Patrimônio
Cultural – Isto não te pertence. Então pertence, afinal!
Perci
Lima postou uma foto de um prédio de três andares abandonado, a impressão é que
está abandonado há algumas décadas. Perci acredita que a Prefeitura devia dar
algum destino útil a isso ou, desmanchar o prédio. O senhor Emerson acredita
que a solução seria um acordo para transformar o lugar em alguma coisa, como
centro de cultura. O Luizinho com registro do CRECI – da área imobiliária –
disse que o prédio é um patrimônio cultural e não pode ser mexido. Logo em
seguida o post sumiu! Coisas da Internet.
Começo
pelo Luizinho, a definição de patrimônio cultural caracteriza o local como
propriedade privada do Estado enquanto não houver interesse em se abrir, por
exemplo, grandes negócios, como foi o caso da Ex Caixa Econômica no Centro da
cidade. A própria prefeitura pensou em usar o local para fazer um Centro
Cívico, mas precisamente a Câmara Municipal, mas logo foi desestimulada. A Itaipu
havia usado o local em uma simulação de Centro Cultural, mas não investiu um
centavo. Mas alertou os censores do “patrimônio cultural” sobre a rapinagem de
fios e coisas que foram tiradas do prédio para serem vendidas.
A
Santa Casa poderia ser um Patrimônio Cultural, teria tudo para ser um patrimônio
cultural, mas acabou virando uma praça enfrente ao prédio da associação dos
empresários e industriais de Foz do Iguaçu. O Luiz do PT que foi candidato a
prefeito, queria no local fosse construído um Teatro, mas não aconteceu. A
praça é mais um patrimônio e vai acontecer com ela o que aconteceu com o prédio
da Caixa Econômica.
O
senhor Emerson diz a respeito da possibilidade de um Centro Cultural ou coisa
assim. E isso é apenas mais um adensamento à questão do inside (no meio,
interno, confidencial, particular) do “patrimônio cultural” – ou seja,
propriedade do Estado, mas nem tanto do Estado, um patrimônio, digamos, em
estado de LEILÃO.
Perci
Lima foi prefeito de Foz por quase dois anos, de 04031985 – 01091986. Assim
como Perci, eu também identifico várias construções abandonadas e que
provavelmente tem o SELO de Patrimônio Cultural. Uma, por exemplo, está
enfrente ao Bradesco, na rua de frente ao Bradesco. Agora, o que fazer com
isso? Bem, no caso Caixa Econômica, vemos o que está acontecendo. Empresários
se uniram e estão usando o espaço. A questão é, como isso, estes espaços e
alguns em especial poderiam ser usados por interesses, não somente dos
empresários, que já possuem riquezas, mas para alavancar outras ocupações com
caráter produtivo ou de serviços, que se pagasse! Alguns espaços poderiam ser
usados como oficinas com máquinas de meios de produção, por exemplo, para um
grupo que quisesse “produzir o natal”. Hoje, esse trabalho – do natal - é pago a empresas de outra cidade! De qualquer
forma o governo teria que criar laços de interesses entre o governo e os produtores
e entre os milhares de produtores, com um plano de trabalho.
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