Uma Sociedade de Castas – Engenharia Ideológica
e Feudalismo Digital
Um
assessor parlamentar, no caso de Foz, com diploma secundário, assim como funcionários
públicos: do Estado e Federal, ganham no mínimo 150 mil reais por ano. Os empregados
do setor de serviço do setor privado ganham em média 30 mil por ano e trabalham
mais horas. Os empresários alegam que o
custo de cada funcionário na verdade é o dobro considerando impostos e outros.
Assim, podemos considerar mais 20 mil do setor privado que vai para o Estado. Cinquenta
mil reais por ano é um terço em média do que é pago anualmente (por mês) aos
funcionários do Estado. As explicações para essa diferença de salário são variadas,
mas não se justificam.
É
como um lorde britânico da 1ª. GG que leva os homens do seu Condado para a
guerra, veste a farda com estrelas e condecorações e transforma um dos andares
do seu castelo ou palácio em enfermaria para os oficiais. Não mais que ‘de-repente,
faz um péssimo investimento e perde tudo e seu Condado vai à bancarrota,
especialmente as viúvas do Condado que os maridos morreram na guerra.
O
que digo com isso é que o princípio básico da diferença entre 150 mil do Estado
e 50 mil do setor privado, ainda considerando que existam salários de mais de
100 mil por MÊS, no Estado, essa diferença se expande para habitação, terrenos,
saúde, educação, transporte e mais, quando o povo passa a ser um mero produto
de especulação, o que nas últimas décadas gerou uma inadimplência absurda no
país.
Um
secretário falando a respeito da redução do IPVA no Estado do Paraná, disse que
isso era muito bom porque preservaria o dinheiro de QUEM MERECE! Disse isso na
R. Cult. Dia 11/09/2025 parte da manha. A princípio não tem nada de mais nem de
menos, são apenas palavras, mas imagino o que mais ele teria dito considerando
exatamente essa discrepância no tratamento das coisas do país. Poderia dar
muitos exemplos, mas seria enfadonho. E veja que consideramos pessoas
empregadas o que não é exatamente real.
...
E neste ponto entramos na seara da “muamba” e coisas que o valha, quando é
melhor carregar caixas “na ponte” do que estar amarrado em um emprego que não
cobre os custos de vida de uma família de três pessoas, o que é inaceitável considerando
que indivíduo só tenha tempo para o trabalho.
Acredito
que isso que estou escrevendo seja um quebra-cabeça e no quadro montado se poderá
ver que há discriminações, racismos (no sentido de raças), violência e muita
religiosidade para abrandar a dor. Afinal, porque a sociedade incentivaria à
bebida e à sexta feira senão para incentivar ao erro? Se cinco dias de trabalho
bem pago, justifica se embriagar no final de semana, o que se dirá do sujeito
que tem apenas um domingo de folga na semana! E isso é um PROCESSO de racismo.
Outro
dia o jovem que se autodenomina “faca na botina”, falava sobre os “inimigos da
sociedade”, sobre os “sem teto” que andam pela cidade e eventualmente, furtam
coisas. Hayek foi o primeiro que em 1970 mais ou menos, escreveu um livro sobre
os “inimigos da sociedade” se referindo à economia.
...
O que o apresentador de jornal fez foi uma adequação oportuna do ponto de vista
dele e do seu público que lhe permite certos posicionamentos difíceis e isso é outro
modelo de racismo já implantado na população. O racismo é consequência do velho
Racialismo – histórico – A Birmânia que o diga! E que cresce assustadoramente
no Brasil da suposta Esquerda fruto de uma direita oportunista que precisou da
Esquerda para se comunicar ao povo. Coisa que raramente, com exceção de Carlos
Lacerda, ela própria não conseguia e não consegue fazer: se comunicar ao povo,
porque não tem nada a dizer ao povo que não sejam promessas com o uso do chapéu
alheio.
...
Sobre a figura da esquerda e direta, no Fórum Mundial e nas Escolas Invisíveis
do poder, não fazem mais distinção de esquerda e direita, a tecnologia, o Tecnato,
a Inteligência Artificial, os obrigará a falarem a “mesma língua”.
O
Racialismo é a base do poder que é à base do jogo. O Racialismo é um instrumento
de dominação política usada para justificar a exploração e manter a submissão.
E
o principio básico disso tudo, volte ao início da matéria onde fica evidente a
discriminação de trabalhadores do Estado e do setor Privado, ainda dos
trabalhadores empregados e desempregados e vendo isso, pense por conta própria:
se está havendo ou não uma separação de classes de pessoas? E qual o custo
disso para toda a sociedade? Incluindo o Estado, ainda mais um Estado
desprevenido e envolto de ilusões de desenvolvimento contando com ovo fora da
galinha.
Na
questão dos salários: Estado e Privado há uma contradição. Elon Musk já deu a
partida nesse jogo. O Tecnato não deixará por menos. E não há nenhuma perspectiva
de reversão o que terá que ser feito será feito. Trump foi eleito pelo poder do
dinheiro na representação do Estado.
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