O
Modelo Anglo-Americano de Economia não se conforma à realidade da América
Latina.
Você
não sabe, mas quem alertou para a Clínica de Olhos, ao invés de oculista fui
eu. Aqui em Foz do Iguaçu. Quando alertei a Rádio Cultura sobre a ineficácia
dos vendedores de óculos e os médicos que trabalham com eles para vender óculos
e não, ver doenças na vista. A resposta imediata – ao meu comentário sobre
doenças da vista - foi que isso era uma questão de idade. E isso me pareceu
bastante pessoal e não é por causa da idade. Mas, o responsável pelo jornalismo
levou isso à frente e logo convidou um médico das clínicas de olhos para falar
a respeito. E hoje, convivem, os oculistas e as clínicas de olhos no mesmo
espaço comercial. De qualquer forma, o problema continua sendo o preço. Se as
óticas chegavam a cobrar mil e quinhentos reais em um par de lentes, as clínicas
de olhos cobram um bom dinheiro para coloca-lo enfrente a uma máquina
eletrônica que vai “fotografar o seu olho”. Bem, com os dentes é a mesma coisa. Tanto é
verdade que se especializaram em implantar dentes e não, em saber por que a
gengiva e os dentes se deterioram tão rapidamente, o que poderia afetar a
indústria de alimentos e indústria química.
Na
verdade a alta tecnologia, já tirou empregos e sem a menor consideração, aos
bons profissionais de medicina. E colocou no lugar da medicina – como
profissional – um tecnato médico, movido às máquinas eletrônicas e laboratórios
de química, que fazem os remédios – para remediar e anestesias. Obviamente o
caráter disso não é mais hipocrático mais sim, mercantilista. E também atende
de forma seletiva, de acordo com as posses e o quanto, “o cidadão” pode se
endividar. E ninguém pode reclamar de nada, afinal, se você tem uma casa em
qualquer lugar de uma cidade como Foz e tem um “asfalto” nas proximidades, ela
vale no mínimo 350 mil reais! Bem, se você vai vender por esse preço não faço
ideia é um jogo imobiliário e bancário...
...
E, em se tratando de política e esse jogo financeiro dos preços de tudo que se
refere à medicina e habitação (educação) é possível ver, que nunca existiu a
esquerda ela sempre foi a “direita” – no sentido de posses – com “fachada de
esquerda populista”, para poder se comunicar às massas.
Com
relação à educação, hoje, os EUA vive uma situação que reflete o seu modelo de
sociedade. As faculdades – que obviamente são muito diferentes das que existem na
América Latina em termos de conceito, fundamento e pesquisas – elas cobram um
preço absurdo para se formar. Assim sendo, os americanos estão indo à Europa
para estudar – “de graça”. O que vem definindo um tipo específico de
profissional do tecnato. Não mais um cientista, um estudioso que faz
diagnóstico e principalmente se antecipa à doença (na sociedade). É preciso
entender que, sem a doença, assim como, sem o criminoso, a sociedade tende a se
“desmantelar”, segundo os modos de vida Ocidental de um capitalismo
transformado e que trabalha em parceria não só entre os capitalistas grandes,
mas também com o Estado que eles também interferem e criam leis que tornam uma
anomalia em normalidade. Não fosse isso, Trump não seria eleito. Quem o elegeu
foi a Blackstone ou Rock que tem mais de 300 mil imóveis em New York e CONTROLA
o novo modelo de medicina do Tecnato.
Um
dia destes, a senhora Gleisi, anunciava um reunião sobre empreendimentos e
cooperativas no Nordeste. As cooperativas usam o termo “solidário”, para se
diferenciar das grandes cooperativas e preservar a marca “populista” da esquerda
que nunca foi esquerda, a não ser em teoria, onde se pode de tudo. Essas
cooperativas funcionam de uma maneira controlada. De forma proposital, aqueles
que a controlam são agentes políticos como aqueles – agentes políticos médicos –
que atendem a 114 milhões de pessoas em África. Digamos que essas pessoas sejam
muito bem intencionadas e isso é verdade, mas “de boa intenção, dizem os
antigos, o inferno está cheio”. O mesmo vale para as cooperativas de Gleisi ou,
para os “catadores de lixo” onde não há investimento do Estado por uma questão
obvia de um modelo capitalista concentrador de poder por um lado e decadente ao
povo.
Em
outras palavras, só com a questão do carbono... Os bancos já acumulam quase Dois
quatrilhões de dólares, nem o computador entende esse valor. Sendo que um por
cento disso salvaria 114 milhões de pessoas em África. Mas salvar por quê?
Quando, a Europa via investir 850 bilhões de dólares em armamentos para nada! É
insano pensar que se possa reproduzir o que foi feito com a Alemanha na segunda
guerra.
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