quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Uma Sociedade de Castas – Engenharia Ideológica e Feudalismo Digital

 

Uma Sociedade de Castas – Engenharia Ideológica e Feudalismo Digital

Um assessor parlamentar, no caso de Foz, com diploma secundário, assim como funcionários públicos: do Estado e Federal, ganham no mínimo 150 mil reais por ano. Os empregados do setor de serviço do setor privado ganham em média 30 mil por ano e trabalham mais horas.  Os empresários alegam que o custo de cada funcionário na verdade é o dobro considerando impostos e outros. Assim, podemos considerar mais 20 mil do setor privado que vai para o Estado. Cinquenta mil reais por ano é um terço em média do que é pago anualmente (por mês) aos funcionários do Estado. As explicações para essa diferença de salário são variadas, mas não se justificam.

É como um lorde britânico da 1ª. GG que leva os homens do seu Condado para a guerra, veste a farda com estrelas e condecorações e transforma um dos andares do seu castelo ou palácio em enfermaria para os oficiais. Não mais que ‘de-repente, faz um péssimo investimento e perde tudo e seu Condado vai à bancarrota, especialmente as viúvas do Condado que os maridos morreram na guerra.  

O que digo com isso é que o princípio básico da diferença entre 150 mil do Estado e 50 mil do setor privado, ainda considerando que existam salários de mais de 100 mil por MÊS, no Estado, essa diferença se expande para habitação, terrenos, saúde, educação, transporte e mais, quando o povo passa a ser um mero produto de especulação, o que nas últimas décadas gerou uma inadimplência absurda no país.

Um secretário falando a respeito da redução do IPVA no Estado do Paraná, disse que isso era muito bom porque preservaria o dinheiro de QUEM MERECE! Disse isso na R. Cult. Dia 11/09/2025 parte da manha. A princípio não tem nada de mais nem de menos, são apenas palavras, mas imagino o que mais ele teria dito considerando exatamente essa discrepância no tratamento das coisas do país. Poderia dar muitos exemplos, mas seria enfadonho. E veja que consideramos pessoas empregadas o que não é exatamente real.

... E neste ponto entramos na seara da “muamba” e coisas que o valha, quando é melhor carregar caixas “na ponte” do que estar amarrado em um emprego que não cobre os custos de vida de uma família de três pessoas, o que é inaceitável considerando que indivíduo só tenha tempo para o trabalho.

Acredito que isso que estou escrevendo seja um quebra-cabeça e no quadro montado se poderá ver que há discriminações, racismos (no sentido de raças), violência e muita religiosidade para abrandar a dor. Afinal, porque a sociedade incentivaria à bebida e à sexta feira senão para incentivar ao erro? Se cinco dias de trabalho bem pago, justifica se embriagar no final de semana, o que se dirá do sujeito que tem apenas um domingo de folga na semana! E isso é um PROCESSO de racismo.

Outro dia o jovem que se autodenomina “faca na botina”, falava sobre os “inimigos da sociedade”, sobre os “sem teto” que andam pela cidade e eventualmente, furtam coisas. Hayek foi o primeiro que em 1970 mais ou menos, escreveu um livro sobre os “inimigos da sociedade” se referindo à economia.

... O que o apresentador de jornal fez foi uma adequação oportuna do ponto de vista dele e do seu público que lhe permite certos posicionamentos difíceis e isso é outro modelo de racismo já implantado na população. O racismo é consequência do velho Racialismo – histórico – A Birmânia que o diga! E que cresce assustadoramente no Brasil da suposta Esquerda fruto de uma direita oportunista que precisou da Esquerda para se comunicar ao povo. Coisa que raramente, com exceção de Carlos Lacerda, ela própria não conseguia e não consegue fazer: se comunicar ao povo, porque não tem nada a dizer ao povo que não sejam promessas com o uso do chapéu alheio.

... Sobre a figura da esquerda e direta, no Fórum Mundial e nas Escolas Invisíveis do poder, não fazem mais distinção de esquerda e direita, a tecnologia, o Tecnato, a Inteligência Artificial, os obrigará a falarem a “mesma língua”.

O Racialismo é a base do poder que é à base do jogo. O Racialismo é um instrumento de dominação política usada para justificar a exploração e manter a submissão.

E o principio básico disso tudo, volte ao início da matéria onde fica evidente a discriminação de trabalhadores do Estado e do setor Privado, ainda dos trabalhadores empregados e desempregados e vendo isso, pense por conta própria: se está havendo ou não uma separação de classes de pessoas? E qual o custo disso para toda a sociedade? Incluindo o Estado, ainda mais um Estado desprevenido e envolto de ilusões de desenvolvimento contando com ovo fora da galinha.

Na questão dos salários: Estado e Privado há uma contradição. Elon Musk já deu a partida nesse jogo. O Tecnato não deixará por menos. E não há nenhuma perspectiva de reversão o que terá que ser feito será feito. Trump foi eleito pelo poder do dinheiro na representação do Estado.

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