplo, está enfrente ao Bradesco, na rua de frente ao Bradesco. Agora, o que fazer com isso? Bem, no caso Caixa Econômica, vemos o que está acontecendo. Empresários se uniram e estão usando o espaço. A questão é, como isso, estes espaços e alguns em especial poderiam ser usados por interesses, não somente dos empresários, que já possuem riquezas, mas para alavancar outras ocupações com caráter produtivo ou de serviços, que se pagasse! Alguns espaços poderiam ser usados como oficinas com máquinas de meios de produção, por exemplo, para um grupo que quisesse “produzir o natal”. Hoje, esse trabalho – do natal -  é pago a empresas de outra cidade! De qualquer forma o governo teria que criar laços de interesses entre o governo e os produtores e entre os milhares de produtores, com um plano de trabalho.

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